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Tag: Impressora 3D

Impressão 3D: tudo o que você precisa está aqui na 3D Lab!

Impressão 3D: tudo o que você precisa está aqui na 3D Lab!

Você já conhece a 3D Lab? Nossa empresa trabalha com a solução completa em impressão 3D, incluindo a fabricação de impressoras 3D, filamentos, serviço de manutenção e prototipagem, além de diferentes opções de curso de capacitação na tecnologia. Veja, neste conteúdo, como a nossa empresa pode lhe ajudar hoje!


Sempre digo para nossos clientes aqui na 3D Lab ou interessados em entrar no mundo da impressão 3D que uma impressora ainda não é “plug and play”. Ou seja, não é igual a um eletrodoméstico comum que basta conectar na tomada e apertar o botão de ligar. Para conseguir utilizar a tecnologia em alto desempenho é preciso buscar muito conhecimento, além de manter a máquina em perfeito estado, utilizar filamentos de qualidade, entender as limitações, características, possibilidades e outros pontos importantes.

Pensando nisso é que tivemos uma revolução dentro da nossa empresa! A 3D Lab nasceu como fabricante de filamentos, mas hoje nós queremos mais! Somos a única empresa no Brasil que reúne tudo sobre impressão 3D em um só lugar. Quer saber o porquê? É só continuar a leitura deste material!

O que é a impressão 3D?

Antes de mais nada, você já se perguntou o que é a impressão 3D? Já pensou em tudo o que essa tecnologia influencia? Mesmo aqueles que já são experientes, que utilizam uma ou mais impressoras no dia a dia, deveriam fazer essa análise.

Gosto de pensar que a impressão 3D é um método revolucionário de fabricação de ideias. Uma maneira de gerar na prática o que você pensa na teoria. Confuso? Então vou explicar! Quem nunca teve um pneu do carro furado? Hoje, todo mundo que anda de carro ou moto está exposto a isso e é muito chato ter que trocar pneu no meio de uma rodovia… de madrugada. A Michelin, empresa mundial e referência na fabricação de pneus, já pensou nisso.

Case de aplicação: Michelin

Em 2017 a Michelin apresentou um conceito bem interessante: um pneu fabricado em uma impressora 3D, utilizando materiais orgânicos recicláveis e biodegradáveis. O conceito não precisa de ar para inflar, portanto, você não precisará parar seu veículo para trocar um pneu furado! É claro que isso ainda é um conceito, mas já dá indícios do que veremos daqui alguns anos, ou até menos tempo…

 

Pensando neste exemplo você pode achar que impressão 3D é algo voltado para grandes empresas, mas não é bem assim.

Depois que as patentes de impressora 3D caíram em 2009 os preços das máquinas foram bastante reduzidos. Além disso, há uma ideia muito interessante utilizando a impressão 3D: ganhar dinheiro! Você já pensou em ter uma segunda renda ou mesmo a sua renda principal diretamente dessa tecnologia? Muitas pessoas já estão fazendo isso!

Case de aplicação: Arte da Jakie

A Jakie, uma de nossas clientes, criou a Arte da Jakie, empresa especializada em cortadores e marcadores para biscoitos e biscuit. A empreendedora enxergou na impressão 3D uma possibilidade de gerar renda e o negócio vem crescendo a cada dia. Além disso ela realmente é uma artista!

 

Mas como a 3D Lab pode ajudar você?

Na introdução deste conteúdo dissemos que a 3D Lab nasceu como uma empresa fabricante de filamentos, e realmente aconteceu. Começamos em 2013, nos tornamos a marca que mais vende filamentos no mercado em 2016 e agora estamos em plena expansão! Mudamos toda a nossa sede para comportar uma produção maior, além disso novos ambientes para receber o público e novas demandas foram criados.

No entanto, a maior mudança foi em nossa visão! Queremos oferecer ao público brasileiro tudo o que ele precisa para explorar a impressão 3D, e isso pode ser encontrado em 5 soluções diferentes que agora oferecemos. Vejamos cada uma delas:

1. Impressoras 3D

 

 

Nós trabalhamos com várias marcas de impressoras 3D do mercado, todas testadas e consolidadas pela nossa equipe. No entanto, não somos um simples vendedor de máquinas. Sabemos que escolher a impressora não é simples e há muitas variáveis.

Oferecemos uma consultoria gratuita para ajudar os interessados a encontrarem a impressora 3D ideal. Então, pensando nisso, analisamos a necessidade, o objetivo com a impressora, o orçamento disponível e demais pontos para direcionar à melhor compra, aquela que realmente o cliente se sentirá totalmente satisfeito!

Ah, se você comprar uma impressora conosco, ganha um curso de inicialização para aprender como operar!

2. Filamentos

 

Modéstia à parte, nossos filamentos dispensam apresentações, certo? Fabricamos os materiais a partir das melhores matérias-primas do mundo. Nossa produção é de larga escala, mas estamos sempre atentos aos mínimos detalhes.

Recentemente nós passamos por grandes mudanças nas embalagens dos produtos. Visando um maior controle de umidade aos filamentos, começamos a utilizar um plástico metalizado, embalado à vácuo. Dessa forma a garantia de alta qualidade é estendida. Além disso, esse tipo de embalagem também protege contra raios UV, que podem prejudicar as características do filamento.

Nossa caixa também foi modernizada! Agora ela tem mais informações relevantes, controle de lote e material e, claro, mais bonita também!

