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Em compras acima de R$400,00 o frete é grátis! Promoção válida para os estados do Sul e Sudeste e somente para filamentos e resinas.

Autor: Sérgio Portela

Comprar impressora 3D: o que fazer antes de tomar a decisão?

Está planejando comprar impressora 3D? Então esse post é dedicado a você! Antes de qualquer negociação, vale a pena ficar atento a uma série de itens para fazer a melhor escolha. Por mais que a tecnologia de impressão 3D tenha se disseminado muito no Brasil nos últimos anos, é normal que surjam algumas dúvidas pontuais sobre as características desses equipamentos.


Comprar impressora 3D definitivamente não é uma tarefa simples. Com muitos modelos para escolher as dúvidas parecem só crescer. Muitos de nossos clientes nos procuram para ajudar nessa decisão e sabemos da importância dessa escolha, uma vez que se você optar pela máquina errada pode acabar frustrado e não conseguir utilizar bem o equipamento.

Pensando nisso, criamos este conteúdo com a ideia de listar os principais pontos que você deve analisar e responder antes de comprar uma impressora 3D. No final do conteúdo você terá mais certeza do que deve fazer. Vamos começar?

Saiba o que é impressão 3D

Se você está procurando sobre qual impressora 3D comprar provavelmente você já conhece pelo menos um pouco da tecnologia. Porém, vale a pena darmos uma reforçada nesse conceito. A impressão 3D, também conhecida como fabricação aditiva, é o processo pelo qual objetos físicos são criados pela deposição de materiais em camadas. Esse processo tem como base um modelo digital.

A tecnologia foi desenvolvida na década de 80 sob o nome de “prototipagem rápida” porque este era seu objetivo: protótipos mais rápidos e baratos. Muito mudou desde então e hoje as impressoras 3D oferecem possibilidades surpreendentes.

Todos os processos de impressão 3D requerem o trabalho conjunto de software, hardware e materiais. Eles podem ser usados para criar tudo, de protótipos e peças simples a produtos finais altamente técnicos.

Conheça os diferentes tipos de impressão 3D

No mercado há mais de um tipo de impressão 3D. O que muda de um para o outro é o método e princípio de fabricação, materiais e a forma com que o equipamento gera as peças. Ou seja, TUDO! Cada tecnologia é focada em aplicações específicas. Abaixo vemos a mesma peça impressa com diferentes tecnologias de impressão 3D.

Conheça os diferentes tipos de impressão 3D

Esse é o segundo passo no processo de pesquisa antes de comprar uma impressora 3D: saber que existem diferentes tipos de impressão 3D! Por isso, saber que a tecnologia FDM é diferente das tecnologias SLA, SLS, SLM, Polyjet é essencial para que você possa identificar como ela pode ser útil em seu universo de atuação.

Se quiser saber mais sobre os tipos de impressão 3D e seus benefícios nós temos um conteúdo exclusivo.

Pesquise sobre os filamentos para impressoras 3D

Muitas pessoas perguntam qual o material usado na impressora 3D. Falando apenas sobre a tecnologia FDM os materiais mais utilizados são PLA, ABS, PETG e Flexível. Conhecer suas propriedades pode ser uma excelente forma de escolher a impressora 3D ideal para você.

Por isso entenda algumas características desses materiais através da comparação feita na tabela abaixo:

Pesquise sobre os filamentos para impressoras 3D

Pesquisar sobre os materiais antes de adquirir sua máquina é importante porque comprar filamento para impressora 3D para ser descartado ou não ser aproveitado é a mesma coisa que jogar dinheiro no lixo!

Conheça as marcas de impressoras 3D

Assim como qualquer outro equipamento eletrônico pesquisar sobre as marcas disponíveis no mercado é fundamental para quem quer comprar impressora 3D.

Nem sempre as marcas estrangeiras superam em qualidade as nacionais. Da mesma forma que comprar uma impressora 3D barata também não significa que você não terá eficiência em suas peças. Até porque a máquina ideal depende basicamente da utilização que você pretende dar a ela.

Talvez você pretenda comprar impressora 3D da China por acreditar que estará fazendo um grande negócio por causa do preço mais baixo, porém se você não tiver um certo conhecimento em eletrônica esse na verdade pode ser um mau negócio. Isso porque a maioria das impressoras chinesas vem em kits que devem ser montados por seus usuários.

Agora falando em confiança na marca, temos algumas dicas de como ela pode ser adquirida: pesquise em sites, em redes sociais e ferramentas de satisfação, como por exemplo o Reclame Aqui ou o Proteste, e se ainda tiver dúvidas entre em contato diretamente com as empresas para saná-las.

Outro ponto fundamental do conhecimento da marca é a garantia. Muitas vezes quando adquirimos um produto novo essa questão não passa em nossa cabeça, até porque você não compra um produto achando que ele dará problema. No entanto, quando pesquisamos sobre as marcas esse deve ser um fator a se levar em conta.

Pesquise sobre as propriedades técnicas das impressoras 3D

 

Você já sabe o que é impressão 3D e quais são os diferentes tipos dessa tecnologia. Já pesquisou sobre os materiais e marcas de impressoras disponíveis. Agora qual o próximo passo? Conhecer a fundo as características das impressoras!

Ler o descritivo técnico de todos os modelos disponíveis, sejam eles nacionais ou importados, pode ser um pouco trabalhoso e cansativo, mas não compre antes de fazer isso!

Descobrir após comprar uma impressora 3D que ela não possui uma função fundamental para a confecção de sua peça, além de frustrante pode acarretar em prejuízos financeiros. Por isso, leia, pesquise, pergunte e descubra se o modelo escolhido possui todas as propriedades técnicas que você necessita.

Consulte outros usuários

Consulte outros usuário

Uma excelente forma de conhecer mais sobre um produto é consultar outros usuários. Eles já possuem experiência com a utilização e sabem os prós e contras de cada modelo.

Mas onde encontrar essas pessoas? Principalmente em redes sociais. Existem diversos grupos onde usuários compartilham suas experiências sobre a tecnologia e ajudam outras pessoas com suas dúvidas.

Não precisa ter vergonha de perguntar mesmo as coisas mais simples. Com certeza alguém já teve os mesmo questionamentos que você. Por isso, pergunte!

Aqui, vale uma dica: cuidado com os famosos vendedores de redes sociais! Sabe quando você posta uma dúvida e já aparece um sujeito querendo lhe empurrar um produto? Então, é bom tomar cuidado com isso!

Veja na prática a tecnologia sendo aplicada

Veja na prática a tecnologia sendo aplicada

Às vezes achamos que conhecemos algo, mas nunca vimos realmente aquilo funcionando. Com a impressão 3D você só será capaz de dizer que conhece o funcionamento quando ver a tecnologia sendo aplicada.

Visitar feiras, eventos e até mesmo empresas de impressão 3D é uma excelente forma de ver como ela está sendo e pode ser utilizada. Além de ser uma oportunidade de tirar dúvidas com pessoas que realmente sabem do que estão falando.

Nós da 3D Lab estamos sempre participando de eventos que promovem a difusão da tecnologia, pois acreditamos que conhecimento compartilhado nunca é demais!

Para expandir ainda mais sua visão da aplicação da impressão 3D veja nosso conteúdo de 10 possibilidades com impressão 3D para você conhecer agora mesmo.

Estude o mercado no qual você quer empreender

Se seu objetivo é empreender com sua impressora 3D uma dica valiosa é estudar o mercado! Para qualquer novo negócio a análise do setor contribui significativamente para que você não tenha grandes surpresas ao longo do caminho.

Boas decisões demandam informações atualizadas. Um bom gestor ou empresário não decide sem antes se atualizar sobre tudo o que envolve a sua decisão. Então pesquise sobre clientes, consumidores, concorrentes, parceiros, fornecedores, finanças, marketing, entre outros.

Agora em resumo, a nossa dica fundamental que deve ficar em sua cabeça sempre antes de comprar impressora 3D é: PESQUISE! Só assim você saberá quando, porque, para que e aonde comprar sua impressora 3D ideal.

Esperamos que esse conteúdo tenha te ajudado a esclarecer suas dúvidas de como iniciar o processo de análise de compra de sua máquina.

Agora que você já sabe o que fazer antes de adquirir, que tal descobrir qual impressora 3D comprar? E se você estiver se perguntando onde comprar impressora 3D, nós temos a resposta: na 3D Lab! Preencha o formulário abaixo e um de nossos especialistas entrará em contato com você.

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    Impressão 3D: tudo o que você precisa está aqui na 3D Lab!

    Impressão 3D: tudo o que você precisa está aqui na 3D Lab!

    Você já conhece a 3D Lab? Nossa empresa trabalha com a solução completa em impressão 3D, incluindo a fabricação de impressoras 3D, filamentos, serviço de manutenção e prototipagem, além de diferentes opções de curso de capacitação na tecnologia. Veja, neste conteúdo, como a nossa empresa pode lhe ajudar hoje!


    Sempre digo para nossos clientes aqui na 3D Lab ou interessados em entrar no mundo da impressão 3D que uma impressora ainda não é “plug and play”. Ou seja, não é igual a um eletrodoméstico comum que basta conectar na tomada e apertar o botão de ligar. Para conseguir utilizar a tecnologia em alto desempenho é preciso buscar muito conhecimento, além de manter a máquina em perfeito estado, utilizar filamentos de qualidade, entender as limitações, características, possibilidades e outros pontos importantes.

    Pensando nisso é que tivemos uma revolução dentro da nossa empresa! A 3D Lab nasceu como fabricante de filamentos, mas hoje nós queremos mais! Somos a única empresa no Brasil que reúne tudo sobre impressão 3D em um só lugar. Quer saber o porquê? É só continuar a leitura deste material!

    O que é a impressão 3D?

    Antes de mais nada, você já se perguntou o que é a impressão 3D? Já pensou em tudo o que essa tecnologia influencia? Mesmo aqueles que já são experientes, que utilizam uma ou mais impressoras no dia a dia, deveriam fazer essa análise.

    Gosto de pensar que a impressão 3D é um método revolucionário de fabricação de ideias. Uma maneira de gerar na prática o que você pensa na teoria. Confuso? Então vou explicar! Quem nunca teve um pneu do carro furado? Hoje, todo mundo que anda de carro ou moto está exposto a isso e é muito chato ter que trocar pneu no meio de uma rodovia… de madrugada. A Michelin, empresa mundial e referência na fabricação de pneus, já pensou nisso.

    Case de aplicação: Michelin

    Em 2017 a Michelin apresentou um conceito bem interessante: um pneu fabricado em uma impressora 3D, utilizando materiais orgânicos recicláveis e biodegradáveis. O conceito não precisa de ar para inflar, portanto, você não precisará parar seu veículo para trocar um pneu furado! É claro que isso ainda é um conceito, mas já dá indícios do que veremos daqui alguns anos, ou até menos tempo…

     

    Pensando neste exemplo você pode achar que impressão 3D é algo voltado para grandes empresas, mas não é bem assim.

    Depois que as patentes de impressora 3D caíram em 2009 os preços das máquinas foram bastante reduzidos. Além disso, há uma ideia muito interessante utilizando a impressão 3D: ganhar dinheiro! Você já pensou em ter uma segunda renda ou mesmo a sua renda principal diretamente dessa tecnologia? Muitas pessoas já estão fazendo isso!

    Case de aplicação: Arte da Jakie

    A Jakie, uma de nossas clientes, criou a Arte da Jakie, empresa especializada em cortadores e marcadores para biscoitos e biscuit. A empreendedora enxergou na impressão 3D uma possibilidade de gerar renda e o negócio vem crescendo a cada dia. Além disso ela realmente é uma artista!

     

    Mas como a 3D Lab pode ajudar você?

    Na introdução deste conteúdo dissemos que a 3D Lab nasceu como uma empresa fabricante de filamentos, e realmente aconteceu. Começamos em 2013, nos tornamos a marca que mais vende filamentos no mercado em 2016 e agora estamos em plena expansão! Mudamos toda a nossa sede para comportar uma produção maior, além disso novos ambientes para receber o público e novas demandas foram criados.

    No entanto, a maior mudança foi em nossa visão! Queremos oferecer ao público brasileiro tudo o que ele precisa para explorar a impressão 3D, e isso pode ser encontrado em 5 soluções diferentes que agora oferecemos. Vejamos cada uma delas:

    1. Impressoras 3D

     

     

    Nós trabalhamos com várias marcas de impressoras 3D do mercado, todas testadas e consolidadas pela nossa equipe. No entanto, não somos um simples vendedor de máquinas. Sabemos que escolher a impressora não é simples e há muitas variáveis.

    Oferecemos uma consultoria gratuita para ajudar os interessados a encontrarem a impressora 3D ideal. Então, pensando nisso, analisamos a necessidade, o objetivo com a impressora, o orçamento disponível e demais pontos para direcionar à melhor compra, aquela que realmente o cliente se sentirá totalmente satisfeito!

    Ah, se você comprar uma impressora conosco, ganha um curso de inicialização para aprender como operar!

    2. Filamentos

     

    Modéstia à parte, nossos filamentos dispensam apresentações, certo? Fabricamos os materiais a partir das melhores matérias-primas do mundo. Nossa produção é de larga escala, mas estamos sempre atentos aos mínimos detalhes.

    Recentemente nós passamos por grandes mudanças nas embalagens dos produtos. Visando um maior controle de umidade aos filamentos, começamos a utilizar um plástico metalizado, embalado à vácuo. Dessa forma a garantia de alta qualidade é estendida. Além disso, esse tipo de embalagem também protege contra raios UV, que podem prejudicar as características do filamento.

