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Tag: Impressão 3D

CURA 3D: aprenda os primeiros passos desse fatiador 3D!

O CURA 3D Ultimaker é um dos softwares mais utilizados na impressão 3D. Ele permite uma gama de ajustes e configurações interessantes. Vamos te mostrar como usar, desde a instalação até a impressão. 


O Cura 3D é um dos principais softwares utilizados na impressão 3D. Com uma interface bastante amigável, seu uso se popularizou entre a comunidade. Como um software fatiador, basicamente a função do Cura é gerar a preparação da sua peça para a impressora 3D.

Além de ser totalmente gratuito, o software ainda é de código aberto. Ou seja, melhorias e ajustes podem ser feitos por toda a comunidade.

Se você compará-lo a outros softwares de fatiamento 3D, tudo parecerá muito simples, com opções e ajustes ilimitados. Mas as configurações mais complexas do Cura estão lá, se você precisar delas: ele foi projetado para ser organizado e fácil de usar.

Quer entender todo o passo a passo para utilizar o Cura 3D? Então continue lendo este conteúdo!

Qual a principal função do Cura

O Cura 3D é um software fatiador para impressoras 3D. Ele transforma um modelo 3D em camadas que quando sobrepostas formam o objeto que será impresso.

O arquivo gerado é conhecido como G-Code, que é o código que uma impressora 3D entende.

Ou seja, o fatiador é responsável por transformar um arquivo do modelo criado em 3D para um formato de leitura da impressora, com as configurações de impressão.

Como preparar os arquivos 3D

Antes de explicarmos o passo a passo para você saber tudo sobre o Cura, vamos entender um pouco mais de todo o processo de impressão.

Existem basicamente três estágios na preparação de arquivos para impressão 3D:

  • modelagem: para modelar um objeto 3D você precisará de um aplicativo de modelagem, como por exemplo o TinkerCad, AutoCad ou StetchUp;
  • exportação de arquivo 3D: depois de ter seu modelo 3D, você precisará exportá-lo como um um arquivo STL, OBJ ou 3MF. Esses são os formatos de arquivo reconhecidos pelo Cura;
  • exportação do arquivo fatiado: o arquivo STL ou OBJ pode ser importado para o software Cura, fatiado e produzido como código G. Esse código G é um documento com uma lista de comandos para a impressora 3D ler e seguir, como as configurações da temperatura, movimentação etc.

Como fazer o download e instalação do Cura 3D

Atualmente a última versão do software é a 4.7 (Setembro/2020). Ela funciona em todas as principais plataformas de sistema operacional: Windows, MAC e Linux.

Para instalar o Cura, primeiro faça o download para o seu computador. Assim o que download for feito, conclua a instalação.

Como configurar o software para a sua impressora 3D

Ao iniciar o software pela primeira vez, será solicitado que você selecione a impressora que utiliza.

Encontre o modelo da sua máquina na listagem que o Cura apresentará.  Caso não o apareça você terá que personalizar os detalhes para adicionar a impressora.

Cura 3D Ultimaker: Tela inicial

Basta digitar as configurações da sua impressora 3D na janela de configurações do Cura Machine.

Como importar um modelo para o Cura 3D 

Depois de configurar o Cura para sua impressora, chegou a hora de importar um modelo para o software. Para isso acompanhe os seguintes passos:

  • clique no ícone da pasta flutuante à esquerda ou selecione Arquivo > Abrir arquivos (no menu superior);
  • escolha um arquivo STL, OBJ ou 3FM do seu computador e o selecione para fazer a importação;
  • CURA 3D Ultimaker - importação

Como alterar o modo de exibição do modelo 

Depois que o arquivo for carregado ele aparecerá no software. Você pode alterar o aspecto de exibição da peça das seguintes formas:

  • navegue pela área de construção do software: mantenha pressionada a tecla Shift e clique com o botão esquerdo para mover a área de construção pela tela. Isso geralmente é útil se você quer ampliar o modelo para verificar alguns detalhes mais refinados;
  • ver todos os ângulos do modelo: Pressione e segure o botão direito do mouse para girar em torno da área de construção;
  • amplie a área de construção: use a rolagem do mouse para ampliar e reduzir o modelo.

Além disso, há três formas básicas de visualização do modelo. Cada uma é adequada para diferentes necessidades, especialmente quando surgem problemas nas peças impressas:

  • sólido: é a a visualização padrão do Cura. Permite que você tenha uma boa ideia de como o modelo ficará depois de pronto;
  • raio-X: basta clicar em visualizar para ativar esse modo. O recurso é recomendado quando as peças não saem do jeito que você deseja. Ele permite que você analise o que precisa ser retrabalhado;
  • camadas: se uma impressão falhar repetidas vezes em determinado ponto, ou se você tiver programado algo diferente e quiser verificar se a impressão está correta, recomendamos o modo de visualização em camadas. À medida que você avança no Cura, esse recurso é útil para identificar camadas nas quais você deseja alterar as configurações no código G, como aumentar a velocidade do cooler, a altura ou o fluxo da camada.

Quais são as configurações fundamentais de impressão no Cura 3D

Altura da camada

É o que determinará a resolução de sua impressão. Define a altura de cada camada de filamento depositada durante a impressão. Como já dissemos em outro conteúdo, quanto maior a altura da camada, menos detalhado será seu objeto.

Velocidade da impressão

Diz respeito à velocidade que o extrusor se move enquanto está depositando o filamento. A otimização da velocidade de impressão está diretamente ligada ao nível de detalhes do objeto e ao material que está sendo utilizado.

A velocidade de impressão altera o nível de aderência das camadas. Uma dica para você que quer uma impressão mais rápida é aumentar a temperatura. Dessa forma você garante que as camadas manterão uma boa adesão.

Espessura da parede

Está ligado a parede externa da peça. Logo, se você quer uma peça com parede mais grossa (objetos mais rígidos), configura uma maior espessura da parede.

Densidade ou infill da peça 3D

É medido de acordo com porcentuais, por isso, peça com infill de 100% é um objeto sólido. Por outro lado, com infill zero você terá um objeto oco.

Preenchimento na impressão 3D

Retração

Durante a movimentação do carro extrusor de um ponto a outro pode acontecer vazamento do material que está aquecido. Para evitar isso usa-se o retract.

Na prática, o sistema alimentador retorna um pouco do filamento e evita o escorrimento.

Como usar as configurações básicas, intermediárias e avançadas

O Cura é um dos softwares mais completos em termos de configurações possíveis. Porém, no seu desenvolvimento foi pensado no público iniciante até o mais experiente.

Por isso, é possível habilitar ou desabilitar conjunto de recursos. Por exemplo, se você ainda está começando a trabalhar com a impressora 3D, pode deixar habilitado somente as configurações iniciais. Já para os mais experientes há o conjunto de experimentações e testes mais complexos.

Para alterar esse padrão basta acessar o menu superior > Preferences > Configure Cura > Settings e escolher a opção na lista suspensa que aparecerá, entre o Basic, Advanced e Expert.

Portanto, vimos que o Cura 3D é um software bem completo e útil para a impressão 3D. São muitas as possibilidades de configuração que o software nos proporciona.

Sua interface e usabilidade foram desenvolvidas para facilitar o trabalho dos usuários. Porém, sabemos que é necessário ter um conhecimento detalhado caso você queira aprimorar suas técnicas de impressão.

Em breve lançaremos um novo conteúdo, agora mais completo, sobre o Cura. Então, fique atento e acompanhe as postagens nas redes sociais, seguindo nossas páginas.

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Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

A função Ironing é muito interessante para quem usa o software Cura. Ela permite que você tenha um melhor acabamento nas camadas de topo, de forma bem simples.


Imprimir peças com alta qualidade superficial é sempre uma busca da comunidade de impressão 3D. Muitos usuários fazem um processo de acabamento final, seja com lixa ou adição de solventes, mas nem sempre isso é preciso.

Neste conteúdo vou lhe ensinar uma técnica muito interessante que permite uma camada de topo com alta qualidade, deixando a superfície bem lisa e regular. É a função Ironing!

O que é a função Ironing?

A função Ironing é um recurso nativo do software Cura, desenvolvido pela Ultimaker. Esse recurso nada mais é do que um comando para que o bico extrusor se arraste sobre a peça após finalizar a última camada de topo.

Com essa ação o bico aquecido vai suavizar a última camada, entregando uma superfície mais lisa e uniforme. Visualmente, tem-se uma maior qualidade superficial.

Por ser um recurso nativo do Cura o software permite algumas configurações diferentes. As opções para marcação são:

  • Only highest layer: essa opção aplica-se somente à última camada impressa;
  • Pattern: um padrão pode ser escolhido no movimento do bico extrusor;
  • Line spacing: determina o espaçamento entre as linhas;
  • Flow: você pode definir a extrusão de uma quantidade de material durante a passagem do bico;
  • Inset: a passagem do bico durante a função ironing pode ser aplicada a uma distância específica da borda externa da peça na direção XY;
  • Speed: velocidade de passagem do bico.

Ou seja, com essas opções você pode configurar a função ironing de acordo com a necessidade.

Como utilizar esse recurso na sua impressão?