Não é só isso! Nosso time de engenheiros sempre busca novos materiais e temos algumas novidades para serem lançadas. Já pensou em um filamento de Nylon, com alta resistência, mas sem problemas de umidade? Não contem para a concorrência, mas estamos trabalhando nisso! Além dele, estamos desenvolvendo filamentos com base em carbono, cobre e polímeros de Engenharia, voltados para aplicações industriais!

Hoje nós oferecemos seis tipos de materiais com propriedades bem distintas. São eles: PLA, ABS Premium, PETG, Flexível, Wood e HIPS (Solúvel).

Nossa equipe está sempre pronta para tirar qualquer dúvida. Você pode entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo chat, redes sociais e WhatsApp (31) 97113-7028

3. Manutenção multimarcas

 

 

Para que você mantenha suas máquinas em perfeitas condições nós oferecemos o serviço de manutenção multimarcas. Somos autorizados pelas principais marcas do país para dar manutenção, dentro ou fora da garantia. Isso significa que se você está na região de Belo Horizonte, não precisa mais enviar uma impressora com defeito para o fabricante em outro estado. Agora, basta trazê-la para nós e faremos as intervenções necessárias, seja manutenção preventiva ou corretiva.

Além da manutenção, fazemos upgrades e também montagem de kits de impressoras. Sabe aquele kit que você importou da China, mas não faz ideia de como montar? Traga para a gente e vamos lhe entregar a impressora montada e calibrada, pronta para uso!

Se você tem uma máquina para dar manutenção ou quer saber mais, envie um e-mail para [email protected]

4. Cursos e treinamentos

 

Para que você possa extrair o máximo da tecnologia, apresentamos 3 propostas de cursos, sendo duas delas presenciais e uma online.

Na primeira opção você vai ter a oportunidade de aprender a montar uma impressora Ender 3, um dos modelos mais vendidos em todo o mundo. Durante as aulas vamos orientar a montagem, calibragem, dar dicas de manutenção e vamos entrar nos conceitos de impressão 3D para que você saia do curso imprimindo seus projetos. Ahh, esqueci de um detalhe importante: nessa opção o aluno leva a impressora Ender 3 montada e calibrada para casa!

Nossa segunda modalidade do curso é voltada para quem quer usar a impressão 3D de forma mais aplicada. Teremos aulas em que serão ensinadas técnicas intermediárias e avançadas de impressão. O foco desse curso é permitir que os alunos comecem a ganhar dinheiro com impressão 3D! Quem tiver interesse nessa modalidade ainda pode escolher se fica com uma Ender 3 ou somente as aulas!

Por fim, temos uma opção de educação à distância, com o Curso Online. O conteúdo é semelhante ao demonstrado presencialmente, mas na versão online nós atualizamos sempre o material, postando novidades e lançamentos do mundo da impressão 3D.

Para saber mais informações sobre os nossos cursos, entre em contato pelo e-mail [email protected]

5. Engenharia do produto e prototipagem

 

Por fim, nossa quinta solução é voltada para quem deseja criar um produto ou protótipo. Basta ter uma ideia que nós tomamos conta do resto. Podemos atuar desde a modelagem do objeto até a impressão.

Essa solução é muito utilizada por quem ainda não tem uma impressora 3D em casa ou no trabalho, além daqueles que querem ver primeiro uma prova de que a compra da máquina é uma boa opção.

Para que você possa criar os seus projetos basta solicitar um orçamento pelo e-mail para [email protected]

Portanto, como vimos ao longo do conteúdo, agora você não precisa ficar procurando entre várias empresas quando tiver alguma demanda relacionada à tecnologia de impressão 3D. Nós reunimos tudo em um só lugar e estamos à sua disposição para oferecer o melhor!

Impressoras 3D, filamentos, manutenção multimarcas, cursos e treinamentos, além da Engenharia de produto e prototipagem. Você encontra tudo isso aqui na 3D Lab!

Precisa de ajuda com alguma informação sobre impressão 3D ou deseja comprar uma impressora 3D? Entre em contato conosco pelo formulário abaixo!

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    Como utilizar a impressão 3D para reduzir os custos de produção

    Qual gestor não vive em busca de maneiras estratégicas de reduzir os custos operacionais de sua empresa? Essa busca constante permite que o custo reduza e, consequentemente, o lucro aumente! Seguindo essa mesma linha de raciocínio, você já pensou na impressão 3D para reduzir os custos? É totalmente possível e vamos mostrar como neste conteúdo!


    Utilizar a impressão 3D para reduzir os custos de prototipagem, assim como os de produção, é uma prática muito eficaz! Isso porque essa tecnologia pode ser um excelente recurso de otimização das operações industriais.

    Ela pode permitir que você melhore seus produtos com um custo menor. Criando peças mais leves, trabalhando no design para obter impressões mais eficientes e mais adaptadas ao seu uso, você pode reduzir consideravelmente os custos em diferentes níveis.

    Então, incluir a essa tecnologia nos processos de prototipagem e produção pode ajudar substancialmente as empresas. Vejamos agora mais detalhadamente como tudo isso impacta os custos de fabricação em um processo de manufatura. Confira!

    Reduzindo o investimento em ferramentas

    Mais do que o preço da peça individual, é possível utilizar a impressão 3D para reduzir os custos em todo o processo de fabricação. Ela pode ser uma maneira de repensar totalmente seu processo de produção e permitir uma melhoria na cadeia de suprimentos.

    Uma excelente maneira de economizar dinheiro no processo de manufatura é reduzindo os custos com ferramentas. Por exemplo, é possível criar mecanismos na própria peça 3D para diminuir a necessidade de ferramentas durante a produção, como um encaixe sem a necessidade de parafusos. Outra alternativa é criar peças que não necessitam de nenhum pós-processamento.