    Nossa caixa também foi modernizada! Agora ela tem mais informações relevantes, controle de lote e material e, claro, mais bonita também!

    Não é só isso! Nosso time de engenheiros sempre busca novos materiais e temos algumas novidades para serem lançadas. Já pensou em um filamento de Nylon, com alta resistência, mas sem problemas de umidade? Não contem para a concorrência, mas estamos trabalhando nisso! Além dele, estamos desenvolvendo filamentos com base em carbono, cobre e polímeros de Engenharia, voltados para aplicações industriais!

    Hoje nós oferecemos seis tipos de materiais com propriedades bem distintas. São eles: PLA, ABS Premium, PETG, Flexível, Wood e HIPS (Solúvel).

    Nossa equipe está sempre pronta para tirar qualquer dúvida. Você pode entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo chat, redes sociais e WhatsApp (31) 97113-7028

    3. Manutenção multimarcas

     

     

    Para que você mantenha suas máquinas em perfeitas condições nós oferecemos o serviço de manutenção multimarcas. Somos autorizados pelas principais marcas do país para dar manutenção, dentro ou fora da garantia. Isso significa que se você está na região de Belo Horizonte, não precisa mais enviar uma impressora com defeito para o fabricante em outro estado. Agora, basta trazê-la para nós e faremos as intervenções necessárias, seja manutenção preventiva ou corretiva.

    Além da manutenção, fazemos upgrades e também montagem de kits de impressoras. Sabe aquele kit que você importou da China, mas não faz ideia de como montar? Traga para a gente e vamos lhe entregar a impressora montada e calibrada, pronta para uso!

    Se você tem uma máquina para dar manutenção ou quer saber mais, envie um e-mail para [email protected]

    4. Cursos e treinamentos

     

    Para que você possa extrair o máximo da tecnologia, apresentamos 3 propostas de cursos, sendo duas delas presenciais e uma online.

    Na primeira opção você vai ter a oportunidade de aprender a montar uma impressora Ender 3, um dos modelos mais vendidos em todo o mundo. Durante as aulas vamos orientar a montagem, calibragem, dar dicas de manutenção e vamos entrar nos conceitos de impressão 3D para que você saia do curso imprimindo seus projetos. Ahh, esqueci de um detalhe importante: nessa opção o aluno leva a impressora Ender 3 montada e calibrada para casa!

    Nossa segunda modalidade do curso é voltada para quem quer usar a impressão 3D de forma mais aplicada. Teremos aulas em que serão ensinadas técnicas intermediárias e avançadas de impressão. O foco desse curso é permitir que os alunos comecem a ganhar dinheiro com impressão 3D! Quem tiver interesse nessa modalidade ainda pode escolher se fica com uma Ender 3 ou somente as aulas!

    Por fim, temos uma opção de educação à distância, com o Curso Online. O conteúdo é semelhante ao demonstrado presencialmente, mas na versão online nós atualizamos sempre o material, postando novidades e lançamentos do mundo da impressão 3D.

    Para saber mais informações sobre os nossos cursos, entre em contato pelo e-mail [email protected]

    5. Engenharia do produto e prototipagem

     

    Por fim, nossa quinta solução é voltada para quem deseja criar um produto ou protótipo. Basta ter uma ideia que nós tomamos conta do resto. Podemos atuar desde a modelagem do objeto até a impressão.

    Essa solução é muito utilizada por quem ainda não tem uma impressora 3D em casa ou no trabalho, além daqueles que querem ver primeiro uma prova de que a compra da máquina é uma boa opção.

    Para que você possa criar os seus projetos basta solicitar um orçamento pelo e-mail para [email protected]

    Portanto, como vimos ao longo do conteúdo, agora você não precisa ficar procurando entre várias empresas quando tiver alguma demanda relacionada à tecnologia de impressão 3D. Nós reunimos tudo em um só lugar e estamos à sua disposição para oferecer o melhor!

    Impressoras 3D, filamentos, manutenção multimarcas, cursos e treinamentos, além da Engenharia de produto e prototipagem. Você encontra tudo isso aqui na 3D Lab!

    Precisa de ajuda com alguma informação sobre impressão 3D ou deseja comprar uma impressora 3D? Entre em contato conosco pelo formulário abaixo!

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      Como utilizar a impressão 3D para reduzir os custos de produção

      Qual gestor não vive em busca de maneiras estratégicas de reduzir os custos operacionais de sua empresa? Essa busca constante permite que o custo reduza e, consequentemente, o lucro aumente! Seguindo essa mesma linha de raciocínio, você já pensou na impressão 3D para reduzir os custos? É totalmente possível e vamos mostrar como neste conteúdo!


      Utilizar a impressão 3D para reduzir os custos de prototipagem, assim como os de produção, é uma prática muito eficaz! Isso porque essa tecnologia pode ser um excelente recurso de otimização das operações industriais.

      Ela pode permitir que você melhore seus produtos com um custo menor. Criando peças mais leves, trabalhando no design para obter impressões mais eficientes e mais adaptadas ao seu uso, você pode reduzir consideravelmente os custos em diferentes níveis.

      Então, incluir a essa tecnologia nos processos de prototipagem e produção pode ajudar substancialmente as empresas. Vejamos agora mais detalhadamente como tudo isso impacta os custos de fabricação em um processo de manufatura. Confira!

      Reduzindo o investimento em ferramentas

      Mais do que o preço da peça individual, é possível utilizar a impressão 3D para reduzir os custos em todo o processo de fabricação. Ela pode ser uma maneira de repensar totalmente seu processo de produção e permitir uma melhoria na cadeia de suprimentos.

      Uma excelente maneira de economizar dinheiro no processo de manufatura é reduzindo os custos com ferramentas. Por exemplo, é possível criar mecanismos na própria peça 3D para diminuir a necessidade de ferramentas durante a produção, como um encaixe sem a necessidade de parafusos. Outra alternativa é criar peças que não necessitam de nenhum pós-processamento.

      Alguns fabricantes de automóveis já identificaram uma redução de até 90% no custo de ferramental para o processo de montagem apenas criando mecanismos com a impressão 3D. Lógico que essa redução depende do ramo de atuação da empresa e de como a tecnologia é utilizada. De qualquer forma é uma boa maneira de reduzir seus custos quando se trata de ferramentas.

      Acelerando o processo de desenvolvimento de produtos

      A impressão 3D para reduzir os custos é um método incrível, que ajuda na criação de muitos projetos com um preço mais baixo quando se trata de prototipagem.

      Nos métodos tradicionais de fabricação, com moldes por injeção, você terá que criá-los antes de fabricar o produto. Esse processo é muito caro e leva bastante tempo. Além de que se algo der errado você pode perder seu molde e ter que começar tudo do zero. Isso geraria um custo ainda maior. No entanto, quando a impressão é utilizada, basta preparar um arquivo 3D em algum software de modelagem. Assim você pode modificá-lo quantas vezes quiser, fazendo diferentes interações em seu protótipo durante o processo. Esse recurso é um trunfo para o desenvolvimento de produto.

      Para exemplificar observe essa peça abaixo:

      Acelerando o processo de desenvolvimento de produtos

      Imagine se ela tivesse em seu projeto um molde injetado para criação do seu protótipo e quando ele estivesse pronto um mal dimensionamento fosse identificado. Então, qual seria a saída? Possivelmente começar o projeto do zero e perder um molde de alguns milhares de reais.

      Já no caso dessa peça impressa mesmo que você precise fazer um novo protótipo o máximo que você gastará será o tempo de alteração dimensional em seu modelo 3D (que é super rápido) e o tempo de uma nova impressão. Além do custo com filamentos — que nem se compara ao preço de um molde injetado.

      Além disso, a tecnologia 3D está permitindo produzir objetos que seriam muito difíceis em um método de fabricação tradicional. Um exemplo disso são as peças com desenhos extremamente complexos.

      Utilizando esse recurso em seus protótipos e projetos com maior grau de complexidade você levará menos tempo para desenvolvê-los. Economizando tempo obviamente ocorrerá economia de dinheiro também.

      Otimizando o design da impressão 3D para reduzir os custos

      Se você quiser usar a impressão 3D para reduzir os custos em processos industriais, terá que otimizar seu modelo. Trabalhar no design do produto pode permitir que você melhore sua peça impressa e reduza seu custo. Isso porque, ao criar seu modelo em um software de modelagem 3D, você pode elaborar um projeto realmente ideal e usar a quantidade certa de material, evitando assim o desperdício.

      Outro fator importante é que se você tiver uma peça impressa bem projetada ela minimizará as etapas de pós-produção. Essas etapas adicionam custo e tempo ao desenvolvimento de seu produto. Portanto isso ajudará a reduzir os custos de produção!

      As peças impressas em 3D bem projetadas seguem muitas das mesmas regras que as feitas com moldes por injeção. Por isso use transições graduais entre superfícies adjacentes. Elimine grandes diferenças na seção transversal e no volume da peça. Evite cantos afiados que frequentemente criam tensão residual na peça final. Observe que as paredes finas e sem suporte não ficam muito altas, ou então pode ocorrer deformação ou distorção.

      Saindo do tradicional

      Os projetistas 3D aproveitam muitas formas “orgânicas” em seus projetos. Portanto não tenha medo de usar essas formas, desde que isso crie peças mais leves e também mais resistentes.

      Você não deve temer ousar no design de sua peça. Com a fabricação tradicional a abertura de furos em um bloco sólido aumenta o custo e o desperdício da peça. No entanto, no universo 3D mais espaços sem preenchimento significam menos material gasto e geralmente menos tempo de processamento.

      Lembre-se de que os furos nas peças não precisam ser redondos. Com bastante frequência, uma forma de orifício elíptica, hexagonal ou de forma livre é a mais adequada ao design da peça e também a mais fácil de imprimir.

      Considerando os próximos passos

      A impressão 3D é uma excelente alternativa quando falamos em protótipos e em produções iniciais. No entanto quando o plano futuro é produzir em larga escala é importante pensar no projeto durante todo o ciclo de vida do produto. Isso porque como ela oferece enorme flexibilidade de design, é fácil terminar o projeto inicial, sem considerar como as peças serão fabricadas futuramente.

      Com base em nossos exemplos no início deste conteúdo, um número crescente de empresas está considerando a utilização da impressão 3D adequada para peças industriais. No entanto muitas delas passarão para usinagem, moldagem ou fundição conforme os volumes de produção aumentam. Portanto quando cria-se alternativas que não são aplicadas aos futuros processos produtivos isso pode acarretar retrabalho e perda de dinheiro.

      Então tente sempre integrar a tecnologia 3D a todos os processos necessários para a produção, analisando logo no início todo o ciclo de vida do produto. Isso garante uma produção sempre econômica.

      Usando materiais mais baratos

      A utilização da impressão 3D oferece a empresa diversas possibilidades de escolher entre diferentes tipos de filamentos. Você pode reduzir os custos de material graças a uma escolha mais em conta. Mas lembre-se sempre que a sua aplicação deve ser levada em consideração durante a definição da matéria prima.

      Todos esses materiais são diferentes e possuem propriedades específicas. Você terá que encontrar o melhor material para o seu projeto. Por exemplo, para algumas aplicações você pode utilizar o ABS que é um tipo de filamento com menor custo, no entanto, para outros o mais indicado é o PLA ou o PETG por causa de suas propriedades.

      Evitando o excesso das tolerâncias

      Projetistas e engenheiros devem evitar o “excesso de tolerância” de suas peças pois isso pode forçá-las a serem produzidas com maior tempo e custo. Em muitos casos, exigirão operações de usinagem secundárias para atender dimensões finais extremamente precisas.

      Como a impressão 3D oferece uma ampla possibilidade de configuração das peças, criar protótipos com dimensões e encaixes mais precisos não é algo dispendioso. Isso também faz com que ajustes nas peças já finalizadas não sejam tão necessários, economizando tempo e custos com pós-processamento.

      Olhando para o quadro geral da impressão 3D para reduzir os custos

      Com o projeto 3D bem dimensionado você tem uma grande possibilidade de diminuição de quantidade de peças perdidas, redução de peso e maior integridade estrutural, menores custos de montagem e outros recursos que não são possíveis nos projetos tradicionais.

      Além disso, lembre-se de que alguns acessórios, moldes e outros tipos de ferramentas não são necessários na impressão 3D. Assim você elimina custos que podem não estar diretamente associados ao preço individual. Concentrar-se apenas no valor da peça impressa, em vez da funcionalidade do produto e na “visão geral” pode assustar um pouco. Mas muito além disso pode fazer com que você perca oportunidades gerais de otimização na fabricação.

      Com a diminuição dos custos de produção, otimização dos processos, e todas as outras métricas citadas, fica mais fácil atingir os objetivos do seu projeto. Portanto esperamos que este conteúdo tenha ajudado você a enxergar com mais clareza os benefícios da impressão 3D para reduzir os custos dos processos industriais.

      Agora que você já aprendeu a como utilizar a impressão 3D para reduzir os custos dos seus processos, que tal conhecer 10 possibilidades com a impressão 3D?

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      Ender 3 e Ender 3 Pro: veja as diferenças entre as impressoras 3D

      As impressoras Ender 3 e Ender 3 Pro são ótimas opções de compra pois aliam preço baixo e alta qualidade de impressão. Mas você saberia dizer quais são as diferenças entre as duas? Confira a resposta neste conteúdo!


      Existem inúmeras opções de impressoras 3D disponíveis no mercado. Contudo, poucas conquistaram tanto o coração dos consumidores quanto as da marca chinesa Creality: Ender 3 e Ender 3 Pro. 

      Porém, mesmo tão conhecidas e utilizadas, alguns usuários acabam tendo dúvidas em relação às principais diferenças que existem entre a versão antiga e mais recente da impressora 3D. 