Baixe o Software Cura

Para ativar esse recurso e obter uma peça com maior qualidade superficial nas camadas de topo você deve, primeiramente, baixar o software Cura.

Depois que tiver instalado no seu computador, carregue o arquivo da peça que deseja imprimir.

Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

 

Habilite a função Ironing

Depois disso, no menu superior da tela você deve clicar em “Preferences” e “Configure Cura”. Abrirá uma janela e você deve clicar em “Settings”. No canto superior direito você verá um botão com o escrito “Custom selection”. Clique nessa lista e escolha a opção “Expert”. Fazendo isso você habilitá alguns recursos da categoria Expert, dentre elas o Ironing.

Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

 

Depois disso clique em “Close” e na caixa de ferramentas para configurar a sua impressão. Em “Print Settings”, clique em “Shell” e procure na lista por “Enable Ironing”. Marque essa opção para habilitar o recurso.

Assim que você clicar abrirá uma nova lista com as configurações da função Ironing que mostramos no tópico anterior (Pattern, flow etc.). Você pode testar alguns valores nesses campos para variar a função.

Quais são os resultados da função Ironing?

Após esses passos você pode montar a configuração normal da impressão e clicar em “Slice”. Após o software processar você pode visualizar a impressão clicando em “Preview”.

No vídeo acima mostramos a impressão da última camada e depois a função Ironing sendo praticada, com o bico passando sobre a peça.

Para compararmos, imprimimos um cubo de calibração de duas formas: com e sem a função Ironing. Além disso, optamos em não ajustar perfeitamente a configuração de impressão da camada de topo, justamente para vermos o quanto o recurso poderia ajudar. Veja a comparação:

Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

 

Vale lembrar que os dois cubos foram impressos com a mesma configuração, mesmo material e impressora. Apenas a função Ironing foi habilitada no cubo da direita.

Portanto, neste artigo nós conhecemos a função Ironing, como ela funciona e o resultado que ela pode gerar para a qualidade de acabamento das camadas de topo.

Esse recurso do Cura pode agregar bastante valor para suas peças, principalmente quando elas não terão um processo de acabamento posterior à impressão.

Agora que você já sabe como utilizar a função Cura, baixe o nosso e-book sobre como aumentar a velocidade de impressão sem prejudicar a qualidade!

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O que esperar da impressão 3D em 2020 [PARTE 2]

No último post falamos sobre as expectativas e realidade da impressão 3D no ano de 2019. Agora, na segunda parte do conteúdo vamos mostrar o que esperar da impressão 3D em 2020. Confira!


2019 foi um ano marcante para a tecnologia de impressão 3D no Brasil. Muitas mudanças fizeram com que as impressoras se tornassem mais acessíveis para o público e também para as empresas. Agora, o momento é de evoluir!

Se no ano passado o crescimento da comunidade de impressão 3D foi destaque, esse ano promete ser de maior aplicação e resultados.

Então, vejamos quais são as tendências e expectativas da impressão 3D em 2020!

2020: o ano da consolidação da impressão 3D

Alguns anos atrás a impressão 3D ainda era vista como uma novidade, algo interessante, mas que não necessariamente se colocaria como uma ferramenta consolidada das empresas. Era algo legal, “cool“, mas não tão importante…

Hoje essa realidade é bem diferente e muitos setores já definiram que a tecnologia precisa estar dentro dos seus processos produtivos. A grande diferença é que a impressão 3D agora é vista como algo necessário para que as empresas se mantenham sólidas e competitivas.

Muito disso deve-se ao fato de que a tecnologia permite o ganho de produtividade, redução de custos, personalização e muitos outros recursos essenciais.

O setor automotivo, por exemplo, enxerga um uso possível das impressoras como ferramentas para criar customização em linhas de produção, algo que sempre foi desejado, mas esbarra na elevação dos custos com os processos tradicionais.

Os principais desafios para a tecnologia

Pensando nos desafios que temos que avançar para que a impressão 3D ganhe ainda mais espaço temos como ponto principal a conscientização.

As empresas e usuários precisam entender que as impressoras são capazes de entregar diversas vantagens e que elas devem ser usadas.

Temos que acabar com o preconceito de que uma impressora 3D serve somente para imprimir brindes ou objetos simples. A versatilidade das máquinas faz com que ela imprima praticamente qualquer coisa, estando limitada ao material que é usado.

Acreditamos que a partir do momento que esse paradigma for quebrado o uso das impressoras 3D será cada vez mais interessante.

As tendências da impressão 3D em 2020

Vejamos agora quais são as principais tendências e expectativas da tecnologia para este ano.

Materiais de alta performance

O primeiro ponto que promete chamar atenção é o desenvolvimento de novos materiais. O mercado como um todo já busca outras soluções aos tradicionais PLA e ABS.

Com aplicações cada vez mais específicas, os novos materiais precisam apresentar características como:

  • alta resistência mecânica;
  • alta resistência térmica;
  • condutividade elétrica;
  • materiais metálicos;
  • compósitos.

Este mês nós já lançamos o filamento Nylon, que apresenta uma alta resistência mecânica e térmica, com uma performance superior ao PETG e outros já presentes em nossa loja.

Aplicação em projetos personalizados

A personalização promete ser uma grande conquista com a impressão 3D. Na verdade, esse é um desafio da indústria, uma vez que a produção de peças únicas ou de baixa tiragem tem custos mais elevados com os processos tradicionais.

Na usinagem, por exemplo, o custo do ferramental e o tempo de setup prejudicam a produção personalizada.

Já a impressão 3D permite criar objetos em alto ou baixo volume, sem interferir no custo. Basta ter o arquivo 3D!

Impressões de grande escala

Desde que a impressora 3D se tornou mais acessível ao público comum vemos que o volume de impressão tem aumentado gradativamente.

Essa é uma das apostas que listamos, no crescimento da área útil das máquinas. Acreditamos que setores industriais impulsionarão o desenvolvimento de impressoras grandes, com áreas próximas de 1m².

Vale ressaltar que já existem impressoras desse tamanho, mas elas ainda não são populares.

Aplicações cada vez mais criativas

Por fim, colocamos a aplicação das impressoras em campos ainda não explorados. Para nós, que acompanhamos o mercado de impressão 3D nacional e internacional, é muito gratificante ver novos mercados adotando a tecnologia e levando as máquinas para dentro da produção.

Acreditamos muito que essa utilização será cada vez mais diversificada, atendendo necessidades específicas e criativas. Afinal, a principal características da impressão 3D é a versatilidade (nossa opinião)!

Essas são as nossas expectativas da impressão 3D em 2020! Agora, quero saber o que você pensa, se concorda ou não com os pontos que levantamos. Comenta esta publicação e nos diga o que você espera da impressão 3D este ano!

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O que esperar da impressão 3D em 2020? [Parte 1]

A sua empresa ou você, como profissional, estão prontos para a impressão 3D em 2020? Essa tecnologia vem muito forte e é necessário ficar de olho nas tendências e novidades para não ficar para trás!


No início do ano passado escrevemos um conteúdo no nosso Blog com o título “O que esperar da impressão 3D em 2019? Conheça as tendências!“. Falamos sobre as principais expectativas que tínhamos.

Então, agora criamos um novo conteúdo que será dividido em duas partes. Na primeira, que é esta, faremos uma checagem do conteúdo anterior. Na segunda parte mostraremos as principais expectativas da impressão 3D em 2020. Confira!

O que esperávamos da impressão 3D em 2019?

De fato, 2019 foi um ano muito importante para a tecnologia de impressão 3D no Brasil e no mundo. Novos recursos foram implantados, mudanças nas impressoras no sentido de torná-las mais fáceis de usar e também nos preços, estando mais acessíveis ao público.

Além disso, também era esperado que novos mercados e nichos usassem as impressoras, seja para criar produtos finais, equipamentos de apoio, protótipos e muitas outras aplicações.

Depois de fechar o ano de 2019, vemos que as previsões se confirmaram e foram até além das expectativas!

Impressoras 3D mais acessíveis

O primeiro ponto que podemos destacar é que 2019 foi o ano em que as impressoras 3D de entrada tiveram um grande sucesso!

A Ender 3, impressora de baixo custo fabricada pela chinesa Creality e vendida pela 3D Lab no Brasil, conquistou muitos clientes.

Impressora 3D Ender

 

Entregando alta qualidade, robustez e confiabilidade, a Ender 3 se destacou e foi responsável por criar muitos novos usuários dessa tecnologia. Vários deles, inclusive, usaram a máquina para abrir um negócio próprio.

Indústria de olho na impressão 3D

Se olharmos para trás vamos ver que as empresas pioneiras no uso da impressão 3D são, majoritariamente, de grande porte.

FIAT, GM e a General Eletric são exemplos de grandes empresas que adotaram a impressão 3D há alguns anos. Porém, agora estamos vendo empresas de médio e pequeno porte aproveitando as oportunidades que essa tecnologia propõe.

Muito disso se deve ao fato de que as impressoras e insumos se tornaram mais acessíveis, seja pelo preço ou por empresas fornecedoras dos produtos.

