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Tag: Impressão 3D

Impressão 3D na Arquitetura: o que essa tecnologia pode fazer por você

A impressão 3D está revolucionando o mercado de arquitetura de forma intensa. Fazer parte disso não é só questão de escolha, mas também de adequação à realidade. Se muitos profissionais já estão utilizando a tecnologia e fazendo sucesso, será você que vai ficar de fora dessa?


Se você é arquiteto, provavelmente já deve ter passado pela infeliz situação de não ter o seu projeto aprovado, ou mesmo teve que modificá-lo totalmente. Na maioria das vezes isso acontece porque não é tão fácil transformar uma ideia em algo palpável e ainda utilizá-la para convencer outras pessoas sobre sua viabilidade.  

E se eu disser que existe um jeito mais fácil de resolver essa situação com o uso da impressão 3D na arquitetura?

Sem dúvida alguma, o uso da impressão 3D na arquitetura virou tendência no mercado atual. Já existem empresas que materializam os projetos para entregar aos clientes antes da fase de construção. Isso com certeza aumenta muito o valor agregado e pode facilitar as vendas. 

Todo o processo de impressão 3D é feito de forma relativamente simples: as impressoras 3D adicionam camada após camada de material, seguindo coordenadas pré-estabelecidas em softwares dedicados. Além disso, detalhes inacabados e pequenas imperfeições podem ser finalizados sem grandes problemas. Legal, não é mesmo? 

Existem inúmeros outros benefícios que a impressão 3D trouxe e ainda vai trazer para a área da arquitetura. Confira neste conteúdo as possibilidades incríveis que já estão ajudando a mudar esse mercado!

Como as impressoras 3D são aplicadas na Arquitetura?

Produção de sketches e desenhos digitais

Imagine que você está trabalhando numa grande ideia de projeto. Fez um sketch e um desenho digital, mas gostaria de ver esse projeto com detalhes mais realistas e tangíveis. Só que o seu tempo está corrido e uma possível modelagem vai demandar toda a sua dedicação. Por causa disso, o restante do trabalho ficará paralisado por algum tempo. O que você faria?

Eu no seu lugar usaria tudo o que a tecnologia de impressão 3D tem a oferecer! Com a utilização de uma impressora 3D, o trabalho que antes dependia da sua disposição e do seu tempo é gerado enquanto você pode cuidar de outros processos importantes.

Claro que nem todos os projetos serão impressos em minutos ou horas, mas com toda a certeza demandarão menos tempo do que se fossem feitos por mãos humanas.

Além disso, estruturas complexas são produzidas com alta qualidade e eficiência. Por este motivo, a utilização da impressão 3D na arquitetura tem ajudado na melhora permanente dos modelos da área.

Produção de sketches e desenhos digitais

 

Quais são os benefícios da impressão 3D na arquitetura?

Além da redução do tempo e aumento da produtividade e eficiência, podemos facilmente perceber mais alguns benefícios da impressão 3D na arquitetura. Tais como:

Design nota mil

Falhas relacionadas ao design, ao equilíbrio ou à engenharia poderão ser facilmente identificadas e resolvidas durante o processo de impressão 3D. Afinal, ninguém quer que algum erro prejudique o projeto já em fase de acabamento. Além do mais, o uso das máquinas de impressão ajuda a acelerar o lançamento do produto no mercado.

Outro ponto importante tem a ver com a liberdade criativa dos arquitetos no momento de construir o que foi projetado. Por meio da tecnologia das impressoras 3D, detalhes ou acabamentos podem ser facilmente realizados. Isso representa uma quebra profunda de paradigmas e maior independência do profissional em relação aos padrões da indústria.

Maior satisfação dos clientes

Se tem uma coisa na qual todos os profissionais e escritórios que utilizam a impressão 3D na arquitetura concordam é que as apresentações de projetos feitos nessas máquinas ajudam na comunicação com os clientes e ainda potencializam os fechamentos de contratos. 

As pessoas gostam de serem surpreendidas! Também gostam de saber cada detalhe, tocar e sentir. Os modelos 3D são perfeitos porque permitem uma interação mais precisa do contratante com o que realmente vai ser realizado. 

Maior satisfação dos clientes

 

Custo-benefício

Você pode estar pensando que devido a todos esses benefícios, o preço para obter e instalar um modelo de impressora 3D no seu negócio é bastante elevado. Contudo, a realidade é bem mais acessível do que você imagina.

Aqui na 3D Lab você encontra ótimas impressoras a partir de 2 mil reais. É um excelente investimento para profissionais e empresas de todos os portes. 

Custo-benefício

 

Possibilidades infinitas 

Não são só os pequenos projetos que podem ser feitos com as impressoras 3D. Na China, um equipamento de 7 metros de altura construiu uma casa inteira em 24 horas!

Além disso, a técnica evita o desperdício de material e possibilitou uma obra mais barata: metade do preço da construção original.

É claro que para construções desse porte e tipo a tecnologia é bem diferente, mas os princípios são os mesmos.

Devo investir em impressoras 3D? 

Como você pôde perceber, são inúmeros os benefícios que as impressoras 3D trazem para a área da arquitetura. E utilizar essa tecnologia é uma vantagem competitiva que auxilia na manutenção e atração de clientes

Imagine que você é um cliente e está esperando dois projetos: o primeiro feito por uma empresa que possui uma impressora 3D e o segundo por outra que faz maquetes manualmente. A primeira empresa te entrega o projeto em um dia e a outra só disponibiliza após uma semana e meia. Com qual você faria esse trabalho? Nem precisa responder, não é mesmo?

Portanto, ter uma impressora 3D para realizar os seus projetos não é só mera comodidade. Ela pode ser o diferencial que você precisa para conseguir mais clientes!

Aqui na 3D Lab você encontra todas as soluções disponíveis para impressão 3D no Brasil.

Então, se você quiser saber mais sobre como utilizar a impressão 3D na arquitetura, entre em contato conosco e vamos te atender com o maior prazer.

Até o próximo conteúdo!

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Raft 3D, Brim e Skirt: entenda as diferenças entre esses recursos!

Técnicas como o Raft 3D, Brim e o Skirt possibilitam melhores resultados em impressões 3D. Elas permitem uma fixação mais eficiente do objeto na mesa durante a impressão, além de regular o fluxo de material.


O Raft 3D, Brim e Skirt são recursos fundamentais para uma impressão 3D perfeita! Quando o filamento não adere completamente à camada base podem ocorrer diversos problemas e nem sempre eles são notados ou acontecem logo no início da impressão 3D. Isso gera desperdício de filamento, de dinheiro e até mesmo do seu tempo. 

Por isso, uma pequena preparação extra no início dos trabalhos pode melhorar muito a confiabilidade de suas impressões. E isso pode ser feito com a utilização de alguma dessas três técnicas já bastante difundidas.

Você sabe dizer como esses recursos podem lhe ajudar a melhorar o seu processo de impressão? Veja neste conteúdo o momento certo para utilizar cada um deles e suas principais características!

O que é Raft 3D

O que é Raft 3D

O Raft 3D é uma camada horizontal descartável que fica sob a peça a ser impressa. O objeto é impresso na parte superior desta camada, em vez de diretamente na superfície de criação. O Raft é composto por um número pré-determinado de camadas, com uma porcentagem de preenchimento específica, que se estende a uma certa distância dos lados do objeto.

Essa técnica é utilizada principalmente com o filamento ABS para ajudar a controlar possíveis empenamentos e favorecer a aderência da peça à mesa de impressão. Como a área de superfície do Raft é maior que a base da peça, suas bordas são muito mais propensas à deformação, deixando a peça a salvo de qualquer possível inconveniente.

O Raft 3D é utilizado para auxiliar na estabilidade de modelos com apoios pequenos. Também serve para criar uma base sólida sobre a qual será construído o objeto. Assim, ele servirá de apoio para objetos maiores e também mais pesados.

Além disso, ele permite que as camadas inferiores entrem em contato com outra camada de plástico. Isso faz com que haja menos difusão do que a impressão na própria mesa.

No processo, se for utilizado um filamento solúvel, é necessário deixar um espaço entre o Raft e a peça. Essa distância ajudará na remoção após o resfriamento do objeto. Assim, desde que esteja configurado corretamente para o seu material, removê-lo mais tarde fica fácil.

Quando usar o Raft 3D

  • deformação: imprimir um Raft durante o trabalho utilizando o filamento ABS ajuda a evitar que a impressão se deforme;
  • maior aderência à mesa: a impressão do Raft também auxilia na obtenção de uma melhor aderência à mesa. Também ajuda a agir como uma precaução a falhas;
  • apoios pequenos: a peça a ser impressa pode ter apoios pequenos na base, sobre as quais uma estrutura pesada é construída. Nesse caso, recomenda-se criar um Raft como medida de segurança contra falhas.

Configuração para aplicação do Raft 3D

Aqui estão alguns termos para que você possa ajustar na sua impressora para obter melhores resultados ou simplesmente usar menos filamentos quando imprimir utilizando o Raft:

  • Raft Top Layers (Camadas superiores do Raft): é o número de camadas de interface impressas na parte superior do Raft. Seu modelo será impresso em cima dessas camadas. Então, normalmente coloca-se de 2 a 3 camadas para garantir uma superfície mais lisa;
  • Raft Base Layers (Camadas da base do Raft): é o número de camadas mais grossas na parte inferior do Raft. Essas camadas são impressas mais lentamente e com maior espessura para garantir uma forte ligação à plataforma de criação;
  • Raft Offset from Part (Deslocamento da peça): é a distância da borda que fica para fora da peça;
  • Separation Distance (Distância de separação): é a altura do intervalo de ar que fica entre a base e a peça. É um equilíbrio entre garantir que a peça esteja próxima o suficiente para aderir ao Raft quando a impressão começar e ter espaço de ar suficiente para garantir uma remoção fácil assim que a impressão terminar. Normalmente, ter uma folga de pelo menos 0,1mm ajudará a manter a peça conectada ao Raft, além de permitir uma fácil separação quando a impressão estiver completa;
  • Above Raft Speed (Acima da velocidade da base): é a configuração utilizada para personalizar a velocidade da primeira camada da peça impressa na parte superior da superfície do Raft. Usar uma velocidade lenta para essa camada também ajudará a peça a permanecer conectada ao Raft durante a impressão.