      Neste conteúdo explicaremos mais a fundo o que realmente está diferente na nova geração da máquina. Curioso(a)? Então vamos lá que te conto!

      Ender 3

      A Ender 3 rapidamente se tornou uma das impressoras mais utilizadas e a sua popularidade segue crescendo! E convenhamos: a sua fama faz muito sentido!

      Fabricada pela Creality, uma empresa chinesa conceituada no mundo da impressão 3D, a impressora tem um preço bastante acessível. 

      Ender 3

      A máquina possui diversas características interessantes que permitem um acabamento superior em impressão 3D.

      A mesa aquecida permite a utilização dos filamentos ABS, PLA e outros, chegando à temperatura ideal em menos de 5 minutos, como indica a fabricante. 

      Além disso, ela tem uma função interessante que poucas impressoras 3D do mercado possuem: em caso de queda de energia, a impressão 3D pode recomeçar de onde parou. Isso evita a perda da peça, do material e de tempo. 

      Também devemos ressaltar a estrutura metálica da impressora, que ajuda na resistência e na precisão de fabricação dos objetos. Além disso, a máquina tem velocidade de impressão de 180mm/s.

      A falta do nivelamento automático da mesa pode ser algo incômodo para quem já está acostumado com a função em outras máquinas. No entanto, o nivelamento manual é prático e possui quatro engrenagens grandes que ficam debaixo da mesa sem a necessidade de ferramentas para fazer ajustes.

      Principais diferenças entre os modelos

      Basicamente, a estrutura das impressoras é a mesma.  Existem algumas diferenças pontuais, porém pertinentes. A Ender 3 Pro trouxe melhoras significativas em relação à usabilidade. Vamos conferir quais são elas?

      • Nova mesa magnética: com a nova mesa você não precisa usar grampos de fixação;
      • Fonte mais potente: a nova e mais potente fonte de energia da Ender 3 Pro aquece de forma mais ágil tanto a mesa de impressão quanto a extrusora. Isso permite poupar tempo no processo anterior à impressão;
      • Cooler de resfriamento reposicionado: o cooler de resfriamento foi reposicionado na Ender 3 Pro para evitar que o mecanismo ‘puxe’ ar quente da mesa de impressão. Variações na temperatura podem fazer que determinados materiais se soltem da mesa e a qualidade da peça fique comprometida;
      • Reforço no eixo Y: o reforço no material de construção do eixo Y possibilita que a reverberação proveniente da impressão não desloque ou atrapalhe a fabricação da peça.Principais diferenças entre os modelos

      Qualidade da Ender 3 e Ender 3 Pro

      Embora a nova versão tenha trazido algumas modificações bastante relevantes, é necessário dizer que a qualidade de impressão de ambas é similar. 

      As duas versões da máquina permitem a impressão de peças com ótimo acabamento, desde que as etapas que antecedem esse momento estejam todas corretas. Um arquivo STL de qualidade é fundamental para o sucesso da sua impressão 3D.

      Onde comprar a Ender 3 e Ender 3 Pro

      A 3D Lab é a representante oficial no Brasil da Creality. Oferecemos as máquinas com garantia exclusiva, suporte dedicado e ainda contamos com estoque no Brasil, sem taxas de importação. Comprando a máquina com a 3D Lab você ainda ganha descontos e condições exclusivas para a compra dos filamentos.

      Se você ficou interessado e quer adquirir uma impressora 3D, visite agora mesmo a nossa loja virtual!

      Até o próximo conteúdo!

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      Saiba escolher o melhor sentido de impressão das peças 3D!

      Você sabia que o sentido de impressão tem total influência em diversos parâmetros da sua peça? Resistência mecânica, qualidade superficial e muitas outras características podem sofrer variação dependendo de como você posiciona seu modelo para imprimir.

      Antes da impressora 3D começar a produzir uma peça há muito trabalho de preparação. O arquivo pode ser modelado do zero ou então ser buscado em algum site na internet. Depois disso, é hora de fatiar a peça em um software de impressão, como o Simplify 3D ou Cura. Nesse momento, escolher o sentido de impressão das peças em relação à base é fundamental.

      Apesar de tamanha importância, muitos usuários de impressão 3D não se atentam para a posição em que as peças serão colocadas para imprimir. Se o objeto tiver que suportar um certo esforço, essa escolha tem influência direta na resistência mecânica e, portanto, pode ditar o sucesso ou fracasso do projeto.

      Então, criamos este conteúdo justamente para deixar claro a importância do sentido de impressão das peças e como fazer essa escolha. Acompanhe!

      Importância do sentido de impressão das peças em relação à base

      Em qualquer projeto é importante considerar a qualidade desejada para sua impressão 3D ao selecionar a orientação. Dependendo da geometria do objeto eles podem ter força, estética e velocidade ideais de construção a partir de uma única mudança de sentido de impressão das peças.

      Portanto, na maioria das vezes o sentido de impressão das peças desempenha um papel crítico na determinação do resultado do seu projeto.

      Então, agora vejamos como alguns parâmetros são afetados com essa escolha:

      Precisão

      Considere um cilindro com um orifício (10mm de diâmetro externo, 6mm de diâmetro interno, 30mm de comprimento) impresso com seu eixo central vertical. A impressora 3D construiria essa peça como uma série de círculos concêntricos sobrepostos. Isso produziria um cilindro final com uma superfície externa relativamente lisa.

      Se o mesmo cilindro for reorientado horizontalmente com seu eixo central, a peça será construída como uma série de retângulos (com largura ligeiramente diferente) sobrepostos. Além disso, a superfície do cilindro que toca a mesa será plana.

      Ao escolher um diferente sentido de impressão das peças pode haver uma diferença significativa na precisão do modelo. Isso pode ser observado na foto abaixo.

      Precisão

      Tempo de impressão

      O sentido de impressão das peças também pode ter um impacto significativo no tempo de impressão.

      Usando como exemplo o cilindro da seção anterior, a orientação horizontal levará significativamente menos tempo para imprimir. Isso porque o número total de camadas é significativamente reduzido. Nesse exemplo o cilindro horizontal será impresso com 100 camadas totais e o vertical com 300 camadas. Podendo resultar assim em diferenças significativas de tempo para peças grandes.

      Essa diferença de tempo é explicada pela velocidade de movimentação no eixo Z ser bem inferior aos valores encontrados nos eixos X e Y.

      Além disso, por causa do uso do material de suporte a velocidade de impressão da peça também pode ser afetada. Assim girar uma peça para um sentido diferente pode diminuir o uso do suporte e consequentemente o tempo de impressão.

      Tempo de impressão

      O sentido de impressão das peças afeta o tempo de impressão e o consumo de material (esquerda); orientação adequada pode reduzir ambos (direita).
      Em geral, diferentes sentidos visam minimizar a altura total do Z e o material de suporte, para maximizar o rendimento do projeto. No entanto, recomenda-se avaliar também o sentido de impressão das peças quanto ao acabamento ou resistência. Pois as orientações otimizadas para a velocidade podem afetar negativamente tanto a resistência quanto o acabamento da superfície.

      Força

      Algumas impressões 3D, principalmente FDM, criam peças que possuem propriedades inerentemente anisotrópicas. Ou seja, certas propriedades físicas como dureza, resistência mecânica, refração da luz, por exemplo, dependem da direção em que são medidas. Por isso elas são muito mais fortes na direção XY do que na direção Z.

      Força

      Quando você está cortando seu modelo 3D para impressão, o primeiro foco é normalmente a maneira mais fácil de colocar sua peça para ser impressa. Realmente isso é muito importante e deve ser considerado. No entanto, para a maioria dos modelos é possível obter diferentes orientações para o mesmo objeto. Como tal, pode ser muito benéfico planejar a impressão de forma a maximizar sua força.

      Geralmente, o eixo Z de uma impressão é considerado o mais fraco. Isso ocorre porque nesse eixo existe a possibilidade de separação entre camadas. Enquanto os eixos X e Y são compostos de muito mais filamentos contínuos. Isso significa que, se todo o resto for igual, a impressão provavelmente falhará entre as camadas no eixo Z. O grau da diferença de força entre os diferentes eixos dependerá da impressora e do material, pois alguns têm melhor aderência de camadas do que outros.

      Exemplo:

      Ao imprimir um objeto como este suporte de carretel abaixo, o sentido de impressão desempenhará um papel importante na resistência final do objeto.

      Exemplo:

      Neste exemplo a maior parte do estresse estará em um único eixo. Por isso podemos simplesmente escolher o sentido que moverá as camadas mais fracas do eixo Z para não se alinharem com a nossa direção do estresse. Abaixo você pode ver um layout melhor para a força geral do objeto (ângulo de 45º).

      Exemplo

      Assim essa orientação vai resultar em uma parte muito mais forte para a peça. A única desvantagem de escolher o sentido mais forte é que ele pode exigir material adicional (suporte) e consequentemente um tempo maior de impressão.

      Vale lembrar que a maioria das peças que você imprime pode não precisar ter seu sentido otimizado. No entanto, essa é uma excelente maneira de ganhar um pouco mais de força. Muitas vezes o posicionamento ideal é em torno de um ângulo de 45º. Pois isso pode servir para a distribuição da fragilidade entre dois eixos em seu objeto e reduzir a chance geral de falha durante o uso.

      Resistência à flexão

      Para verificar os efeitos do sentido de impressão das peças FDM na resistência geral do projeto, utilizamos um teste de flexão de três pontos realizado pela Plos One. Todas as amostras testadas foram impressas em ABS. Usando assim a mesma geometria retangular em cada sentido de impressão das peças.

      Os parâmetros de impressão e trajetória de extrusão afetam as camadas do ABS. Portanto, influenciam em sua resistência geral!

      Embora as amostras tenham sido impressas em vários sentidos, todas foram submetidas a testes de flexão na mesma orientação. Um diagrama de sentido de impressão das peças também é mostrado para ilustrar as diferenças.

      Resistência à flexão

      Estruturas de suporte

      O material de suporte adiciona tempo e custo extras a uma impressão 3D. Portanto, muito tempo de projeto é gasto no sentido ideal da peça para reduzir a probabilidade de falha de impressão e a quantidade de material necessário.

      O uso do suporte também depende do sentido da peça. Saliências devem ser apoiadas! No exemplo abaixo, o suporte à esquerda teria uma quantidade muito grande de material. No entanto, o apoio à direita usaria uma quantidade mínima. Menos material de suporte também reduzirá seus tempos de construção.

      Estruturas de suporte

      A remoção de suporte é uma preocupação! No exemplo abaixo, os suportes que preenchem o furo mais longo na parte esquerda serão difíceis de remover. Isso porque eles estão dentro da peça. A mesma peça à direita não precisará de suportes no furo maior. Isso porque ele é vertical e os suportes nos orifícios mais rasos serão relativamente fáceis de remover.

      Qualidade do acabamento

      O sentido de impressão das peças afeta o acabamento da superfície. Isso é devido ao processo de fatiamento e a construção no eixo Z. Isso porque orientar a peça de modo que as superfícies curvadas ou inclinadas sejam construídas paralelamente ao eixo Z resultará em superfícies mais lisas.

      Quando houver superfícies curvas na parte superior ou inferior da peça, aparecerão “degraus escalonados” depois de serem projetadas. Ao orientar a peça com superfícies curvas posicionadas no eixo Z (para os lados), as superfícies parecerão muito mais suaves.

      Geralmente, as superfícies voltadas para cima terão o melhor acabamento superficial, mas isso varia de processo para processo:

      • Para FDM, a superfície superior é suavizada pela ponta de extrusão, a superfície em contato com a mesa de impressão geralmente será brilhante e as superfícies acima das estruturas de suporte terão um acabamento pior.
      • Para o SLA, as superfícies inferiores terão marcas de suporte e exigirão pós-processamento, enquanto as superfícies superiores serão lisas e sem marcas de suporte.
      • Peças impressas com processos de impressão 3D como SLS e Binder Jetting, terão um acabamento mais granulado em suas superfícies inferiores.
      • As peças impressas com Material Jetting terão um acabamento mate na superfície impressa em suportes. Caso contrário, terá um acabamento brilhante.

      Algumas dicas

      Confira agora algumas dicas extras que preparamos:

      • oriente os recursos cilíndricos verticalmente para obter um acabamento de superfície mais suave;
      • considere a direção do carregamento ao escolher o sentido quando se tratar de uma peça funcional;
      • a orientação das peças é mais importante para os processos de impressão 3D FDM e SLA / DLP.

      Vale ressaltar que orientar peças em FDM tem um impacto enorme em sua resistência e aparência geral, especialmente para recursos finos e concêntricos. Recursos concêntricos ficam melhores quando as camadas são impressas paralelamente ao eixo XY. Muitos recursos finos (como guias) são mais fortes quando impressos paralelamente ao eixo XY.

      Projetar uma peça para que os recursos frágeis e concêntricos fiquem na mesma direção ajudará a determinar a melhor orientação para sua impressão 3D.

      Agora que você já sabe que o sentido de impressão das peças 3D pode ajudar a deixá-las mais fortes, que tal aprender outras maneiras de deixar suas impressões mais resistentes?

      Continue lendo

      Conheça os tipos de impressão 3D e os seus benefícios!

      Conheça os tipos de impressão 3D e os seus benefícios!

      Existem diversos tipos de impressão 3D, cada um com um princípio de funcionamento, resultados diferentes, insumos e componentes distintos. Conhecer cada um dos tipos é muito interessante para estar sempre por dentro da tecnologia e saber qual o tipo ideal para cada necessidade.


      Um dos desafios iniciais que os recém-chegados enfrentam com a tecnologia de impressão 3D é distinguir entre os diferentes tipos de impressão 3D e materiais disponíveis.