    Alguns fabricantes de automóveis já identificaram uma redução de até 90% no custo de ferramental para o processo de montagem apenas criando mecanismos com a impressão 3D. Lógico que essa redução depende do ramo de atuação da empresa e de como a tecnologia é utilizada. De qualquer forma é uma boa maneira de reduzir seus custos quando se trata de ferramentas.

    Acelerando o processo de desenvolvimento de produtos

    A impressão 3D para reduzir os custos é um método incrível, que ajuda na criação de muitos projetos com um preço mais baixo quando se trata de prototipagem.

    Nos métodos tradicionais de fabricação, com moldes por injeção, você terá que criá-los antes de fabricar o produto. Esse processo é muito caro e leva bastante tempo. Além de que se algo der errado você pode perder seu molde e ter que começar tudo do zero. Isso geraria um custo ainda maior. No entanto, quando a impressão é utilizada, basta preparar um arquivo 3D em algum software de modelagem. Assim você pode modificá-lo quantas vezes quiser, fazendo diferentes interações em seu protótipo durante o processo. Esse recurso é um trunfo para o desenvolvimento de produto.

    Para exemplificar observe essa peça abaixo:

    Acelerando o processo de desenvolvimento de produtos

    Imagine se ela tivesse em seu projeto um molde injetado para criação do seu protótipo e quando ele estivesse pronto um mal dimensionamento fosse identificado. Então, qual seria a saída? Possivelmente começar o projeto do zero e perder um molde de alguns milhares de reais.

    Já no caso dessa peça impressa mesmo que você precise fazer um novo protótipo o máximo que você gastará será o tempo de alteração dimensional em seu modelo 3D (que é super rápido) e o tempo de uma nova impressão. Além do custo com filamentos — que nem se compara ao preço de um molde injetado.

    Além disso, a tecnologia 3D está permitindo produzir objetos que seriam muito difíceis em um método de fabricação tradicional. Um exemplo disso são as peças com desenhos extremamente complexos.

    Utilizando esse recurso em seus protótipos e projetos com maior grau de complexidade você levará menos tempo para desenvolvê-los. Economizando tempo obviamente ocorrerá economia de dinheiro também.

    Otimizando o design da impressão 3D para reduzir os custos

    Se você quiser usar a impressão 3D para reduzir os custos em processos industriais, terá que otimizar seu modelo. Trabalhar no design do produto pode permitir que você melhore sua peça impressa e reduza seu custo. Isso porque, ao criar seu modelo em um software de modelagem 3D, você pode elaborar um projeto realmente ideal e usar a quantidade certa de material, evitando assim o desperdício.

    Outro fator importante é que se você tiver uma peça impressa bem projetada ela minimizará as etapas de pós-produção. Essas etapas adicionam custo e tempo ao desenvolvimento de seu produto. Portanto isso ajudará a reduzir os custos de produção!

    As peças impressas em 3D bem projetadas seguem muitas das mesmas regras que as feitas com moldes por injeção. Por isso use transições graduais entre superfícies adjacentes. Elimine grandes diferenças na seção transversal e no volume da peça. Evite cantos afiados que frequentemente criam tensão residual na peça final. Observe que as paredes finas e sem suporte não ficam muito altas, ou então pode ocorrer deformação ou distorção.

    Saindo do tradicional

    Os projetistas 3D aproveitam muitas formas “orgânicas” em seus projetos. Portanto não tenha medo de usar essas formas, desde que isso crie peças mais leves e também mais resistentes.

    Você não deve temer ousar no design de sua peça. Com a fabricação tradicional a abertura de furos em um bloco sólido aumenta o custo e o desperdício da peça. No entanto, no universo 3D mais espaços sem preenchimento significam menos material gasto e geralmente menos tempo de processamento.

    Lembre-se de que os furos nas peças não precisam ser redondos. Com bastante frequência, uma forma de orifício elíptica, hexagonal ou de forma livre é a mais adequada ao design da peça e também a mais fácil de imprimir.

    Considerando os próximos passos

    A impressão 3D é uma excelente alternativa quando falamos em protótipos e em produções iniciais. No entanto quando o plano futuro é produzir em larga escala é importante pensar no projeto durante todo o ciclo de vida do produto. Isso porque como ela oferece enorme flexibilidade de design, é fácil terminar o projeto inicial, sem considerar como as peças serão fabricadas futuramente.

    Com base em nossos exemplos no início deste conteúdo, um número crescente de empresas está considerando a utilização da impressão 3D adequada para peças industriais. No entanto muitas delas passarão para usinagem, moldagem ou fundição conforme os volumes de produção aumentam. Portanto quando cria-se alternativas que não são aplicadas aos futuros processos produtivos isso pode acarretar retrabalho e perda de dinheiro.

    Então tente sempre integrar a tecnologia 3D a todos os processos necessários para a produção, analisando logo no início todo o ciclo de vida do produto. Isso garante uma produção sempre econômica.

    Usando materiais mais baratos

    A utilização da impressão 3D oferece a empresa diversas possibilidades de escolher entre diferentes tipos de filamentos. Você pode reduzir os custos de material graças a uma escolha mais em conta. Mas lembre-se sempre que a sua aplicação deve ser levada em consideração durante a definição da matéria prima.

    Todos esses materiais são diferentes e possuem propriedades específicas. Você terá que encontrar o melhor material para o seu projeto. Por exemplo, para algumas aplicações você pode utilizar o ABS que é um tipo de filamento com menor custo, no entanto, para outros o mais indicado é o PLA ou o PETG por causa de suas propriedades.