Como remover o Raft 3D da impressão

Após a impressão e resfriamento da peça você pode pegar o Raft e começar a retirá-lo da peça. Ficando assim um acabamento superficial de alta qualidade na parte inferior da sua impressão. Normalmente, o processo de retirada pode ser feito com as mãos, mas, para peças muito delicadas, você pode usar uma espátula fina ou uma pinça para ajudar.

Para isso, coloque a espátula ou uma faca larga entre a base da sua impressão e suavemente alivie esse lado. Quando uma borda é removida, é mais fácil retirar o restante. Ocasionalmente você pode precisar de uma lixa para suavizar a base.

As vantagens em utilizar o Raft 3D

Em certas impressoras 3D que têm uma base de grande dimensão e cujo nivelamento exato é muito difícil de conseguir, é aconselhável utilizar sempre o Raft, ao invés das outras técnicas. Pois o suporte, na maioria da vezes, é fácil de eliminar e não deixa praticamente nenhuma sobra na peça.

Ele proporciona menos problemas de deformação com materiais como o ABS. Também melhora a adesão à mesa, levando a maiores chances de sucesso na impressão. Além de a saída de impressão ser consistente e a primeira camada mais forte.

As desvantagens em utilizar o Raft 3D

Algumas das desvantagens de usar o Raft 3D podem ser relacionados com as configurações de impressão, em que ele pode ser difícil de remover, especialmente com um Raft 3D mais denso.

Além disso, a parte inferior não será aquela super lisa de quando a peça é impressa diretamente sobre a superfície da mesa (acabamento áspero na camada inferior do modelo).

Ainda existe a possibilidade de quebrar a peça ao removê-lo, especialmente com componentes de modelo pequenos.

O que é Brim

O que é Brim

O Brim é uma técnica especial que é anexada às bordas do modelo. Normalmente, ele é impresso com um número maior de contornos para criar um grande anel em torno da peça. Assim, assemelhando-se à borda de um chapéu. As bordas do Brim costumam ser usadas para segurar as bordas da peça, o que pode impedir o empenamento e ajudar na adesão à mesa.

Ele é basicamente um contorno de plástico que é colocado na primeira camada do modelo, proporcionando uma melhor aderência à superfície de impressão. Ele não se estende sob a impressão como o Raft, e sim apenas da borda da impressão até uma distância definida.

Quando usar o Brim

O Brim pode ser uma opção melhor que o Raft (que também ajuda na aderência) em certas situações, já que a borda pode ser impressa muito mais rapidamente e usar menos filamento. Ele também pode ajudar a evitar empenamentos que podem ocorrer durante impressões utilizando filamentos ABS.

Embora não seja especialmente necessário para imprimir com filamentos como o PLA, o Brim ainda facilita a remoção das impressões. Dessa forma, os usuários podem adicionar ele como uma precaução de segurança.

Raft 3D e Brim

Tanto o Raft 3D quanto o Brim ajudam na aderência e ambos podem ser usados para estabilizar objetos que possuem pontos de contato muito pequenos com a superfície de impressão. No entanto, para objetos menores ou mais delicados, o Brim pode ser melhor utilizado do que o Raft 3D, pois ele tem apenas contato com a borda externa do modelo através de uma camada muito fina.

Alguns materiais, como o ABS, podem sofrer deformação durante o processo de resfriamento. Por isso pode valer a pena utilizar o Brim para ajudar na adesão, mais ainda nas estruturas de suporte, que tendem a ser muito pequenas e geralmente são interrompidas durante a impressão. Assim, é sempre uma boa ideia imprimir suportes com Brim.

Configuração para aplicação da técnica

Para configurar um Brim no Simplify3D, defina o deslocamento para 0 mm, de modo que a aba esteja tocando as bordas do seu modelo. Em seguida, aumente o número de contornos para 5 ou mais para criar um anel largo em torno de sua peça. Você pode aumentar ainda mais o número de contornos se precisar aumentar a área de superfície da aba para uma adesão extra.

Agora, quando você começar a imprimir, o Brim servirá como escora e como assistente de adesão! Após a conclusão da impressão, a borda fina deve se soltar facilmente da parte sólida. Se você achar que ele está preso com muita firmeza, pode aumentar ligeiramente a compensação da aba para 0,1 ou 0,2 mm para adicionar um pequeno espaço entre a aba e a peça.

Como remover o Brim da impressão 3D

Após a impressão e resfriamento basta retirá-lo da peça a qual ele está anexado. Você pode querer lixar a base da impressão, se houver alguma seção grossa sobrando. Uma ferramenta de rebarbação também é uma ótima maneira de remover o Brim.

As vantagens de utilizar o Brim em relação ao Raft 3D

Evita problemas de deformação de materiais como o ABS, além de melhorar na adesão da mesa, levando a maiores chances de sucesso na impressão. Normalmente é fácil de remover em comparação com o Raft 3D. Seu acabamento é mais suave, pois a borda apenas toca a parte externa da impressão. E sua principal vantagem em relação ao Raft 3D é a menor quantidade de material utilizado para posterior descarte.

As desvantagens do Brim

Os pontos de contato com a peça devem ser lixados para um bom acabamento superficial. Existe ainda a possibilidade de quebra da peça ao remover a aba, especialmente com pequenos componentes do modelo.

O que é Skirt

O que é Skirt

Essa é a técnica mais comum utilizada na impressão 3D. Ela consiste em fazer um contorno envolvendo a peça, mas que não a toca em nenhum ponto.

A técnica consiste em imprimir uma “saia” ao redor de onde ficará a peça antes de começar a imprimi-la. O Skirt tem como finalidade regular o fluxo de filamento e garantir que, ao imprimir a peça, o material esteja de acordo.

Certamente, essa é uma excelente maneira de saber como o equipamento está funcionando e como o material está fluindo. É fácil garantir que o material esteja fluindo adequadamente e sendo colocado corretamente antes que a impressão do modelo seja iniciada.

Para isso, basta utilizar um Skirt com apenas algumas camadas impressas a uma velocidade relativamente baixa, para que se possa ver o que está acontecendo. Se a impressão do Skirt ocorrer da maneira correta, basta deixá-la continuar.

Porém, se isso não acontecer, você pode cancelar a impressão e ter tempo para fazer os ajustes necessários, economizando tempo, dinheiro e matéria-prima.

Quando usar o Skirt

Mesmo um Skirt com poucas camadas ajuda a garantir uma excelente impressão 3D.

Portanto, é aconselhável utilizar o Skirt em qualquer impressão, pois ele auxilia em algumas funções úteis para preparar a extrusora e detectar qualquer problema de impressão antes de começar a imprimir a peça.

Configuração para aplicação da técnica

  • extrusão do Skirt: o primeiro passo é escolher a extrusora que será utilizada para imprimir o Skirt. Isso permite que você já inicie o processo de impressão com várias extrusoras. Se você quiser todas as suas extrusoras, selecione a opção “Todas as Extrusoras”. Essa etapa, claro, é necessária se tiver mais de uma extrusora;
  • camadas do Skirt: definir quantas camadas você deseja incluir no seu Skirt. Normalmente, é uma preparação para extrusora. Mas pode ser uma segunda opção para ajudar a criar um Skirt mais robusto que pode ser retirado da cama mais facilmente;
  • distância entre o Skirt e a peça: definir quão longe as bordas ficarão da sua peça;
  • contornos do Skirt: é a quantidade de loops que você pode imprimir em torno do seu modelo. Caso precise preparar a sua extrusão com mais filamento deve-se aumentar este valor.

As vantagens do Skirt

  • ajuda na verificação da extrusora;
  • detecta problemas durante a impressão;
  • usa menos material do que o Raft ou o Brim;
  • verificação simples antes do início da impressão, o que pode economizar tempo, esforço e dinheiro;
  • ajuda na definição da área de impressão.

As desvantagens

  • Uma pequena rebarba descolada pode atrapalhar o início da impressão. Portanto, fique atento ao iniciar qualquer trabalho e tenha sempre uma pinça em mãos para retirar qualquer fiapo que posso atrapalhar a construção da primeira camada.

Portanto, vimos que tanto o Raft, quanto o Brim e o Skirt são maneiras fáceis de melhorar o resultado de sua impressão 3D. Vale lembrar que apesar de você usar mais filamento quando as utiliza, essas técnicas lhe ajudam a poupar o insumo de uma impressão que não deu certo por problemas que elas poderiam evitar.

Em resumo, toda precaução é válida quando se trata de obter melhores resultados em sua impressão 3D.

Agora que você conhece um pouco mais sobre essas 3 técnicas de auxílio em sua impressão 3D não tem mais desculpas para deixar sua impressora parada ou ficar lutando para conseguir aderência e resultados perfeitos!

E então, conseguimos tirar suas dúvidas quanto às diferenças entre o Brim, Raft 3D e Skirt? Deixe seu comentário aqui e participe dessa discussão!

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4 dicas para escolha ideal do filamento para impressora 3D

4 dicas para escolha ideal do filamento para impressora 3D

Escolher o melhor filamento para impressora 3D é fundamental para ter peças de alta qualidade. Reunimos neste conteúdo 4 dicas especiais para escolher o MELHOR filamento para impressora 3D de acordo com a sua necessidade!


Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

A tecnologia de impressão 3D vem avançando bastante nos últimos anos. Várias empresas já identificaram o potencial e estão investindo em inovações, aplicando novas tecnologias e funções nas impressoras e também desenvolvendo novos materiais.

No Brasil, a 3D Lab é referência em desenvolvimento de filamento para impressora 3D, com estruturas de laboratório e fabricação voltados para esses produtos. No entanto, diante das opções, a escolha do melhor filamento para cada projeto pode gerar dúvidas.

Neste post vamos apresentar os materiais disponíveis e as maneiras de se encontrar o mais indicado para o seu projeto. Confira!

Quais são os principais filamentos para impressora 3D?

Hoje, o filamento para impressora 3D permite que se crie objetos com características completamente diferentes entre si. Então, com uma mesma impressora você pode criar de peças de decoração até objetos utilizados em grandes projetos de engenharia. Elas podem ter alta resistência mecânica e química assim como podem ter uma aparência rústica.

