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Tag: Impressão 3D

Retract na impressora 3D: aprenda a configurar esse parâmetro!

Retract na impressora 3D: aprenda a configurar esse parâmetro!

O retract na impressora 3D é o movimento de recuo do filamento necessário para evitar o gotejamento durante os movimentos e deslocamentos que a extrusora executa.


Dentre os parâmetros de impressão 3D, o retract é sem dúvida a principal configuração para reduzir oozing (stringing) em suas peças. Esse é um problema comum na lista dos erros de impressão. Ele consiste na deposição do material enquanto o bico se desloca de uma posição para outra.

Mesmo com um certo conhecimento na tecnologia, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ajustar esse parâmetro. Por exemplo, quais são os valores aceitáveis para cada material, impressora 3D e peça. Compreender um pouco mais sobre o processo e como as configurações nos fatiadores afetam a extrusão pode lhe ajudar a reduzir e até mesmo eliminar o vazamento e alguns outros erros de impressão.

Neste artigo vamos explorar o que é o retract, por que ele é usado e como as configurações são ajustadas para produzir peças perfeitas. Então reserve alguns minutos para ler este conteúdo!

O que é retract na impressora 3D?

Primeiro, vamos começar com a concepção errônea mais comum sobre o que o retract faz e como funciona.

Mito

O retract na impressora 3D “suga” o filamento de volta através da extremidade quente. Então, quanto mais retração você usar, menos escorrerá.

Verdade

Uma vez que o filamento tenha derretido na “zona de fusão”, ele não pode ser retirado. Se ele já está derretido e a pressão negativa “puxar” o filamento líquido para cima isso provavelmente levaria a muitos entupimentos e outros problemas de extrusão, mas esse não é o caso.

Então, o retract não puxa o filamento de volta através do bico?

Na verdade, o que acontece é que o movimento negativo, retraindo o filamento, só consegue retornar a área que está sólida (em azul na imagem abaixo). A parte que já está em estado líquido não retrai. Com isso, a pressão sobre a área líquida é reduzida e o escorrimento de material não acontece.

Então, o retract não puxa o filamento de volta através do bico?

Quando o extrusor viaja entre dois pontos sem que o filamento seja depositado, este tende a escorrer. Esse processo faz com que blobs e/ou oozing ocorram em suas impressões, e quando isso acontece é realmente irritante.

Uma maneira de eliminar esses problemas é permitir o retract em seu programa de fatiamento. Essa configuração diz à extrusora para puxar um comprimento especificado de filamento de volta para o bico a uma velocidade também especificada.

Quando o material é retraído temporariamente do bico, o vazamento é muito menos provável. Com as configurações de retract certas para a sua impressora e o filamento utilizado, você não deve ver nenhum fio ou o efeito de blobs.

Porém, ainda existe muita desinformação por aí sobre quanto retract você deve usar. Eu já vi recomendações de 0,1mm até 20mm. Então, qual é o valor correto?

O valor correto é o valor mínimo necessário para reduzir o máximo do vazamento de material. Algumas máquinas exigem mais retract do que outras, e cada material tem requisitos diferentes. Em geral, no entanto, é improvável que você precise de mais de 5 mm ou menos de 1 mm.

Então agora que você já sabe o que é retract vamos conhecer um pouco mais sobre suas configurações. Devemos primeiro dar uma olhada na distância de retract na impressora 3D. Após mostraremos a velocidade de retract na impressora 3D que é uma das três configurações principais de retract. Finalmente, falaremos também sobre a distância mínima de deslocamento.

Distância de retract na impressora 3D

A distância de retract na impressora 3D define o comprimento do filamento a ser retraído pelo motor da extrusora. Quanto mais longa esta distância, mais longe do bico o filamento é puxado. Se esta distância for definida muito baixa, o filamento ainda será capaz de escorrer durante a impressão. Se definido muito alto, o filamento será puxado muito para trás.

Essa configuração varia dependendo do tipo de material, do tipo de sistema de extrusão (Direct  ou  Bowden) e do tipo de HotEnd. Para materiais flexíveis a retração deve ser desativada para evitar que o filamento enrole no pinhão da extrusora.

A maioria das extrusoras do tipo Direct requer uma distância de retração de apenas 0,5-5,0 mm. Enquanto algumas extrusoras Bowden podem exigir uma distância de retração de até 15 mm devido à maior distância entre a engrenagem de acionamento da extrusora e o bico aquecido.

Em resumo definir a distância de retract muito alta é um problema porque o filamento pode levar muito tempo para iniciar a extrusão novamente. Também pode causar obstruções e entupimentos.

Como regra geral, não selecione uma distância de retract maior que o comprimento do bico. Muitas impressoras usam entre 2 e 7 mm. Ajuste essa configuração em incrementos de 1 mm até encontrar o valor ideal.

Leia também:

Velocidade de retract na impressora 3D

A próxima configuração que você deve verificar é a velocidade de retract na impressora 3D. Ela determina a rapidez com que o filamento é retraído do bico.

Se a impressora retrair muito devagar, o plástico escorrerá lentamente pelo bico e poderá começar a vazar antes que a extrusora termine a mudança para o novo destino. Se retrair muito rapidamente, o filamento pode se separar demais do plástico já derretido dentro do bico, ou o movimento rápido da engrenagem de acionamento pode até moer pedaços do seu filamento.

Geralmente, há um ponto ideal entre 20-100 mm/s, onde o retract apresenta o melhor desempenho. Normalmente, a velocidade de retract padrão do seu fatiador funciona bem. Porém a velocidade ideal pode variar dependendo do tipo de filamento utilizado. Então, quando for ajustar essa configuração faça variações de 5 mm/s até atingir a velocidade adequada.

Distância mínima de deslocamento

Distância mínima de deslocamento

Este parâmetro define a distância mínima necessária para permitir o retract. Por exemplo, se definido para 2 mm, uma extrusora não retrairá o filamento se estiver apenas uma distância de 1,2mm entre os pontos.

Se você está lutando contra strings (oozing) que ocorre entre curtas distâncias, diminua o valor dessa configuração. Comece com uma distância mínima de deslocamento de 1 mm e ajuste em incrementos de 0,5 mm até encontrar a distância perfeita.

Certifique-se de não definir este valor muito baixo. Isso pode fazer com que a extrusora danifique o filamento, empurrando e puxando excessivamente.

Configurações adicionais

  •  Habilitar combinação:  ao ativar este parâmetro, que está na seção de opções avançadas de retract do programa de fatiamento (Cura, Simplify3D, Slicer, etc), além de realizar a retração, o HotEnd é impedido de passar por furos. Assim linhas desnecessárias são evitadas nas áreas visíveis das partes internas das peças.
  • Elevação do eixo Z quando retraído (Lift z):  ao mesmo tempo em que ocorre a retração, o HotEnd move no eixo Z pela distância indicada. Esta elevação só é necessária no caso de fazer peças com muitos detalhes para evitar deixar vestígios de material. Se você precisar usar esse parâmetro, recomendamos usar a mesma distância da altura de camada.

Infelizmente, não existe uma fórmula para encontrar o valor exato de cada um desses parâmetros. Isso porque cada impressora 3D e cada extrusora precisam de um valor específico. Portanto, o mais indicado é utilizar valores intermediários e ajustá-los conforme indicado nesse conteúdo. Assim, você encontrará a configuração ideal para suas impressões e não precisará mais se preocupar com alguns erros de impressão.

Uma última dica: sempre que for ajustar algum parâmetro para melhorar a qualidade de suas peças, mude um por vez, assim você saberá exatamente o que cada um alterou em seu resultado final.