    Evitando o excesso das tolerâncias

    Projetistas e engenheiros devem evitar o “excesso de tolerância” de suas peças pois isso pode forçá-las a serem produzidas com maior tempo e custo. Em muitos casos, exigirão operações de usinagem secundárias para atender dimensões finais extremamente precisas.

    Como a impressão 3D oferece uma ampla possibilidade de configuração das peças, criar protótipos com dimensões e encaixes mais precisos não é algo dispendioso. Isso também faz com que ajustes nas peças já finalizadas não sejam tão necessários, economizando tempo e custos com pós-processamento.

    Olhando para o quadro geral da impressão 3D para reduzir os custos

    Com o projeto 3D bem dimensionado você tem uma grande possibilidade de diminuição de quantidade de peças perdidas, redução de peso e maior integridade estrutural, menores custos de montagem e outros recursos que não são possíveis nos projetos tradicionais.

    Além disso, lembre-se de que alguns acessórios, moldes e outros tipos de ferramentas não são necessários na impressão 3D. Assim você elimina custos que podem não estar diretamente associados ao preço individual. Concentrar-se apenas no valor da peça impressa, em vez da funcionalidade do produto e na “visão geral” pode assustar um pouco. Mas muito além disso pode fazer com que você perca oportunidades gerais de otimização na fabricação.

    Com a diminuição dos custos de produção, otimização dos processos, e todas as outras métricas citadas, fica mais fácil atingir os objetivos do seu projeto. Portanto esperamos que este conteúdo tenha ajudado você a enxergar com mais clareza os benefícios da impressão 3D para reduzir os custos dos processos industriais.

    Agora que você já aprendeu a como utilizar a impressão 3D para reduzir os custos dos seus processos, que tal conhecer 10 possibilidades com a impressão 3D?

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    Saiba escolher o melhor sentido de impressão das peças 3D!

    Você sabia que o sentido de impressão tem total influência em diversos parâmetros da sua peça? Resistência mecânica, qualidade superficial e muitas outras características podem sofrer variação dependendo de como você posiciona seu modelo para imprimir.

    Antes da impressora 3D começar a produzir uma peça há muito trabalho de preparação. O arquivo pode ser modelado do zero ou então ser buscado em algum site na internet. Depois disso, é hora de fatiar a peça em um software de impressão, como o Simplify 3D ou Cura. Nesse momento, escolher o sentido de impressão das peças em relação à base é fundamental.

    Apesar de tamanha importância, muitos usuários de impressão 3D não se atentam para a posição em que as peças serão colocadas para imprimir. Se o objeto tiver que suportar um certo esforço, essa escolha tem influência direta na resistência mecânica e, portanto, pode ditar o sucesso ou fracasso do projeto.

    Então, criamos este conteúdo justamente para deixar claro a importância do sentido de impressão das peças e como fazer essa escolha. Acompanhe!

    Importância do sentido de impressão das peças em relação à base

    Em qualquer projeto é importante considerar a qualidade desejada para sua impressão 3D ao selecionar a orientação. Dependendo da geometria do objeto eles podem ter força, estética e velocidade ideais de construção a partir de uma única mudança de sentido de impressão das peças.

    Portanto, na maioria das vezes o sentido de impressão das peças desempenha um papel crítico na determinação do resultado do seu projeto.

    Então, agora vejamos como alguns parâmetros são afetados com essa escolha:

    Precisão

    Considere um cilindro com um orifício (10mm de diâmetro externo, 6mm de diâmetro interno, 30mm de comprimento) impresso com seu eixo central vertical. A impressora 3D construiria essa peça como uma série de círculos concêntricos sobrepostos. Isso produziria um cilindro final com uma superfície externa relativamente lisa.

    Se o mesmo cilindro for reorientado horizontalmente com seu eixo central, a peça será construída como uma série de retângulos (com largura ligeiramente diferente) sobrepostos. Além disso, a superfície do cilindro que toca a mesa será plana.

    Ao escolher um diferente sentido de impressão das peças pode haver uma diferença significativa na precisão do modelo. Isso pode ser observado na foto abaixo.

    Precisão

    Tempo de impressão

    O sentido de impressão das peças também pode ter um impacto significativo no tempo de impressão.

    Usando como exemplo o cilindro da seção anterior, a orientação horizontal levará significativamente menos tempo para imprimir. Isso porque o número total de camadas é significativamente reduzido. Nesse exemplo o cilindro horizontal será impresso com 100 camadas totais e o vertical com 300 camadas. Podendo resultar assim em diferenças significativas de tempo para peças grandes.

    Essa diferença de tempo é explicada pela velocidade de movimentação no eixo Z ser bem inferior aos valores encontrados nos eixos X e Y.

    Além disso, por causa do uso do material de suporte a velocidade de impressão da peça também pode ser afetada. Assim girar uma peça para um sentido diferente pode diminuir o uso do suporte e consequentemente o tempo de impressão.

    Tempo de impressão

    O sentido de impressão das peças afeta o tempo de impressão e o consumo de material (esquerda); orientação adequada pode reduzir ambos (direita).
    Em geral, diferentes sentidos visam minimizar a altura total do Z e o material de suporte, para maximizar o rendimento do projeto. No entanto, recomenda-se avaliar também o sentido de impressão das peças quanto ao acabamento ou resistência. Pois as orientações otimizadas para a velocidade podem afetar negativamente tanto a resistência quanto o acabamento da superfície.