      Qual é a diferença entre tipos de impressão 3D FDM e SLS, por exemplo? Ou SLS e DLP? Ou então EBM e DMLS?

      Pode ser bem confuso. Pois com tantas siglas diferentes, você seria perdoado por confundir os tipos de impressão 3D com um gênero musical.

      A primeira coisa a entender é que a impressão 3D é na verdade um termo abrangente que designa um grupo de processos de impressão 3D. Então não existe a impressão 3D, e sim existem AS impressões 3D!

      O padrão ISO / ASTM 52900, criado em 2015, visa padronizar toda a terminologia e classificar cada um dos diferentes tipos de impressoras 3D.

      No total, sete categorias diferentes de processos de manufatura para impressão 3D foram identificadas. Assim dentro desses sete processos foram agrupados diversas outras subcategorias que são utilizadas atualmente.

      Neste artigo vamos explicar os principais tipos de impressão 3D e quais os seus pontos positivos e negativos. Sendo eles:

      • Fabricação com Filamento Fundido (FDM ou FFF);
      • Estereolitografia (SLA);
      • Processamento de Luz Direta (DLP);
      • Sinterização Seletiva a Laser (SLS);
      • Sinterização Direta a Laser de Metal (MDLS);
      • Derretimento Seletivo a Laser (SLM);
      • Fusão de feixe de elétrons (EBM);
      • Fabricação de Objetos Laminados (LOM);
      • Jato de tinta (Inkjet);
      • Polyjet.

      Continue com a leitura para descobrir quais são esses tipos de impressão 3D e como cada um pode ser utilizado!

      FDM ou FFF (Fused Deposition Modeling)

      A extrusão de material é um processo de impressão 3D onde um filamento de material termoplástico sólido é empurrado através de um bocal aquecido, derretendo-o no processo. Então a impressora deposita o material em uma plataforma de construção ao longo de um caminho predeterminado, onde o filamento resfria e solidifica para formar um objeto sólido.

      • Tipos de impressão 3D: FDM (Fused Deposition Modeling), às vezes chamada FFF (Fused Filament Fabrication);
      • Materiais: filamento termoplástico (PLA, ABS, PETG, Flexível, HIPS – entre outros);
      • Precisão dimensional: ± 0.5% (limite inferior ± 0.5 mm);
      • Aplicações comuns: todo os tipos de peças, sendo o tamanho limitado pela área de impressão;
      • Pontos fortes: melhor acabamento superficial, cores diverdificadas e multi-materiais disponíveis;
      • Pontos fracos: tamanho de peça limitado pela área de impressão e peças menos resistentes que as usinadas.

      Conhecendo a história…

      O FDM é um processo de impressão 3D desenvolvido pela Scott Crump, e depois implementado pela Stratasys Ltd., nos anos 80. Assim ele utiliza materiais plásticos térmicos de qualidade de produção para imprimir objetos 3D.

      FDM é um dos tipos de impressão 3D que usa termoplásticos adequados para produção, portanto, os itens impressos têm excelentes atributos mecânicos, térmicos e químicos.

      Os dispositivos de extrusão de materiais são os tipos de tecnologia de impressão 3D mais comumente disponíveis e os mais baratos. Portanto eles são populares para produzir protótipos funcionais, modelos conceituais e para todos os tipos de peças. Portanto é uma tecnologia que pode criar detalhes precisos e possui uma excepcional relação resistência / peso.

      Antes do início do processo de impressão do FDM, o usuário precisa dividir os dados de seu modelo 3D em várias camadas usando um software fatiador. Então os dados CAD cortados vão para a impressora para serem impressos.

      Um carretel de filamento é carregado na impressora 3D e alimentado através de um bico no cabeçote de extrusão. O bico da impressora é aquecido a uma determinada temperatura. Então um motor empurra o filamento através do bico aquecido, fazendo com que derreta. A impressora move a cabeça de extrusão ao longo das coordenadas especificadas, depositando o material fundido na mesa de impressão, onde resfria e solidifica.

      Quando uma camada é concluída, a impressora continua a fazer a próxima camada. Esse processo de impressão de seções é repetido, construindo camada sobre camada, até que o objeto esteja totalmente formado. Dependendo da geometria do objeto, às vezes é necessário adicionar estruturas de suporte, por exemplo, se um modelo tiver partes salientes inclinadas.

      Como são as peças?

      Peças FDM brutas podem mostrar linhas de camadas razoavelmente visíveis em alguns objetos. Elas obviamente precisarão de lixamento manual e acabamento após a impressão. Portanto, esta é a única maneira de obter um produto final suave com uma superfície uniforme.

      Quando comparado ao SLA (tecnologia que veremos em seguida), o FDM tem uma velocidade de impressão mais lenta. O tempo total de impressão depende do tamanho e da complexidade do seu modelo. Objetos pequenos podem ser concluídos com relativa rapidez, enquanto peças maiores e mais complexas precisam de mais tempo.

      A tecnologia FDM é hoje amplamente difundida e usada em indústrias como fabricantes de automóveis, produtores de alimentos e fabricantes de brinquedos. Portanto o FDM é usado para desenvolvimento de novos produtos, prototipagem e até mesmo na fabricação de produtos finais.

      Através do uso deste método de impressão 3D, tornou-se possível construir objetos com geometrias e cavidades complexas. Assim podemos usar muitos tipos diferentes de termoplásticos com impressoras FDM. Os mais comuns são o ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno) e o PLA (ácido polilático).

      Os objetos acabados do FDM são funcionais e duráveis. Com a assistência do FDM, você pode imprimir não apenas protótipos operacionais, mas também produtos prontos para uso. O que há de melhor nessa tecnologia é que todos os componentes impressos com FDM podem ser de alto desempenho.

      SLA e DLP

       

       

      São tipos de impressão 3D em que uma resina de fotopolímero é seletivamente curado por uma fonte de luz. As duas formas mais comuns desse tipo de polimerização são SLA (Estereolitografia) e DLP (Digital Light Processing). A diferença fundamental entre esses tipos de tecnologia de impressão 3D é a fonte de luz que eles usam para curar a resina. As impressoras SLA usam um laser de pontos, em contraste com a abordagem voxel usada por uma impressora DLP.

      • Tipos de impressão 3D: Estereolitografia (SLA), Processamento de Luz Direta (DLP);
      • Materiais: resina de fotopolímero (Padrão, Transparente, Alta Temperatura);
      • Precisão dimensional: ± 0,5% (limite inferior ± 0,15 mm);
      • Aplicações comuns: protótipos de polímero tipo injeção, jóias (fundição de investimento), aplicações dentárias, aparelhos auditivos – entre outros;
      • Pontos fortes: acabamento superficial suave;
      • Pontos fracos: frágil, não é adequado para peças mecânicas.

      SLA (Stereolithography)

      O SLA possui a distinção histórica de ser a primeira tecnologia de impressão 3D do mundo. A estereolitografia foi inventada por Chuck Hull em 1986, que realizou a patente da tecnologia e fundou a empresa 3D Systems para comercializá-la.

      O SLA é um processo de prototipagem rápida. Assim aqueles que usam essa tecnologia são certos quanto à exatidão e precisão. Ela pode produzir objetos a partir de arquivos de dados CAD 3D (gerados por computador) em pouco tempo. As máquinas que usam essa tecnologia produzem modelos, padrões, protótipos e várias peças de produção exclusivas.

      Elas fazem isso convertendo fotopolímeros líquidos em objetos 3D sólidos, uma camada por vez. O fotopolímero é primeiro aquecido para transformá-lo em uma forma semi-líquida, e então endurece ao contato. A impressora constrói cada uma dessas camadas usando um laser ultravioleta, direcionado por espelhos de varredura X e Y.

      Como funciona?

      Logo antes de cada ciclo de impressão, uma lâmina de recobrimento se move pela superfície para garantir que cada camada fina se espalhe uniformemente pelo objeto. Então o ciclo de impressão continua desta forma, criando objetos 3D de baixo para cima.

      Depois de concluído a parte 3D normalmente terá um banho químico para remover qualquer excesso de material. Também é prática comum pós-cura do objeto em um forno ultravioleta. Isso porque o item finalizado se torna mais forte e mais estável. Dependendo da peça, ela pode passar por um processo de lixamento manual e fazer uma pintura profissional.

      A impressão SLA tornou-se uma opção econômica preferida para uma ampla variedade de indústrias. Alguns destes incluem automotivo, médico, aeroespacial, entretenimento e também para criar vários produtos de consumo.

      A maioria das impressoras SLA usa um laser de estado sólido para curar peças. A desvantagem desses tipos de tecnologia de impressão 3D usando um laser de pontos é que pode levar mais tempo para rastrear a seção transversal de um objeto quando comparado ao DLP.

      DLP (Digital Light Processing)

      A DLP é um dos mais antigos tipos de impressão 3D, criado por um homem chamado Larry Hornbeck em 1987. É semelhante ao SLA, já que também trabalha com fotopolímeros e tornou-se conhecida por seu uso na produção de projetores.

      Enquanto o SLA usa luz ultravioleta, o DLP usa uma fonte de luz mais tradicional, geralmente lâmpadas de arco. Este processo resulta em impressionantes velocidades de impressão. Quando há muita luz, a resina endurece rapidamente (estamos falando em segundos).

      Olhando para máquinas de processamento digital de luz, esses tipos de tecnologia de impressão 3D são quase o mesmo que o SLA. A principal diferença é que o DLP usa um projetor de luz digital para gerar uma única imagem de cada camada de uma vez (ou vários flashes para partes maiores). Como o projetor é uma tela digital, a imagem de cada camada é composta de pixels quadrados, resultando em uma camada formada por pequenos blocos retangulares chamados voxels.

      Em comparação com a impressão SLA, o DLP atinge tempos de impressão mais rápidos para a maioria das peças. Isso porque ele expõe camadas inteiras de uma só vez. Com a impressão SLA, um laser precisa extrair cada uma dessas camadas e isso leva tempo.

      Outro ponto positivo para a tecnologia de impressão DLP é que ela é robusta e produz modelos de alta resolução todas as vezes. Também é econômico com a capacidade de usar materiais mais baratos para objetos complexos e detalhados. Isso é algo que não apenas reduz o desperdício, mas também reduz os custos de impressão.

      SLS (Selective Laser Sintering)

      É um dos tipos de impressão 3D em que uma fonte de energia térmica induz seletivamente a fusão entre partículas de pó dentro de uma área de construção para criar um objeto sólido.

      Muitos dispositivos de Fusão em Cama de Pó também empregam um mecanismo para aplicação e alisamento de pó simultâneo a um objeto que está sendo fabricado, então o item final é envolto e suportado em pó não utilizado.

      • Tipos de impressão 3D: Sinterização Seletiva a Laser (SLS);
      • Materiais: pó termoplástico (Nylon 6, Nylon 11, Nylon 12);
      • Precisão dimensional: ± 0.3% (limite inferior ± 0.3 mm);
      • Aplicações comuns: peças funcionais; desenhos ocos; produção de peças de baixa produção;
      • Pontos fortes: partes funcionais, boas propriedades mecânicas e geometrias complexas;
      • Pontos fracos: prazos de entrega mais longos, custo mais alto que o FFF para aplicações funcionais.

      Conhecendo a história…

      Um empresário, inventor e professor americano chamado Dr. Carl Deckard desenvolveu e patenteou a tecnologia SLS em meados dos anos 80. É uma técnica de impressão 3D que usa lasers de CO2 de alta potência para fundir partículas.

      Então, à medida que as patentes industriais expiram, esses tipos de tecnologia de impressão 3D estão se tornando cada vez mais comuns e de menor custo.

      A produção consiste em utilizar um recipiente de pó de polímero aquecido a uma temperatura logo abaixo do ponto de fusão do mesmo. Em seguida, uma lâmina de recobrimento ou limpador deposita uma camada muito fina do material em pó – geralmente 0,1 mm de espessura – sobre uma plataforma de construção. Um raio laser de CO2 começa então a escanear a superfície. O laser irá seletivamente sinterizar o pó e solidificar uma seção transversal do objeto.

      Assim como o SLA, o laser é focado no local correto por um par de galvos. Quando toda a seção transversal é digitalizada, a plataforma de construção se moverá para baixo. A lâmina de recobrimento deposita uma nova camada de pó no topo da última camada escaneada, e o laser irá sinterizar a próxima seção transversal do objeto sobre as seções transversais previamente solidificadas. Essas etapas são repetidas até que o objeto seja totalmente fabricado.

      A plataforma de construção, ou mesa, diminui gradualmente com cada varredura a laser sucessiva. Assim o processo se repete uma camada de cada vez até atingir a altura do objeto. Há suporte não sinterizado de outros pós durante o processo de construção que envolve e protege o modelo. Isso significa que os objetos 3D não precisam de outras estruturas de suporte durante a construção.

      Como são as peças?

      O SLS produz peças duráveis ​​e de alta precisão e pode usar uma ampla variedade de materiais. É uma ótima tecnologia para peças e protótipos de uso final totalmente funcionais. Ele é bastante semelhante à tecnologia SLA no que diz respeito à velocidade e qualidade. A principal diferença é com os materiais, já que o SLS usa substâncias em pó, enquanto o SLA usa resinas líquidas.

      Como os tipos de impressão 3D listados acima, o método começa com a criação de um arquivo CAD, que então deve ser convertido para o formato .stl com softwares específicos. O material usado para impressão pode variar de nylon, vidro e cerâmica a alguns metais como alumínio, prata ou aço.