Agora que você já sabe como configurar o retract em seu fatiador que tal conferir nosso conteúdo dos 20 principais erros de impressão para não mais cometê-los?

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Aprenda a criar encaixes para peças 3D utilizando o Meshmixer!

Criar encaixes para peças 3D pode ser uma excelente forma de evitar o desperdício de material. Isso porque quanto menor a quantidade de suporte menos material é descartado. Além disso, você já pensou sobre como o acabamento pode melhorar com a diminuição dos suportes na criação dos encaixes para peças 3D?


Você já escolheu uma peça para imprimir e ao fatiá-la a quantidade de suportes gerados te desanimou? Pois bem, isso já aconteceu aqui.

Os suportes são realmente uma dor de cabeça na impressão 3D! Na prática eles são desperdício de material e podem piorar muito a qualidade superficial de sua peça. No entanto, você já pensou em como podemos evitar o uso desse recurso?

Existe uma forma muito simples de fazer isso: criando encaixes para peças 3D! Isso mesmo, você pode separar sua peça em quantas partes quiser e criar encaixes em todas elas para facilitar a união posterior.

Uma maneira de fazer isso é utilizando o software Meshmixer, que é um programa gratuito criado pela Autodesk. Agora, para aprender como fazer é só seguir o passo a passo detalhado neste conteúdo!

Escolher e importar o modelo

Passo 1: Baixe o Meshmixer

Para você que precisa fazer alguma impressão 3D ou projetar um objeto que se encaixe em outra coisa, o Meshmixer pode ajudar. Ele é um software gratuito da Autodesk que já está disponível para Windows e MacOS.

Então o primeiro passo é baixar o Meshmixer!

Passo 1: Baixe o Meshmixer

Passo 2: Escolha um modelo em STL

Escolha o modelo que será utilizado para ser cortado e criar os encaixes.

Obs.: Nesse tutorial utilizaremos um modelo do Cristo Redentor baixado do site Thingverse.

Passo 2: Escolha um modelo em STL

Passo 3: Importe seu modelo no Meshmixer

Abra o Meshmixer em seu computador e importe seu modelo clicando em “Import”.

Passo 3: Importe seu modelo no Meshmixer

Passo 4: Centralize o modelo

Para centralizar o modelo importado clique em “Edit” no menu lateral, escolha a opção “Align” e na caixa que se abrirá clique em “Accept”.

Passo 4: Centralize o modelo

Fazer a separação das partes

Passo 1: Corte o modelo

Para iniciar o corte do modelo pense nas áreas a serem separadas. No caso do Cristo Redentor o ideal é separar os dois braços. Assim, quando for imprimir essa peça você economizará bastante filamento ao eliminar suportes desnecessários.

Escolha a opção “Plane Cut” dentro do menu “Edit”. Clique com o botão esquerdo do mouse, segure e arraste como se fosse uma faca separando duas partes.

Passo 1: Corte o modelo

Passo 2: Mantenha as partes

Ainda com a janela de “Plane Cut” aberta, na opção “Cut Type”, selecione “Slice (Keep Both)” e “Accept”. Assim você manterá as duas partes do seu modelo.

Passo 2: Mantenha as partes

Passo 3: Separe as partes

Ainda no menu “Edit” selecione “Separate Shells” para separar as partes que foram cortadas.

Passo 3: Separe as partes

Passo 4: Renomeie as partes

Na caixa que se abrirá renomeie as duas partes do Cristo clicando duas vezes sobre os nomes.

Dica: coloque nomes como “Corpo” e “BracoDireito”. Não coloque “Ç” e nem acentos nos nomes.

Passo 4: Renomeie as partes

Repita os passos da separação das partes para o braço esquerdo.

Criar os encaixes para peças 3D

Passo 1: Selecione a forma ideal de seus encaixes para peças 3D

Clique em “Meshmix” no menu lateral. Selecione uma das formas que aparecerá clicando e arrastando para o plano de trabalho.

Obs.: Neste tutorial utilizamos o cubo, mas você pode criar os encaixes para peças 3D com a forma que desejar.

Passo 4: Renomeie as partes

Passo 2: Redimensione o cubo

Puxando os quadrados que aparecerão em seu cubo você redimensiona em X, Y e Z. Com as setas você desloca o cubo também nessas três dimensões.

Passo 2: Redimensione o cubo

Passo 3: Posicione o cubo sobre o corte

Com as setas de movimentação posicione o cubo sobre um dos cortes, deixando metade dele no corpo e a outra metade no braço.

Dica: para facilitar o posicionamento desmarque os “olhos” de todas as partes menos do braço direito e do encaixe. Aproveite para também renomeá-lo como “Encaixe”.

Passo 3: Posicione o cubo sobre o corte

Passo 4: Duplique os encaixes para peças 3D

Após posicionar corretamente a peça de encaixe, ainda com ela selecionada, clique em “Edit” e “Duplicate” para duplicar o encaixe. Clique mais um vez em “Duplicate” pois precisamos de três peças de encaixe idênticas.

Passo 4: Duplique os encaixes para peças 3D

Passo 5: Renomeie os encaixes para peças 3D

Para facilitar o seu trabalho renomeie os dois encaixes duplicados como “EncaixeBracoDireito” e “EncaixeCorpoDireito”.

 

Passo 6: Crie o furo do corpo no lado direito

Selecione a parte denominada “Corpo”, aperte Ctrl e selecione “EncaixeCorpoDireito”. Clique em “Boolean Difference” para criar o furo no corpo da peça.

Passo 6: Crie o furo do corpo no lado direito

Passo 7: Configure o furo do corpo no lado direito

Na caixa que se abrirá no canto superior esquerdo você fará as configurações para que o furo fique com a melhor resolução. Para isso, utilize as seguintes configurações:

  • em “Solucion Mode” selecione “Max Quality”;
  • desmarque “Auto-Reduce Result”;
  • marque “Use Intersection Curves”;
  • em “Preview Iterations” deixe o valor máximo (20);
  • em “Target Edge Scale” deixe o valor no mínimo (0.25).
Passo 7: Configure o furo do corpo no lado direito

Clique em “Accept”.

Passo 8: Crie o furo do braço direito

Selecione a parte denominada “BracoDireito”, aperte Ctrl e selecione “EncaixeBracoDireito”. Clique em “Boolean Difference” para criar o furo no braço direito da peça.

Passo 9: Configure o furo do braço direito

Na caixa que se abrirá no canto superior esquerdo você fará as configurações para que o furo fique com a melhor resolução. Para isso, utilize as seguintes configurações:

  • em “Solucion Mode” selecione “Max Quality”;
  • desmarque “Auto-Reduce Result”;
  • marque “Use Intersection Curves”;
  • em “Preview Iterations” deixe o valor máximo (20);
  • em “Target Edge Scale” deixe o valor no mínimo (0.25).

Clique em “Accept”.

Passo 9: Configure o furo do braço direito

Repita os passos de “Criando os encaixes” a partir do passo 4 para o lado esquerdo.

Passo 9: Configure o furo do braço direito

Leia também:

Exportar as partes

Passo 1: Exporte as partes uma de cada vez

Agora que sua peça já está divida e com os encaixes basta exportar cada parte clicando em “File” e “Export” (ou simplesmente Ctrl+E). No entanto, lembre-se que você terá que repetir o processo para todas as partes do seu modelo. Nesse exemplo são 5 partes, sendo os dois braços, o corpo e os dois encaixes.

Selecione uma parte de cada vez e faça o processo de exportação.