Novos mercados utilizando a tecnologia

Outro ponto bem interessante é a utilização das impressoras por novos mercados. Diferentes setores da indústria enxergaram do que as impressoras são capazes e agora não abrem mão dos resultados alcançados.

Se antes a impressão 3D era mais voltada para áreas da engenharia e design, agora não há mais barreiras e a tendência é cada vez encontrarmos aplicações mais diversificadas e criativas.

Materiais especiais para projetos específicos

Como fabricante de filamentos não podemos deixar de citar o desenvolvimento de novos materiais ao longo de 2019. De fato foi um ano de muito trabalho nesse campo.

Aqui na 3D Lab lançamos materiais como o PLA Flex, Tritan, ABS Premium Cristal e PLA Fosforescente. Esses filamentos têm mercados específicos a partir de suas características, como maior resistência mecânica, no caso do Tritan; transparência, no caso do ABS Cristal; facilidade em usar um filamento flexível, no caso do PLA Flex; e efeito intenso de brilho no escuro com o PLA Fosforescente.

Portanto, vamos fazer um balanço de tudo que era esperado da impressão 3D em 2019 e o que foi efetivamente feito?

Impressão 3d em 2020

 

Sendo assim, vimos que evoluímos muito como usuários e empresas do ramo de impressão 3D em 2019. Amanhã, na segunda parte do nosso conteúdo, vamos analisar quais são as expectativas para o próximo ano!

Aguarde e confira como será a impressão 3D em 2020. Enquanto isso, confira outros conteúdos no nosso Blog!

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Filamento Nylon: como imprimir com esse material especial!

O Filamento Nylon é um dos materiais considerados especiais para a impressão 3D. Suas características permitem impressões de peças técnicas e com exigências específicas, como alta resistência térmica. Porém, é preciso saber realmente como imprimir com ele.


Os filamentos mais populares entre a comunidade de impressão 3D são PLA e ABS, isso é um fato no mundo inteiro. Porém, cada vez mais essa tecnologia avança em campos específicos, como é o caso da área técnica, médica e outras. Para atender essas necessidades é que são desenvolvidos os materiais especiais e um deles é o filamento Nylon.

Como para qualquer outro material, para obter alta qualidade nas peças é preciso conhecer os melhores parâmetros de impressão, assim como as características do material em si.

Foi por isso que criamos este conteúdo. Vamos falar sobre o Nylon e como você pode ter sucesso imprimindo com esse filamento. Confira!

Atenção: Nós, da 3D Lab, desenvolvemos um filamento Nylon com parâmetros e características otimizadas em relação ao que há no mercado. As configurações aqui mencionadas são específicas para o nosso filamento.

O que é o filamento Nylon?

O Nylon, que tem o nome técnico poliamida, é um material bem conhecido na indústria plástica, principalmente pelas suas características de resistência e flexibilidade.

Para a impressão 3D o filamento Nylon requer uma temperatura de extrusão mais alta do que para PLA e ABS, em torno de 250ºC (faixa entre 235 e 270ºC).

É importante analisar junto ao fabricante do filamento qual é a temperatura ideal porque as impressoras com tubo teflon só podem chegar em torno dos 260ºC. Já as do tipo All metal não têm essa limitação.

O filamento Nylon da 3D Lab tem a temperatura ideal de 250ºC, então ele pode ser usado nos dois tipos de impressoras 3D.

Quais são suas características técnicas?

Quais são suas características técnicas?

 

Analisando a tabela acima vemos que o Nylon supera em aspectos importantes os outros materiais comumente usados na impressão 3D, como PLA, ABS Premium e PETG.

O Nylon possui estabilidade térmica por conta de suas ligações químicas mais fortes, o que gera uma rigidez estrutural maior e elevada resistência mecânica e térmica.

Quais são as vantagens e desvantagens do filamento Nylon?

⇒ Ótima resistência mecânica

⇒ Alta resistência térmica

⇒ Sem odor desagradável durante a impressão

⇒ Boa flexibilidade

× Dificuldade de adesão na mesa

× Alta absorção de umidade

× Não adequado para ambientes úmidos

Quais são os requisitos para imprimir com o filamento Nylon?

Como mencionamos no início deste artigo, nós desenvolvemos um filamento Nylon específico, melhorando alguns pontos críticos nos demais encontrados no mercado. Todos os parâmetros aqui inseridos foram determinados usando os nossos filamentos como teste. Veja quais são os requisitos para imprimir com qualidade a seguir.

Mesa de impressão aquecida

Mesa de impressão aquecidaPara imprimir com o filamento Nylon a sua impressora 3D precisa ter a mesa aquecida, obrigatoriamente. Caso contrário a peça não fixará na superfície, descolando e interrompendo a impressão.

A temperatura da mesa deve estar entre 110 e 130ºC.

Produto para fixação da peça na mesa

Produto para fixação da peça na mesaSó ter a mesa aquecida não será suficiente. É necessário usar um produto para aumentar a fixação. Para o filamento Nylon nós recomendamos passar uma camada de cola bastão na superfície de impressão.

Além disso, também é recomendado utilizar o Brim como recurso adicional.

Temperatura da extrusora

Temperatura da extrusoraA faixa de temperatura de extrusão do filamento Nylon é entre 235 e 270ºC. Durante os testes que fizemos com o material nós encontramos a temperatura ideal de 250ºC, mas esse parâmetro tem muitas variáveis e é recomendado que você imprima arquivos de testes, como a torre de temperatura, para definir a melhor condição.

Cooler de resfriamento da peça

Cooler de resfriamento da peçaPara imprimir com o filamento Nylon é recomendado que você desligue o cooler de resfriamento da peça. Isso vai reduzir a possibilidade de ela empenar.

Além disso, recomendamos que seja usada uma impressora fechada.

Quais são as melhores dicas para o filamento Nylon?

Então, agora que você já sabe quais são as características especiais desse material e as melhores configurações, vejamos algumas dicas para garantir o seu sucesso:

Sempre guarde o filamento após o uso

Uma característica marcante do filamento Nylon é sua alta capacidade de absorver umidade. Isso, infelizmente, prejudica a qualidade de impressão e pode até impossibilitá-la.

Para o nosso filamento nós conseguimos otimizar esse comportamento, fazendo com que ele absorva menos umidade. Porém, ainda assim nós recomendamos que o carretel com o filamento seja sempre armazenado no plástico zip com sílica quando não estiver sendo usado.

Outra solução interessante é criar uma caixa fechada com dessecante e armazenar os filamentos dentro dela. Fato é que você precisa ter bom cuidado com seus filamentos!

?? Conheça 5 cuidados necessários com seu filamento!

Use brim e skirt nas suas impressões com o filamento Nylon

Os recursos de brim e skirt podem ajudar muito nas impressões com Nylon. Eles aumentam a área de adesão da peça na mesa e impedem que o empenamento aconteça. Nesse caso, abuse do número de camadas de brim!

Imprima em local sem refrigeração forçada

Por fim, certifique-se que a sua impressora 3D esteja em um local que não receba refrigeração forçada. Para imprimir com o Nylon é altamente recomendado que sua impressora seja fechada. Se não for, tente enclausurá-la com uma estrutura de acrílico ou o que mais for possível.

Portanto, vimos neste conteúdo que o filamento Nylon é um material com características bem interessantes para se usar na impressão 3D. Ele é mais indicado em projetos específicos, quando a peça precisa ter alta resistência mecânica ou térmica.

Novamente salientamos que o filamento Nylon que desenvolvemos possui vantagens significativas em relação ao que é encontrado no mercado, como possibilidade de imprimir com menor temperatura de extrusão e menor absorção de umidade.

Tenha atenção com os parâmetros ideias que listamos e aproveite essa nova opção de filamento.

Para colocar tudo isso em prática, vá agora até a nossa loja virtual e adquira o produto Filamento Nylon!

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20 principais erros de impressão e como resolvê-los. Guia completo!

Erros de impressão 3D: quem nunca teve a experiência de checar o status de uma impressão e encontrar um verdadeiro “ninho de passarinho” no lugar da peça finalizada? Isso já aconteceu com todos e os motivos são diversos. A questão é saber porque isso aconteceu em encontrar as respostas certas!


Erros de impressão 3D podem fazer com que você perca tempo, filamento e, claro, dinheiro! É difícil encontrar alguém que utiliza a tecnologia e ainda não passou por um episódio frustrante. Porém, você sabia que a maioria desses erros poderia ser facilmente evitada? Para isso a solução está no conhecimento! Devemos sempre entender as razões dos problemas e encontrar as soluções.

Sabe quando você simplesmente começa a mudar os parâmetros sem saber ao certo o porquê? Então, isso não ajuda a solucionar os erros de impressão. Por isso, criamos este guia completo com a lista dos 20 principais problemas e o melhor, como resolver todos eles! Dá uma olhada na lista:

  • overhang;
  • impressão inclinada;
  • arranhões e marcas na superfície superior;
  • deslocamento de camadas nos eixos XY;
  • falta ou pulo de camadas;
  • fios finos na impressão;
  • falta de aderência na primeira camada;
  • linhas aleatórias nas peças;
  • marcas do tracionador no filamento;
  • contração nas primeiras camadas;
  • paredes não se tocando;
  • sub extrusão (subextrusion);
  • linhas espaçadas na camada inferior;
  • acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas;
  • ondulações e sombras na impressão;
  • fios soltos na impressão (stringing);
  • descolamento de camadas / contração do material (warping);
  • ovalização e linhas não se tocando;
  • camadas inferiores mais largas; e
  • camadas superiores incompletas / falha no fechamento.