Veja alguns dos principais filamentos 3D:

1. Filamento PLA

O PLA (ácido poliláctico) é fabricado a partir de fontes renováveis ​​e não é prejudicial para a sua saúde ou ao ambiente quando as peças são descartadas.

Material de fácil impressão, possibilitando a utilização em impressoras abertas ou fechadas, com ou sem mesa aquecida.

Por sua baixa contração (warp) ele é indicado para peças grandes e técnicas, com dimensional controlado, além de peças que serão expostas à esforço de abrasão, por possuir dureza superficial elevada em comparação a outros materiais. Suas cores são brilhantes e possibilitam a impressão de peças bem vibrantes.

2. Filamento ABS

O ABS é um material muito utilizado nas indústrias. Sua resistência à temperatura e absorção de impactos o torna um material apto para impressoras 3D. Além disso, sua cor opaca tem um visual agradável para peças que necessitam de menos brilho.

Uma característica muito atrativa do ABS é a facilidade de acabamento após a impressão. Por ser um material de dureza superficial baixa, se torna abrasivo e fácil de lixar, além de possuir a acetona como solvente.

Se a peça impressa em ABS possui um aspecto mais opaco, o acabamento com acetona dá mais brilho e consegue corrigir algumas imperfeições que podem ser geradas. Mas lembre-se que a acetona deve ser pura e manuseada com cuidado por ser muito volátil.

A 3D Lab fabrica e fornece o ABS Premium, um material que foi desenvolvido para corrigir algumas falhas do ABS comum, como warp, cheiro forte e falhas na adesão entre camadas.

3. Filamento PETG

O filamento PETG é o material mais nobre da nossa lista. Pois, além de ser um material muito resistente mecanicamente, quimicamente e a temperatura, é um material com alta facilidade de impressão. Assim como o PLA, pode ser utilizado em impressoras abertas ou fechadas, com ou sem mesa aquecida.

Resumidamente, ele apresenta a facilidade de impressão do PLA aliado as propriedades do ABS, o que é ótimo para a impressão 3D.

Além disso, ele tem alta resistência química, o que permite utilizá-lo em peças que sofrerão interferência com algum reagente. Ele não apresenta warp significativo, possibilitando a impressão de peças grandes.

Além dos filamentos já citados, existem alguns outros que também possuem excelentes características. Podemos chamá-los de filamentos especiais. Confira alguns deles nos próximos itens.

4. Filamento Flexível

Um dos filamentos para impressora 3D especiais produzidos em nossa fábrica é o filamento flexível. Esse produto consegue ampliar a utilização da impressora 3D em peças que precisam de uma boa flexibilidade.

O filamento flexível tem aplicações bem interessantes, como a criação de palmilhas, anéis de vedação, pulseiras e outras coisas. No entanto, para imprimir esse material com perfeição e evitar problemas é necessário observar a sua impressora.

Caso haja folga excessiva entre o tracionador e o extrusor o filamento flexível pode dobrar e interromper a impressão. O mais indicado é que você converse com o fabricante da máquina ou material para avaliar a possibilidade antes da compra.

5. Filamento PLA Flex

O filamento PLA Flex é outro desenvolvimento da 3D Lab e foi criado para facilitar a impressão de um filamento flexível. Como mostrado no tópico anterior, para imprimir com o flex não deve haver uma folga excessiva entre o tracionador e o extrusor. Já no caso do PLA Flex isso não é necessário.

O PLA Flex é um pouco mais rígido do que o flexível normal e isso facilita muito a impressão. Então, você poderá imprimir com os mesmos parâmetros do PLA (inclusive velocidade de impressão!), com exceção da temperatura de extrusão, que no PLA Flex deve ficar entre 230 e 245°C, diferente também do PLA normal.

6. Filamento Solúvel (HIPS)

Filamento solúvel, ou HIPS, é uma mistura de material de poliestireno e borracha. Como ele se dissolve na solução de d’limoneno, é frequentemente usado para material de suporte, eliminando a necessidade de remoção por meio de abrasivos, ferramentas de corte ou quaisquer outras coisas que deixem sua impressão com acabamento superficial inferior.

7. Filamento de Madeira (Wood)

O filamento de madeira é um material especial produzido com fibras de madeira e PLA. Esse filamento para impressora 3D permite criar peças bem interessantes, com visual rústico, ideal para peças decorativas.

Leia também:

Quais as principais propriedades técnicas de cada material?

Com o avanço da tecnologia os materiais para impressora 3D desenvolvidos estão se multiplicando. Cada dia a necessidade em atender às solicitações específicas dos usuários aumenta. No entanto, inicialmente, os filamentos foram desenvolvidos para usuários com um padrão geral de peças.

Porém, quanto mais técnica e detalhadas se tornam as peças, cresce a necessidade dos materiais suportarem requisitos de cada projeto, como temperatura, resistência mecânica, resistência química etc.

Abaixo segue um gráfico que exemplifica as diferenças mecânicas dos principais materiais utilizados em impressoras 3D.

Gráfico comparativo

Gráfico comparativo

 

O gráfico acima mostra as características dos principais materiais ofertados pela 3D Lab. Os dados foram coletados a partir de análise de laboratório, com os materiais fabricados aqui.

Como escolher o material ideal?

Então, agora que você já conhece os principais filamentos para impressoras 3D, vamos dar 4 dicas para escolher o material ideal para seu projeto.

1. Verifique a aplicação da peça

Uma análise muito importante é quanto a aplicação da peça.

  • Para que serve a peça?
  • Quais as condições que ela ficará exposta?
  • Ela vai trabalhar em alta temperatura ou em contato com algum reagente?

Esses são exemplos de questionamentos que lhe ajudarão a definir o melhor material para a sua impressão.

A análise de aplicação serve para imprimir uma peça que de fato vai atender as necessidades e também para a questão do custo. Talvez a peça que você deseja fabricar não tem nenhuma necessidade específica e pode ser impressa com um material mais barato.

Ou então ela tem uma característica específica que se for utilizado o material de menor custo, ela não atenderá e será necessário imprimir novamente, com o material adequado. Isso pode aumentar muito o custo final do projeto.

1. Verifique a aplicação da peça

2. Verifique as características da sua impressora

Como dissemos, entre os três materiais principais, o PLA e o PETG podem ser impressos em qualquer impressora. No entanto, o ABS é indicado principalmente para impressoras fechadas e com mesa aquecida. Se sua impressora não tem essas características, isso pode ser uma limitação na escolha do material.

Por isso, fique atento a este ponto e não compre um material que sua impressora não consegue trabalhar. Se você ainda não tem uma impressora 3D, é importante considerar os objetivos para escolher a melhor opção.

Caso queira ajuda para encontrar qual é a melhor impressora 3D para comprar, confira esse conteúdo especial:

3. Verifique a disponibilidade do material

Se você já analisou a aplicação da peça e conferiu se sua impressora consegue trabalhar com o material, agora é hora de verificar a disponibilidade do filamento. Algumas empresas que fornecem filamentos trabalham só com os materiais básicos.

A 3D Lab é especializada no desenvolvimento de materiais, produzindo seu próprio filamento para impressora 3D. Ou seja, você encontrará uma gama de opções, entre materiais e cores. Hoje, a empresa fabrica e fornece o PLA, ABS Premium, Flexível, PLA Flex, Wood (madeira), PETG e HIPS (solúvel). Além disso, é oferecida uma quantidade muito grande de cores, chegando a quase 20 variações de acordo com o material.

4. Estime o orçamento

Muitas pessoas estão usando a impressora 3D para oferecer serviços de impressão. Mas para isso é necessário calcular o custo do trabalho. Em outras palavras, você deve levar em conta os seguintes pontos:

  • adequação do modelo 3D se necessário;
  • trabalho de acabamento;
  • insumo;
  • tempo de impressão;
  • investimento na máquina;
  • taxa de desperdício;
  • energia elétrica gasta;
  • margem de lucro.

Exemplo

Analisando cada ponto e quantificando-os é possível perceber que o custo do filamento para impressora 3D em relação ao custo total do projeto é pequeno. Como exemplo, podemos pensar em uma peça que leva 20 horas para ser impressa.

Normalmente, os profissionais da área cobram entre R$20,00 e R$40,00 por hora de impressão. Então considerando que essa peça de exemplo gaste 400g de material, com o quilo custando R$129,90, o valor do filamento corresponde a R$51,96, sendo que o valor do projeto foi de R$600,00.

Ou seja, o custo de material correspondeu a somente 8,7% do valor do projeto. Veja a conta abaixo:

Quilo do material (1000g): R$129,90 (PLA)

Peso gasto no projeto: 400g

Gasto com material: R$51,96

Preço cobrado por hora de impressão: R$30,00 a hora

Tempo de impressão gasto: 20 horas

Preço cobrado: R$600,00

Gasto com filamento: 8,7%

Analise cada custo e veja as melhores opções dadas as especificidades do projeto.

A escolha do filamento para impressora 3D é determinante no projeto, pois cada peça tem suas características e essas devem ser atendidas pelo material de impressão.

Para escolher o material ideal e não perder tempo com outras opções é preciso avaliar a aplicação da peça, as características da impressora, a disponibilidade do material e o custo do projeto. Pois, analisando cada ponto dessa lista você fará as melhores escolhas para a construção da sua peça, atingindo o máximo de qualidade e aplicabilidade.

Portanto, analise bem cada opção e veja quais mais se encaixam nas suas necessidades. Lembre-se de sempre prezar por filamento para impressora 3D de qualidade!

Agora que você já sabe como escolher o melhor material, conheça as nossas opções na Loja Virtual!

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Injeção plástica ou impressão 3D? Quando vale a pena cada um?

Injeção plástica ou impressão 3D? Quando vale a pena cada um?

A injeção plástica já conquistou seu espaço no mercado. Com um único molde é possível criar milhares de peças semelhantes, com uma velocidade expressiva. Porém, dependendo do volume de peças o custo do molde pode ser um empecilho. Nesse contexto, será que a impressão 3D pode ser a melhor opção?


Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

A injeção plástica é um dos métodos de fabricação mais tradicionais em todo o mundo. Diversas empresas utilizam esse processo para criar seus produtos, principalmente quando o volume de tiragem é alto. No entanto, a impressão 3D vem conquistando espaço e pode ser uma opção à injeção.