Passo 1: Exporte as partes uma de cada vez

Fatiar as peças

Passo 1: Importe as partes de sua peça para o seu fatiador.

Obs.: Neste tutorial utilizamos o Simplify3D.

Passo 1: Importe as partes de sua peça para o seu fatiador.

Passo 2: Coloque as partes planas das peças encostadas na mesa

Selecione o “BracoDireito”, aperte Ctrl+L e clique na face que deve estar encostada na mesa (parte plana).

Faça o mesmo processo para o outro braço e para os encaixes. No caso dos encaixes para peças 3D a melhor maneira para imprimi-los é na orientação vertical.

Passo 2: Coloque as partes planas das peças encostadas na mesa

Passo 3: Escolha a melhor configuração

Escolha a melhor configuração de parâmetros para sua peça, mas lembre-se que os encaixes estão na mesma dimensão do furo. Portanto, para que as peças realmente se encaixem pense na tolerância dos furos.

Você pode alterar a dimensão dos encaixes testando, no nosso caso diminuímos 0,4mm para um encaixe justo. Porém, vale ressaltar que esse valor varia de impressora para impressora e também de acordo com o tamanho e demais configurações da peça.

Uma outra maneira de alterar essa tolerância dentro do Simplify é na aba de “Other” na opção “Dimensional Adjustments”. Utilizamos -0,20mm nesse parâmetro para que o encaixe ficasse perfeito. Porém, também devemos ressaltar que esse parâmetro varia de acordo com o modelo de cada impressora. Portanto, para você descobrir qual o valor ideal para sua impressora a melhor maneira é testar.

Passo 3: Escolha a melhor configuração

Ainda ficou alguma dúvida? Veja no vídeo abaixo do canal 3D Geek Show o passo a passo desse tutorial!

Agora que você já aprendeu a criar os encaixes em suas peças e a facilitar sua impressão evitando desperdícios, que tal testar este tutorial e postar o resultado em suas redes sociais? Só não esqueça de marcar nossas páginas.

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Por que o bico entope?

3 formas simples de como desentupir o bico da sua impressora 3D (com vídeo)!

É muito comum o bico da Impressora 3D eventualmente entupir, mas você não precisa se preocupar e nem se desfazer dele. Você pode tranquilamente realizar um processo de limpeza para salvar…


Quem tem ou trabalha com uma impressora 3D conhece as suas particularidades e sabe que um problema comum é o entupimento de bico. As causas para isso são bem variadas, mas pode deixar a sua máquina parada por um bom tempo e prejudicar suas impressões. O processo de desentupir o bico pode ser bem simples ou mais complexo, de acordo com a causa.

Por isso, criamos este artigo mostrando as causas do entupimento, o que fazer para evitar e como desentupir o bico da sua impressora 3D. Confira!

Por que o bico entope?

Para explicar os motivos que levam ao entupimento do bico, precisamos analisar o funcionamento de uma impressora. Apesar de cada modelo e marca apresentarem algumas alterações, criamos um esquema padrão do conjunto do extrusor, mostrado abaixo, para fácil entendimento. Acompanhe:

Por que o bico entope?

Como se vê acima, o filamento passa pelo guia (1), atravessa o dissipador de calor (2) e o tubo teflon (4), até chegar no bico de impressão (7). Alguns modelos de impressoras não têm o tubo teflon.

Problema no tubo teflon

O tubo teflon tem o objetivo de ajudar o deslizamento do filamento até o bico, mas esse material tem uma resistência térmica de, aproximadamente, 260°C. Então, uma das causas do entupimento do bico é quando a temperatura utilizada na impressora ultrapassa o limite do tubo teflon, levando a uma conformação do mesmo e obstrução do filamento.

Falha no resfriamento no dissipador

Quando uma impressora 3D para de movimentar o filamento nem sempre o entupimento está no bico, mas pode estar na garganta do extrusor, item 5 do nosso esquema mostrado anteriormente. Acontece que o bloco aquecedor (6) transfere energia térmica ao filamento, que expande. Então, o dissipador de calor (2) fica responsável por resfriar a região superior, não deixando que o calor suba por condução.

Falhas nesse resfriamento pode fazer com que a parte superior do filamento, que ainda não chegou na região do bloco, aqueça e expanda, ocorrendo o travamento e entupimento.

Impurezas no filamento

Outra causa possível para gerar o entupimento é o acúmulo de sujeira no bico. Essas impurezas podem estar no próprio filamento. Então, é interessante utilizar um filtro de limpeza antes do conjunto extrusor, retirando impurezas que podem estar presentes.

Filamento de má qualidade

Além disso, o filamento também pode ser o responsável pelo problema. O material com diâmetro maior ou grandes variações podem fazer com que o canal não tenha dimensão suficiente para a movimentação. Para que você tenha certeza de que está usando um filamento de qualidade, confira nosso outro conteúdo com as 4 principais características de um bom filamento.

O que fazer para evitar o entupimento do bico?

Agora que já conhece as principais causas, mostraremos algumas boas ações para evitar o entupimento do bico:

  • controlar a temperatura de impressão para que não ultrapasse o limite do tubo teflon, quando for o caso;
  • manter sempre o filamento longe de poeira e impurezas, se possível com filtro de limpeza;
  • conferir o funcionamento correto do cooler do hotend;
  • SEMPRE utilizar filamentos de alta qualidade; e
  • manter a sua impressora sempre em dia com a manutenção preventiva.

Afinal, como desentupir o bico da impressora 3D?

Se o problema já aconteceu, agora você precisa saber como desentupir o bico da impressora, e é o que mostraremos agora com vídeos curtos e bem explicativos:

Faça a extrusão manual na impressora

Retire o conjunto do extrusor e faça a limpeza

Utilize um novo filamento para retirar o antigo

Então, vimos algumas maneiras de desentupir o bico da sua impressora 3D. Mostramos também as principais causas que levam a esse problema e o que fazer para evitar. É muito importante que você utilize sempre filamentos de alta qualidade para que o material não prejudique o desempenho da sua máquina.

Se você tiver mais alguma dúvida de como dar manutenção na sua máquina ou quiser fazer upgrades, pode entrar em contato com nossa equipe. Temos profissionais capacitados para trabalhar com qualquer marca do mercado, nacional ou importada.

Vamos criar mais conteúdos técnicos como este, com dicas de manutenção e operação das impressoras 3D. Fique atento ao blog e acompanhe cada nova postagem.

Para continuar com o aprendizado, confira nosso glossário com 42 termos utilizados se tratando de impressão 3D!

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Qual a influência da temperatura na impressão 3D?

Qual a influência da temperatura na impressão 3D?

A temperatura na impressão 3D é um dos principais parâmetros. Temperaturas altas muitas vezes implicam em peças pouco resistentes e com muito oozing. Já temperaturas extremamente baixas podem gerar os mesmos tipos de problemas, além de gerar um esforço grande no extrusor.


Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

Muitos fatores afetam a qualidade das peças impressas e como a tecnologia de impressão 3D está sendo cada vez mais utilizada para a produção de peças finais (não apenas prototipagem) é necessário investigar esses fatores mais profundamente para que o resultado seja o ideal.

Os defeitos nas peças impressas em 3D nem sempre são visíveis, mas os defeitos internos podem ter um efeito ainda mais negativo.

Nesse artigo vamos mostrar como a temperatura pode influenciar suas peças e também os outros parâmetros da impressão 3D. Por isso, reserve um tempinho para ler e aprender ainda mais sobre esse parâmetro tão importante!

Por que a temperatura na impressão 3D é importante?