E então, preparado para conhecer e resolver os erros de impressão? Boa leitura!

Os 20 erros de impressão mais comuns e como resolvê-los!

Antes de começarmos a falar dos problemas, vale ressaltarmos que é muito importante buscar conhecimento para explorar cada vez mais a tecnologia. Aqui na 3D Lab nós já ajudamos muitas pessoas e empresas com cursos e treinamentos focados em apresentar os recursos da impressão 3D, aprimorar os conhecimentos já adquiridos e transformar iniciantes ou entusiastas em verdeiros especialistas.

Agora, vamos começar a nossa lista dos 20 principais erros de impressão:

#1. Overhang

O que é?

#1. Overhang  O que é?

Para começar, vamos falar de um dos erros de impressão que mais ocorre, o overhang!

Normalmente, ângulos de até 45 graus podem ser impressos sem perda de qualidade. Isso porque qualquer camada em um ângulo de 45 graus é suportada em 50% pela camada abaixo. Em outras palavras, cada nova camada tem suporte suficiente para permanecer intacta e possibilitar a impressão.

No entanto, quando precisamos imprimir peças com ângulos de inclinação a partir de 45° com o plano da mesa, aconselha-se a utilização de suporte. Assim, para uma camada externa uniforme e perfeita, precisa-se que a camada de apoio imediatamente abaixo esteja correta.

O Overhang em questão seria quando a impressão necessita de um apoio sólido, e como a peça é inclinada, o apoio da camada inferior não está totalmente abaixo, necessitando que a extrusão saia mais rígida e não tenda a cair no ar (sem apoio).

#1. Overhang  O que é?

Mas como resolver?

  • o principal motivo para esse e outros erros de impressão é a falta de refrigeração na peça, ou seja, a camada adicionada não tem o tempo de resfriar e como o apoio abaixo está angulado, o polímero que está em transição de fase não tem o tempo necessário para se tornar totalmente sólido e acaba se deformando, normalmente para baixo. Será necessário a instalação de um cooler direcionado para o bico, certificando que ele será capaz de resfriar o material assim que ele está sendo extrusado.
  • outra alternativa seria a diminuição da temperatura de extrusão. Tomar cuidado para não diminuir demais e forçar o extrusor.
  • alta velocidade de impressão: mesmo com a instalação do cooler, às vezes será necessário diminuir a velocidade de impressão, principalmente no perímetro externo, pois com velocidades mais baixas o apoio sob a camada inferior fica mais uniforme, e terá um tempo maior para resfriar, causando uma melhora significativa da peça.
  • para peças muito pequenas, aconselha-se a colocação de mais de uma peça na mesa, de preferência em cantos opostos, gerando um tempo maior de resfriamento.

#2. Impressão inclinada

O que é?

A impressão inclinada é um dos erros de impressão que ocorre quando o conjunto de extrusão se move menos do que o esperado, devido à uma resistência na movimentação da cabeça de impressão.

Aqui estão algumas das coisas que podem causar isso, listadas da mais para a menos provável:

  • a cabeça de impressão colidiu com algo. Talvez algo tenha atrapalhado a impressora, ou talvez o filamento tenha se acumulado em parte da impressão e, em seguida, a cabeça de impressão tenha atingido esse ponto;
  • sua impressora está tentando se mover muito rápido e os motores não conseguem acompanhar;
  • se um endstop for falsamente acionado durante uma impressão, isso fará com que a impressora pense que está na posição 0 e toda a impressão será deslocada. Isso geralmente é causado por uma conexão solta nos interruptores de fim de curso. As paradas finais são normalmente fechadas, portanto, se houver uma interrupção no circuito, a impressora pensará que o comutador está sendo acionado;
  • sua impressora está tentando acelerar muito rápido. Lembre-se da segunda lei de Newton, F = m.a (força igual a massa vezes aceleração). Quanto mais rapidamente a sua impressora tenta acelerar, mais força (e, portanto, torque) é necessária para os motores. Se a sua impressora tentar acelerar muito rápido, o motor não conseguirá fornecer torque suficiente e irá pular etapas;
  • há algum tipo de problema mecânico com seus correias, motores ou engrenagens. Se as suas correias não estão tensionadas corretamente, elas podem estar pulando os dentes nas engrenagens. Além disso, se o parafuso de ajuste na engrenagem do motor não estiver apertado, ele pode estar girando sem controle;
  • seus motores estão superaquecendo. Neste caso, você provavelmente notará os motores parando brevemente. Eles ficarão muito quentes ao toque, e o problema piorará à medida que a impressão continuar. 

#2. Impressão inclinada  O que é?

Mas como resolver?

Assim como outros erros de impressão certifique-se que as correias que ligam os motores de passo para o eixo não estão em contato com o corpo principal da impressora 3D, causando atrito. Tente reduzir a velocidade de impressão.

Certifique-se que os fios dos interruptores de fim de curso estão corretamente conectados a placa-mãe e suas ligações estão apertadas o suficiente. Alternativamente, você pode tentar aumentar a potência de seus motores. No entanto, isso fará com que os motores fiquem mais quentes. Não é aconselhável forçar os motores além dos seus limites de segurança.

#3. Arranhões e marcas na superfície superior

O que é?

Arranhões podem aparecer na superfície superior da peça devido à movimentação do bico extrusor. Esse pode ser considerado um dos erros de impressão simples de se resolver.

Você pode notar que o bico deixa uma marca quando passa sobre uma camada previamente impressa. Isso geralmente é mais visível nas camadas sólidas superiores de sua peça. Esses arranhões e marcas ocorrem quando o bico tenta se mover para um novo local, mas acaba arrastando o material previamente impresso.

#3. Arranhões e marcas na superfície superior  O que é?

Mas como resolver?

Uma das primeiras coisas que você deve verificar é se sua impressora 3D não está extrusando muito filamento. Pois se isso estiver acontecendo cada camada tenderá a ser um pouco mais espessa do que o pretendido. Isso significa que quando o bico tenta se mover em cada camada, ele pode arrastar um pouco do excesso de material. 

Antes de olhar para qualquer outra configuração, você deve certificar-se que não é esse o causador dos seus problemas.

Se o problema não for a quantidade de filamento extrusado a solução passa a ser a função Vertical Lift (Z-hop). Por padrão essa função é zero, mas para resolver o problema deve-se colocar um valor diferente de zero.

Aconselha-se colocar o valor da altura de camada que estiver usando, se tiver usando altura de camada de 0,3mm, coloque o mesmo valor. Ela vai fazer com que a cabeça de impressão, antes de fazer uma movimentação, levante um pouco, 0,3mm nesse caso.

Então, pode acontecer de aparecer uma pequena bolha no bico, durante a movimentação, mas essa bolha é bem mais fácil de ser retirada da peça pronta do que um arranhão.

#4. Deslocamento de camadas nos eixos XY

O que é?

A maioria das impressoras 3D usa um sistema de controle de malha aberta, o que é uma maneira sofisticada de dizer que elas não têm nenhum feedback sobre a localização real de onde a impressão está ocorrendo. 

A impressora simplesmente tenta mover o extrusor para um local específico e espera que ele chegue lá. Na maioria dos casos, isso funciona bem porque os motores de passo que acionam a impressora são bastante potentes e não há cargas significativas para impedir a movimentação da ferramenta. 

No entanto, se algo der errado, a impressora não terá como detectar isso. Por exemplo, se você esbarrar na impressora enquanto estava imprimindo, poderá fazer com que o extrusor se mova para uma nova posição. A máquina não tem feedback para detectar isso, por isso continuaria imprimindo como se nada tivesse acontecido.

Quando esse problema ocorre, como mostrado na foto abaixo, as correias estão com folga nas engrenagens. Esse é um dos erros de impressão mais graves, já que sacrifica totalmente a peça.

#4. Deslocamento de camadas nos eixos XY  O que é?

Mas como resolver?

Se você estiver imprimindo a uma velocidade muito alta, os motores da sua impressora 3D podem ter dificuldades para manter o controle. Se você tentar mover a impressora mais rápido do que os motores podem manipular, você ouvirá um clique quando o motor não conseguir atingir a posição desejada. Se isso acontecer, o restante da impressão ficará desalinhado com tudo o que foi impresso antes dela. 

Se você achar que a sua impressora está se movendo muito rápido, tente reduzir a velocidade de impressão em 50% para ver se isso ajuda.

Se o desalinhamento da camada continuar, mesmo depois de reduzir a velocidade de impressão, é provável que isso se deva a problemas mecânicos ou elétricos na impressora. Por exemplo, a maioria das impressoras 3D usa correias que permitem que os motores controlem a posição da impressão 3D. 