    Força

    Algumas impressões 3D, principalmente FDM, criam peças que possuem propriedades inerentemente anisotrópicas. Ou seja, certas propriedades físicas como dureza, resistência mecânica, refração da luz, por exemplo, dependem da direção em que são medidas. Por isso elas são muito mais fortes na direção XY do que na direção Z.

    Força

    Quando você está cortando seu modelo 3D para impressão, o primeiro foco é normalmente a maneira mais fácil de colocar sua peça para ser impressa. Realmente isso é muito importante e deve ser considerado. No entanto, para a maioria dos modelos é possível obter diferentes orientações para o mesmo objeto. Como tal, pode ser muito benéfico planejar a impressão de forma a maximizar sua força.

    Geralmente, o eixo Z de uma impressão é considerado o mais fraco. Isso ocorre porque nesse eixo existe a possibilidade de separação entre camadas. Enquanto os eixos X e Y são compostos de muito mais filamentos contínuos. Isso significa que, se todo o resto for igual, a impressão provavelmente falhará entre as camadas no eixo Z. O grau da diferença de força entre os diferentes eixos dependerá da impressora e do material, pois alguns têm melhor aderência de camadas do que outros.

    Exemplo:

    Ao imprimir um objeto como este suporte de carretel abaixo, o sentido de impressão desempenhará um papel importante na resistência final do objeto.

    Exemplo:

    Neste exemplo a maior parte do estresse estará em um único eixo. Por isso podemos simplesmente escolher o sentido que moverá as camadas mais fracas do eixo Z para não se alinharem com a nossa direção do estresse. Abaixo você pode ver um layout melhor para a força geral do objeto (ângulo de 45º).

    Exemplo

    Assim essa orientação vai resultar em uma parte muito mais forte para a peça. A única desvantagem de escolher o sentido mais forte é que ele pode exigir material adicional (suporte) e consequentemente um tempo maior de impressão.

    Vale lembrar que a maioria das peças que você imprime pode não precisar ter seu sentido otimizado. No entanto, essa é uma excelente maneira de ganhar um pouco mais de força. Muitas vezes o posicionamento ideal é em torno de um ângulo de 45º. Pois isso pode servir para a distribuição da fragilidade entre dois eixos em seu objeto e reduzir a chance geral de falha durante o uso.

    Resistência à flexão

    Para verificar os efeitos do sentido de impressão das peças FDM na resistência geral do projeto, utilizamos um teste de flexão de três pontos realizado pela Plos One. Todas as amostras testadas foram impressas em ABS. Usando assim a mesma geometria retangular em cada sentido de impressão das peças.

    Os parâmetros de impressão e trajetória de extrusão afetam as camadas do ABS. Portanto, influenciam em sua resistência geral!

    Embora as amostras tenham sido impressas em vários sentidos, todas foram submetidas a testes de flexão na mesma orientação. Um diagrama de sentido de impressão das peças também é mostrado para ilustrar as diferenças.

    Resistência à flexão

    Estruturas de suporte

    O material de suporte adiciona tempo e custo extras a uma impressão 3D. Portanto, muito tempo de projeto é gasto no sentido ideal da peça para reduzir a probabilidade de falha de impressão e a quantidade de material necessário.

    O uso do suporte também depende do sentido da peça. Saliências devem ser apoiadas! No exemplo abaixo, o suporte à esquerda teria uma quantidade muito grande de material. No entanto, o apoio à direita usaria uma quantidade mínima. Menos material de suporte também reduzirá seus tempos de construção.

    Estruturas de suporte

    A remoção de suporte é uma preocupação! No exemplo abaixo, os suportes que preenchem o furo mais longo na parte esquerda serão difíceis de remover. Isso porque eles estão dentro da peça. A mesma peça à direita não precisará de suportes no furo maior. Isso porque ele é vertical e os suportes nos orifícios mais rasos serão relativamente fáceis de remover.

    Qualidade do acabamento

    O sentido de impressão das peças afeta o acabamento da superfície. Isso é devido ao processo de fatiamento e a construção no eixo Z. Isso porque orientar a peça de modo que as superfícies curvadas ou inclinadas sejam construídas paralelamente ao eixo Z resultará em superfícies mais lisas.

    Quando houver superfícies curvas na parte superior ou inferior da peça, aparecerão “degraus escalonados” depois de serem projetadas. Ao orientar a peça com superfícies curvas posicionadas no eixo Z (para os lados), as superfícies parecerão muito mais suaves.

    Geralmente, as superfícies voltadas para cima terão o melhor acabamento superficial, mas isso varia de processo para processo:

    • Para FDM, a superfície superior é suavizada pela ponta de extrusão, a superfície em contato com a mesa de impressão geralmente será brilhante e as superfícies acima das estruturas de suporte terão um acabamento pior.
    • Para o SLA, as superfícies inferiores terão marcas de suporte e exigirão pós-processamento, enquanto as superfícies superiores serão lisas e sem marcas de suporte.
    • Peças impressas com processos de impressão 3D como SLS e Binder Jetting, terão um acabamento mais granulado em suas superfícies inferiores.
    • As peças impressas com Material Jetting terão um acabamento mate na superfície impressa em suportes. Caso contrário, terá um acabamento brilhante.

    Algumas dicas

    Confira agora algumas dicas extras que preparamos:

    • oriente os recursos cilíndricos verticalmente para obter um acabamento de superfície mais suave;
    • considere a direção do carregamento ao escolher o sentido quando se tratar de uma peça funcional;
    • a orientação das peças é mais importante para os processos de impressão 3D FDM e SLA / DLP.