Apesar do fato de que quase todo filamento atualmente em uso é um polímero, cada um tem seus próprios parâmetros de temperatura. Isso porque os filamentos possuem composições químicas muito diferentes. Alguns, como o PLA, são feitos de amido de milho, enquanto outros, como o ABS, têm composição à base de petróleo.

A composição química de um filamento influencia diretamente sua temperatura de transição vítrea — a temperatura na qual o filamento se transforma em uma substância “emborrachada” que pode ser extrudada. Essa temperatura precisa ser atingida para que a extrusão ocorra de forma adequada e, como cada filamento tem uma temperatura de transição vítrea diferente, todo polímero precisa ser impresso a uma temperatura diferente.

Além disso, alguns filamentos requerem uma temperatura específica de aquecimento de mesa. Quando eles esfriam contraem e deformam (warping). Uma mesa aquecida permite que eles resfriem mais lentamente quando extrudados, de modo que a deformação é minimizada e seus efeitos não sejam visíveis na peça.

Uma mesa aquecida também fornece aderência adicional, garantindo que a primeira camada fique bem firme e que a peça não se solte durante a impressão.

É importante acertar essas temperaturas, pois pode ser a diferença entre uma impressão ruim e uma perfeita.

Qual a relação entre temperatura de extrusão e os tipos de materiais?

Quando a temperatura de extrusão é muito baixa, o filamento não flui adequadamente. Isso causa lacunas entre as camadas e até mesmo fazer com que as camadas se separem. Se aumentar excessivamente a temperatura, o filamento pode se degradar e mesmo que a peça seja impressa ela será extremamente frágil.

Material

Temperatura

PLA Extrusor: de 195 a 220°C (utilizamos 210°C) Mesa: ambiente até 70°C (utilizamos 60°C)
ABS Extrusor: de 220 a 240°C (utilizamos 235°C) Mesa: 110°C com aplicação de adesivo fixador

PETG

Extrusor: de 245 a 260°C (utilizamos 245°C) Mesa: 85°C com aplicação de adesivo fixador
FLEXÍVEL Extrusor: de 225 a 245°C (utilizamos 225°C) Mesa: ambiente até 70°C (utilizamos 60°C)
HIPS

ABS + HIPS Extrusor principal: 233ºC / Extrusor secundário: 235ºC Mesa: 110°C com aplicação de adesivo fixador

PLA + HIPS Extrusor: 210ºC / Extrusor secundário: 235ºC Mesa: 80°C com aplicação de adesivo fixador

WOOD Extrusor: de 200 a 220°C (utilizamos 215°C) Mesa: ambiente até 70°C (utilizamos 60°C)

Leia também:

Importância da temperatura na impressão do filamento PLA

Importância da temperatura na impressão do filamento PLA

Esta é uma ótima dica para qualquer filamento, mas é especialmente útil para o PLA. Isso porque ele geralmente contém diferentes combinações de aditivos, dependendo do fabricante. Essas composições podem levar a variações na temperatura de impressão entre 195 e 220ºC.

Se você não estiver imprimindo na temperatura correta, isso pode levar a vários problemas de qualidade de impressão, incluindo vazamento, oozing e subextrusão.

O PLA também pode ser combinado com outros materiais, como metal, madeira e fibra, que lhe conferem características especiais e diferentes de um PLA homogêneo padrão. Estes podem exigir configurações diferentes. Certifique-se de verificar com o fabricante do seu produto a temperatura ideal para filamentos especiais.

Se você tiver problemas de oozing, tente reduzir a temperatura em 5-10ºC, o que ajudará a evitar o excesso de extrusão. Se você está sofrendo com subextrusão, tente aumentar a temperatura em 10ºC para que o material flua mais facilmente através do bico.

Em um mundo ideal, haveria uma temperatura perfeita que você poderia definir sua impressora e apenas pressionar imprimir. Na realidade, a temperatura perfeita para o PLA não existe. Uma coisa importante a lembrar é que marcas específicas de PLA podem imprimir em diferentes temperaturas.

Importância da temperatura na impressão do filamento ABS

Importância da temperatura na impressão do filamento ABS

O ABS (acrilonitrila butadieno estireno) tem uma longa história no mundo da impressão 3D. Este material foi um dos primeiros polímeros a ser usado com impressoras 3D industriais. No entanto, muitos anos depois, o ABS ainda é um material muito popular graças ao seu baixo custo e boas propriedades mecânicas.

O ABS é conhecido por sua tenacidade e resistência ao impacto, permitindo a impressão de peças duráveis ​​que suportarão uso e desgaste extras. O ABS também tem uma temperatura de transição vítrea mais alta, o que significa que o material pode suportar temperaturas muito mais altas antes de começar a se deformar. Isso faz do ABS uma ótima opção para aplicações externas ou de alta temperatura.

No entanto, um dos problemas mais comuns de qualidade de impressão com o ABS é o warping. À medida que o plástico esfria o filamento ABS encolhe e se contrai. Isso pode ser particularmente problemático para as primeiras camadas, já que essa alteração no tamanho pode frequentemente fazer com que a peça se separe da mesa de impressão, arruinando o seu projeto. Por isso, o recomendado é utilizar 110ºC para a mesa. Assim você melhora a aderência da primeira camada e controla o resfriamento fazendo com que ele seja mais lento.

Qual a relação entre temperatura de extrusão e velocidade de impressão?

velocidade de impressão (medida em mm/s) afeta a temperatura de extrusão, pois quanto maior a velocidade de impressão, maior necessidade de temperatura de extrusão.

Todos os filamentos possuem uma faixa de temperatura para a impressão ideal. Normalmente este parâmetro deve ser ajustado por testes para obter o melhor acabamento da peça e aderência. Isso porque a variação desse parâmetro pode variar significativamente o resultado final de sua impressão.

No gráfico abaixo, você pode ver a tendência da temperatura de extrusão, dependendo da variação da velocidade de impressão. No entanto, vale ressaltar que esta não é uma “verdade absoluta”. Porque como mencionado existem outros parâmetros que podem interferir nessa relação.

Qual a relação entre temperatura de extrusão e velocidade de impressão? Qual a relação entre temperatura de extrusão e velocidade de impressão?

Qual a relação entre temperatura de extrusão e resistência das peças impressas?

Em um artigo intitulado “Investigando o efeito da temperatura de fabricação nas propriedades mecânicas de peças de modelagem de deposição fundida usando tomografia computadorizada de raios X“, um grupo de pesquisadores estuda o efeito da temperatura de impressão na qualidade final de peças impressas em 3D.

No geral, eles descobriram que as peças 3D impressas em temperaturas mais baixas tinham maiores lacunas de ar, diminuindo sua força. Isso significa que, para peças fortes, as temperaturas de impressão mais altas são ideais.

“Foi mostrado que a densidade local varia ao longo das partes, independentemente da temperatura de fabricação”, acrescentam os pesquisadores. “Isso significa que as peças FDM, mesmo aquelas impressas na faixa de temperatura recomendada com 100% de preenchimento, não atingem uma estrutura interna homogênea. Uma vez que a porosidade não é distribuída de forma homogênea em todas as partes do FDM. Esse não é o único parâmetro para avaliar a resistência de peças FDM. No entanto, as características da geometria interna, como a área mínima da seção transversal obtida, fornecem informações melhores para avaliar a resistência esperada das peças do FDM.”