As correias são tipicamente feitas de um material de borracha e reforçadas com algum tipo de fibra para fornecer força adicional. Com o tempo, essas correias podem esticar, o que pode afetar a tensão. Se a correia ficar muito solta ela pode deslizar na parte superior da engrenagem de acionamento, o que significa que a polia está girando, mas a correia não está se movendo. 

Se a correia foi originalmente instalada muito apertada, isso também pode causar problemas. Uma correia muito apertada pode criar um atrito excessivo nos mancais, o que impedirá que os motores girem. 

A montagem ideal requer correias apertadas o suficiente para evitar o deslizamento, mas não muito apertadas a ponto do sistema não ser capaz de girar. Se você começar a perceber problemas com camadas desalinhadas, verifique se todas as correias têm a tensão adequada e nenhuma parece estar muito solta ou muito apertada.

Para verificar se há folga faça uma marcação na correia e na engrenagem, imprima um objeto de teste e verifique se as marcas ainda coincidem. Se isso não estiver ocorrendo, aperte os parafusos e as correias aonde existem folgas até que essas sejam eliminadas.

Solução 2

Muitas impressoras 3D também incluem uma série de correias que são acionadas por engrenagens conectadas a um eixo do motor de passo usando um pequeno parafuso de ajuste. Esses parafusos de fixação ancoram a engrenagem no eixo do motor para que os dois itens girem juntos. 

Entretanto, se o parafuso de ajuste se soltar, a polia não girará mais junto com o eixo do motor. Isso significa que o motor pode estar girando, mas a polia e as correias não estão se movendo. Quando isso acontece, o extrusor não chega ao local desejado, o que pode afetar o alinhamento de todas as camadas futuras da impressão. 

Portanto, se o desalinhamento da camada for um problema recorrente, verifique se todos os parafusos do motor estão bem apertados.

Existem também vários outros problemas elétricos comuns que podem fazer com que os motores percam sua posição. Por exemplo, se não houver corrente elétrica suficiente, eles não terão energia suficiente para girar. 

Também é possível que o sistema eletrônico do acionador do motor possa superaquecer, o que faz com que os motores parem de girar temporariamente até que o sistema eletrônico seja resfriado.

#5. Falta ou pulo de camadas

O que é?

Esse é um dos erros de impressão que dependem do bico da impressora 3D. Isso porque a maioria dos bicos de impressão 3D tem um diâmetro entre 0,3 e 0,5 mm. O filamento se espreme através desta pequena abertura para criar uma extrusão muito fina que pode produzir peças extremamente detalhadas. 

No entanto, esses pequenos bicos também criam algumas limitações para quais alturas de camada podem ser usadas. Quando você imprime uma camada de plástico em cima da outra, você quer ter certeza de que a nova camada está sendo pressionada contra a camada abaixo dela para que as duas camadas se unam.

Quando isso não acontece, uma possível causa é a sub extrusão do filamento, ou seja, a interrupção do fornecimento de material para a impressão pode ocorrer e voltar ao normal. Assim, haverá sub extrusão em uma parte da impressão e não nela toda. Outra possível causa é a falta de lubrificação no eixo z.

#5. Falta ou pulo de camadas  O que é?

Mas como resolver?

Como regra geral, você deve certificar-se de que a altura da camada selecionada seja 20% menor que o diâmetro do seu bico. Por exemplo, se você tiver um bico de 0,4mm, não poderá ultrapassar muito a altura de uma camada de 0,32mm, ou cada camada de filamento não poderá se unir adequadamente à camada abaixo dela. 

Então, se você perceber que suas impressões estão se separando e as camadas não estão grudadas, a primeira coisa que você deve verificar é a altura da sua camada em comparação com o tamanho do seu bico. Tente reduzir a altura da camada para ver se ela ajuda as camadas a se unirem melhor. 

O filamento quente sempre se unirá muito melhor do que o frio. Se você perceber que suas camadas não estão unidas e tiver certeza de que a altura da sua camada não é muito grande, é possível que o filamento precise ser impresso em uma temperatura mais alta para criar uma ligação forte. 

Por exemplo, se você tentou imprimir filamento ABS a 190° C, provavelmente obteve uma peça não satisfatória. Isso ocorre porque o ABS normalmente precisa ser impresso em torno de 220-235ºC para criar uma forte ligação entre as camadas de sua impressão. 

Portanto, se você acha que esse pode ser o problema, verifique se está usando a temperatura correta para o filamento que você comprou. Tente aumentar a temperatura em 10 graus para ver se a adesão melhora.

Uma outra possível solução é a lubrificação das partes da impressora. Algumas vêm com um kit de acessórios, entre eles lubrificante. Normalmente quando o extrusor é all metal, algumas impressoras necessitam de lubrificação no extrusor, sendo aconselhado uma lubrificação com óleo indicado pelo fabricante (normalmente inodoro).

Verifique também os parafusos para que não haja problema de regulagem.

Além disso, sempre utilize filamentos de qualidade na sua impressora. Dessa forma, o controle de diâmetro será bem rigoroso.

#6. Fios finos na impressão

O que é?

Este problema é causado quando o bico de impressão não é bem limpo, principalmente quando resta sobras de material no bico. Por isso, esse pode ser considerado um dos erros de impressão mais simples de solucionar!

#6. Fios finos na impressão  O que é?

Mas como resolver?

Limpe o bico antes e depois de iniciar suas impressões. Felizmente esse problema é bem simples de ser resolvido, pois os pelos são bem finos e portanto fáceis de retirar. Basta esfregá-los com os dedos que eles saem, ou então utilize um isqueiro para eliminá-los.

#7. Falta de aderência na primeira camada

O que é?

Esse é um dos erros de impressão bem comuns e sua causa, na maior parte das vezes, está na regulagem da mesa de impressão. Se a mesa estiver longe do bico a primeira camada não vai ter a aderência correta na mesa, por isso pode soltar-se.

#7. Falta de aderência na primeira camada  O que é?

Mas como resolver?

Antes de fazer a impressão, certifique-se que sua mesa esteja bem regulada. Se o nivelamento for manual, utilize um cartão de visitas. Ele deve deslizar entre o vidro e o bico encostando levemente. Isso deve ser verificado nos quatro pontos da mesa.

Outra causa pode ser sujeira na mesa. Antes de imprimir, verifique se o vidro está limpo, sem oleosidade. Após a limpeza, você pode utilizar produtos para aumentar a aderência da peça à mesa como adesivo fixador líquido para mesa da 3D Lab.

#8. Linhas aleatórias nas peças

O que é?

A imagem abaixo mostra um caso onde linhas aparentemente aleatórias aparecem na parte superior da peça. Isso é um dos erros de impressão onde o modelo apresenta defeitos, que podem confundir o fatiador.

#8. Linhas aleatórias nas peças  O que é?

Mas como resolver?

A melhor opção é reparar o modelo para que esse problema não venha a acontecer. Isso porque para solucionar certos erros de impressão basta corrigir seu modelo.

#9. Marcas do tracionador no filamento

O que é?

A trituração de filamentos, é acompanhada por um som de estalido vindo da extrusora. Geralmente acontece quando as engrenagens não conseguem empurrar o filamento mais para o bico. Com o passar do tempo, as engrenagens retiram o filamento até que não possam mais agarrá-lo. Esse é um dos erros de impressão mais comuns, mas que pode possuir causas distintas.

#9. Marcas do tracionador no filamento  O que é?

Mas como resolver?

Há algumas razões para que o alimentador não consiga movimentar o filamento, tais como:

  • filamento preso: verificar se o filamento está livre no carretel. Pois pode acontecer de ser mal enrolado e travar no momento da impressão;
  • pressão do alimentador: a pressão do alimentador é ajustada por um parafuso na parte superior do alimentador. Por isso ajuste esse parafuso para encontrar a melhor pressão, de modo que o filamento não seja esmagado e nem deslize;
  • refrigeração: é importante ter um ventilador para o filamento no momento que ele passa do estado líquido para o sólido. Pois isso evita que o calor suba através da condução e funda a parte que ainda não passou pelo bico, o que pode acarretar no travamento. Para temperaturas muito elevadas, mesmo com o cooler costuma-se ocorrer esse problema;
  • engrenagens de extrusão sujas: certifique-se de que as engrenagens da extrusora estejam livres de qualquer resíduo de material que tenha ficado para trás. 
  • tubo de teflon atolado: ao verificar as engrenagens da extrusora, observe também os tubos e certifique-se de que não haja detritos neles que possam impedir que o filamento seja carregado corretamente. Para inspecionar os tubos de teflon, basta abrir a engrenagem da extrusora;
  • Bico entupido: se nenhum dos itens acima resolveu este problema, você pode ter um bico entupido. Veja nosso artigo de como desentupir o bico da sua impressora 3D!

#10. Contração nas primeiras camadas

O que é?

Calor excessivo na mesa é o motivo do nosso item número 10 na lista dos principais erros de impressão. Os polímeros apresentam características elásticas. Quando eles resfriam, contraem. Sendo assim, se a temperatura da mesa está alta demais, no resfriamento da peça, as camadas externas vão contrair, enquanto as internas ainda estão quentes.