Algumas questões ainda deixam dúvidas para quem deseja saber mais sobre a comparação dos dois processos. Custos envolvidos, prazo de fabricação e volume de tiragem são alguns desses pontos que precisam ser analisados.

Por isso, criamos este conteúdo para lhe mostrar quando exatamente vale mais a pena a injeção plástica e quando você pode partir para a impressão 3D. Leia o conteúdo na íntegra!

As características da injeção plástica

O processo de injeção plástica acontece, basicamente, em três etapas: aquecimento da matéria prima, injeção no molde e resfriamento da peça.

A matéria prima geralmente é condicionada em grãos. Ela é preparada e aquecida até formar uma consistência que consiga preencher o molde. Então, o material é inserido nesse molde, tomando a forma da peça que se deseja.

Após o preenchimento a peça deve ser resfriada para, posteriormente, ser retirada do molde. Em alguns casos o objeto precisa de um acabamento final para retirar qualquer rebarba que possa existir.

Analisando dessa forma o processo pode ser visto como simples, mas um fato pode pesar no orçamento: o custo do molde. Essa ferramenta precisa ser muito bem planejada, uma vez que ela tem impacto direto na qualidade do produto fabricado.

Algumas variáveis que cabem ao molde são:

  • geometria do produto fabricado e ângulos de saída;
  • sistema de resfriamento;
  • confiabilidade mecânica das partes móveis;
  • definição do plano de manutenção preventiva;
  • acabamento superficial da cavidade;
  • quantidade de cavidades no mesmo molde;

O material do molde também deve ser especificado pensando na matéria prima a ser moldada e vida útil. Então, tudo isso faz com que ele tenha um custo considerável. Se a tiragem, ou volume de peças a serem moldadas, for baixa, a diluição do custo da ferramenta pode impactar significativamente na margem de lucro do negócio.

Em contrapartida, a velocidade do processo de fabricação por injeção é um elemento positivo.

As características da impressão 3D

Na impressão 3D a matéria prima inicial também está na forma de granulados. Esses grãos são usados para fabricar os filamentos das impressoras FDM (Fusão por Deposição de Material).

Os usuários da impressão 3D já recebem o material em forma de filamento. Na impressora, esse filamento é aquecido em um sistema de resistência e depositado na superfície de impressão, gerando a peça.

Na impressão 3D não há moldes. Portanto, basta criar o projeto usando um software de modelagem, como o SolidWorks, e depois configurar os parâmetros no software de impressão, como o Cura ou Simplify 3D.

Não há necessidade de um molde e uma mesma impressora é capaz de criar quantas peças forem necessárias, com geometrias diversas, entretanto, o tempo pode ser um problema. O processo de impressão é considerado lento quando comparado com a injeção.

É importante deixarmos claro já aqui que a impressão 3D é capaz de criar peças finais, não apenas protótipos. Até por isso estamos comparando os processos de impressão e injeção.

Como o mercado está se adaptando à impressão 3D

O método de fabricação por injeção plástica já é bem tradicional em todo o mundo. Agora, a impressão 3D vem conquistando seu espaço.

Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial divulgou que 41% das empresas globais pretendem investir em impressão 3D até 2022. No Brasil esse percentual chega a 49%.

A pesquisa ainda relaciona cada departamento com a intenção do investimento. Veja no gráfico abaixo:

Analisando esses dados enxergamos que a impressão 3D é uma realidade e que as empresas precisam se preparar para abraçar essa nova tecnologia. As possibilidades são bem interessantes, principalmente para criação de protótipos e peças finais.

Quando vale a pena usar a injeção plástica ou a impressão 3D

Você precisa fabricar uma certa quantidade de peças. O que é melhor: investir no molde e no processo de injeção plástica ou fabricar com impressora 3D? Vamos esclarecer e responder isso agora!

Para chegar a essa definição nós precisamos coletar os seguintes dados:

  • qual é o volume dimensional da peça a ser criada?
  • qual material deve ser usado para criar essa peça? Ela precisa ter características mecânicas físicas específicas?
  • quantas peças serão fabricadas?
  • qual é o prazo disponível para fabricação?

Agora, vamos responder cada um desses pontos nos tópicos a seguir:

Volume dimensional

O volume dimensional da sua peça pode ser um limitador para a impressão 3D. As impressoras têm uma área útil determinada. No mercado nacional é possível encontrar modelos desde 200x200x200mm (comprimento, profundidade e altura) até modelos maiores, de 400x400x400mm ou mais.

No entanto, se a sua peça tem dimensões maiores do que essas medidas você deve analisar se ela pode ser dividida em partes ou se precisa ser inteiriça. Se puder ser dividida isso não vai gerar problemas para a impressão, mas se isso for um limitador, devemos partir para a injeção plástica.

Além disso, devemos nos lembrar que quanto maior for a peça a ser injetada, maior será o molde e a injetora, elevando bastante o custo.

Material da peça e características mecânicas

O segundo ponto de análise é o material da peça. No momento de criar o projeto você deve analisar qual é a finalidade daquele objeto, quais são as características básicas. A peça sofrerá esforço mecânico? Ela estará exposta a temperaturas elevadas? Haverá contato com agentes químicos?

É necessário analisar essas informações, independente do método de fabricação a ser adotado. Com esses dados você chegará ao material que pode ser empregado para fabricar.

Da mesma forma na impressão 3D convencional ou na injeção plástica a matéria prima é o polímero. Existem variações desse polímero em ambos os processos. Na impressão tem-se diferentes materiais, como PLA, ABS, PETG, Flexível e outros.

Analise qual material vai atender a sua demanda e se há disponível nos dois processos de fabricação.

Quantidade de peças

A quantidade de peças que você precisa criar pode ser outro determinante para qual método de fabricação escolher. A Sculpteo fez uma avaliação dos custos envolvendo a fabricação de peças por processo de injeção plástica e por processo de impressão 3D pelo tipo SLS.

O SLS é um processo de impressão que não usa filamentos. A matéria prima geralmente é um polímero em forma de pó e a peça é criada pela sinterização desse material.

Vale ressaltar que tanto a impressora como a matéria prima da impressão 3D do tipo SLS são bem mais caros do que no modo FDM.

Porém, vamos usar os dados da pesquisa como uma referência. Veja a análise abaixo:

OBSERVAÇÃO: Os custos da impressão SLS são bem mais altos do que na FDM (impressoras 3D do tipo SLS custam a partir de R$150 mil ~ R$200 mil, enquanto uma impressora 3D FDM profissional já é encontrada por aproximadamente R$ 6 mil). Além disso, o custo do material também é bastante significativo. Isso faz com que o gráfico comparativo de injeção plástica e impressão 3D FDM tenha o ponto de intercessão bem mais adiante do que mostrado anteriormente. Além disso, cada peça terá um gráfico diferente. O mostrado é apenas como exemplo.

Portanto, essa imagem mostra os custos envolvidos para a fabricação de um suporte para Go Pro. Foram comparados os processos de fabricação por injeção plástica e pela impressão do tipo SLS, variando o volume de tiragem e o custo para tal, em euros. A linha na cor azul clara corresponde ao custo do processo de injeção plástica. O azul escuro é a impressão 3D.

Nessa peça, as duas linhas do gráfico se interceptaram em aproximadamente 486 unidades. Ou seja, abaixo de 486 peças é mais vantajoso fabricar usando impressoras 3D do tipo SLS. Acima dessa quantidade já vale mais a pena a fabricação por injeção plástica.

Os cálculos para se chegar a esse resultado levaram em consideração custo do ferramental, matéria prima e produção, no caso da injeção; e impressora 3D, matéria prima e produção, no caso da impressão 3D.

O gráfico mostrado ainda vai variar de acordo com a peça, além da tecnologia de impressão usada.

Prazo

Por fim, vamos considerar o prazo para confecção das peças.

Na impressão 3D o tempo de criar uma única peça é muito maior do que quando comparamos com uma peça individual injetada. No entanto, na injeção não podemos nos esquecer do prazo para fabricação do molde, que pode ser bastante elevado.

Além disso, uma alternativa para reduzir o impacto do tempo na impressão é trabalhar com várias máquinas ao mesmo tempo.

Outro ponto é o setup. Se você tem diferentes modelos de peças para criar, na injeção é preciso levar em consideração o tempo de troca do ferramental, além da fabricação de cada um deles. Na impressão 3D praticamente esse tempo corresponde a selecionar o modelo desejado e colocar para imprimir.

Portanto, vimos neste artigo que a impressão 3D e a injeção plástica são métodos de fabricação complementares. Isso porque é super interessante utilizar a impressão 3D para criar protótipos de validação antes de investir em todo o ferramental envolvido na injeção plástica para fabricar uma quantidade maior de produtos.

Então, a injeção é mais indicada quando o volume de uma mesma peça é bem elevado. Já a impressão 3D consegue ser mais eficiente em volumes menores ou quando se precisa criar várias peças diferentes.

Sobre o volume, você ainda deve considerar trabalhar com mais de uma impressora, assim consegue otimizar a produção e aumentar a produtividade.

Agora, quero saber de você: sua empresa está pronta para a impressão 3D? Se tiver dúvidas ou quiser saber como aplicar a impressão 3D no seu processo de produção, entre em contato agora mesmo. Oferecemos uma consultoria personalizada para entender sua necessidade e propor as melhores soluções.

Então, preencha o formulário abaixo e um de nosso especialistas entrará em contato com você.

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    Afinal o que é um arquivo STL?

    Afinal o que é um arquivo STL?

    Você sabe o que é um arquivo STL? Esse é o formato de arquivo mais usado na impressão 3D. Hoje quase todos os modelos 3D que serão impressos são salvos com essa extensão de arquivo.


    Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

    Essa é uma dúvida bem comum para quem ainda está iniciando na impressão 3D ou para quem quer apenas imprimir um projeto, mas não tem maiores conhecimentos na tecnologia.

    Hoje vamos fornecer todas as informações necessárias sobre arquivo STL. O que ele é exatamente e quais são as vantagens para você, além de como criá-lo e como usá-lo. Vamos explicar este formato de arquivo em profundidade.

    Reserve alguns minutos para ler este conteúdo e não ter mais dúvidas quando ouvir a expressão “arquivo STL”!