Vale lembrar, que neste estudo, os pesquisadores usaram a tomografia computadorizada para estudar de forma não destrutiva as peças impressas em 3D e verificar sua qualidade. E que não podemos usar como regra que uma maior temperatura de extrusão significa sempre uma maior resistência e qualidade. Até porque já vimos que temperaturas muito altas de impressão também podem causar problemas em suas peças.

Quais os sinais que a temperatura de impressão está alta?

Outro indicador de que o extrusor está muito quente é se a sua impressora não consegue fazer bridge. Isso pode significar que o filamento está tão quente que não resfria no tempo adequado, ou seja, suas impressões ficarão com camadas caídas. Ao contrário, se suas impressões não estão aderindo à mesa isso pode significar um extrusor muito frio.

Uma das melhores maneiras de atingir a temperatura final ideal é experimentar! E uma forma de fazer isso é imprimir uma torre de temperatura. Clique aqui para baixar modelo!

Ressaltamos porém, que a temperatura ideal não varia apenas de material, mas também de impressora. Então, sempre que mudar de máquina lembre-se de imprimir uma nova torre de temperatura.

Quais os sinais que a temperatura da mesa está baixa?

A indicação mais óbvia de que a temperatura da sua mesa está baixa é quando suas impressões não estão aderindo. Uma mesa mais quente pode ajudar a “amolecer” o plástico, permitindo que ele grude. Apenas tome cuidado para não aquecer demais, ou suas impressões podem acabar com “pé de elefante”. Pé de elefante é quando a mesa da impressora está muito quente. Isso faz com que as primeiras camadas da impressão sejam derretidas e o peso da peça as comprima.

Portanto, o principal quando falamos em temperatura de impressão é encontrar o meio termo. Temperaturas muito altas causam vazamento de filamento, degradação do material e oozing. Da mesma forma temperaturas muito baixas geram baixa resistência da peça, entupimento do bico e falta de aderência das peças à mesa. Para achar as temperaturas ideais de impressão você pode ir na tentativa e erro, ou simplesmente imprimir um modelo de torre de temperatura.

Agora que você já sabe qual a influência da temperatura na impressão 3D e qual a relação dela com outros parâmetros, que tal ver também nosso artigo sobre aumentar a velocidade da sua impressão sem perder qualidade?

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5 cuidados necessários com o filamento de impressora 3D que você ainda não conhece!

O filamento de impressora 3D tem uma responsabilidade direta na qualidade das peças impressas. Saiba como cuidar dos materiais e garantir a melhor qualidade.


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Será que você sabe como realmente cuidar do seu filamento de impressora 3D e garantir que ele tenha as melhores características e uma longa vida útil? Alguns filamentos são bem sensíveis às condições em que são armazenados, absorvendo umidade do ar, sujeira ou outras influências que alteram completamente a qualidade, transferindo os problemas para as peças impressas.

Quando o filamento é produzido há um cuidado especial para que ele saia da fábrica nas melhores condições — com nível de umidade controlada, embalado à vácuo em plástico metalizado que também protege contra raios UV, além da embalagem conter sílica. No entanto, esse esforço pode se perder se você simplesmente abre a embalagem e não cuida do material adequadamente.

Por isso, criamos este conteúdo para lhe mostrar quais são os principais cuidados necessários com o seu filamento de impressora 3D. Leia o material na íntegra e aumente a vida útil dos seus filamentos!

1. Analise o seu ambiente de trabalho

Para se ter uma ideia clara dos cuidados a serem tomados com o seu filamento de impressora 3D, comece analisando o ambiente onde eles serão utilizados e armazenados.

O ambiente possui ar condicionado? Se sim, isso pode influenciar em suas impressões principalmente com ABS. Outro ponto a se levar em conta é se o ambiente tem alto percentual de umidade. Isso porque um dos grandes problemas para os filamentos é a absorção de umidade, que faz com que eles fiquem quebradiços e com bolhas.

Para regiões cujo o clima é extremamente úmido recomenda-se deixar o filamento guardado em caixas organizadoras com sílica e desumidificadores. Nunca deixe o filamento exposto quando não estiver sendo utilizado em sua impressora.

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2. Tenha um local apropriado para armazenar seus filamentos de impressora 3D

É muito comum ver usuários de impressão 3D deixando os carretéis com filamentos nas impressoras, mesmo quando elas não estão sendo utilizadas. Apesar disso ser uma prática muito adotada, não é recomendada!

O filamento exposto pode absorver muita umidade e reduzir drasticamente a vida útil. Além disso, a própria sujeira e poeira carregada no ar pode acumular no filamento e causar entupimento no bico.

O ideal é reservar um espaço para os seus filamentos, de maneira que eles fiquem bem condicionados. As caixas organizadoras, mencionadas no tópico anterior, solucionam o problema.

3. Observe os sinais que seu filamento de impressora 3D pode dar

O seu filamento de impressora 3D pode demonstrar se está ou não em boas condições. O filamento PLA, por exemplo, absorve umidade com mais facilidade do que o filamento ABS. Se estiver em uma condição ruim, ao tentar imprimir com ele você ouvirá um som de pequenas bolhas estourando.

Essas bolhas são formadas durante a absorção de umidade e ocupam o espaço do filamento. Quando o mesmo passa pelo extrusor, essas bolhas estouram, causando uma falha de extrusão, com falta de material.

Então, fique atento aos sinais que seu filamento e impressora podem lhe passar!

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4. Sempre guarde o filamento com a ponta travada e tensionada

Um dos problemas mais comuns enfrentados pelos usuários de impressão 3D é o nó no carretel. Esse problema é causado, em quase totalidade das vezes, pelo mau armazenamento do filamento, mais especificamente ao deixar o carretel com a ponta solta.

O enrolamento do filamento é feito de forma mecânica, em uma máquina apropriada. O enrolador preenche todo o carretel e só depois disso a ponta é cortada e travada. Isso impossibilita que o filamento tenha o famoso nó durante a fabricação.

Se você receber seu filamento e a ponta dele não estiver travada no carretel, acione o seu fabricante e comunique o problema. Já durante o uso, sempre deixe seu filamento tensionado e prenda a ponta quando não for utilizar mais.

5. Utilize um filtro para limpeza do filamento

Por fim, é interessante adicionar à impressora 3D um filtro de limpeza do filamento. Esse filtro pode ser baixado de sites gratuitos. Se quiser uma sugestão de arquivo, basta clicar aqui.

O objetivo do filtro de limpeza é justamente não deixar que a poeira e sujeira acumulada no filamento seja transportado para o extrusor, indo para no bico de impressão. Se a quantidade de sujeira for alta, pode acarretar em obstrução total ou parcial do bico, prejudicando a sua impressão 3D.

Portanto, neste conteúdo nós vimos 5 cuidados básicos com o seu filamento de impressora 3D. Essas dicas ajudam a garantir a qualidade do seu material e das suas impressões. Por mais que pareçam dicas simples, essas pequenas ações trazem resultados significativos!

Lembre-se de que a qualidade do seu filamento também é um fator fundamental para alcançar boas peças. Por isso, agora confira nosso outro artigo de comparação dos filamentos para impressora 3D!

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Ideias para imprimir - Capítulo 10

Ideias para imprimir – Capítulo 10

No capítulo 10 do Ideias para Imprimir falaremos sobre filamentos para impressão 3D!

Quando se fala de impressão 3D, o tipo de matéria prima (filamento) que você usa causa um grande impacto em sua peça final. Cada filamento para impressora 3D tem propriedades diferentes que você pode escolher para se adequar a suas necessidades específicas.