      Devido à grande variedade de materiais que podem ser usados ​​com este tipo de impressora 3D, a tecnologia é bastante popular para a impressão 3D de produtos personalizados. O SLS está mais difundido entre os fabricantes do que as pessoas que utilizam a impressão 3D como hobby, já que essa tecnologia exige o uso de lasers de alta potência, o que faz com que essas impressoras sejam caras.

      DMLS, SLM e EBM

      São processos de impressão 3D que produzem objetos sólidos, usando uma fonte térmica para induzir a fusão entre partículas de pó metálico uma camada de cada vez.

      A maioria dessas tecnologias empregam mecanismos para adicionar pó à medida que o objeto é construído, resultando no componente final envolvido no pó de metal. No entanto, as principais variações nessas tecnologias vêm da utilização de diferentes fontes de energia: lasers ou feixes de elétrons.

      • Tipos de impressão 3D: Direct Metal Laser Sintering (DMLS), Selective Laser Melting (SLM), Electron Beam Melting (EBM);
      • Materiais: metal em pó: alumínio, aço inoxidável, titânio;
      • Precisão dimensional: ± 0,1 mm
      • Aplicações comuns: peças de metal funcionais (aeroespacial e automotivo), medicina e odontologia;
      • Pontos fortes: partes mais fortes e funcionais e geometrias complexas;
      • Pontos fracos: pequenos tamanhos de construção e maior preço entre todas as tecnologias.

      DMLS (Direct Metal Laser Sintering)

      A DMLS (Direct Metal Laser Sintering) e a SLM (Selective Laser Melting) produzem objetos de maneira semelhante ao SLS. No entanto, a principal diferença é que esses tipos de tecnologia de impressão 3D são aplicados à produção de peças de metal.

      Para funcionar ela necessita de um laser poderoso (Yb-fibre laser) que consiga fundir as partículas dos metais para formar as camadas do objeto. Portanto sua grande vantagem é que permite criar peças finais complexas, que nos modelos tradicionais de fabricação seriam bem complicadas de produzir.

      Possui um custo altíssimo tanto da impressora quanto das peças impressas, por isso é usada em poucas áreas, sendo estas principalmente a indústria aeroespacial, a medicina e a odontologia.

      SLM (Selective Laser Melting)

      O SLM é um dos tipos de impressão 3D que usa o laser para obter uma fusão completa do pó metálico, formando uma parte homogênea. Assim ele resulta em uma peça que tem uma temperatura de fusão única (algo que não é produzido com uma liga).

      Essa é a principal diferença entre o DMLS e o SLM. O primeiro produz partes de ligas metálicas, enquanto o segundo forma materiais de elemento único, como o titânio.

      Ao contrário do SLS, os processos DMLS e SLM requerem suporte estrutural, a fim de limitar a possibilidade de qualquer distorção que possa ocorrer (apesar do fato de que o pó circundante fornece suporte físico).

      As peças DMLS / SLM estão em risco de deformação devido às tensões residuais produzidas durante a impressão, por causa das altas temperaturas. As peças também são normalmente tratadas termicamente após a impressão, enquanto ainda são fixadas na mesa, para aliviar qualquer tensão.

      EBM (Electron Beam Melting)

      EBM é outro tipo de fabricação de aditivos para peças metálicas. Foi originalmente criado pela Arcam AB Inc. no início deste século. Assim como o SLM, este método de impressão 3D é uma técnica de fusão de leito de pó. Enquanto o SLM usa o feixe de laser de alta potência como fonte de energia, o EBM usa um feixe de elétrons, que é a principal diferença entre esses dois métodos. O restante dos processos é bem parecido.

      O material usado no EBM é o pó metálico que derrete e forma camada por camada por meio de um computador, que controla o feixe de elétrons em alto vácuo. Ao contrário do SLS, o EBM vai para o derretimento total do pó de metal. Assim o processo é geralmente conduzido sob alta temperatura de até 1000° C.

      Comparado ao SLM, o processo do EBM é bastante lento e caro, e a disponibilidade de materiais é limitada. Portanto, o método não é tão popular, embora ainda seja usado em alguns processos de fabricação. 

      Atualmente, os materiais mais bem distribuídos que são usados ​​para EBM são Titânio, Inconel 718 e Inconel 625 comercialmente puros. A aplicação de EBM é principalmente focada em implantes médicos e na área aeroespacial.

      LOM (Laminated Object Manufacturing)

      A fabricação de objetos laminados (Laminated Object Manufacturing, LOM) é mais um sistema de prototipagem rápida desenvolvido pela empresa Helisys Inc., sediada na Califórnia.

      Durante o processo LOM, camadas de papel revestido com adesivo, plástico ou laminados de metal são fundidos usando calor e pressão e, em seguida, cortados com um laser controlado por computador ou faca. O pós-processamento das peças inclui etapas como usinagem e furação.

      O processo LOM inclui várias etapas. Em primeiro lugar, o arquivo CAD é transformado em formato de computador, que geralmente é STL ou 3DS. As impressoras LOM usam folhas contínuas revestidas com um adesivo, que é colocado no substrato com um rolo aquecido. O rolo aquecido que é passado sobre a folha de material no substrato derrete seu adesivo. Então o laser ou a faca traçam as dimensões desejadas da peça. Além disso, o laser ajuda a remover facilmente as partes em excesso após a impressão ser feita.

      Depois que uma camada é concluída, a plataforma é movida para baixo por cerca de um décimo de polegada. Uma nova folha do material é puxada pelo substrato e aderida a ele com um rolo aquecido. O processo é repetido várias vezes até que a peça 3D seja totalmente impressa. Quando qualquer material em excesso tiver sido cortado, a peça pode ser lixada ou selada com uma tinta. Se materiais de papel forem usados ​​durante a impressão, o objeto terá propriedades semelhantes a madeira, o que significa que ele precisa ser protegido da umidade. Então, cobri-lo com uma laca ou tinta pode ser uma boa ideia.

      Provavelmente, o LOM não é o método de impressão 3D mais popular, mas um dos mais acessíveis e rápidos. Isso porque o custo de impressão é baixo devido a matérias-primas não caras. Objetos impressos com LOM podem ser relativamente grandes, o que significa que nenhuma reação química é necessária para imprimir peças grandes.

      Jato de tinta (Inkjet)

      Também chamada de Inkjet, esse tipo de impressora 3D derivou da impressora 2D a jato de tinta. No entanto, nesse caso, são os jatos que criam as formas do objeto. Existem duas modalidades desse tipo de impressora 3D:

      • a primeira delas utiliza um tipo de material aglutinante que é lançado pelo jato sobre um pó de resina plástica. Nos locais em que esse pó cai, ele se funde e solidifica, dando origem às formas. O processo repete-se camada por camada até que o objeto fique completamente pronto. Permite-se a utilização de diferentes tipos de materiais aglutinantes, como cerâmica e comida;
      • a segunda modalidade é aquela na qual o material liberado pelo jato é a própria tinta. Geralmente, elas possuem muitas cabeças de impressão que, atuando todas ao mesmo tempo, favorecem que um mesmo objeto seja composto por diferentes materiais.

      Dos tipos de impressoras 3D, a impressora a jato de tinta é a que envolve maiores custos e também consome mais tempo. A matéria-prima é disponibilizada no formato de cartuchos, o que dá oportunidade para que os fabricantes explorem bem as possibilidades de maiores lucros.

      Uma boa vantagem dessa impressora é que ela permite a impressão em cores. Apesar de não ser muito usada por causa de seu custo-benefício pouco atraente, é provável que, no futuro, ela seja muito popular para as impressões domésticas.

      Polyjet

      A impressão PolyJet é semelhante à impressão a jato de tinta, mas, em vez de jatear gotas de tinta sobre o papel, as impressoras 3D PolyJet jateiam camadas de um fotopolímero líquido curável sobre uma bandeja de montagem.

      Suas principais vantagens são a de permitir imprimir uma mesma peça com cores e texturas diferentes e o excelente acabamento final das peças. No entanto, ela possui um alto custo de impressão.

      Agora que você já sabe que não existe apenas um tipo de impressão 3D e sim tipos de impressão 3D. Sabe também o quanto essa tecnologia pode ser amplamente utilizada, não vale mais tratar essa tecnologia como algo banal. Pois, tenho certeza que de alguma forma ela pode ser incorporada no seu dia a dia.

      Então, que tal aprender agora a como escolher a impressora 3D ideal para sua utilização e aproveitar tudo que ela tem a te oferecer?

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      Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

      Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

      Você sabe como é feita a impressão 3D de peças grandes? É possível criar pelas muito além da área útil da mesa de impressão, mas para isso você precisa conhecer algumas técnicas e dicas. Reunimos neste conteúdo algumas das melhores maneiras para fazer isso.


      Ao determinar o que é possível com uma impressora 3D, pense além da área de impressão! Assim como uma ponte consiste em muitos blocos de construção individuais, dividir um modelo em partes menores que podem ser combinadas após a impressão é uma ótima solução para impressão 3D de peças grandes que não cabem em sua mesa de impressão.

      A divisão de uma peça também pode ser a melhor maneira de obter um resultado de alta qualidade. Mesmo se a peça puder ser impressa de uma única vez. Esse é o caso quando as superfícies precisam estar livres de marcas de suporte, um design tem saliências complexas ou um modelo contém muitas cavidades.

      Neste guia, abordaremos algumas técnicas para dividir partes e examinar alguns dos métodos para combinar cada uma das suas partes. Então, boa leitura!

      Como dividir as partes para impressão 3D de peças grandes

      Uma das principais razões pelas quais as pessoas decidem dividir seus modelos é aumentar o tamanho da plataforma de criação da impressora. Pois ao cortar peças em pedaços menores, você pode imprimir coisas muitas vezes maiores do que sua máquina normalmente permitiria.

      Modelo: Torre Eiffel

      As pessoas também dividem as partes para facilitar a impressão. A Torre Eiffel, por exemplo, tem um número de saliências diferentes. Ela requer estruturas de suporte se impressas em uma só peça. Ao dividir a torre, as peças podem ser impressas individualmente e orientadas de forma a ter menos saliências e não requererem suportes. As peças são unidas no final para fazer a torre completa. Assim a impressão acaba sendo mais rápida do que imprimir tudo em uma única peça!

      Dividindo seu modelo

      Existem dois métodos para impressão 3D de peças grandes que necessitam de divisão. Adicione recursos ao design que permitirão que as impressões se alinhem. Ou simplesmente divida as peças com cortes retos, exigindo que você os alinhe durante o processo de fixação. Independentemente do método escolhido, se você tiver um grande número de partes, convém adicionar um identificador exclusivo (letras, números) a cada parte, assim será possível resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

      Adicionar alinhadores

      Use a ferramenta CAD de sua preferência para dividir seu modelo e adicionar alinhadores básicos como pinos, ranhuras e bordas. Ou alinhadores mais complexos, como encaixes e recortes que acompanham os vincos existentes no modelo.

      Usar cortes retos

      Cortar seu modelo ao longo de linhas retas é mais prático do que adicionar alinhadores. Pois cortes retos também são mais tolerantes quando as impressões ficam levemente distorcidas ou geralmente têm um grau mais alto de variação dimensional.

      Adicionar identificadores a cada parte ajuda a resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

      No lado negativo, os cortes retos podem consumir muito tempo quando se trata de montagem, já que você precisa alinhar manualmente cada peça. Certificar-se de que eles permaneçam na posição correta até que a cola os una completamente.

      Anexar as partes de uma impressão 3D de peças grandes

      Existem alguns adesivos usados ​​para unir partes de impressão 3D de peças grandes. Um dos mais populares é a super cola. Certifique-se de que o ingrediente principal, o etil-cianoacrilato, funciona bem para as suas peças impressas em 3D. Muitos materiais FDM, como PLA e ABS, podem ser fixados com super-cola.

      No entanto, certos materiais não se ligam bem com as super colas. Os mais comuns incluem materiais flexíveis e nylons. Os métodos de fixação para estes são geralmente mais especializados. Por exemplo, existem colas específicas de nylon, e um epóxi de alta resistência pode ter melhor desempenho nos casos em que a super cola não é eficaz.

      Comparando os métodos de ligação

      Para as partes maiores e a adesão mais forte, use 5-30 minutos de epóxi. Ele tem o tempo de trabalho mais longo, o que ajuda a ajustar a posição de peças maiores. Mas também leva a um processo de montagem geral mais lento. A maioria dos epóxis de 5 minutos não muda de forma após esse tempo e atinge aproximadamente 75% de secagem em menos de uma hora.

      A próxima opção é o cianoacrilato (CA, ou super cola), que cria uma ligação rápida e razoavelmente forte. Essa cola é ideal para áreas de ligação pequenas e médias. Limpe a peça completamente antes de aplicá-la à superfície, pois a super cola não une bem superfícies sujas. A CA tem resistência moderada ao impacto, mas não é recomendada para objetos de alto impacto.

      Para áreas de ligação menores, você também pode simplesmente usar uma resina líquida. Despeje uma pequena quantidade de resina em uma bandeja e use um conta-gotas ou seringa para pegar e colocar na superfície que deseja unir. Junte as peças e limpe qualquer excesso de resina que possa se espalhar pelas bordas. Para solidificar a resina use uma caneta de luz laser UV de 5mW (405nm de comprimento de onda). Então direcione-a para a área de colagem ao redor das peças.

      Esse método criará uma ligação química, mas só é aplicável a pequenas superfícies de união. Pois a caneta de luz de baixa potência não pode penetrar no modelo com profundidade suficiente para criar uma ligação forte.

      Nota: Ao lidar com resinas, certifique-se de usar equipamentos de proteção, incluindo proteção apropriada para os olhos e luvas.