    O que é um arquivo STL?

    O conjunto de letras STL foi inicialmente criado não como um acrônimo e sim através da utilização de algumas letras da palavra STereoLithography – palavra em inglês para o termo estereolitografia – no entanto, ao longo dos anos acabou sendo atribuído a esse termo diferentes significados, como por exemplo “Standard Triangle Language” (Linguagem Padrão do Triângulo) ou mesmo “Standard Tessellation Language” (Linguagem de Tesselação Padrão). No entanto o mais importante não é a origem do nome STL, e sim o que esse arquivo é.

    Além da impressão 3D, o formato STL também é vastamente utilizado por softwares de análise estrutural de elementos finitos, os chamados softwares CAE. A razão disso é bem simples. Tanto para impressão 3D quanto em análise de elementos finitos, o que se faz é desmembrar um arquivo 3D em partes infinitamente menores, as fatias de impressão. Para isso, a construção de uma malha triangular que produz o modelo STL é perfeita.

    A criação de um arquivo STL consiste em converter sua casca externa em uma infinidade de triângulos para tornar o arquivo possível de ser impresso. A escolha dos triângulos se dá pelo fato de ser a figura geométrica mais próxima de um vetor. O triângulo possui intensidade, direção e sentido, propriedades fundamentais para a impressão 3D.

    Por que o arquivo STL é importante para a impressão 3D?

    Como já expliquei no tópico anterior o arquivo STL é formado por uma malha de triângulos e essa figura geométrica é a ideal por apresentar características fundamentais de leitura da impressora 3D.

    A grande vantagem do STL para a tecnologia é que ele é um formato de arquivo universal e todas as impressoras 3D podem lê-lo.

    Por este motivo o arquivo STL é talvez o item mais importante de qualquer trabalho 3D. Ele contém o modelo que é usado para fazer um objeto físico, e como um formato de dados padrão, ele tem reinado supremo por quase trinta anos.

    Como funciona um arquivo STL?

    Vamos um pouco mais longe em nossa explicação. Acabamos de ver que o arquivo STL é na verdade uma tradução do objeto 3D em uma malha geométrica, mas o que isso significa na prática? O arquivo STL codificará a superfície do objeto em formas geométricas, especialmente triângulos, como no exemplo abaixo:

    A função do arquivo será armazenar as informações dessas geometrias triangulares. Há duas maneiras diferentes para um arquivo armazenar informações: codificação ASCII e codificação binária, que salvam os componentes do vetor e as coordenadas dos vértices.

    O formato de arquivo STL pode definir formas complexas (matematicamente falando, poliedros com qualquer face poligonal). Na prática, é usado principalmente para descrever o layout de triângulos em um espaço virtual. Mergulhando um pouco mais, cada face do triângulo é descrita por uma direção perpendicular e três pontos que representam as interseções desse polígono. Um arquivo STL fornece uma listagem completa das coordenadas x, y e z dessas interseções e perpendicularidades.

    Para um modelo básico, suas superfícies podem ser representadas usando alguns triângulos. Para modelos de resolução mais alta, são necessários mais para replicar a superfície. Quanto mais triângulos formam um modelo, maior o tamanho do arquivo e mais detalhado o objeto.

    Como criar um arquivo STL?

    Criar um bom arquivo STL pode ajudá-lo em muitos níveis! De fato, como você já deve saber, a impressão 3D pode ser uma grande vantagem na criação de novos projetos ou mesmo na otimização dos que já existem.

    Para isso o primeiro passo para você será criar um modelo 3D. Hoje, quase todos os softwares de CAD no mercado são capazes de gerar um arquivo deste tipo. Você apenas terá que exportar na extensão STL do programa CAD.

    Simples né? Então que tal conhecer os 10 dos melhores softwares de modelagem 3D para projetos mecânicos, clicando aqui?

    Você pode imprimir um arquivo STL diretamente na sua impressora 3D?

    Não! Você precisa de um passo adicional.

    Para a impressão 3D, o arquivo STL tem de ser aberto em um fatiador dedicado. O que é um fatiador? É um software de impressão que converte modelos 3D em instruções para a sua impressora criar um objeto, ou seja, converte em GCode.

    O fatiador, como o próprio nome sugere, corta o seu arquivo STL em centenas (às vezes milhares) de camadas horizontais planas com base nas configurações que você escolher. Ele então calcula a quantidade de material que sua impressora precisará para imprimir e quanto tempo levará para fazê-lo.

    Uma observação importante é que o cálculo de tempo de trabalho dependendo do fatiador utilizado pode não ser muito preciso, então fique atento!

    Todas essas informações são agrupadas em um arquivo GCode, o idioma nativo de sua impressora 3D. As configurações estabelecidas em seu fatiador têm um impacto fundamental na qualidade de impressão, por isso é importante ter o software e as definições adequadas para obter a melhor impressão possível.

    Todo arquivo STL é imprimível em 3D?

    Infelizmente não. Isso porque somente um projeto que é pensado especificamente para impressão 3D pode ser feito em uma impressora FDM. O arquivo STL é apenas o recipiente para os dados, não uma garantia de que algo é imprimível.

    O que é fundamental para a impressora 3D são todas as camadas do objeto. Nesta etapa, um software de fatiamento permite criar as camadas em 2D. Depois tudo é agrupado em um arquivo GCode, o idioma que a impressora consegue ler.

    Os modelos adequados precisam ter uma espessura de parede mínima e uma geometria de superfície imprimível. Por isso antes de enviar seu arquivo para impressão, você precisa ter certeza de que ele não possui alguma característica que o impede se ser impresso, como por exemplo quando o arquivo está quebrado.

    Quando isso acontece, a impressora 3D não consegue imprimir o projeto. Então ao fazer o download de um arquivo STL que você não criou, reserve um tempo de verificação. Isso vai lhe poupar muita frustração (e material desperdiçado).

    Confira nosso artigo “como reparar modelos 3D” para resolver os problemas de seus arquivos STL.

    O formato STL é o único disponível para impressão 3D?

    Quando se trata de formatos de arquivo de impressão 3D, você tem a escolha. Há mais de 30 formatos de arquivo para impressão 3D. O segundo mais importante é o formato de arquivo OBJ, que pode armazenar perfis de cor e textura. Outra opção é o formato de arquivo Polygon (PLY), que foi originalmente usado para armazenar objetos digitalizados em 3D.

    No entanto como já dissemos o arquivo STL tem seu lugar de destaque na tecnologia. Isso porque esses arquivos podem ser impressos em qualquer impressora 3D.

    Seu arquivo STL está pronto? Faça um orçamento de impressão com a gente e tire seus projetos do papel.

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    Ender no Brasil! A 3D Lab é representante oficial da marca Creality!

    Ender no Brasil! A 3D Lab é representante oficial da marca Creality!

    A 3D Lab acaba de lançar uma grande novidade: uma parceria exclusiva com a Creality, fabricante da impressora 3D Ender 3 e outros modelos de sucesso! Agora nós somos representantes oficiais da marca no Brasil e vamos trazer grandes novidades para a comunidade de impressão 3D.


    A 3D Lab e a Creality acabam de fechar uma parceria de grande sucesso! Nos tornamos representantes oficiais da marca no Brasil. Oferecemos ao público, além da Force One, modelos como a Ender 3, Ender 3 Pro e muitos outros. Para os fãs da Ender essa parceria significa maior proximidade e opções a pronta entrega.

    Confira neste conteúdo alguns diferenciais que vamos trazer para o público brasileiro. Agora existe um lugar no Brasil para comprar a Ender!

    Ender 3 a pronta entrega no Brasil sem taxas de importação

    A primeira grande vantagem em comprar a sua Ender 3 com a 3D Lab é a praticidade de entrega e isenção de taxas de importação.

    Nós trabalhamos com pronta entrega da máquina. Assim que você fizer o pagamento e ele estiver confirmado em nosso sistema a sua impressora já entrará no processo de envio. Despachamos em até 1 dia útil o kit desmontado ou 2 dias úteis para a opção de montada e calibrada.

    Normalmente sites como Aliexpress ou Banggood pedem um prazo bem extenso para a entrega dos produtos, cerca de 45 a 90 dias, sem contar o frete que costuma ser um valor considerável.

    Além disso, as taxas de importação podem elevar até 100% o custo da máquina. Quando se compra um produto fora do Brasil ele pode ser taxado pela Receita Federal e as taxas usadas são bem elevadas. Se o produto for barrado o comprador deve fazer o pagamento à vista, com um limite de prazo. Se não pagar a mercadoria pode voltar para a origem ou ser confiscada.

    Kit desmontado da Ender ou a impressora montada e calibrada

    Uma opção que oferecemos aos nossos clientes com a Ender é a compra do kit desmontado ou a impressora montada e calibrada.

    A montagem do equipamento no geral é simples e leva aproximadamente 2 horas. Todas as ferramentas necessárias são enviadas com a máquina.

    No entanto, se você não quer ter esse trabalho nós podemos enviar a impressora já pronta para a utilização, montada e calibrada.

    Garantia de 6 meses na impressora Ender 3

    Outro ponto importante que é um dos nossos diferenciais é a garantia sobre as peças da Ender 3 vendidas por nós. Aqui na 3D Lab nós oferecemos garantia de 6 meses para os clientes.

    Todas as máquinas que enviamos, inclusive os kits desmontados, passam por uma análise de nossos técnicos. Nos certificamos de que todos os itens necessários estão presentes.

    Assim, se comprar a Ender 3 com a 3D Lab não terá que se preocupar com garantia nas peças. Já se optar pela compra em outro lugar pode ter problemas de funcionamento e reparo.

    Suporte local para qualquer dúvida

    Mesmo sendo simples a montagem da impressora pode gerar algumas dúvidas, principalmente para quem não tem um conhecimento amplo em eletrônica. Além disso, mais difícil do que montar é calibrar a impressora.

    Por isso, outro diferencial de escolher a 3D Lab para comprar sua Ender 3 é o suporte. Ajudamos os clientes que compram as impressoras conosco com o objetivo de que eles tenham sucesso com a tecnologia.

    Você pode fazer contato pelo nosso chat online no site, redes sociais, e-mail, telefone ou na nossa sede. Ficamos em Betim, a 20 minutos do centro de Belo Horizonte, Minas Gerais.