Esse comportamento é particularmente comum ao imprimir peças muito grandes ou muito compridas com materiais de alta temperatura, como o ABS. Por exemplo, se você imprimiu uma peça de ABS a 230° C e depois permitiu que ela esfriasse até a temperatura ambiente, ela diminuiria em quase 1,5%. 

Para muitas peças grandes, isso pode equivaler a vários milímetros de retração! Conforme a impressão avança, cada camada sucessiva irá se deformar um pouco mais até que as quinas se separem da mesa. Essa pode ser uma questão desafiadora para resolver, mas temos várias sugestões úteis para você começar.

#10. Contração nas primeiras camadas  O que é?

Mas como resolver?

Para nosso filamento PLA, é recomendado deixar essa temperatura da mesa entre 50 e 65°C. Já para o filamento ABS temperaturas variando de 100 a 115°C. Além disso, utilize o spray adesivo na mesa aquecida.

Você provavelmente já percebeu que o resfriamento pode ser um problema para peças que tendem a deformar. Por isso, muitos usuários preferem desabilitar todos os ventiladores externos ao imprimir com materiais como o ABS. Isso permite que todas as camadas permaneçam aquecidas por um longo período de tempo, aumentando suas chances de sucesso.

Embora uma mesa aquecida possa manter as camadas inferiores da sua peça aderidas, pode ser difícil manter as camadas superiores no mesmo estado quando você começar a imprimir objetos mais altos. Nessa situação, pode ser útil colocar sua impressora dentro de um gabinete totalmente fechado. 

Algumas máquinas já incluem um gabinete externo basicamente por esse motivo. Se sua impressora for do tipo fechada, certifique-se de mantê-la assim durante a impressão, o que evitará que o calor escape.

#11. Paredes não se tocando

O que é?

Para este problema, antes de tudo é importante identificar se as paredes não estão se tocando completamente ou se elas estão se tocando apenas em alguns lugares. Se elas estiverem se tocando em partes, muito provavelmente este problema está sendo causado pela correia, que podem estar frouxas.

No entanto, se as paredes não se tocam em todos os pontos, o problema está na extrusão. O programa da impressora pede que sejam feitas linhas de 0,4mm, mas, se há sub extrusão, as linhas serão mais finas e elas não vão se unir adequadamente.

#11. Paredes não se tocando  O que é?

Mas como resolver?

A solução seria reduzir um pouco a velocidade de impressão, ou então aumentar um pouco a temperatura.

Verifique também a configuração do diâmetro do filamento em seu fatiador corresponde ao diâmetro do filamento utilizado no processo de impressão.

Se o diâmetro do seu filamento estiver correto, mas você ainda estiver vendo problemas de subextrusão, será necessário ajustar o multiplicador de extrusão. Esta é uma configuração muito útil permite modificar facilmente a quantidade de material que é extrusado (também conhecido como taxa de fluxo).

Cada extrusora na sua impressora pode ter um multiplicador de extrusão exclusivo, portanto, se você estiver tentando modificar a taxa de vazão para uma extrusora específica, certifique-se de selecioná-la na lista para carregar as configurações dela. 

Por exemplo, se o seu multiplicador de extrusão era 1.0 anteriormente e você o altera para 1.05, isso significa que você estará extrusando 5% a mais de filamento do que anteriormente. É típico que o PLA imprima com um multiplicador de extrusão próximo a 0,9, enquanto o ABS tende a ter multiplicadores de extrusão mais próximos de 1,0.

#12. Sub extrusão (subextrusion)

O que é?

Sub extrusão é, basicamente, falta de material para formação das camadas, e é sem dúvidas um dos erros de impressão mais comuns. Pode-se ver na foto abaixo a falta de preenchimento. Sua impressora vai fazer de tudo para acompanhar a velocidade de extrusão que você determinou, mas se o filamento não acompanhar essa velocidade o problema aparece.

#12. Sub extrusão (subextrusion)  O que é?

Mas como resolver?

Se você insistir em aumentar a velocidade sem que a impressora consiga acompanhar com o fornecimento do filamento, vai gerar uma alta pressão no motor da extrusora. Aumentar o fluxo para compensar não é uma boa ideia, já que não adianta aumentar o fluxo sendo que a passagem de filamento é limitada. O importante é respeitar os limites da impressora.

A causa mais comum para a sub extrusão é que você está pedindo a sua impressora para ir além de sua capacidade. Aumentar a velocidade de impressão pode gerar piora na qualidade da peça e tempo insuficiente para arrefecimento, além de outros problemas.

Quanto mais rápida a impressão, menos tempo o filamento tem para aquecer antes de ser empurrado pelo bico de extrusão causando o entupimento do mesmo.

Entretanto, outro ponto a se analisar é qualidade do filamento. Você deve prezar sempre pela compra de um filamento de boa qualidade, limpo, e com o diâmetro correto. Filamentos ovalizados e com grande variação de diâmetro podem acarretar este problema. Sempre preze por um filamento com a qualidade 3D Lab.

#13. Linhas espaçadas na camada inferior

O que é?

Se a camada inferior de sua impressão apresenta linhas visíveis, é provável que a mesa esteja mal nivelada e longe do bico. Esse é um dos erros de impressão super comuns com o passar do tempo e com a falta de manutenção preventiva!

#13. Linhas espaçadas na camada inferior  O que é?

Mas como resolver?

Quanto mais o bico estiver próximo da cama, mais o material será espremido, consequentemente se misturando melhor com as camadas ao lado. Mas cuidado, a mesa não pode ficar próxima demais do bico. Isso acarretaria no entupimento ou o esmagamento da base da peça. Por padrão, a primeira camada aconselha-se a ser impressa com 0,3mm.

#14. Acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas

O que é?

Acabamento ruim na impressão é um dos erros de impressão mais complicados. Pois ele ocorre devido à má formação das camadas anteriores. Elas, que deveriam servir de suporte para as demais camadas, são parcialmente impressas e tendem a deslocar.

As camadas superiores então vão acompanhando e agravando o problema. Infelizmente há muitas variáveis para isso. Tais como temperatura, velocidade de impressão, altura da camada, material, resfriamento, cada um destes desempenha um papel na formação das saliências.

#14. Acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas  O que é?

Mas como resolver?

O resfriamento da peça é, talvez, o mais importante desses fatores. Certifique-se de que o cooler esteja atuando na peça toda.

Peças pequenas, como o robô da foto acima, são um problema porque o bico não vai se movimentar muito, não dando tempo para as partes resfriarem. Tente imprimir mais de uma peça pequena na mesa.

Dessa forma, a cabeça de impressão vai se movimentar e vai haver tempo para as peças resfriarem. Isso vai ajudar muito em pequenos detalhes, como, por exemplo, as antenas do robô da foto acima.

Uma menor velocidade de impressão melhora bastante a qualidade de sua peça, além disso uma baixa temperatura do bico e da mesa pode trazer um efeito positivo.

No entanto, outra variável é a altura da camada. Dependendo de sua impressão uma altura mais espessa será útil para melhorar a qualidade da peça e em certos casos uma camada mais fina é melhor. Só o tempo, sua experiência e testes irão lhe dizer o que é melhor.

#15. Ondulações e sombras na impressão

O que é?

É um padrão ondulado que pode aparecer na superfície da impressão devido a vibrações da impressora ou oscilações. Normalmente, você perceberá esse padrão quando a extrusora estiver mudando de direção repentinamente, como próximo a um canto pontiagudo. 

Por exemplo, se você estivesse imprimindo um cubo de 20 mm, cada vez que a extrusora mudasse para imprimir uma face diferente do cubo, seria necessário alterar as direções. A inércia da extrusora pode criar vibrações quando ocorrem mudanças bruscas de direção, que serão visíveis na própria impressão.

#15. Ondulações e sombras na impressão  O que é?

Mas como resolver?

A causa mais comum é que sua impressora está tentando se mover muito rápido. Quando a impressora muda de direção de repente, esses movimentos rápidos criam força adicional que pode causar vibrações. Se você achar que a impressora está se movendo muito rápido, tente reduzir a velocidade de impressão. 

Você deve fazer ajustes na “Velocidade de impressão padrão” e na “Velocidade de movimento do eixo X / Y”. A primeira controla a velocidade de qualquer movimento em que a extrusora está ativamente trabalhando, enquanto a segunda controla a velocidade de movimentos rápidos sem que ocorra a extrusão. Talvez seja necessário ajustar as duas configurações para ver um efeito significativo.

#16. Fios soltos na impressão (stringing)

O que é?
#16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

O stringing é outro problema comum na nossa lista dos erros de impressão. Isso consiste na deposição do material enquanto o bico se desloca para outra posição, representado pela linha azul na foto abaixo.

#16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

Mas como resolver?

A primeira ação a se tomar é habilitar a retração. Quando você habilita a retração você indica que quando o bico estiver se movimentando para uma posição, sem que tenha que depositar o material, ele irá “retornar” o material, não deixando que seja depositado.

Entretanto, outra coisa que você pode fazer é aumentar a velocidade de deslocamento. Se a movimentação entre dois pontos for muito lenta, o material vai descer e se depositar fora da peça. Aumentando a velocidade de deslocamento você diminui esse risco. A velocidade de deslocamento em média é definida em 70mm/s, podendo ser aumentada em algumas impressoras.