    Vale ressaltar que orientar peças em FDM tem um impacto enorme em sua resistência e aparência geral, especialmente para recursos finos e concêntricos. Recursos concêntricos ficam melhores quando as camadas são impressas paralelamente ao eixo XY. Muitos recursos finos (como guias) são mais fortes quando impressos paralelamente ao eixo XY.

    Projetar uma peça para que os recursos frágeis e concêntricos fiquem na mesma direção ajudará a determinar a melhor orientação para sua impressão 3D.

    Agora que você já sabe que o sentido de impressão das peças 3D pode ajudar a deixá-las mais fortes, que tal aprender outras maneiras de deixar suas impressões mais resistentes?

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    Conheça os tipos de impressão 3D e os seus benefícios!

    Conheça os tipos de impressão 3D e os seus benefícios!

    Existem diversos tipos de impressão 3D, cada um com um princípio de funcionamento, resultados diferentes, insumos e componentes distintos. Conhecer cada um dos tipos é muito interessante para estar sempre por dentro da tecnologia e saber qual o tipo ideal para cada necessidade.


    Um dos desafios iniciais que os recém-chegados enfrentam com a tecnologia de impressão 3D é distinguir entre os diferentes tipos de impressão 3D e materiais disponíveis.

    Qual é a diferença entre tipos de impressão 3D FDM e SLS, por exemplo? Ou SLS e DLP? Ou então EBM e DMLS?

    Pode ser bem confuso. Pois com tantas siglas diferentes, você seria perdoado por confundir os tipos de impressão 3D com um gênero musical.

    A primeira coisa a entender é que a impressão 3D é na verdade um termo abrangente que designa um grupo de processos de impressão 3D. Então não existe a impressão 3D, e sim existem AS impressões 3D!

    O padrão ISO / ASTM 52900, criado em 2015, visa padronizar toda a terminologia e classificar cada um dos diferentes tipos de impressoras 3D.

    No total, sete categorias diferentes de processos de manufatura para impressão 3D foram identificadas. Assim dentro desses sete processos foram agrupados diversas outras subcategorias que são utilizadas atualmente.

    Neste artigo vamos explicar os principais tipos de impressão 3D e quais os seus pontos positivos e negativos. Sendo eles:

    • Fabricação com Filamento Fundido (FDM ou FFF);
    • Estereolitografia (SLA);
    • Processamento de Luz Direta (DLP);
    • Sinterização Seletiva a Laser (SLS);
    • Sinterização Direta a Laser de Metal (MDLS);
    • Derretimento Seletivo a Laser (SLM);
    • Fusão de feixe de elétrons (EBM);
    • Fabricação de Objetos Laminados (LOM);
    • Jato de tinta (Inkjet);
    • Polyjet.

    Continue com a leitura para descobrir quais são esses tipos de impressão 3D e como cada um pode ser utilizado!

    FDM ou FFF (Fused Deposition Modeling)

    A extrusão de material é um processo de impressão 3D onde um filamento de material termoplástico sólido é empurrado através de um bocal aquecido, derretendo-o no processo. Então a impressora deposita o material em uma plataforma de construção ao longo de um caminho predeterminado, onde o filamento resfria e solidifica para formar um objeto sólido.

    • Tipos de impressão 3D: FDM (Fused Deposition Modeling), às vezes chamada FFF (Fused Filament Fabrication);
    • Materiais: filamento termoplástico (PLA, ABS, PETG, Flexível, HIPS – entre outros);
    • Precisão dimensional: ± 0.5% (limite inferior ± 0.5 mm);
    • Aplicações comuns: todo os tipos de peças, sendo o tamanho limitado pela área de impressão;
    • Pontos fortes: melhor acabamento superficial, cores diverdificadas e multi-materiais disponíveis;
    • Pontos fracos: tamanho de peça limitado pela área de impressão e peças menos resistentes que as usinadas.

    Conhecendo a história…

    O FDM é um processo de impressão 3D desenvolvido pela Scott Crump, e depois implementado pela Stratasys Ltd., nos anos 80. Assim ele utiliza materiais plásticos térmicos de qualidade de produção para imprimir objetos 3D.

    FDM é um dos tipos de impressão 3D que usa termoplásticos adequados para produção, portanto, os itens impressos têm excelentes atributos mecânicos, térmicos e químicos.

    Os dispositivos de extrusão de materiais são os tipos de tecnologia de impressão 3D mais comumente disponíveis e os mais baratos. Portanto eles são populares para produzir protótipos funcionais, modelos conceituais e para todos os tipos de peças. Portanto é uma tecnologia que pode criar detalhes precisos e possui uma excepcional relação resistência / peso.

    Antes do início do processo de impressão do FDM, o usuário precisa dividir os dados de seu modelo 3D em várias camadas usando um software fatiador. Então os dados CAD cortados vão para a impressora para serem impressos.

    Um carretel de filamento é carregado na impressora 3D e alimentado através de um bico no cabeçote de extrusão. O bico da impressora é aquecido a uma determinada temperatura. Então um motor empurra o filamento através do bico aquecido, fazendo com que derreta. A impressora move a cabeça de extrusão ao longo das coordenadas especificadas, depositando o material fundido na mesa de impressão, onde resfria e solidifica.

    Quando uma camada é concluída, a impressora continua a fazer a próxima camada. Esse processo de impressão de seções é repetido, construindo camada sobre camada, até que o objeto esteja totalmente formado. Dependendo da geometria do objeto, às vezes é necessário adicionar estruturas de suporte, por exemplo, se um modelo tiver partes salientes inclinadas.

    Como são as peças?