    Desconto exclusivo nos filamentos para impressão 3D

    Além disso, todos os clientes que compram impressoras conosco ganham um cupom de desconto exclusivo para a compra dos melhores filamentos para impressão 3D!

    Dessa forma você terá vantagens em todos os momentos: na compra da impressora, no suporte para a utilização, garantia e ainda no uso do dia a dia com desconto nos filamentos.

    Então, como pode ver neste conteúdo, agora você tem um lugar definido para comprar a sua Ender 3 no Brasil! Somos o representante oficial da Creality no país, oferecendo diversos benefícios exclusivos.

    Entre agora na página das impressoras e escolha a sua impressora 3D! Se tiver qualquer dúvida pode entrar em contato com a gente.

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    Workshop de impressão 3D da 3D Lab em Belo Horizonte!

    Workshop de impressão 3D da 3D Lab em Belo Horizonte!

    Empresa mineira referência em impressão 3D no Brasil mostra como a tecnologia está sendo aplicada e seu papel na indústria 4.0


    O conceito de indústria 4.0 está em alta no mercado, como uma grande tendência. Cada empresa busca melhorar a performance com os novos recursos, que englobam IoT, big data, armazenamento em nuvem, automação com robôs inteligentes, realidade aumentada e, claro, a impressão 3D.

    Para se ter uma ideia do grande impacto, o Fórum Econômico divulgou uma pesquisa que mostra o número de 49% das empresas brasileiras investindo na tecnologia de impressão 3D até 2022.

    Esse número pode ser visto com muita expectativa pela indústria, mas também há um alerta. Afinal, quem são e onde estão os profissionais capacitados para atuar com tais impressoras?

    Pensando em tudo isso é que a 3D Lab, empresa mineira e referência na tecnologia, organiza um Workshop de Impressão 3D na cidade de Belo Horizonte. O evento acontece no espaço da WeWork, no Boulevard Shopping, mesmo local em que está o único centro de engenharia do Google na América Latina.

    Esse evento é uma ótima oportunidade para conhecer as impressoras 3D, o processo e como elas estão sendo aplicadas, seja nas indústrias ou com novos empreendedores.

    Informações sobre o evento (Workshop de Impressão 3D)

    Data: 20/07/2019

    Horário: 14:00h

    Local: WeWork, Avenida dos Andradas, 3.000 – Belo Horizonte, MG

    Inscrições pelo link: https://www.sympla.com.br/workshop-de-impressao-3d__574064

    Programação completa

    14:00 – Abertura

    14:10 – Palestra 1 – As oportunidades em momentos de crise

    14:40 – Palestra 2 – Cases de sucesso de empreendedores e empresas com a impressão 3D

    Coffee break & Networking

    15:30 – Palestra 3 – Como calcular os custos e margem de lucro de uma impressão 3D

    16:00 – Palestra 4 – Como se preparar para impressão 3D

    16:30 – Fechamento

    Sobre a 3D Lab

    A 3D Lab é uma empresa mineira, com sede em Betim, especializada na tecnologia de impressão 3D. A marca é uma grande referência no país, sendo a que mais vende filamentos.

    Atualmente a 3D Lab é a única empresa nacional no ramo que oferece a solução completa. Ofertando filamentos, impressoras 3D, cursos, serviço de manutenção e prototipagem.

    Se você deseja conhecer mais sobre a impressão 3D ou experimentar uma de nossas soluções, entre em contato conosco e entre para o mundo da indústria 4.0!

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    Low Poly, Voxelization e Voronoi: aprenda a estilizar seus modelos utilizando essas três técnicas!

    É muito comum pensarmos que para criar modelos 3D únicos precisamos conhecer programas como SolidWorks ou ZBrush. No entanto, às vezes basta uma simples alteração no modelo para criar peças com estilo low poly, voxelization e voronoi completamente diferente das que encontramos no Thingiverse ou em outros sites que disponibilizam modelos prontos.


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    Já pensou em estilizar seus modelos 3D, mas ainda não sabe como? O Meshmixer é a ferramenta certa para isso. Ele é um dos softwares mais úteis para editar e reparar modelos para impressão 3D. Foi desenvolvido pela Autodesk e inclui recursos como cortes, furos, adição de encaixes personalizados e muito mais.

    Neste conteúdo vamos ensinar três técnicas muito simples de estilizar modelos 3D utilizando o programa Meshmixer. A primeira é o Low Poly, que é um termo bastante utilizado pelos desenvolvedores de jogos e usuários de impressão 3D para descrever a diminuição de polígonos em um objeto ou personagem tri-dimensional.

    As outras duas técnicas são Voxelization e Voronoi. Voxelization de forma simplificada é o efeito do gráfico do jogo MineCraft, onde vários cubos dão formas as peças. Já o Voronoi é o efeito vazado (com vários furos) de objetos que eram sólidos.

    Low Poly

    Low Poly 3D recentemente tornou-se muito popular. Esse recurso é muito utilizado em videogames e ilustrações, mas também é muito comum encontrar modelos low poly em sites como o Thingverse.

    No entanto, você mesmo pode criar peças com este estilo a partir de qualquer modelo 3D. Assim, você obterá peças únicas que terão exatamente as características que você deseja.

    O principal do low poly é que tudo é feito com um baixo número de triângulos. Os modelos 3D já são feitos de triângulos, então temos que diminuir a quantidade deles para criar o efeito. Felizmente, existe uma função para isso no Meshmixer chamada Reduce.

    O melhor de tudo isso é que utilizar essa técnica é extremamente simples e nós vamos ensinar como. Confira o passo a passo abaixo:

    1. Importe o modelo 3D para o Meshmixer em Import

    2. Selecione tudo pressionando CTRL + A

     

    3. Pressione Shift + R ou selecione Edit -> Reduce no novo menu que apareceu na tela

    4. Altere Reduce Target de Porcentage para Triangle Budget no menu suspenso

    5. Ajuste o Tri Count ao seu gosto. Dependendo da complexidade do seu modelo, o valor ideal será entre 250-2000

    6. Clique em Accept quando estiver satisfeito com o resultado

    7. Exporte o modelo usando File -> Export, escolha STL como formato de arquivo

    8. Fatie o modelo em seu software de fatiamento

    Voxelization

    Voxelization é equivalente em 3D a um pixel 2D e, assim como muitos pixels criam uma imagem, o uso de um grande número de cubos pode criar um modelo 3D.

    Aprenda como fazer seguindo os passos abaixo!

    1. Abra o Meshmixer e importe seu modelo na opção Import do Meshmixer

    2. Selecione Edit -> Make Solid

    3. Altere em Solid Type de Fast para Blocky no menu suspenso

    4. Ajuste a Solid Accuracy para aumentar ou diminuir o número de cubos

    5. Você terá que clicar em Update toda vez que ajustar os valores para ver o resultado

    6. Clique em Accept quando estiver satisfeito com o resultado

     

    7. Exporte o modelo usando File -> Export, escolha STL como formato de arquivo

     

    8. Fatie o modelo em seu software de fatiamento

     

    Voronoi

    Ao contrário dos dois métodos anteriores, dependendo do seu modelo, este pode ser um pouco mais complicado de ser executado, mas o resultado é impressionante.

    Confira abaixo como fazer!

    1. Comece fazendo o seu modelo Low Poly no Meshmixer (siga os passos mencionados acima neste artigo). O número de triângulos escolhidos determinará o tamanho das células individuais de Voronoi.

    2. Selecione Edit -> Make Pattern

    3. Altere a função Pattern Type para Dual Edges no menu suspenso

    4. Ajuste o Element Dimension ao seu gosto

    5. Clique em Accept quando estiver satisfeito com o resultado

    6. Exporte o modelo usando File -> Export, escolha STL como formato de arquivo

    7. Fatie o modelo em seu software de fatiamento

    Legal não é mesmo? E ainda por cima muito fácil de fazer. Agora você pode customizar peças e torná-las únicas. Assim elas terão ainda mais valor agregado e você não terá que gastar nada a mais com isso.

    Caso tenha uma peça que queira estilizar e não sabe quais desses três processos vai se adequar mais a ela, que tal testar o Low Poly, o Voxelization e o Voronoi, para então descobrir?

    Com este conteúdo você aprendeu algumas das possibilidades utilizando o Meshmixer, agora que tal aprender a criar encaixes personalizados utilizando esse mesmo software?

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    O papel da impressão 3D na preparação do profissional 4.0

    Profissional 4.0 e indústria 4.0 são dois conceitos bastante falados atualmente. O mercado vem mudando, se adaptando às novas tecnologias, mas os profissionais precisam compreender e aproveitar as oportunidades para estarem preparados para as demandas que estão por vir.


    A preparação dos profissionais na indústria 4.0 é fundamental! Com o avanço da tecnologia, expansão do uso da internet, maior inteligência no uso de dados e automação, todos os processos de fabricação e produção tendem a mudar.

    A impressão 3D é uma das tecnologias que puxam essa evolução. As impressoras permitem a criação de peças e protótipos funcionais, agregando diversos benefícios que até então não eram vistos.

    Um dos números que comprovam essa mudança foi revelado pelo Fórum Econômico: 49% das empresas brasileiras pretendem investir em impressão 3D até 2022. Então, imagine que praticamente metade das empresas terão impressoras, mas quem serão os profissionais com conhecimento para operá-las?

    Por isso, criamos este conteúdo para debater sobre as mudanças no mercado e a preparação do profissional 4.0, além de como estar pronto. Confira!

    Afinal, o que é o profissional 4.0 ou a indústria 4.0?

    Profissional 4.0 e indústria 4.0 são dois conceitos em destaque atualmente. A indústria 4.0 engloba várias tecnologias e recursos, tais como:

    • internet das coisas, IOT;
    • segurança da informação;
    • realidade aumentada;
    • big data;
    • robôs autônomos;
    • impressão 3D;
    • sistemas integrados;
    • computação de nuvem.

    Todos esses avanços, em conjunto, representam a 4ª revolução industrial, daí o nome de indústria 4.0. Esses pontos em conjunto agregam mais automação, sistemas inteligentes e menos operacionais.

    A mão de obra, então, tende a sofrer mudanças, com menor necessidade operacional e maior nível de inteligência, estratégia e, principalmente, programação.