No entanto, se o erro não for resolvido, saiba que a temperatura também desempenha um papel importante para evitar esse problema. A imagem abaixo mostra claramente o efeito da temperatura. Com valores mais baixos, há menos formação de linhas indesejadas.

#16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

Obs.: As temperaturas mostradas são para o filamento PLA! Para outros materiais esses valores vão ser alterados.

#17. Descolamento de camadas / contração do material (warping)

O que é?

Quem gosta de trabalhar com o filamento ABS está frequentemente lidando com este problema. Ele acontece quando, após a extrusão, o plástico resfria e contrai (warping). As forças de contração podem ser tão grandes que a peça pode apresentar grandes desvios e até descolar da mesa, como na foto abaixo.

#17. Descolamento de camadas / contração do material (warping)  O que é?

Mas como resolver?

Para ABS aconselha-se que impressora seja fechada, de forma que mantenha a temperatura em seu interior a mais alta possível. Ou trocar o material utilizado para um com menos contração, como o PLA ou o filamento PETG. Além disso, é interessante também para uma melhor aderência na mesa a aplicação de uma fina camada de spray fixador de cabelo, cola bastão ou cola líquida adesiva.

Outro ponto importante é o nivelamento da mesa. Antes da impressão, verifique se ela está corretamente alinhada.

#18. Ovalização e linhas não se tocando

O que é?

Seguindo a nossa lista de erros de impressão, um problema para quem imprime peças redondas é a ovalização. Ao mesmo tempo, as linhas de enchimento não estão em contato adequadamente no perímetro exterior.

Você pode ver também que as linhas de enchimento são agrupadas em pares, onde duas linhas estão se tocando, seguido por um espaço e, em seguida, mais duas linhas em contato. Estes dois problemas são oriundos da mesma causa, e ocorrem porque as correias de sua impressora estão frouxas.

#18. Ovalização e linhas não se tocando  O que é?

#18. Ovalização e linhas não se tocando  O que é?

Mas como resolver?

Verificar  a tensão de aperto das correias. É uma boa ideia também verificar a lubrificação das hastes. Uma única gota de óleo de máquina ou graxa, em cada haste, é suficiente. Além disso, verifique os parafusos de ajuste da polia. Eles também devem estar bem apertados.

#19. Camadas inferiores mais largas

O que é?

É muito comum que o primeiro par de camadas saia com uma largura maior que a desejada. Isso ocorre pela preocupação da aderência da peça à mesa. Então, se o bico estiver regulado muito próximo da superfície de impressão o material pode ser pressionado demais e achatar a parte inferior da peça, como mostrado na foto abaixo.

#19. Camadas inferiores mais largas  O que é?

Mas como resolver?

Afastar o bico da mesa até que a primeira camada fique o mais uniforme possível. No entanto, se a distância do bico à mesa estiver em excesso, o material pode não aderir na mesa. Essa regulagem é bem sensível e deve ser verificada de tempos em tempos.

#20. Camadas superiores incompletas / falha no fechamento

O que é?

O nosso último item da lista de erros de impressão são as bolhas que aparecem na superfície superior da peça impressa. Elas podem estar abertas ou fechadas, como mostrado nas fotos abaixo.

#20. Camadas superiores incompletas / falha no fechamento  O que é?17

Mas como resolver?

Verifique a ventilação de sua impressora. Se a refrigeração não estiver adequada, os fios finos vão se enrolar e as camadas subsequentes não vão se formar corretamente. Além da refrigeração, um ponto importante é a espessura das camadas superiores. Elas devem ser espessas o suficiente para que a impressora consiga fechá-las corretamente.

Em geral, você precisa se certificar que esteja imprimindo pelo menos seis camadas superiores. Lembrando que você deve calcular a espessura das camadas superiores a partir da espessura das outras camadas, por exemplo, se estiver usando 0,1 mm nas camadas, sua espessura superior deve ter, no mínimo, 0,6 mm.

Então, como vimos em nosso guia dos 20 principais erros de impressão, muita coisa pode acontecer com seus projetos, mas não desanime! Se você seguir o que indicamos, certamente suas peças terão uma alta qualidade, atingindo os seus objetivos.

Se você está enfrentados esses ou outros problemas de impressão 3D e quer tirar as dúvidas com especialistas, mande-nos uma mensagem preenchendo o formulário abaixo e vamos lhe ajudar!

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    Impressão 3D na área da saúde: pesquisadores criam minifígado!

    Você já conhece os ganhos da impressão 3D na área da saúde? Essa tecnologia vem ajudando diversos profissionais e departamentos no desenvolvimento de projetos inovadores.


    Os pesquisadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) criaram minifígados capazes de exercer todas as funções normais do órgão. A novidade deve permitir, segundo a FAPESP, a produção de tecido hepático em até 90 dias.

    O estudo foi realizado no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) e utilizou técnicas combinadas da bioengenharia, como a reprogramação celular e produção de células-tronco pluripotentes, com a bioimpressão 3D. A tática possibilitou que o novo tecido hepático pudesse manter suas funções naturais por um período maior que o registrado em trabalhos anteriores. 

    Essa inovação chega para que, num futuro próximo, um paciente não precise mais esperar na fila de doação de órgãos. Com a utilização de suas próprias células será possível fabricar um fígado novo e saudável. Essa é uma ótima forma de utilizar a impressão 3D na área da saúde.

    Reportagem completa sobre a impressão 3D na área da saúde

    Para mais informações sobre como está sendo utilizada a impressão 3D na área da saúde, confira a matéria completa no site da agência FAPESP.

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    PLA Flex: saiba como imprimir com esse filamento!

    Já pensou em utilizar um filamento flexível com os mesmos parâmetros (inclusive velocidade de impressão) do filamento PLA? Com o filamento PLA Flex isso é possível!


    Quem trabalha com impressão 3D há um tempo sabe como é difícil acertar na fabricação de peças flexíveis. Diversos erros podem acontecer e causar a perda de todo o trabalho. Porém, com a utilização do filamento PLA Flex da 3D Lab isso é muito menos provável de acontecer.  

    Feito de Poliuretano Termoplástico, o nosso filamento PLA Flex pode ser utilizado em qualquer impressora 3D, desde que a máquina possua mesa aquecida. Ele é indicado para a fabricação de peças que necessitem de resistência a impacto e flexibilidade.

    Criamos este conteúdo para mostrar como imprimir com o filamento e as suas características. Confira!

    Qual a diferença entre o filamento PLA e PLA Flex?

    O filamento PLA, ou Ácido Polilático, é um dos materiais mais utilizados no mercado de impressão 3D. Ele possui diversas propriedades que o fazem ser uma opção excelente para quem precisa imprimir com qualidade superior. O que diferencia este material do PLA Flex é justamente a flexibilidade que o segundo oferece em relação ao primeiro.

    Qual a diferença entre o filamento PLA e PLA Flex

    Qual a diferença entre o filamento PLA e PLA Flex?

    Semelhantes em alguns aspectos, o PLA Flex possui uma base rígida tal qual ao filamento PLA. Essa característica permite que a impressão seja feita com uma velocidade mais alta, ao contrário de outros filamentos flexíveis, com bases mais maleáveis. 

    Quais as vantagens e desvantagens de se utilizar o PLA Flex?

    A principal vantagem em utilizar este filamento é a possibilidade de velocidades de impressão mais alta

    Como dito anteriormente, o PLA Flex tem uma rigidez levemente superior ao filamento flexível normal. Isso permite trabalhar com velocidades em torno de 40 a 60mm/s. Já o filamento Flexível, também disponível no nosso site, tem velocidade de extrusão sugerida em torno de 20mm/s.

    A maior facilidade de impressão é explicada pela chance menor dele dobrar entre o tracionador e o extrusor.

    Como configurar a sua impressora para utilizar o filamento?

    Para usar o filamento PLA Flex você pode baixar o arquivo pronto, disponibilizado na página do produto, na aba de “Downloads”.

    O arquivo que disponibilizamos é para ser utilizado no software fatiador Cura 3D e uma impressora padrão, podendo ser necessário alguns ajustes como volume de impressão etc.

    Então, caso você use outro software ou queira entender os parâmetros, confira as seguintes recomendações:

    Temperatura do extrusor: de 230ºC a 245ºC

    Temperatura da mesa: 60ºC

    Distância de retração: 2 milímetros

    Velocidade de retração: 10 milímetros por segundo

    Fator de extrusão: 1,0 (100%)

    Tipo de extrusor: pode ser usado em qualquer tipo. Mas, para extrusores All Metal é recomendado usar lubrificação com óleo lubrificante (óleo de máquina ou até azeite)

    Extrusion Width: 0,48mm (largura de extrusão padrão)

    Pronto! Com essas informações, com certeza você vai imprimir com qualidade utilizando na sua impressora 3D.

    Porém, lembre-se: para o sucesso de qualquer impressão é necessário ter uma boa máquina e um filamento de qualidade! Aproveite para adquirir agora mesmo os melhores filamentos para impressão 3D do país!