O PLA por exemplo é um excelente material para quem está iniciando ou para imprimir peças que não terão pós processamento. Já o ABS possui ótima resistência mecânica e é um excelente material para dar acabamento. O PETG possui muita resistência química e mecânica, portanto é muito bom para peças que precisam aguentar muita carga. O FLEXÍVEL é o melhor material para imprimir peças maleáveis. Já o HIPS ou filamento solúvel é um material muito bom para impressões complexas e que necessitam de muito suporte.

Que tal agora conhecer um pouco mais sobre todos esses materiais assistindo o 10º capítulo do Ideias para Imprimir?

Acompanhe o nosso último projeto do Ideias para Imprimir!

Ideias para imprimir - Capítulo 10

Gostou da ideia e quer testar agora mesmo? Veja o link dos materiais utilizados!

PLA DA 3D LAB

ABS DA 3D LAB

PETG DA 3D LAB

FLEXÍVEL DA 3D LAB

HIPS DA 3D LAB

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15 curiosidades sobre impressão 3D que você pode não saber ainda!

15 curiosidades sobre impressão 3D que você pode não saber ainda!

A chegada da impressão 3D promete ser a próxima grande mudança na maneira como as indústrias em todo o mundo operam. No entanto, para uma tecnologia tão significativa, há muitos equívocos ainda existentes. Por isso, vamos tentar esclarecer a confusão com algumas curiosidades sobre impressão 3D que talvez você ainda não saiba.


A impressão 3D alcançou alguns feitos incríveis que se equiparam às tecnologias mais futuristas conhecidas pelo homem. De todas as tecnologias que estão presentes na imaginação das massas, a impressão 3D talvez tenha o primeiro lugar como a mais popular junto com viagens no tempo e teletransporte. No entanto, uma grande diferença existe: a impressão 3D é real e está acontecendo agora!

A tecnologia está tomando conta dos setores industriais em todo o mundo. Porém, surpreendentemente, um grande número de pessoas ainda está alheio a isso e desconhece a presença que ela tem no seu dia a dia. Por exemplo, você sabia que muitos dos aparelhos auditivos que você vê são impressos em 3D? Então, aqui estão 15 curiosidades sobre impressão 3D que você pode ainda não saber.

1. A impressão 3D é mais antiga que a Internet

Dentre as curiosidades sobre impressão 3D vamos começar com essa que muitas pessoas não sabem! Tim Berners Lee inventou a World Wide Web em 1989 como um meio de compartilhar e interligar informações no espaço digital, abrindo as comportas para toda uma era de avanços tecnológicos e digitalização dos processos do mundo real, com a internet como sua espinha dorsal.

Muitos sabem que a base para as impressoras 3D foi lançada pela primeira vez por Chuck Hull, da 3D Systems, em 1986, ou seja, anos antes de Berners Lee escrever seu primeiro programa WWW. 

De fato, as raízes da impressão 3D vão ainda mais longe, em 1981, quando Hideo Kodama, do Instituto de Pesquisa Industrial Municipal de Nagoya, propôs o primeiro sistema de impressão 3D em um trabalho de pesquisa. Mas foi Chuck Hull quem primeiro demonstrou com sucesso um sistema de Prototipagem Rápida que criava objetos físicos em 3 dimensões com base no design digital. Ele chamou sua máquina Stereolithography Apparatus.

A razão pela qual a impressão 3D se tornou popular apenas recentemente é que, por volta de 2006, as impressoras 3D tornaram-se compactas e baratas o suficiente para serem fabricadas para uso doméstico, em vez de precisarem ser armazenadas em grandes fábricas.

2. Não existe “a impressão 3D”, mas sim “as impressões 3D”

Há diversas curiosidades sobre impressão 3D, mas saber que existem diferentes tipos dessa tecnologia é essencial. Pois, quando você compra uma impressora 3D, precisa estar ciente de quais são eles. Por isso, quando falamos de impressão 3D precisamos identificar se estamos nos referindo a FDM (Fused Deposition Modeling), estereolitografia (SLA) ou sinterização seletiva a laser (SLS), por exemplo.

A impressão 3D pode ser realizada de várias maneiras. O estilo de modelagem por deposição fundida (FDM) permite que um filamento de plástico seja depositado em camadas para preencher a forma do modelo. A estereolitografia (SLA) usa um laser para solidificar a resina. Finalmente, a sinterização seletiva a laser (SLS) usa um pó sinterizado para criar uma estrutura sólida.

Cada um dos tipos de impressão 3D tem suas particularidades e nem sempre diferenciá-los é simples. Por isso, criamos um conteúdo que explica as principais características dos tipos de impressão. Clique aqui para saber mais!

3. Cada vez mais acessível

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A impressão 3D não é algo que só existe nas empresas ou salas de pessoas ricas e fanáticas por tecnologia. 

As primeiras impressoras 3D lançadas em uma base comercial eram muito caras para a grande maioria das pessoas comprarem. À medida que a tecnologia inflamou a imaginação e encontrou popularidade crescente, o aumento resultante na demanda reduziu o preço das máquinas. Outro fator que ajudou bastante na queda dos preços foi o fim das patentes sobre as impressoras.

Os preços hoje são mais acessíveis, mesmo com novos recursos sendo lançados e novas máquinas sendo desenvolvidas.

4. A impressão 3D já foi usada basicamente para prototipagem

A impressão 3D é uma tecnologia ideal para muitos setores, porque permite que as empresas produzam rapidamente protótipos baseados em modelos conceituais. Em vez de produzir esses itens em massa, as empresas podem imprimir em 3D apenas alguns protótipos e depois testá-los. No entanto, à medida que a tecnologia se torna mais sofisticada, as impressoras 3D estão sendo cada vez mais usadas para criar produtos finais, de sapatos e brinquedos até joias e ferramentas.

De fato, as grandes corporações continuam usando a prototipagem rápida para economizar. Por exemplo, a Ford usa a impressão 3D para fazer grandes seleções de peças de carros para testes. Segundo a Ford, a empresa pode economizar até US$ 493.000 por mês de trabalho com este método de produção.

No entanto, a impressão 3D está sendo usada cada vez mais para criar projetos para consumidor final. Desde 2003, a MGX by Materialize têm trabalhado em conjunto com os principais designers para criar lâmpadas e outros objetos de decoração. Eles agora estão incluídos nas coleções permanentes de museus e galerias de arte em todo o mundo.

5. Impressão 3D é o futuro do varejo

Entre as curiosidades sobre impressão 3D destacamos que devido à crescente popularidade e as vendas de impressoras 3D, muitas bibliotecas de design de código aberto surgiram em toda a internet, onde é possível baixar um arquivo CAD e imprimi-lo para uso pessoal. Sites como o Thingiverse, por exemplo, oferecem designs gratuitos para qualquer coisa, desde bonecos até itens de utilidade como capas de smartphones que podem ser baixadas e impressas com facilidade. 

Esses arquivos também podem ser ajustados e personalizados sob demanda, abrindo grandes possibilidades para tudo o que é possível com impressoras 3D.

Além disso, a impressão 3D mudará a maneira como compramos as coisas. Em vez de sair para o seu shopping favorito ou até mesmo fazer um pedido online, tudo o que você precisará fazer é acessar o site do fabricante, pagar, baixar o modelo digital do produto e imprimi-lo imediatamente em 3D.

Criamos um conteúdo super completo com 24 sites para baixar modelos gratuitos. Clique aqui e confira!

6. Qualquer casa pode se transformar em uma fábrica

Tudo o que costumava ser feito apenas nas fábricas agora pode ser criado em casa: bonecos, vasos, capas de smartphones…

Uma das melhores coisas que a impressão 3D permite é a personalização. Não há dúvida de que muitos querem ter seus objetos personalizados. Por isso, se você tem um negócio e pode oferecer isso aos seus clientes, tem uma vantagem sobre os outros empresários no mercado.