    Com isso, forma-se o profissional 4.0, que é uma pessoa com diversos conhecimentos e habilidades que agregam resultados às indústrias. Esse profissional deve estar sempre atualizado com essas novas tecnologias, sabendo como agregar resultados.

    No entanto, um erro que muitas pessoas estão cometendo é achar que essas tecnologias impactam somente na fabricação de produtos, nas grandes indústrias.

    Elas podem ser usadas em vários segmentos e profissões. Muitos empreendedores estão abrindo novos negócios a partir da impressão 3D, por exemplo, com criação de protótipos para outras empresas.

    Quem serão os profissionais da impressão 3D?

    O mercado de trabalho certamente se altera de acordo com as tecnologias que são lançadas. Foi assim com o telefone, foi assim com os computadores e com a impressão 3D não será diferente.

    No início deste artigo mostramos um dado bem interessante, indicando que 49% das empresas brasileiras pretendem investir na impressão 3D até 2022. Se isso é visto com bons olhos pela maioria, há quem se preocupe, e com razão! Com tantas impressoras, quem serão as pessoas que as utilizarão?

    Não basta ter o equipamento dentro da empresa ou até mesmo em casa se não há pessoas que tenham o conhecimento necessário para extrair o máximo da tecnologia.

    Por isso, é preciso se preparar agora! Buscar o conhecimento e saber como aplicar as impressoras 3D em cada caso. Arquitetura, engenharia, design, odontologia, são várias as áreas que podem se beneficiar.

    Se você está trabalhando em uma empresa hoje, pode se transformar em um multiplicador da tecnologia, um verdadeiro embaixador da impressão 3D dentro da companhia.

    Além de saber imprimir, os conhecimentos de modelagem, testes das peças e como otimizar os projetos serão bem valorizados.

    Como se preparar para as oportunidades?

    O primeiro passo para aproveitar as oportunidades que estão por vir é se preparar AGORA! Não espere até que as empresas tenham uma impressora 3D para buscar o conhecimento. Ninguém se torna especialista em um assunto de um dia para a noite!

    Hoje existem diversos conteúdos, vídeos no YouTube, canais específicos sobre a impressão 3D para aprender. Aqui no nosso Blog você tem conteúdos de vários tipos, desde dicas básicas até as mais avançadas.

    Além disso, os cursos e treinamentos são muito indicados para se preparar. Você terá toda uma estrutura de capacitação, além de referências no mercado.

    Aqui na 3D Lab nós oferecemos duas opções de cursos sobre impressão 3D: online ou presencial.

    O nosso curso presencial é bem especial! Todos os nossos alunos saem do curso com uma Ender 3 montada e calibrada. Isso mesmo, você fará o curso, obterá todo o conhecimento necessário para entender e aplicar a tecnologia nos processos e já poderá começar a colocar tudo isso em prática.

    Na opção do curso online você terá praticamente o mesmo conteúdo demonstrado no módulo presencial. A diferença é que os materiais são renovados constantemente e acrescentamos novas informações e atualizações sempre!

    Então, se você quer se tornar um profissional 4.0, como uma grande referência no seu mercado, invista agora em capacitação e aproveite uma de nossas ofertas de cursos sobre impressão 3D! Preencha o formulário abaixo e um de nossos especialistas entrará em contato.

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      Retract na impressora 3D: aprenda a configurar esse parâmetro!

      Retract na impressora 3D: aprenda a configurar esse parâmetro!

      O retract na impressora 3D é o movimento de recuo do filamento necessário para evitar o gotejamento durante os movimentos e deslocamentos que a extrusora executa.


      Dentre os parâmetros de impressão 3D, o retract é sem dúvida a principal configuração para reduzir oozing (stringing) em suas peças. Esse é um problema comum na lista dos erros de impressão. Ele consiste na deposição do material enquanto o bico se desloca de uma posição para outra.

      Mesmo com um certo conhecimento na tecnologia, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ajustar esse parâmetro. Por exemplo, quais são os valores aceitáveis para cada material, impressora 3D e peça. Compreender um pouco mais sobre o processo e como as configurações nos fatiadores afetam a extrusão pode lhe ajudar a reduzir e até mesmo eliminar o vazamento e alguns outros erros de impressão.

      Neste artigo vamos explorar o que é o retract, por que ele é usado e como as configurações são ajustadas para produzir peças perfeitas. Então reserve alguns minutos para ler este conteúdo!

      O que é retract na impressora 3D?

      Primeiro, vamos começar com a concepção errônea mais comum sobre o que o retract faz e como funciona.

      Mito

      O retract na impressora 3D “suga” o filamento de volta através da extremidade quente. Então, quanto mais retração você usar, menos escorrerá.

      Verdade

      Uma vez que o filamento tenha derretido na “zona de fusão”, ele não pode ser retirado. Se ele já está derretido e a pressão negativa “puxar” o filamento líquido para cima isso provavelmente levaria a muitos entupimentos e outros problemas de extrusão, mas esse não é o caso.

      Então, o retract não puxa o filamento de volta através do bico?

      Na verdade, o que acontece é que o movimento negativo, retraindo o filamento, só consegue retornar a área que está sólida (em azul na imagem abaixo). A parte que já está em estado líquido não retrai. Com isso, a pressão sobre a área líquida é reduzida e o escorrimento de material não acontece.

      Então, o retract não puxa o filamento de volta através do bico?

      Quando o extrusor viaja entre dois pontos sem que o filamento seja depositado, este tende a escorrer. Esse processo faz com que blobs e/ou oozing ocorram em suas impressões, e quando isso acontece é realmente irritante.

      Uma maneira de eliminar esses problemas é permitir o retract em seu programa de fatiamento. Essa configuração diz à extrusora para puxar um comprimento especificado de filamento de volta para o bico a uma velocidade também especificada.

      Quando o material é retraído temporariamente do bico, o vazamento é muito menos provável. Com as configurações de retract certas para a sua impressora e o filamento utilizado, você não deve ver nenhum fio ou o efeito de blobs.

      Porém, ainda existe muita desinformação por aí sobre quanto retract você deve usar. Eu já vi recomendações de 0,1mm até 20mm. Então, qual é o valor correto?

      O valor correto é o valor mínimo necessário para reduzir o máximo do vazamento de material. Algumas máquinas exigem mais retract do que outras, e cada material tem requisitos diferentes. Em geral, no entanto, é improvável que você precise de mais de 5 mm ou menos de 1 mm.

      Então agora que você já sabe o que é retract vamos conhecer um pouco mais sobre suas configurações. Devemos primeiro dar uma olhada na distância de retract na impressora 3D. Após mostraremos a velocidade de retract na impressora 3D que é uma das três configurações principais de retract. Finalmente, falaremos também sobre a distância mínima de deslocamento.

      Distância de retract na impressora 3D

      A distância de retract na impressora 3D define o comprimento do filamento a ser retraído pelo motor da extrusora. Quanto mais longa esta distância, mais longe do bico o filamento é puxado. Se esta distância for definida muito baixa, o filamento ainda será capaz de escorrer durante a impressão. Se definido muito alto, o filamento será puxado muito para trás.

      Essa configuração varia dependendo do tipo de material, do tipo de sistema de extrusão (Direct  ou  Bowden) e do tipo de HotEnd. Para materiais flexíveis a retração deve ser desativada para evitar que o filamento enrole no pinhão da extrusora.

      A maioria das extrusoras do tipo Direct requer uma distância de retração de apenas 0,5-5,0 mm. Enquanto algumas extrusoras Bowden podem exigir uma distância de retração de até 15 mm devido à maior distância entre a engrenagem de acionamento da extrusora e o bico aquecido.

      Em resumo definir a distância de retract muito alta é um problema porque o filamento pode levar muito tempo para iniciar a extrusão novamente. Também pode causar obstruções e entupimentos.

      Como regra geral, não selecione uma distância de retract maior que o comprimento do bico. Muitas impressoras usam entre 2 e 7 mm. Ajuste essa configuração em incrementos de 1 mm até encontrar o valor ideal.

      Leia também:

      Velocidade de retract na impressora 3D

      A próxima configuração que você deve verificar é a velocidade de retract na impressora 3D. Ela determina a rapidez com que o filamento é retraído do bico.

      Se a impressora retrair muito devagar, o plástico escorrerá lentamente pelo bico e poderá começar a vazar antes que a extrusora termine a mudança para o novo destino. Se retrair muito rapidamente, o filamento pode se separar demais do plástico já derretido dentro do bico, ou o movimento rápido da engrenagem de acionamento pode até moer pedaços do seu filamento.

      Geralmente, há um ponto ideal entre 20-100 mm/s, onde o retract apresenta o melhor desempenho. Normalmente, a velocidade de retract padrão do seu fatiador funciona bem. Porém a velocidade ideal pode variar dependendo do tipo de filamento utilizado. Então, quando for ajustar essa configuração faça variações de 5 mm/s até atingir a velocidade adequada.

      Distância mínima de deslocamento

      Distância mínima de deslocamento

      Este parâmetro define a distância mínima necessária para permitir o retract. Por exemplo, se definido para 2 mm, uma extrusora não retrairá o filamento se estiver apenas uma distância de 1,2mm entre os pontos.

      Se você está lutando contra strings (oozing) que ocorre entre curtas distâncias, diminua o valor dessa configuração. Comece com uma distância mínima de deslocamento de 1 mm e ajuste em incrementos de 0,5 mm até encontrar a distância perfeita.

      Certifique-se de não definir este valor muito baixo. Isso pode fazer com que a extrusora danifique o filamento, empurrando e puxando excessivamente.

      Configurações adicionais

      •  Habilitar combinação:  ao ativar este parâmetro, que está na seção de opções avançadas de retract do programa de fatiamento (Cura, Simplify3D, Slicer, etc), além de realizar a retração, o HotEnd é impedido de passar por furos. Assim linhas desnecessárias são evitadas nas áreas visíveis das partes internas das peças.
      • Elevação do eixo Z quando retraído (Lift z):  ao mesmo tempo em que ocorre a retração, o HotEnd move no eixo Z pela distância indicada. Esta elevação só é necessária no caso de fazer peças com muitos detalhes para evitar deixar vestígios de material. Se você precisar usar esse parâmetro, recomendamos usar a mesma distância da altura de camada.