    Agora que você já sabe como utilizar o filamento PLA Flex, veja este guia com o passo a passo para imprimir com perfeição!

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    Impressões 3D mais resistentes: a influência da altura das camadas

    Você já parou para pensar se existe alguma ligação entre a altura da camada definida no software fatiador e impressões 3D mais resistentes? Neste conteúdo vamos explicar como a espessura da camada pode influenciar na resistência final da sua impressão.


    Quem curte ou trabalha com impressão 3D sabe que são diversas as variáveis que influenciam no resultado de uma peça. Entre os muitos parâmetros que devem ser observados, um dos mais importantes está relacionado à altura da camada.

    Normalmente, quando se fala em altura da camada de impressão, estamos nos referindo diretamente à qualidade superficial da peça a ser impressa. Contudo, muitos fazem uma correlação entre a espessura da camada e impressões 3D mais resistentes.

    Mas será que essa é uma afirmação sempre verdadeira? Vamos te ajudar nessa resposta!

    O que é a altura da camada em impressão 3D

    A altura da camada diz respeito à espessura de filamento que será depositado durante o processo de impressão. No modelo mais comum, o material é colocado camada após camada de maneira uniforme. A máquina insere filamento num nível inteiro e repete este passo até a finalização do projeto. 

    Geralmente, camadas mais finas permitem melhores acabamentos e menos efeito de “escada”, contudo, aumentam exponencialmente o tempo de impressão. Na verdade, o tempo dedicado à impressão é inversamente proporcional à altura da camada.

    A grande maioria das impressoras 3D disponíveis no mercado imprimem camadas com alturas entre 0,05 milímetros à 0,4 milímetros. Porém, nem sempre a espessura do bico define a “resolução” da peça que será impressa. 

    O que é realmente determinante para a altura da camada é a quantidade de filamento que passa pelo bico e é projetado sobre a mesa, além da variação do eixo Z em relação a ultima camada. O software de impressão precisa calcular a velocidade do motor e tração a serem exercidos no filamento, permitindo que saia apenas o que é necessário em cada intervalo de tempo.

    altura de camada

    Espessura versus resistência

    Não são poucos os usuários que afirmam existir alguma relação entre a altura da camada e impressões 3D mais resistentes. Alguns dizem que peças com camadas mais finas possuem maior resistência, em comparação às peças com camadas mais grossas. Será?

    Camadas mais finas podem sim ser mais fortes porque o material fundido é extraído mais próximo do bico. Devido à baixa distância, a camada feita logo antes também aquece e ajuda na ligação entre as duas.

    Além disso, como menos plástico é expelido de cada vez, o material permanece por mais tempo em zona de fusão, aquecendo e derretendo de maneira uniforme. Também é possível dizer que a densidade das peças com camadas mais finas seja maior devido às lacunas mais estreitas que existem entre as linhas já impressas.

    O risco das camadas mais finas

    Há de se considerar um aspecto estatístico em relação à espessura das camadas. Com a utilização de diâmetros maiores, menos camadas serão impressas para produzir a mesma peça. Isso faz com que se diminua o risco de erro no processo.

    Já com a utilização de espessuras menores a impressão demora mais tempo porque mais camadas serão impressas e, consequentemente, erros variados podem acontecer.

    Portanto, é preciso cercar-se de cuidados para escolher com inteligência a espessura ideal de camada para cada projeto. 

    Teste final para impressões 3D mais resistentes

    Como nenhum martelo pode ser batido antes de uma investigação aprofundada, recomendamos que você assista ao vídeo disponível logo abaixo, feito pelo canal CNC Kitchen. Nele são feitos diversos testes de resistência com peças impressas em variadas espessuras de camadas. O conteúdo está em inglês, mas existe a possibilidade de legendas em português. Confira: 

    Bom, esse foi o nosso conteúdo de hoje! No vídeo você viu que além da altura da camada, existem muitos outros parâmetros que desempenharão um papel importante na resistência das suas impressões 3D. Além de existirem características inerentes de cada material, a temperatura de extrusão e a utilização da peça em sua vida útil podem influenciar nesse quesito.

    Um objeto em 3D tende a ser mais resistente à força externa quando essa é empregada em sentido perpendicular ao ângulo das camadas impressas. Já quando segue o sentido da impressão, a resistência tende a diminuir. Lembre-se disso!

    Agora que você viu como deixar as impressões 3D mais resistentes com a altura de camada, confira nosso outro conteúdo com mais dicas para tornar as peças mais fortes.

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    Filamento Tritan: saiba como imprimir com esse material

    Confira as especificações e configurações de impressão do filamento Tritan, o novo produto à venda no site da 3D Lab


    O filamento Tritan é um material que possui características únicas para impressão 3D. Além de possuir alta resistência mecânica, ele também suporta temperaturas mais elevadas do que outros materiais, como PLA, ABS e PETG.

    Produzido a partir de copoliéster, o Tritan é um filamento durável que permite a construção de peças de alta resistência.

    Quer saber mais sobre o filamento Tritan? Hoje vamos falar sobre esse material, lançamento da 3D Lab!

    Onde o filamento Tritan é utilizado

    Por ser um material que resiste a altas temperaturas e pressão, o Tritan é comumente utilizado na área de engenharia para a fabricação de peças mecânicas.  

    Além disso, seu uso é ideal para a impressão de peças grandes porque possui baixa contração e quase nenhum warping. 

    Onde o filamento Tritan é utilizado

    Comparação com outros filamentos

    Ao ser comparado com outros materiais, o Tritan chama a atenção por suas características particulares. De todos os filamentos vendidos pela 3D Lab, ele é o que tem maior resistência mecânica e a impactos. O PETG vem logo atrás no ranking.

    A resistência química do Tritan também é maior, por isso as peças feitas em Tritan podem ser lavadas em lava louças. Em objetos de paredes grossas, o Tritan é mais transparente que o PETG.

    Além disso, os dois são livres de BPA, metais pesados, halógenos, estirênicos e acrilonitrila.

    O Tritan também é conhecido pela boa resistência térmica, suportando até 110ºC. Em contrapartida o ABS, segundo da lista, aguenta em torno de 95ºC.

    Os parâmetros de impressão do Tritan

    Para que as peças sejam impressas corretamente é importante seguir as recomendações de impressão para o filamento. Confira:

    • temperatura de extrusão entre 260ºC a 280ºC, a depender da velocidade da impressora. Mas atenção: verifique com o fabricante qual a temperatura máxima que a sua máquina pode atingir;
    • mesa aquecida em 110ºC;
    • retract: 1,5mm;
    • fator de extrusão: 1,0 (100%);
    • extrusion width: 0,48mm (largura de extrusão padrão).

    Uma característica importante do filamento Tritan é a necessidade de uma temperatura de extrusão mais alta. Isso cria uma dificuldade para impressoras que têm tubo teflon, uma vez que esse material tem resistência térmica menor do que a de extrusão.

    Agora que você já sabe como imprimir com o filamento Tritan da 3D Lab, que tal ser um dos primeiros a testá-lo? Acesse o nosso site e abasteça já o seu estoque!

    Até o próximo conteúdo!

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    [E-BOOK] Como imprimir com perfeição! Guia com passo a passo

    Imprimir com perfeição requer prática, conhecimento e paciência! Alguns erros, mesmo simples, podem deixar sua peça com uma aparência bem ruim. Porém, temos o passo a passo para você ter sucesso!


    Quem não deseja imprimir com perfeição? A impressão 3D é uma tecnologia bem sensível e pequenas mudanças podem interferir muito no resultado final.

    Ter uma máquina bem calibrada com certeza faz toda a diferença na impressão da sua peça. No entanto, a verdade é que a grande maioria dos usuários não sabe como chegar até essa perfeição, infelizmente!

    Encontrar os melhores parâmetros de impressão, calibrar a impressora, escolher o filamento certo e ainda como garantir que ele tenha a melhor e maior vida útil possível. Essas são só algumas dúvidas comuns da comunidade de impressão 3D.

    Então, pensando nisso criamos um material especial, um e-book em formato de infográfico com o passo a passo para você calibrar a sua máquina, preparar melhor o material, cuidar dos filamentos, dicas de configuração dos parâmetros e muito mais!

    Fatores que influenciam para imprimir com perfeição

    Nós listamos 4 grandes fatores que são responsáveis pela qualidade final da suas impressões. Confira agora quais são eles:

    1. A sua impressora 3D
    2. As condições do ambiente em que ela está instalada
    3. As configurações inseridas no fatiador escolhido
    4. O seu filamento para impressora 3D!

    Dentro de cada um desses pontos há cuidados que devem ser tomados e mostramos cada um deles, de forma detalhada.

    Esse material especial será disponibilizado para você baixar e acessar sempre antes de iniciar uma impressão 3D, garantindo assim que você tenha as melhores condições para imprimir com perfeição.

    Portanto, para baixar o guia é só você clicar no botão a seguir.

    Não se esqueça de sempre conferir os nossos novos conteúdos postado no Blog e fique por dentro das novidades da 3D Lab e da comunidade de impressão 3D. Boa leitura e aproveite o material!

    BAIXE AQUI O SEU MATERIAL!

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