    Peças FDM brutas podem mostrar linhas de camadas razoavelmente visíveis em alguns objetos. Elas obviamente precisarão de lixamento manual e acabamento após a impressão. Portanto, esta é a única maneira de obter um produto final suave com uma superfície uniforme.

    Quando comparado ao SLA (tecnologia que veremos em seguida), o FDM tem uma velocidade de impressão mais lenta. O tempo total de impressão depende do tamanho e da complexidade do seu modelo. Objetos pequenos podem ser concluídos com relativa rapidez, enquanto peças maiores e mais complexas precisam de mais tempo.

    A tecnologia FDM é hoje amplamente difundida e usada em indústrias como fabricantes de automóveis, produtores de alimentos e fabricantes de brinquedos. Portanto o FDM é usado para desenvolvimento de novos produtos, prototipagem e até mesmo na fabricação de produtos finais.

    Através do uso deste método de impressão 3D, tornou-se possível construir objetos com geometrias e cavidades complexas. Assim podemos usar muitos tipos diferentes de termoplásticos com impressoras FDM. Os mais comuns são o ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno) e o PLA (ácido polilático).

    Os objetos acabados do FDM são funcionais e duráveis. Com a assistência do FDM, você pode imprimir não apenas protótipos operacionais, mas também produtos prontos para uso. O que há de melhor nessa tecnologia é que todos os componentes impressos com FDM podem ser de alto desempenho.

    SLA e DLP

     

     

    São tipos de impressão 3D em que uma resina de fotopolímero é seletivamente curado por uma fonte de luz. As duas formas mais comuns desse tipo de polimerização são SLA (Estereolitografia) e DLP (Digital Light Processing). A diferença fundamental entre esses tipos de tecnologia de impressão 3D é a fonte de luz que eles usam para curar a resina. As impressoras SLA usam um laser de pontos, em contraste com a abordagem voxel usada por uma impressora DLP.

    • Tipos de impressão 3D: Estereolitografia (SLA), Processamento de Luz Direta (DLP);
    • Materiais: resina de fotopolímero (Padrão, Transparente, Alta Temperatura);
    • Precisão dimensional: ± 0,5% (limite inferior ± 0,15 mm);
    • Aplicações comuns: protótipos de polímero tipo injeção, jóias (fundição de investimento), aplicações dentárias, aparelhos auditivos – entre outros;
    • Pontos fortes: acabamento superficial suave;
    • Pontos fracos: frágil, não é adequado para peças mecânicas.

    SLA (Stereolithography)

    O SLA possui a distinção histórica de ser a primeira tecnologia de impressão 3D do mundo. A estereolitografia foi inventada por Chuck Hull em 1986, que realizou a patente da tecnologia e fundou a empresa 3D Systems para comercializá-la.

    O SLA é um processo de prototipagem rápida. Assim aqueles que usam essa tecnologia são certos quanto à exatidão e precisão. Ela pode produzir objetos a partir de arquivos de dados CAD 3D (gerados por computador) em pouco tempo. As máquinas que usam essa tecnologia produzem modelos, padrões, protótipos e várias peças de produção exclusivas.

    Elas fazem isso convertendo fotopolímeros líquidos em objetos 3D sólidos, uma camada por vez. O fotopolímero é primeiro aquecido para transformá-lo em uma forma semi-líquida, e então endurece ao contato. A impressora constrói cada uma dessas camadas usando um laser ultravioleta, direcionado por espelhos de varredura X e Y.

    Como funciona?

    Logo antes de cada ciclo de impressão, uma lâmina de recobrimento se move pela superfície para garantir que cada camada fina se espalhe uniformemente pelo objeto. Então o ciclo de impressão continua desta forma, criando objetos 3D de baixo para cima.

    Depois de concluído a parte 3D normalmente terá um banho químico para remover qualquer excesso de material. Também é prática comum pós-cura do objeto em um forno ultravioleta. Isso porque o item finalizado se torna mais forte e mais estável. Dependendo da peça, ela pode passar por um processo de lixamento manual e fazer uma pintura profissional.

    A impressão SLA tornou-se uma opção econômica preferida para uma ampla variedade de indústrias. Alguns destes incluem automotivo, médico, aeroespacial, entretenimento e também para criar vários produtos de consumo.

    A maioria das impressoras SLA usa um laser de estado sólido para curar peças. A desvantagem desses tipos de tecnologia de impressão 3D usando um laser de pontos é que pode levar mais tempo para rastrear a seção transversal de um objeto quando comparado ao DLP.

    DLP (Digital Light Processing)

    A DLP é um dos mais antigos tipos de impressão 3D, criado por um homem chamado Larry Hornbeck em 1987. É semelhante ao SLA, já que também trabalha com fotopolímeros e tornou-se conhecida por seu uso na produção de projetores.

    Enquanto o SLA usa luz ultravioleta, o DLP usa uma fonte de luz mais tradicional, geralmente lâmpadas de arco. Este processo resulta em impressionantes velocidades de impressão. Quando há muita luz, a resina endurece rapidamente (estamos falando em segundos).

    Olhando para máquinas de processamento digital de luz, esses tipos de tecnologia de impressão 3D são quase o mesmo que o SLA. A principal diferença é que o DLP usa um projetor de luz digital para gerar uma única imagem de cada camada de uma vez (ou vários flashes para partes maiores). Como o projetor é uma tela digital, a imagem de cada camada é composta de pixels quadrados, resultando em uma camada formada por pequenos blocos retangulares chamados voxels.