Várias empresas já incorporam isso em sua estratégia de marketing. Por exemplo, o grupo Shapeways incentiva seus clientes a aproveitar a melhor experiência de compra, permitindo que eles personalizem os produtos que encomendam. Desta forma, você tem certeza de que os clientes obterão exatamente o que eles querem porque eles mesmos projetaram.

A impressão 3D transformou muitas casas em pequenas fábricas, onde é possível criar o que quiserem. Com uma impressora a pessoa pode criar itens de nível industrial.

7. A impressão 3D está nos filmes que você assiste

As curiosidades sobre impressão 3D são diversas, mas vale destacar que as impressoras 3D já estão sendo usadas em filmes e provavelmente você não sabia disso. Os adereços dos personagens podem levar horas de trabalho para serem criados. Com a impressão 3D, muitos desses objetos podem ser criados e recriados mais rapidamente, com maior facilidade. 

Técnicas de impressão foram utilizadas em filmes como O Homem de Ferro, O Hobbit, Jurassic Park, Avatar, Os Muppets, O Exterminador do Futuro, Gigantes de Aço, Paranormal e Os Vingadores.

8. A impressão 3D está sendo lançada no espaço

Organizações espaciais como a NASA e a SpaceX, comprometeram-se a enviar seres humanos para colonizar o planeta vermelho nos próximos 10 a 40 anos. Elas planejam estabelecer habitats terrestres usando a impressão 3D. Os robôs que utilizam essa tecnologia são muito mais adequados para realizar construções no espaço do que os humanos. 

A NASA sediou uma competição de design para a construção de casas em Marte. O vencedor da fase 1 foi a ICE HOUSE, que usou impressão 3D e gelo para criar uma estrutura semelhante a um iglu. Além disso, a impressão 3D encontra várias outras aplicações na indústria espacial. A NASA testou com sucesso a impressão 3D na gravidade zero, imprimindo uma chave na ISS através da transmissão do arquivo aos astronautas. Isso mostra a redução em potencial dos custos de transporte de equipamentos para o espaço e estabelece as bases para a logística que permitirão a colonização de outros planetas.

Outro teste realizado pela NASA foi a impressão de uma pizza para alimentar os astronautas no espaço sideral.

9. A impressão 3D está sendo usada para educação

A impressão 3D é uma área de desenvolvimento constante nas escolas. Também está sendo usada para integrar alunos com deficiências em programas que tradicionalmente os excluíam. Soluções médicas impressas em 3D podem capacitar uma pessoa com lesões nos braços a se tornar uma músico, uma pessoa sem pernas para jogar futebol e alunos cegos para “verem” lâminas de microscópio.

As escolas mais visionárias já estão incorporando a impressão 3D em seus currículos. Principalmente em programas de arte e design, preparando seus alunos para futuras carreiras que inevitavelmente incorporarão a impressão 3D. Da engenharia ao design de moda, a impressão 3D em breve estará em toda parte e as escolas estão preparando os alunos para os desafios únicos que essa nova tecnologia traz. Pois, à medida que a expansão da impressão 3D nas escolas continua, o crescimento da próxima geração de empreendedores, artistas e designers aumentará proporcionalmente. 

10. Muitas joias são feitas a partir de protótipos impressos em 3D

No desenvolvimento e fabricação de joias, ter um protótipo é importante para saber se a peça planejada funciona. Se o resultado ficou dentro do esperado e, também, para nortear o desenvolvimento das peças em grande volume. Todavia, isso pode ser bastante difícil quando executado à mão. Nesse contexto, surge a impressão 3D para prototipagem de joias, uma excelente alternativa para aprimorar o processo.

A tecnologia deixou de ser um item de luxo e limitado a apenas algumas pessoas e negócios. Hoje é uma solução que pode ajudar quem deseja utilizar a tecnologia a favor de seus processos produtivos. A Jewellery foi uma das primeiras indústrias a enxergar o potencial da impressão 3D e incorporá-la aos seus processos. Com o advento da tecnologia, a indústria reconheceu a facilidade com que os protótipos de cera poderiam ser criados por impressoras 3D, a uma velocidade muito mais rápida. 

11. Dita Von Teese usou o primeiro vestido impresso em 3D

Existe alguma coisa que a impressão 3D não possa fazer? Além de transplantes de órgãos e fabricação espacial, as impressoras 3D também podem ser usadas para criar moda. 

Em 2013, a modelo Dita Von Teese exibiu o primeiro vestido impresso em 3D do mundo. Projetado por Michael Schmidt e impresso pela arquiteta Frances Bitonti, o vestido foi baseado na sequência de Fibonacci e montado a partir de 17 peças distintas. O vestido também foi coberto com 13.000 cristais Swarovski, criando um design de malha fluida que se ajustava exatamente ao corpo de Dita. O design final consistia em milhares de componentes impressos em 3D exclusivos.

12. A Nokia disponibilizou modelos de capas do Lumia 820 para impressão 3D

A Nokia publicou na internet arquivos com detalhes sobre o design das capas dos seus smartphones para permitir que os usuários fabriquem suas próprias cases por meio de impressoras 3D. Isso faz da finlandesa uma das primeiras grandes empresas de aparelhos de consumo geral a apoiar a tecnologia.

Os arquivos CAD foram liberados pela Nokia para o celular Lumia 820. A partir deles, os usuários com acesso a impressoras 3D puderam criar capas customizadas.

13. A impressão 3D também enfrenta um dilema ético

Impressoras 3D têm o potencial de tornar o mundo melhor ou amargo, dependendo de como as usamos. Isso porque elas podem construir praticamente qualquer coisa que temos em mente. 

As impressoras 3D já produziram uma prótese impressa em 3D, incluindo um ouvido humano e uma mandíbula. Os cientistas estão trabalhando agora para imprimir em 3D células-tronco embrionárias, corações, rins, fígado e outros órgãos. No entanto, a bioimpressão 3D levanta questões éticas, incluindo testes de segurança e eficiência, além disso se a utilização é moral ou não.

Outro dilema ético relacionado às impressoras 3D é a criação de armas. Isso porque uma arma impressa em 3D se torna um desafio para as regulamentações. Como o governo praticaria o controle de armas se alguém pudesse imprimir em 3D uma arma em sua própria casa? É seguro? Isso é algo importante para ponderar ao analisar os potenciais de uma impressora 3D.

14. Existem diferentes tipos de materiais para usar na impressão 3D

As impressoras 3D não imprimem apenas plásticos. Esses sofisticados dispositivos podem produzir uma enorme variedade de materiais, incluindo metais, cerâmica e até alimentos. De aço inoxidável, alumínio e titânio até queijo e chocolate, as modernas impressoras 3D estão cada vez mais próximas da tecnologia de ficção científica. 

As impressoras 3D também podem imprimir a combinação de polímeros com outros materiais, como metal e madeira. Então, a gama de materiais imprimíveis torna as impressoras 3D úteis em muitos campos.

Mais significativamente, tem havido um progresso importante na criação de modelos orgânicos impressos em 3D. Eles são feitos de tecido vivo para tratar pacientes e criar novos membros para indivíduos que precisam usar próteses.