      Mesmo depois da colagem, você pode notar que há um pequeno espaçamento entre suas partes. Uma boa ferramenta para remover esses espaçamentos são os materiais de enchimento de plástico. Pois isso é especialmente útil se você for pintar sua parte depois. Eles são aplicados em camadas finas no objeto e depois ele é lixado para combinar com os contornos do seu modelo. Assim cria-se uma superfície uniforme que preenche as lacunas e prepara sua peça para a pintura.

      Quando terminar de lixar o modelo, lave-o com água e sabão para remover qualquer poeira ou detrito. Seque-o completamente antes de passar para a última etapa.

      Dar acabamento estético: priming, mascaramento e pintura

      A preparação garante a aderência da tinta à superfície e pode alertá-lo para onde você pode precisar lixar mais ou aparar as marcas de suporte. Primer plástico genérico em cinza fosco mostra detalhes excepcionalmente bem. Então aplique-o à superfície em vários revestimentos finos para obter os melhores resultados. Continue lixando nas áreas críticas, aplique uma leve camada de primer novamente e repita esse processo até que a peça inteira tenha uma superfície uniforme.

      Nota: Ao preparar e pintar, use equipamentos de proteção, incluindo um respirador projetado para os vapores de tinta. Assim você ficará livre de quaisquer acidentes durante o processo.

      Primer cinza genérico mostra detalhes excepcionalmente bem e irá ajudá-lo a descobrir pontos onde o lixamento adicional é necessário.

      Para um acabamento com várias cores, você precisará utilizar alguma fita para tampar as partes que não serão pintadas no primeiro momento. Então, planeje a ordem na qual você pintará seu modelo. Dependendo da cor, da opacidade e do tamanho da área que terá a cor específica.

      Quando se trata de mascarar, descobrir a ordem correta é sua prioridade. Nesse exemplo as peças foram primeiro pintadas de prata e as seções que permaneceram prateadas na parte final foram então cobertas com fita adesiva para ocultá-las da próxima camada de tinta.

      Assim como na preparação, aplique várias camadas finas em vez de uma camada grossa para obter os melhores resultados. A maioria das tintas em spray funciona melhor em condições quentes, ligeiramente úmidas e não com vento, mas sempre verifique a lata de tinta específica ou as recomendações técnicas do fabricante. Considere o tempo que a tinta demora para secar: deixe as camadas fixarem antes de aplicar a mesma cor e deixe a tinta secar completamente antes de aplicar uma nova cor.

      Em resumo, o mais indicado quando for fazer uma impressão 3D de peças grandes, é sempre analisar seu projeto! Identificar em qual camada deve fazer o corte, se precisará de encaixes ou se poderá apenas colar as partes, qual o tipo de filamento para saber qual cola utilizar… Enfim, após todas as nossas dicas acredito que você já é capaz de imprimir lindas peças, independente se ela pode ser impressa de uma única vez ou não.

      Agora que você já aprendeu as melhores maneiras de realizar uma impressão 3D de peças grandes, que tal começar a testar as dicas e nos contar como ficaram os resultados marcando nossa página do Facebook ou nosso Instagram?

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      Guia de como imprimir com os filamentos especiais!

      Guia de como imprimir com os filamentos especiais!

      Os filamentos PLA e ABS são os mais utilizados, principalmente no Brasil, mas é importante saber que há outras opções. Filamentos especiais, como Policarbonato e PETG podem ser usados em projetos únicos, agregando mais valor à peça. Neste conteúdo vamos mostrar como imprimir com esses materiais.


      Mesmo para os usuários mais avançados de impressão 3D há alguns filamentos especiais que causam uma certa dor de cabeça para ser impressos. Nylon, PETG, Flexível e Policarbonato são exemplos desses filamentos para impressora 3D. Eles possuem características bem interessantes, que podem ser utilizadas em projetos específicos.

      Então, para lhe ajudar a utilizar esses materiais, criamos este guia de como imprimir com eles. Vamos lá?

      Por que utilizar filamentos especiais?

      A primeira pergunta que deve ser respondida é o motivo de usar esses materiais, visto que normalmente eles são mais caros do que os filamentos comuns, como PLA e ABS. Alguns de nossos clientes comumente enviam perguntas sobre a melhor escolha do tipo de filamento para um projeto específico. Porém, na maioria das vezes, PLA ou ABS atendem à necessidade.

      No entanto, você pode sim precisar desses filamentos especiais. O Nylon e o Petg, por exemplo, apresentam uma alta resistência mecânica, bem superior aos filamentos comuns. Já o flexível, como o nome já diz, pode ser a solução ideal em peças que precisam de conformidade, como pneus, palmilhas e anéis de vedação. Já o policarbonato é altamente resistente, superando tanto o PETG como Nylon, mas precisa de uma maior temperatura de extrusão.

      Ou seja, antes de comprar qualquer filamento especial, analise a aplicação. Será que você realmente precisa dessas características ou pode usar outros filamentos? Essa análise pode fazer com que você evite gastar mais do que deveria e também que não se frustre com uma má escolha.

      Mas afinal, como imprimir com os filamentos especiais?

      PETG

      O PETG é um filamento já bastante utilizado na comunidade de impressão 3D. Muitas pessoas, inclusive, estão trocando o uso do ABS por ele. Isso porque ele pode ser impresso em impressoras abertas sem sofrer o efeito de warp.

      O filamento PETG é extremamente resistente e durável. Ele é indicado para impressão de peças que sofrerão alto impacto ou tensão. Outra característica interessante é que ele é considerado um material FoodSafe, ou seja, pode entrar em contato com alimentos sem problemas.

      A faixa de temperatura de impressão varia entre 235 e 255ºC. Para uma melhor adesão, é indicado configurar a mesa para a temperatura média de 70ºC, além de utilizar uma cola adesiva ou fita kapton azul.

       

      Dicas para a impressão do filamento PETG:

      1. Deixe o bico um pouco mais afastado da mesa: como é um material mais fluido, é indicado deixar uma distância maior no eixo Z para a mesa. Se isso não for feito, pode acumular material em torno do bico, sendo deixado posteriormente na peça;
      2. Regule o cooler de resfriamento da peça: o cooler voltado para a peça pode gerar diferenças gritantes na sua impressão com o PETG. Se ele estiver ligado, os detalhes serão feitos em uma melhor qualidade, resfriando o material mais rapidamente. Porém, se você quiser uma peça mais forte, desligue o cooler e as camadas terão uma maior adesão. É interessante desligar o cooler nas primeiras camadas para garantir a adesão;
      3. Diminua a velocidade de impressão: na impressão 3D em geral, velocidade não é sinônimo de qualidade, e no PETG isso é ainda mais sólido. É recomendado abaixar um pouco a velocidade de impressão, em torno de 50 a 60mm/s. É melhor imprimir mais lentamente e ter sucesso na sua peça do que acelerar o processo e ter que retrabalhar ou simplesmente perder a peça;
      4. Acerte o retract: a retração na impressão do PETG também é um ponto crítico. Se não for bem acertada, pode causar o efeito de blob na peça. Você pode abusar do retract. É recomendado ativar a função Wipe Nozzle com distância aproximada de 5 milímetros;
      5. Reduza o fator de extrusão: diminuir em 0,05mm é bem interessante. Por exemplo, se o seu fator de extrusão é 1,00, abaixe para 0,95.

      Nylon

      O filamento Nylon também é uma opção para quem busca peças extremamente duráveis e resistentes. Sua aplicação é parecida com o PETG, para peças de alto impacto ou tensão. No entanto, a temperatura de extrusão do Nylon é ligeiramente superior, com faixa entre 235 e 270ºC (consultar fabricante do filamento). Ele apresenta uma maior durabilidade do que o PETG, mas é mais difícil de imprimir.

      Uma dificuldade em trabalhar com o filamento Nylon é que ele absorve umidade com muita facilidade. Então, se você for usar esse material, lembre-se sempre de guardá-lo dentro de um plástico zip com sílica quando não estiver usando.

      O Nylon possui um baixo coeficiente de atrito, por isso, é muito indicado para peças de movimentação, como engrenagens ou buchas. A resistência a tração também é uma propriedade marcante nesse filamento especial. As abraçadeiras de cabos, muito utilizadas para organizar fiação de equipamentos eletrônicos, normalmente são feitas de Nylon. Tentar quebrá-las é algo extremamente difícil!

       

      Dicas para impressão do filamento Nylon:

      1. Verifique a sua impressora 3D: a impressão do Nylon, como falamos, deve acontecer em torno de 235 a 270ºC. Então, as impressoras com tubo de PTFE não conseguem chegar a essa temperatura, uma vez que o PTFE começa a se degradar aos 250ºC;
      2. Mantenha a temperatura ambiente controlada: o filamento Nylon sofre muito com warping, mais do que o ABS. Se a sua impressora estiver exposta a um resfriamento forçado, sua peça não sairá nada bem. Por isso, é interessante que a impressora seja fechada, sem qualquer fonte de resfriamento. Os coolers devem ser desligados;
      3. Controle a adesão na mesa: a fita kapton azul é uma boa dica para fixar o Nylon na mesa de vidro ou de metal. Além disso, mantenha a temperatura da mesa um pouco mais elevada, próximo a 100ºC ou até um pouco mais;

      Flexível

      Na nossa lista de filamentos especiais não poderia faltar aquele com maior flexibilidade, o filamento flexível. Ele tem uma aplicação bem interessante. Algumas empresas de calçados já enxergaram o potencial desse material e começaram a fabricar tênis com impressão 3D, é o caso da Adidas, por exemplo.

      O flexível tem uma boa durabilidade e, claro, flexibilidade. Porém, apresenta algumas dificuldades de impressão. Acontece que se a impressora tiver uma folga entre o tracionador e o hotend, o filamento pode encontrar essa área de escape e dobrar, interrompendo a impressão. Então, o ideal é que esse espaço seja o mais curto possível. Impressoras 3D com sistema de direct drive normalmente são mais indicadas para trabalhar com esse material. Porém, o sistema com bowden também é possível, basta acertar nas configurações.

       

      Dicas para impressão do filamento flexível:

      1. Acerte a temperatura de impressão: para o filamento flexível da 3D Lab, a temperatura ideal está em torno de 225ºC. Outro ponto é a recomendação que você faça uma extrusão manual verificando a fluidez. Assim, pode regular para baixo ou para cima até achar o melhor resultado. Varie de 2 em 2 graus;
      2. Não abuse da velocidade de impressão: quando falamos de impressão com o filamento flexível uma regra deve ser bem clara: usar velocidade de impressão mais baixa. Se você aumentar esse parâmetro o filamento pode acabar dobrando durante o caminho e interromper a impressão. É claro que essa velocidade vai depender bastante da impressora e de seu sistema, mas o indicado é que não ultrapasse 60mm/s;
      3. Deixe a primeira camada mais afastada da mesa: se você apertar demais a primeira camada, deixando pouca distância do bico no eixo Z até a mesa, o filamento pode acabar conformando para o lado, deixando pontas altas. Então, com a movimentação do bico, essas pontas serão atacadas e sua peça pode descolar da mesa. Além disso, se deixar o bico muito próximo, isso pode gerar uma dificuldade de extrusão e a parte do filamento que ainda está passando no hotend ou acima dele pode dobrar, parando o processo. Então, deixe o bico mais afastado;
      4. Utilize menor altura de camadas: quanto menor for a sua altura de camada, melhor será a resolução (qualidade superficial) da peça e melhor adesão entre as camadas. Assim ela corre menos risco de descolamento;
      5. Regule a função retract: é interessante que você não use o retract no filamento flexível. Quando você utiliza, o filamento será esticado e depois contraído, e isso pode fazer com que ele dobre em algum espaço vazio.

      Wood

      O Wood é mais um dos filamentos especiais. Aqui na 3D Lab nós temos o maior orgulho em falar que somos a primeira e única empresa fabricante de filamentos a produzir esse material no Brasil. Foram quase dois anos de estudos e testes até chegar no produto final.

      Ideal para peças que imitam produtos feitos com madeira, o Wood possui em sua composição fibras reais de madeira, o que dá um aspecto real à peça. Tivemos uma grande preocupação em fabricar um filamento que não fique entupindo o bico das impressoras, por conta das fibras. Para isso, além de várias implantações na nossa linha de produção, sugerimos fortemente seguir as configurações de impressão que disponibilizamos.

      Nosso filamento Wood é baseado em PLA, então suas características se assemelham a ele. Tem baixa flexibilidade, média durabilidade e força. Porém, ele é um material totalmente natural, feito a partir de fontes renováveis, do PLA, com adição da fibra de madeira.

       

      Dicas para impressão do filamento Wood:

      1. Regule o tracionador: o filamento de madeira é um pouco mais macio, então você deve aumentar um pouco a tensão do tracionador. O indicado é girar de uma a duas voltas no tracionador;
      2. Ajuste a temperatura de impressão: a faixa de temperatura indicada para esse filamento é entre 200 e 220ºC. A mesa pode ser deixada em temperatura ambiente, com cola adesiva, ou a 60ºC, mantendo a cola para uma melhor adesão;
      3. Cuidado com o retract: é interessante que não ultrapasse 2,5mm de retract;
      4. Ajuste a peça com acabamento: se a sua impressão ficar com alguns fiapos após o término, você pode retirar esse excesso de material colocando a peça no fogo, com um isqueiro. Não deixe a peça em exposição ao fogo por muito tempo, senão pode acabar queimando e gerando manchas e deformação;
      5. Ajuste a velocidade de impressão: a faixa ideal de velocidade é entre 50 e 80mm/s. Acima disso pode prejudicar a qualidade da peça, mas isso vai depender da estrutura da impressora 3D;
      6. Utilize camadas mais largas: é recomendado não imprimir o filamento de madeira com baixa altura de camada, isso porque as fibras de madeira podem entupir o bico nesse caso. Acima de 0,2mm é o ideal;
      7. Use bicos com furo maior: como esse filamento possui a adição de fibras de madeira, quanto maior for o furo do bico, melhor será a impressão, com menos chance de entupir.