      Infelizmente, não existe uma fórmula para encontrar o valor exato de cada um desses parâmetros. Isso porque cada impressora 3D e cada extrusora precisam de um valor específico. Portanto, o mais indicado é utilizar valores intermediários e ajustá-los conforme indicado nesse conteúdo. Assim, você encontrará a configuração ideal para suas impressões e não precisará mais se preocupar com alguns erros de impressão.

      Uma última dica: sempre que for ajustar algum parâmetro para melhorar a qualidade de suas peças, mude um por vez, assim você saberá exatamente o que cada um alterou em seu resultado final.

      Agora que você já sabe como configurar o retract em seu fatiador que tal conferir nosso conteúdo dos 20 principais erros de impressão para não mais cometê-los?

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      Aprenda a criar encaixes para peças 3D utilizando o Meshmixer!

      Criar encaixes para peças 3D pode ser uma excelente forma de evitar o desperdício de material. Isso porque quanto menor a quantidade de suporte menos material é descartado. Além disso, você já pensou sobre como o acabamento pode melhorar com a diminuição dos suportes na criação dos encaixes para peças 3D?


      Você já escolheu uma peça para imprimir e ao fatiá-la a quantidade de suportes gerados te desanimou? Pois bem, isso já aconteceu aqui.

      Os suportes são realmente uma dor de cabeça na impressão 3D! Na prática eles são desperdício de material e podem piorar muito a qualidade superficial de sua peça. No entanto, você já pensou em como podemos evitar o uso desse recurso?

      Existe uma forma muito simples de fazer isso: criando encaixes para peças 3D! Isso mesmo, você pode separar sua peça em quantas partes quiser e criar encaixes em todas elas para facilitar a união posterior.

      Uma maneira de fazer isso é utilizando o software Meshmixer, que é um programa gratuito criado pela Autodesk. Agora, para aprender como fazer é só seguir o passo a passo detalhado neste conteúdo!

      Escolher e importar o modelo

      Passo 1: Baixe o Meshmixer

      Para você que precisa fazer alguma impressão 3D ou projetar um objeto que se encaixe em outra coisa, o Meshmixer pode ajudar. Ele é um software gratuito da Autodesk que já está disponível para Windows e MacOS.

      Então o primeiro passo é baixar o Meshmixer!

      Passo 1: Baixe o Meshmixer

      Passo 2: Escolha um modelo em STL

      Escolha o modelo que será utilizado para ser cortado e criar os encaixes.

      Obs.: Nesse tutorial utilizaremos um modelo do Cristo Redentor baixado do site Thingverse.

      Passo 2: Escolha um modelo em STL

      Passo 3: Importe seu modelo no Meshmixer

      Abra o Meshmixer em seu computador e importe seu modelo clicando em “Import”.

      Passo 3: Importe seu modelo no Meshmixer

      Passo 4: Centralize o modelo

      Para centralizar o modelo importado clique em “Edit” no menu lateral, escolha a opção “Align” e na caixa que se abrirá clique em “Accept”.

      Passo 4: Centralize o modelo

      Fazer a separação das partes

      Passo 1: Corte o modelo

      Para iniciar o corte do modelo pense nas áreas a serem separadas. No caso do Cristo Redentor o ideal é separar os dois braços. Assim, quando for imprimir essa peça você economizará bastante filamento ao eliminar suportes desnecessários.

      Escolha a opção “Plane Cut” dentro do menu “Edit”. Clique com o botão esquerdo do mouse, segure e arraste como se fosse uma faca separando duas partes.

      Passo 1: Corte o modelo

      Passo 2: Mantenha as partes

      Ainda com a janela de “Plane Cut” aberta, na opção “Cut Type”, selecione “Slice (Keep Both)” e “Accept”. Assim você manterá as duas partes do seu modelo.

      Passo 2: Mantenha as partes

      Passo 3: Separe as partes

      Ainda no menu “Edit” selecione “Separate Shells” para separar as partes que foram cortadas.

      Passo 3: Separe as partes

      Passo 4: Renomeie as partes

      Na caixa que se abrirá renomeie as duas partes do Cristo clicando duas vezes sobre os nomes.

      Dica: coloque nomes como “Corpo” e “BracoDireito”. Não coloque “Ç” e nem acentos nos nomes.

      Passo 4: Renomeie as partes

      Repita os passos da separação das partes para o braço esquerdo.

      Criar os encaixes para peças 3D

      Passo 1: Selecione a forma ideal de seus encaixes para peças 3D

      Clique em “Meshmix” no menu lateral. Selecione uma das formas que aparecerá clicando e arrastando para o plano de trabalho.

      Obs.: Neste tutorial utilizamos o cubo, mas você pode criar os encaixes para peças 3D com a forma que desejar.

      Passo 4: Renomeie as partes

      Passo 2: Redimensione o cubo

      Puxando os quadrados que aparecerão em seu cubo você redimensiona em X, Y e Z. Com as setas você desloca o cubo também nessas três dimensões.

      Passo 2: Redimensione o cubo

      Passo 3: Posicione o cubo sobre o corte

      Com as setas de movimentação posicione o cubo sobre um dos cortes, deixando metade dele no corpo e a outra metade no braço.

      Dica: para facilitar o posicionamento desmarque os “olhos” de todas as partes menos do braço direito e do encaixe. Aproveite para também renomeá-lo como “Encaixe”.

      Passo 3: Posicione o cubo sobre o corte

      Passo 4: Duplique os encaixes para peças 3D

      Após posicionar corretamente a peça de encaixe, ainda com ela selecionada, clique em “Edit” e “Duplicate” para duplicar o encaixe. Clique mais um vez em “Duplicate” pois precisamos de três peças de encaixe idênticas.

      Passo 4: Duplique os encaixes para peças 3D

      Passo 5: Renomeie os encaixes para peças 3D

      Para facilitar o seu trabalho renomeie os dois encaixes duplicados como “EncaixeBracoDireito” e “EncaixeCorpoDireito”.

       

      Passo 6: Crie o furo do corpo no lado direito

      Selecione a parte denominada “Corpo”, aperte Ctrl e selecione “EncaixeCorpoDireito”. Clique em “Boolean Difference” para criar o furo no corpo da peça.

      Passo 6: Crie o furo do corpo no lado direito

      Passo 7: Configure o furo do corpo no lado direito

      Na caixa que se abrirá no canto superior esquerdo você fará as configurações para que o furo fique com a melhor resolução. Para isso, utilize as seguintes configurações:

      • em “Solucion Mode” selecione “Max Quality”;
      • desmarque “Auto-Reduce Result”;
      • marque “Use Intersection Curves”;
      • em “Preview Iterations” deixe o valor máximo (20);
      • em “Target Edge Scale” deixe o valor no mínimo (0.25).
      Passo 7: Configure o furo do corpo no lado direito

      Clique em “Accept”.

      Passo 8: Crie o furo do braço direito

      Selecione a parte denominada “BracoDireito”, aperte Ctrl e selecione “EncaixeBracoDireito”. Clique em “Boolean Difference” para criar o furo no braço direito da peça.

      Passo 9: Configure o furo do braço direito

      Na caixa que se abrirá no canto superior esquerdo você fará as configurações para que o furo fique com a melhor resolução. Para isso, utilize as seguintes configurações:

      • em “Solucion Mode” selecione “Max Quality”;
      • desmarque “Auto-Reduce Result”;
      • marque “Use Intersection Curves”;
      • em “Preview Iterations” deixe o valor máximo (20);
      • em “Target Edge Scale” deixe o valor no mínimo (0.25).

      Clique em “Accept”.

      Passo 9: Configure o furo do braço direito

      Repita os passos de “Criando os encaixes” a partir do passo 4 para o lado esquerdo.

      Passo 9: Configure o furo do braço direito

      Leia também:

      Exportar as partes

      Passo 1: Exporte as partes uma de cada vez

      Agora que sua peça já está divida e com os encaixes basta exportar cada parte clicando em “File” e “Export” (ou simplesmente Ctrl+E). No entanto, lembre-se que você terá que repetir o processo para todas as partes do seu modelo. Nesse exemplo são 5 partes, sendo os dois braços, o corpo e os dois encaixes.

      Selecione uma parte de cada vez e faça o processo de exportação.

      Passo 1: Exporte as partes uma de cada vez

      Fatiar as peças

      Passo 1: Importe as partes de sua peça para o seu fatiador.

      Obs.: Neste tutorial utilizamos o Simplify3D.

      Passo 1: Importe as partes de sua peça para o seu fatiador.

      Passo 2: Coloque as partes planas das peças encostadas na mesa

      Selecione o “BracoDireito”, aperte Ctrl+L e clique na face que deve estar encostada na mesa (parte plana).

      Faça o mesmo processo para o outro braço e para os encaixes. No caso dos encaixes para peças 3D a melhor maneira para imprimi-los é na orientação vertical.

      Passo 2: Coloque as partes planas das peças encostadas na mesa

      Passo 3: Escolha a melhor configuração

      Escolha a melhor configuração de parâmetros para sua peça, mas lembre-se que os encaixes estão na mesma dimensão do furo. Portanto, para que as peças realmente se encaixem pense na tolerância dos furos.

      Você pode alterar a dimensão dos encaixes testando, no nosso caso diminuímos 0,4mm para um encaixe justo. Porém, vale ressaltar que esse valor varia de impressora para impressora e também de acordo com o tamanho e demais configurações da peça.

      Uma outra maneira de alterar essa tolerância dentro do Simplify é na aba de “Other” na opção “Dimensional Adjustments”. Utilizamos -0,20mm nesse parâmetro para que o encaixe ficasse perfeito. Porém, também devemos ressaltar que esse parâmetro varia de acordo com o modelo de cada impressora. Portanto, para você descobrir qual o valor ideal para sua impressora a melhor maneira é testar.

      Passo 3: Escolha a melhor configuração

      Ainda ficou alguma dúvida? Veja no vídeo abaixo do canal 3D Geek Show o passo a passo desse tutorial!

      Agora que você já aprendeu a criar os encaixes em suas peças e a facilitar sua impressão evitando desperdícios, que tal testar este tutorial e postar o resultado em suas redes sociais? Só não esqueça de marcar nossas páginas.

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