15. Impressão 3D mudará a saúde

Já citamos 14 curiosidades sobre impressão 3D e agora vamos falar de uma super importante. A impressão 3D já está sendo ativamente implantada por médicos e profissionais de saúde em todo o mundo. Modelos em 3D, que imitam a anatomia real de um paciente. Também ajudam os médicos a entender os casos e planejarem cirurgias com relativa facilidade. Implantes de metal foram impressos com sucesso, personalizados para os pacientes.‍

Recentes desenvolvimentos na impressão 3D médica estão mostrando potencial inovador. Bioprinting, uma técnica para impressão 3D de tecido vivo, levou à criação de um órgão artificial 3D totalmente funcional. Enquanto mais testes estão em andamento, especialistas já estão discutindo possibilidades de um futuro em que um paciente não precisaria mais depender de órgãos doados. Eles seriam impressos em 3D nos hospitais sob demanda.

Enquanto testes e novas pesquisas no campo da impressão 3D estão sendo desenvolvidos para a área da saúde, na Bélgica, especialistas em biomedicina implantaram uma mandíbula de titânio impressa em 3D em uma mulher de 83 anos. Isso mostra que a utilização da impressão 3D na saúde não está tão distante como muitos acreditam.

‍A tecnologia é uma entidade em constante evolução cujo único propósito deve ser melhorar as vidas humanas. Aquilo que é apresentado como mágica hoje é a ciência do amanhã. Porém, enquanto ainda estamos para ver tecnologias como teletransporte, viagem no tempo ou explorações de outros planetas, a impressão 3D reafirma nossa crença de que já estamos em um bom momento para investirmos nessa tecnologia.

Agora que você já viu essas 15 curiosidades sobre impressão 3D, que tal saber qual é o preço de impressora 3D e conhecer os melhores modelos?

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Ideias para imprimir – Capítulo 8

No oitavo capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre Modo Vaso!

Ao imprimir qualquer coisa com uma parede de espessura única, sempre há uma pequena falha aonde a impressora avança para a próxima camada. Por padrão, este ponto para quase na mesma posição XY, produzindo uma “cicatriz” feia subindo pela lateral da peça. Essa cicatriz também é um ponto fraco da impressão. Nela pode acontecer subextrusão (falta de material) ou sobrextrusão (material em excesso).

Por esse motivo, os fatiadores possuem um modo espiral que também é conhecido como modo vaso. Com essa configuração a impressora se move continuamente ao redor do perímetro, avançando uniformemente na direção Z. Isso proporciona um acabamento de superfície excelente e contínuo.

Por isso, no Ideias para Imprimir de hoje vamos mostrar como é simples e prático utilizar o Modo Vaso. Além de como configurá-lo corretamente.

 Assista ao vídeo do oitavo capítulo do Ideias para Imprimir!

Acompanhe o nosso oitavo projeto do Ideias para Imprimir!

Ideias para imprimir - Capítulo 8

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VASO ONDULADO

PLA AZUL CLARO DA 3D LAB

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Ideias para imprimir – Capítulo 7

No sétimo capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre suportes!

Primeiro vamos a uma breve aula sobre o que são suportes. Como as peças impressas em 3D são construídas camada por camada, é necessária uma superfície anterior para construir a próxima. Dependendo da complexidade do modelo 3D e principalmente do ângulo de impressão isso pode significar que sua peça requer estruturas de suporte.

É importante considerar como as estruturas de suporte podem afetar o resultado final da sua peça. Elas terão impacto no acabamento, pois podem resultar em manchas ou rugosidade na superfície. Além disso, estruturas de suporte significam mais tempo de impressão e “desperdício” de material.

Então, você pode estar se perguntando: por que devo utilizar suportes, sendo que eles só têm desvantagens?

Muito simples, alguns modelos (quase sempre os mais complexos e legais) não seriam impressos se não utilizássemos estruturas de suporte, uma vez que não teriam pontos de apoio.

Agora que já sabemos a importância dos suportes para a impressão 3D devemos considerar qual é o tipo certo de suporte e quais configurações funcionam melhor.

Por isso, no Ideias para Imprimir de hoje vamos mostrar as maneiras mais eficientes de configurar os suportes das suas peças 3D.

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Ideias para imprimir - Capítulo 7

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IMPRESSORA 3D FORCE ONE

PLA CINZA DA 3D LAB

PLA ROSA DA 3D LAB

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Ideias para imprimir – Capítulo 6

No sexto capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre bridge!

Bridge é uma técnica bastante usada na impressão 3D. Sempre que se tem uma impressão em que o bico deposita material sem que tenha sustentação embaixo, estando essa camada suportada em dois pontos, consideramos isso como bridge, ou ponte.

Nesses objetos é a tensão em ambas as pontas que impede que a ligação entre elas fique em colapso. De certa forma, por causa do ângulo de 90º você poderia dizer que essa é uma das impressões 3D mais difíceis.

Em geral, quanto menor o comprimento da ponte, maior a chance de obter sucesso em seu projeto. Por outro lado, quanto mais longa a ponte, maior a chance de você ter um “sério problema estrutural”.

No entanto, a fim de criar objetos cada vez mais bonitos e complexos, você tem que ser capaz de aumentar os limites que sua impressora e o filamento que você está usando podem fazer.

Importância de utilizar o bridge

Você deve estar se perguntando, mas por que devo utilizar a técnica de bridge ao invés de colocar suportes em minha peça?

A resposta é bem simples. Quando utilizamos suportes estamos desperdiçando material, uma vez que esses apoios são descartados após a finalização da peça. Além disso, o tempo de impressão é maior quando imprimimos com suportes.

Então, em resumo utilizando a técnica de bridge você economiza tempo e material!

Agora que tal aprender a configurar suas impressões com bridge para obter peças bem mais complexas sem muito esforço?

 Assista ao vídeo do sexto capítulo do Ideias para Imprimir!

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Importância de utilizar o bridge

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PLA PRETO DA 3D LAB

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Ideias para imprimir – Capítulo 5

Ideias para imprimir – Capítulo 5

No quinto capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre um dos problemas mais temidos pelos usuários de impressão 3D que utilizam filamento ABS: o WARPING!

Mas o que significa dizer que sua peça “deu warping”?

Sempre que alguma parte da peça começa a desprender da mesa e deformar, você tem uma impressão 3D com warping.

Esse problema ocorre pelo seguinte motivo: quando a impressão começa as camadas inferiores estão próximas à mesa, recebendo calor dela. Então, elas permanecem aquecidas durante toda a impressão. As camadas que acabam de ser formadas também recebem o calor do extrusor e, conforme o conjunto extrusor se afasta, essas camadas se resfriam.

As camadas intermediárias (que estão afastadas da mesa e também afastadas do bico) começam a resfriar, sempre das extremidades para o centro. Esse resfriamento gera contração, fazendo com que essa camada puxe as inferiores no sentido central da peça. Quando isso acontece falamos que a peça “deu warping”.

Um dos principais agravantes desse problema é a impressão com filamento ABS em impressoras 3D abertas, ou quando há algum resfriamento forçado no ambiente, como ar condicionado ventilando direto na peça. Em impressoras fechadas isso também pode acontecer, principalmente quando há alguma abertura que possibilite essa troca de calor.

Pensando nisso fizemos o teste de imprimir uma peça com filamento ABS em uma impressora aberta e a mesma peça em uma impressora fechada.

Ficou curioso para conferir os resultados obtidos? Assista ao vídeo do quinto capítulo do Ideias para Imprimir!

Ideias para imprimir – Capítulo 5

Acompanhe o nosso quinto projeto do Ideias para Imprimir!

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ABS P. MARROM DA 3D LAB

ABS P. VERDE LIMÃO DA 3D LAB

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