      Policarbonato

      Para fecharmos nossa lista de filamentos especiais temos o Policarbonato. Esse material é realmente muito resistente, acima dos anteriormente mostrados! É ideal para peças rígidas e uma alternativa ao vidro. No entanto, a impressão é feita em temperatura bem elevada, próximo de 300ºC. Isso já é um limitador para as impressoras 3D convencionais.

      A durabilidade do material é muito boa. Uma observação importante é que o PC, ou Policarbonato, é um material bem higroscópio, ou seja, ele absorve umidade com facilidade. Acontecendo isso, a impressão pode sofrer vários prejuízos. Então, o ideal é que sempre mantenha o filamento condicionado quando não estiver usando.

       

      Dicas para impressão do filamento Policarbonato:

      1. Regule a velocidade: uma boa dica para trabalhar com o Policarbonato é abaixar a velocidade. Se você abaixar esse parâmetro conseguirá usar temperaturas de extrusão menores;
      2. Controle bem a temperatura de trabalho: é recomendado contar com uma impressora com câmara térmica. Ou seja, que não só aqueça a mesa, mas que mantenha a temperatura constante para a peça. Isso evita que o objeto sofra com efeitos da contração;
      3. Explore o efeito de transparência: o PC apresenta uma ótima transparência. Para aumentar isso você pode usar camadas mais largas, como 0,3 ou 0,4mm.

      Portanto, como vimos em nosso guia, se você está cansado de imprimir somente com PLA e ABS, pode se aventurar com os filamentos especiais. Eles apresentam características bem interessantes, que podem ser usadas em projetos específicos.

      Lembre-se de que não importa qual é o material, se você não escolhe um fabricante de qualidade, que garanta uma boa procedência dos filamentos, sua impressão não ficará legal como poderia!

      Aqui na 3D Lab nós oferecemos, além do PLA e ABS Premium, o PETG, Flexível, Wood e HIPS. Estamos desenvolvendo novos filamentos especiais, como o Nylon e o Policarbonato, além de filamentos com carga, como o cerâmico e de cobre.

      Então, confira agora a nossa loja virtual com todos os produtos que oferecemos. Além dos filamentos, temos também peças e acessórios para as impressoras 3D!

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      5 dicas de como imprimir peças pequenas com perfeição!

      5 dicas de como imprimir peças pequenas com perfeição!

      Uma ótima aplicação de uma impressora 3D é para imprimir peças pequenas, miniaturas ou itens bem detalhados com volume pequeno. Essas peças têm características singulares e obter dicas para isso pode ajudar bastante. Neste artigo vamos mostrar 5 dicas incríveis para obter alta qualidade de impressão nessas peças.


      Cada vez mais a impressão 3D é utilizada para peças grandes e complexas. A área útil das impressoras vem aumentando bastante, junto ao fortalecimento da estrutura para garantir qualidade e velocidade. No entanto, imprimir peças pequenas também é um desejo da comunidade de impressão 3D. Para a tecnologia FDM, criar peças menores do que 50 milímetros é um desafio, mas há maneiras para que isso se concretize.

      Listamos neste conteúdo 5 dicas ótimas para que você consiga imprimir peças pequenas na sua impressora 3D. Acompanhe!

      1. Coloque mais de uma peça na mesa

      Nossa primeira dica para imprimir peças pequenas é colocar mais de um objeto na mesa de impressão. A explicação disso é que se for colocada somente uma peça pequena o bico quente ficará sob a região por muito tempo, isso dificulta que as camadas resfriem e o material tome a forma correta. Com o material quente por mais tempo pode-se formar bolhas e falhas no acabamento superficial.

      Então, ao colocar mais de uma peça na mesma mesa de impressão você garante que as camadas terão mais tempo para resfriar.

      O problema dessa solução é que você pode querer apenas uma peça e colocar mais significaria perder material. No entanto, insistir em somente uma pode fazer perder a peça ou tê-la com baixa qualidade. Pense nisso!

      2. Diminua a velocidade para imprimir peças pequenas

      Velocidade não é sinônimo de qualidade, principalmente na impressão 3D. Para imprimir peças pequenas você deve reduzir a velocidade, tanto na extrusão quanto na movimentação.

      Com velocidades menores o bico fica mais tempo na mesma região, o que seria um problema já levantado no item anterior, mas essa “lentidão” garante que as camadas sejam depositadas perfeitamente, gerando maior qualidade da peça.

      O recomendado é que se utilize velocidades de 50% para o que é usado normalmente em peças médias ou grandes.

      3. Reduza a temperatura de extrusão

      Observando as dicas anteriores fica fácil deduzir que abaixar a temperatura é uma boa saída para imprimir peças pequenas. Porém, tome cuidado com essa redução para não forçar demais o seu sistema extrusor. Observe a faixa de temperatura indicada pelo fabricante do filamento em cada material e faça testes de variação para calibrar a máquina corretamente.

      A partir do valor de temperatura que você usa normalmente, abaixe de 2 em 2 graus para verificar o comportamento da impressão, até chegar no ponto ideal.

      4. Deixe o cooler para a peça sempre ligado

      Nossa quarta dica é fundamental: deixe um cooler para a peça sempre ligado! Algumas impressoras não vêm com essa peça de fábrica. Se esse for o seu caso, a instalação é muito interessante. Esse upgrade é simples, mas se precisar de ajuda, pode entrar em contato com nosso setor de manutenção e vamos lhe ajudar.

      Observe, porém, se a sua peça está apresentando warping quando é resfriada. O ABS tem uma forte tendência a apresentar essa contração. Se você estiver usando uma impressora aberta e ligar o cooler, estará jogando ar frio na peça, gerando o problema. Se for usar ABS, o mais indicado é contar com uma impressora 3D fechada ou enclausurar se for aberta.

      5. Utilize bicos com furo menor e largura de camada inferior

      Por fim, nossa última dica para imprimir peças pequenas é optar por um bico de furo menor. O intuito é gerar camadas com menor largura, possibilitando maiores detalhes nas peças. Se você utiliza um bico de 0,4mm, por exemplo, as camadas terão largura de 0,48mm. Essa configuração é automática nos fatiadores, como o Simplify. Já se você usa um bico de 0,2mm, as camadas terão largura de 0,24mm. Esse cálculo é feito com 20% da largura do bico.

      Quanto menor for o furo do bico, mais detalhes você conseguirá com a largura das camadas.

      Então, vimos que imprimir peças pequenas é sim possível com impressão 3D FDM. Para isso é preciso fazer algumas alterações na configuração de impressão. Listamos as 5 principais. Se tiver qualquer dúvida, entre em contato conosco e vamos trabalhar juntos para o seu sucesso!

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      Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D: saiba escolher o melhor!

      Algumas dicas avançadas na impressão 3D ajudam bastante a garantir melhores peças e melhor aproveitamento da máquina. Uma dessas dicas é trabalhar com impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão. Neste artigo nós vamos mostrar do que isso se trata, os motivos de utilizar e como fazer isso.

      O que você faz quando precisa imprimir várias peças em sua impressora 3D? Imprime uma por uma? Fica acordado a noite toda preocupado em não perder tempo para iniciar uma nova impressão? Se você faz isso, iremos te ajudar a não precisar fazer mais em grande parte de suas impressões. Aprender a utilizar múltiplos processos de impressão 3D ou imprimir mais de uma peça ao mesmo tempo pode te ajudar a poupar muitas horas de trabalho!

      Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D

      Imagine-se imprimindo todas as peças de um jogo de xadrez durante a noite uma de cada vez. Agora imagine-se imprimindo todas essas mesmas peças e encontrando todas prontas pela manhã sem precisar ficar acordado para isso. Qual seria mais interessante?

      O software Simplify3D oferece uma ampla gama de opções para impressão com múltiplos processos. Assim você pode escolher o melhor método para suas necessidades específicas. Existem 4 modos diferentes de impressão em várias partes sobre as quais falaremos.

      • Modo de impressão de processo único;
      • Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua;
      • Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial;
      • Múltiplos processos de impressão 3D com uma única peça.

      Os múltiplos processos referem-se ao número de processos FFF que você configurará para controlar a impressão de suas peças.

      O software Simplify3D tem a capacidade única de permitir que você use configurações diferentes para cada modelo que você imprimir. Por exemplo, se as peças Rei e Rainha em seu jogo de xadrez exigirem configurações diferentes, você poderá configurá-las facilmente no software e ainda imprimir essas peças simultaneamente.

      Modo de impressão de processo único

      Essa técnica é a mais fácil de todos os quatro métodos e provavelmente a que os usuários já estão familiarizados. Uma vez que ela é utilizada quando todas as peças ou partes a serem impressas usam exatamente as mesmas configurações de fatiamento e você necessita ter a mesma confiabilidade e desempenho que uma impressão sequencial te oferece.

      Como exemplo, utilizaremos quatro peças de LEGO idênticas. Os modelos são pequenos, simples e você pode organizá-los próximos uns dos outros. Portanto, nesse caso, o modo de impressão de processo único é uma ótima técnica a ser usada.

      Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D: saiba escolher o melhor!

      Peças LEGO impressas simultaneamente.

      Para começar, importe o arquivo STL para o software. Para realizar a cópia do modelo basta ir em “Models” e duplicar o modelo selecionado. Nesse caso foram feitas 3 cópias. Em seguida adicione um novo processo FFF e configure suas opções de fatiamento. A última coisa que precisamos fazer é selecionar quais modelos esse processo FFF específico usará. Isso porque se quiser imprimir as quatro peças de uma vez você deve se certificar de que todas estejam selecionadas na lista ou simplesmente clique no botão para selecionar tudo.

      Se você observar a pré-visualização do código G, deve notar que a extrusora imprime todas as quatro peças simultaneamente. Para cada camada, a extrusora imprime uma seção de cada bloco e repete esse processo. Isso resulta em um monte de movimento para trás e para frente entre as diferentes peças, mas, desde que elas estejam posicionadas razoavelmente próximas.

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

      Modelo: cavalo e peão.

      Ainda pensando no jogo de xadrez, para essa técnica utilizaremos como exemplo o Cavalo e o Peão. O primeiro passo é importar os arquivos STL para o software e observar os recursos dos diferentes modelos. Você notará que o peão é muito simplista com curvas e características graduais. A peça do cavalo, por outro lado, tem várias características detalhadas, como olhos, crina e dentes. Também tem uma saliência bastante severa no queixo do modelo.

      Nesse caso, pode ser vantajoso usar diferentes configurações de fatiamento para esses dois modelos, para que possamos garantir que ambos imprimam com a melhor qualidade possível.

      Primeiro, é preciso configurar o peão. Crie um novo processo FFF e chame-o de “Processo Peão”, por exemplo. Use o botão “Select Models” para se certificar de que este processo FFF se aplica apenas ao arquivo STL peão. Agora basta definir as configurações ideais para este modelo.

      O próximo passo é alterar as configurações da peça do cavalo. Adicione um novo processo FFF e chame-o de “Processo Cavalo”, por exemplo. Como no processo anterior utilize o botão “Select Models” para se certificar que esse processo se aplica apenas ao arquivo STL do cavalo, pois as configurações dessa parte serão bem diferentes do peão. Salve suas configurações e retorne ao espaço de trabalho principal.

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

      A última coisa que precisamos fazer é clicar no botão de preparar para imprimir. Assim o software detectará que você tem vários processos FFF e perguntará quais deles você deseja mesclar. Selecione o “Processo Peão” e o “Processo Cavalo”.

      Na parte inferior desta janela, há também uma opção para configurar como esses vários processos serão combinados. Se selecionarmos o modo de impressão contínua, cada processo será mesclado, uma camada após a outra. O resultado será muito semelhante ao modo de impressão de processo único que descrevemos na seção anterior, no entanto, agora temos configurações otimizadas para cada modelo individual.

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

      Diferença entre os modos de impressão contínua (esquerda) e sequencial (direita).

      Esse modo de impressão é muito útil, pois ele pode ajudar a melhorar a confiabilidade e a qualidade de impressão. No entanto, talvez seja necessário reorganizar seus modelos para usar essa técnica.

      Durante a impressão sequencial, o software imprimirá várias camadas de um único modelo antes de fazer a transição. Por isso, pode imprimir 30 camadas do nosso modelo de peão antes de passar para o cavalo e imprimir 30 camadas dele. Isso reduz significativamente a quantidade de movimento entre os modelos, o que resulta em um acabamento superficial muito mais limpo.

      Ele também melhora a confiabilidade da impressão geral, já que um modelo pode falhar sem arruinar todo o lote de peças. Na imagem acima as peças ilustram a diferença entre os modos de impressão contínua (esquerda) e sequencial (direita). As linhas vermelhas finas representam movimentos rápidos em que o bico está se movendo para um novo local para começar a imprimir. Portanto como você pode ver, o modo de impressão sequencial resulta em muito menos movimentos entre as partes para impressões mais rápidas e com melhor aparência.

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

      Portanto, agora que você sabe como funciona a impressão sequencial, precisamos verificar seu hardware para determinar como reorganizar suas peças. Se o bico não tiver folga suficiente, a impressora acabará colidindo com uma das peças anteriormente impressas.

      A imagem acima mostra várias configurações comuns de extrusora. Tenha em mente que pode haver acessórios externos, como ventiladores ou outras estruturas que reduzem a folga disponível de sua extrusora. As linhas laranja na imagem representam duas partes sendo impressas sequencialmente lado a lado, portanto o espaçamento entre essas partes é um fator adicional que determina se a impressão sequencial seria bem-sucedida. Por exemplo, as duas configurações inferiores não têm folga suficiente com o espaçamento de peça atual. No entanto, se o espaçamento entre as partes laranja for duplicado ou triplicado, as duas configurações inferiores obterão folga adicional.

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

      Você também pode organizar as peças de modo que uma seja posicionada na frente da outra, em vez de lado a lado. Como você pode ver, a maioria das impressoras pode usar a impressão sequencial. No entanto, pode ser necessário algum planejamento extra para garantir que os modelos sejam organizados de forma a evitar possíveis colisões.

      Agora que você determinou a melhor maneira de organizar suas peças, o processo de configuração de impressão sequencial é muito fácil. Você pode seguir exatamente as mesmas etapas de “múltiplos processos, impressão contínua”, no entanto, precisamos selecionar uma opção diferente quando finalmente prepararmos nossos processos FFF. Em vez de selecionar o modo de impressão contínua quando escolhemos quais processos preparar, selecionamos a opção de impressão sequencial. Isso requer que insira um valor para a folga vertical descrita acima.

      Múltiplos processos de impressão 3D com uma única peça

      Simplificando, múltiplos processos de impressão 3D permitem que você altere determinadas configurações em diferentes alturas da impressão 3D. Isso porque ao ter um processo que diminui a velocidade de impressão, aumenta o preenchimento ou reduz a altura da camada principal em pontos específicos da sua impressão, você pode fazer com que certas áreas da peça tenham melhor qualidade.

      Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

      Modelo Flower box 2, disponível no Thingiverse.

      Como você pode ver na foto, você pode dividir este modelo em 3 processos. Enquanto o Processo 1 e o Processo 3 podem permanecer iguais, o Processo 2 pode ser configurado para imprimir mais devagar para que você obtenha melhores detalhes na parte das flores.

      Como definir a altura de vários processos

      1) Primeiro, você deve configurar seu primeiro processo completamente. Este será o seu padrão para ajustar quaisquer processos adicionais para o seu modelo (há uma razão para isso, que será explicada na etapa 6).

      2) Ao adicionar processos, o Simplify3D irá criar novos com base nas últimas configurações que você fez. Portanto, se você definir suas configurações corretamente no “Processo 1”, os subsequentes refletirão essas configurações. Tomando como base o exemplo acima é importante não editar as configurações do seu segundo processo antes de adicionar o seu terceiro processo, para não perder as configurações geradas no processo 1.

      Como definir a altura de vários processos

      3) Agora que todos os processos foram criados, vá para o primeiro, clique duas vezes nele e observe as configurações avançadas. Você vai precisar saber em qual altura em milímetros você quer que o primeiro processo pare e quando você quer que o segundo processo seja iniciado. Veja o exemplo:

      Como definir a altura de vários processos

      Depois de configurar isso, você pode clicar no botão OK para aplicar isso ao primeiro processo.

      4) Faça o mesmo para o segundo processo, no entanto desta vez você precisará informar que esse processo precisa começar em 9mm e parar em qualquer altura desde a parte inferior do modelo até o topo da flor. Novamente é preciso determinar a altura de parada do processo.

      Como definir a altura de vários processos

      5) Faça isso para qualquer processo adicional, mas no nosso exemplo, existem apenas 3 processos. Quando você chegar ao último processo, basta desmarcar a caixa de parada de impressão. Então coloque a altura de parada do processo anterior como a altura inicial. Em nosso exemplo, como o processo 2 parou em 26mm, o processo 3 começará em 26mm e simplesmente terminará a impressão.

      6) Agora, entre em seus processos e altere as várias velocidades, porcentagens de preenchimento ou altura da camada.

      NOTA: A alteração de determinadas configurações pode causar conflito com outras configurações. Se você fizer uma impressão de teste e observar um comportamento estranho (pode ser alguma dessas configurações, desde temperaturas mudando aleatoriamente até a impressão incorreta da extrusora), considere anotar quais configurações você altera caso precise reverter as alterações posteriormente.

      7) Quando estiver pronto, clique no botão “Prepare to Print”, selecione os 3 processos e clique em “OK”.

      Como definir a altura de vários processos

      Dicas finais

      •  Se você não souber quais alturas para definir os processos, poderá fazer isso temporariamente no seu processo central e gerar várias visualizações. Então basta alterar as configurações da altura para iniciar e parar, até que você obtenha as medidas corretas.
      • Como em qualquer outro processo, pode ser necessário realizar várias impressões de teste com esses processos, ajustando as configurações de cada uma para melhorar a qualidade.

      Agora que você já sabe como utilizar todos os modos de impressão com várias peças ou múltiplos processos de impressão 3D, que tal descobrir também como desentupir o bico de sua impressora 3D?

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      Lithophane: saiba como utilizar a tecnologia 3D para imprimir suas fotos!

      Lithophane: saiba como utilizar a tecnologia 3D para imprimir suas fotos!

      Já conhece o Lithophane? Com esse recurso você pode transformar fotos em 2D em peças impressas em 3D! Saiba como colocar isso em prática!


      Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

      Já pensou em utilizar a impressão 3D para materializar suas fotos 2D? Yes, this is possible! O lithophane é a arte de realizar trabalhos em 3D combinados com a luz, para juntos produzirem um objeto com diferentes tonalidades quando a claridade o atravessa. Em outras palavras, consiste em partir de uma foto ou imagem 2D, criar uma peça 3D. Imprimindo de forma mais espessa as áreas mais escuras da foto e as áreas mais claras sendo impressas mais finas, de forma que a luz a atravesse com mais facilidade.

      Simplificadamente, é uma impressão 3D de uma foto que usa a espessura da impressão para mostrar vários tons quando iluminada por trás.

      Apesar de não ser uma tarefa muito difícil de realizar, também não é algo trivial, pois há muitas maneiras diferentes de fazer. Uma vez que você faça certo, os resultados são fenomenais! Então confira as dicas para obter sucesso desde a primeira tentativa.

       

      Etapa 1: escolha uma foto apropriada para um lithophane

       

      1. A foto impressa em 3D basicamente aparecerá em diferentes tons da mesma cor. Portanto, se houver algum detalhe importante que exija cor, a imagem pode não ser uma boa opção.
      2. É melhor escolher uma imagem com uma taxa de contraste razoavelmente alta.
      3. Uma imagem com muitos detalhes pode não ficar tão boa em lithophane. Então uma imagem simples com fundo uniforme seria a melhor opção.

      Observe que esses são detalhes que devem ser lembrados e serão muito afetados pela qualidade de impressão da sua impressora e pelo tamanho do seu projeto. No entanto, se você tiver uma impressora bem calibrada, provavelmente poderá imprimir qualquer tipo de imagem. Para o exemplo usaremos uma imagem com alto grau de detalhes, o coala. Este é um bom teste para mostrar como uma imagem ruim apareceria, já que todos os tons cinza no pelo do coala causam muitos picos no STL.

      Etapa 2: use o aplicativo correto

      Para gerar o modelo 3D a partir da imagem, existem algumas opções disponíveis:

      Softwares de código aberto:

      Software pago:

      Etapa 3: gere o modelo 3D

       

      Para gerar o modelo 3D, foi utilizado o aplicativo Lithophanes. No entanto, você pode usar qualquer um dos outros listados. 

      Na aba “Imagem” selecione a imagem que você deseja. Ela carregará e será exibida na janela principal. Então poderemos ajustar as várias configurações da imagem, como contraste e brilho. 

      Há também uma opção chamada “Binarize” que pode ser útil se você quiser um lithophane puramente preto ou branco. Observe que, se você usar essa opção as demais serão ignoradas. 

      O penúltimo botão é o de exibir o negativo da imagem. Finalmente, um botão de restauração para redefinir a imagem alterada para a original. 

      A proporção máxima em pixels é uma configuração importante. O ideal é ter um máximo de 1 pixel para cada meia largura do bico. Isso significa que se você tiver um bico de 0,5 mm e quiser imprimir um lithophane de 100 mm de largura, precisará de menos de 400 pixels. Veja como fazer a conta:

      100 / (0.5 / 2) = 100 / 0.25 = 400 pixels

      Se você tiver um bico muito pequeno e/ou quiser imprimir um lithophane grande, o uso de 1000 pixels poderá causar um ligeiro aumento na qualidade. Caso contrário, 500 será mais do que suficiente. Note, entretanto, que quanto maior a resolução, mais tempo levará para fatiar o modelo.

      Uma vez que você tenha uma imagem ao seu gosto, vá para a aba “3D – STL” onde você pode definir seus parâmetros de como o lithophane deve ser impresso.

      Os parâmetros Z e espessura são os mais importantes aqui. Quanto maior você definir o valor de Z, mais tonalidades você poderá ter. Mas se você defini-lo muito alto, o lithophane ficará muito escuro para mostrar seu efeito completo com uma luz de fundo. Isso também aumentará o tempo de impressão consideravelmente. O parâmetro de espessura, no entanto, precisará ser o menor possível, para que não bloqueie a luz e não afete o seu lithophane.

      Embora os parâmetros largura e altura sejam autoexplicativos, vale ressaltar que, para obter melhores resultados, uma impressão de 100×100 mm (ou próxima a ela, dependendo da proporção da imagem) é o ideal entre o tempo de impressão e os detalhes da impressão. Obviamente, quanto maior a impressão, mais detalhada ela será, no entanto, pode levar muito tempo para ser impressa. Você pode imprimir lithophanes menores de 50×50 mm, por exemplo, ou inferiores para impressões com detalhes baixos. 

      No exemplo do coala, vale ressaltar que mesmo utilizando todos os parâmetros de forma correta, a impressão dessa imagem em lithophane ainda não seria de alta qualidade. Isso porque o grau de detalhamento, principalmente nos pelos não deixariam que houvesse contraste suficiente para o efeito da luz na peça.

      Agora basta clicar no botão Gerar 3D para ver como cada parâmetro afeta seu modelo, e pode fazer isso até que esteja satisfeito. Em seguida, clique no botão de salvar STL. Certifique-se de esperar até que a barra de status diga “File Save” antes de carregar o STL no seu programa de fatiamento.

      Etapa 4: fatie o seu modelo

      Agora você tem um bom modelo 3D, mas ainda precisa ser capaz de imprimi-lo! Aqui estão algumas dicas muito importantes que você deve ter em mente ao fatiar seu modelo:

      1. Defina o preenchimento para 100% retilíneo em ângulo de 30°

      Primeiro de tudo, você tem que definir o preenchimento para 100%. Isso porque ele ajudará a evitar que o material caia no preenchimento de pequenas seções que podem atrapalhar completamente a impressão. Outra sugestão é usar um preenchimento retilíneo de 30° ou 35°.

      2. Use a altura de camada mais baixa possível

      Quanto menor a altura da camada que você usa, melhor será a sua resolução de impressão. Isso porque ela também permitirá que você determine quantos tons sua impressão terá.

      3. Imprima o mais lentamente possível

      A maior parte da impressão será muito detalhada, com muito pouca extrusão, e causará uma enorme quantidade de retrações. Assim para evitar bolhas em todo o lugar, ou obstruir sua extrusora devido a um excesso de retrações rápidas, é melhor diminuir a velocidade de impressão o máximo que puder. Quanto mais lento for, mais refinada será a qualidade da impressão.

      4. Não dimensione o modelo no programa de fatiamento

      Se você quiser dimensionar o modelo, basta voltar ao passo anterior e alterar o valor no aplicativo Lithophanes em vez de dimensionar o modelo no seu programa de fatiamento. Assim você não perderá nenhuma resolução na sua impressão.

      Passo 5: imprima e divirta-se!

       

      Observe se sua mesa está bem preparada para evitar deformações. Certifique-se também que sua impressora esteja bem calibrada. A temperatura de impressão também deve ser definida corretamente para minimizar possíveis falhas.

      Outro detalhe importante é usar um bom filamento branco ou natural. Você também pode experimentar algumas cores claras, como amarelo. No entanto quando a imagem estiver em preto e branco, é melhor usar a cor branca para impressão.

      A melhor maneira para imprimir um lithophane é na vertical! Porém, como a peça é muito fina, o ideal é utilizar o raft como apoio. Assim seu modelo terá menos chance de descolar da mesa e arruinar seu trabalho.

      Após o término da impressão, basta colocar sua peça contra a luz para finalmente ver a imagem em toda a sua glória. A diferença entre um lithophane aceso e apagado é enorme. Geralmente, ele fica muito melhor com a luz do dia do que com uma lanterna. Mas, desde que a luz seja difusa e não seja muito brilhante, ele ficará perfeito!

      As dimensões e a espessura afetam muito o tempo de impressão. A quantidade de detalhes na foto também afetará a impressão, como vimos na foto do coala.

      Ainda tem dúvidas? Então confira esse vídeo!

      Se você ainda acha que não será capaz de criar um bom lithophane, confira este vídeo abaixo do nosso parceiro, o Murilo do canal 3D Geek Show. Ele mostra o passo a passo para criar a sua impressão.

      Como você pode ver, é importante escolher a imagem certa para usar em seu lithophane, pois isso pode afetar muito o tempo de fatiamento, o tempo de impressão e o resultado geral. Se você é paciente e tem uma impressora bem calibrada, então você pode usar praticamente qualquer imagem que quiser, apesar de que com imagens com muito contraste você obtém resultados muito melhores.

      Agora é hora de botar a mão na massa e começar a praticar! Para te ajudar ainda mais, veja também o nosso conteúdo sobre qual a influência da altura de camada nas impressões 3D!

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