    Em comparação com a impressão SLA, o DLP atinge tempos de impressão mais rápidos para a maioria das peças. Isso porque ele expõe camadas inteiras de uma só vez. Com a impressão SLA, um laser precisa extrair cada uma dessas camadas e isso leva tempo.

    Outro ponto positivo para a tecnologia de impressão DLP é que ela é robusta e produz modelos de alta resolução todas as vezes. Também é econômico com a capacidade de usar materiais mais baratos para objetos complexos e detalhados. Isso é algo que não apenas reduz o desperdício, mas também reduz os custos de impressão.

    SLS (Selective Laser Sintering)

    É um dos tipos de impressão 3D em que uma fonte de energia térmica induz seletivamente a fusão entre partículas de pó dentro de uma área de construção para criar um objeto sólido.

    Muitos dispositivos de Fusão em Cama de Pó também empregam um mecanismo para aplicação e alisamento de pó simultâneo a um objeto que está sendo fabricado, então o item final é envolto e suportado em pó não utilizado.

    • Tipos de impressão 3D: Sinterização Seletiva a Laser (SLS);
    • Materiais: pó termoplástico (Nylon 6, Nylon 11, Nylon 12);
    • Precisão dimensional: ± 0.3% (limite inferior ± 0.3 mm);
    • Aplicações comuns: peças funcionais; desenhos ocos; produção de peças de baixa produção;
    • Pontos fortes: partes funcionais, boas propriedades mecânicas e geometrias complexas;
    • Pontos fracos: prazos de entrega mais longos, custo mais alto que o FFF para aplicações funcionais.

    Conhecendo a história…

    Um empresário, inventor e professor americano chamado Dr. Carl Deckard desenvolveu e patenteou a tecnologia SLS em meados dos anos 80. É uma técnica de impressão 3D que usa lasers de CO2 de alta potência para fundir partículas.

    Então, à medida que as patentes industriais expiram, esses tipos de tecnologia de impressão 3D estão se tornando cada vez mais comuns e de menor custo.

    A produção consiste em utilizar um recipiente de pó de polímero aquecido a uma temperatura logo abaixo do ponto de fusão do mesmo. Em seguida, uma lâmina de recobrimento ou limpador deposita uma camada muito fina do material em pó – geralmente 0,1 mm de espessura – sobre uma plataforma de construção. Um raio laser de CO2 começa então a escanear a superfície. O laser irá seletivamente sinterizar o pó e solidificar uma seção transversal do objeto.

    Assim como o SLA, o laser é focado no local correto por um par de galvos. Quando toda a seção transversal é digitalizada, a plataforma de construção se moverá para baixo. A lâmina de recobrimento deposita uma nova camada de pó no topo da última camada escaneada, e o laser irá sinterizar a próxima seção transversal do objeto sobre as seções transversais previamente solidificadas. Essas etapas são repetidas até que o objeto seja totalmente fabricado.

    A plataforma de construção, ou mesa, diminui gradualmente com cada varredura a laser sucessiva. Assim o processo se repete uma camada de cada vez até atingir a altura do objeto. Há suporte não sinterizado de outros pós durante o processo de construção que envolve e protege o modelo. Isso significa que os objetos 3D não precisam de outras estruturas de suporte durante a construção.

    Como são as peças?

    O SLS produz peças duráveis ​​e de alta precisão e pode usar uma ampla variedade de materiais. É uma ótima tecnologia para peças e protótipos de uso final totalmente funcionais. Ele é bastante semelhante à tecnologia SLA no que diz respeito à velocidade e qualidade. A principal diferença é com os materiais, já que o SLS usa substâncias em pó, enquanto o SLA usa resinas líquidas.

    Como os tipos de impressão 3D listados acima, o método começa com a criação de um arquivo CAD, que então deve ser convertido para o formato .stl com softwares específicos. O material usado para impressão pode variar de nylon, vidro e cerâmica a alguns metais como alumínio, prata ou aço.

    Devido à grande variedade de materiais que podem ser usados ​​com este tipo de impressora 3D, a tecnologia é bastante popular para a impressão 3D de produtos personalizados. O SLS está mais difundido entre os fabricantes do que as pessoas que utilizam a impressão 3D como hobby, já que essa tecnologia exige o uso de lasers de alta potência, o que faz com que essas impressoras sejam caras.

    DMLS, SLM e EBM

    São processos de impressão 3D que produzem objetos sólidos, usando uma fonte térmica para induzir a fusão entre partículas de pó metálico uma camada de cada vez.

    A maioria dessas tecnologias empregam mecanismos para adicionar pó à medida que o objeto é construído, resultando no componente final envolvido no pó de metal. No entanto, as principais variações nessas tecnologias vêm da utilização de diferentes fontes de energia: lasers ou feixes de elétrons.

    • Tipos de impressão 3D: Direct Metal Laser Sintering (DMLS), Selective Laser Melting (SLM), Electron Beam Melting (EBM);
    • Materiais: metal em pó: alumínio, aço inoxidável, titânio;
    • Precisão dimensional: ± 0,1 mm
    • Aplicações comuns: peças de metal funcionais (aeroespacial e automotivo), medicina e odontologia;
    • Pontos fortes: partes mais fortes e funcionais e geometrias complexas;
    • Pontos fracos: pequenos tamanhos de construção e maior preço entre todas as tecnologias.

    DMLS (Direct Metal Laser Sintering)

    A DMLS (Direct Metal Laser Sintering) e a SLM (Selective Laser Melting) produzem objetos de maneira semelhante ao SLS. No entanto, a principal diferença é que esses tipos de tecnologia de impressão 3D são aplicados à produção de peças de metal.

    Para funcionar ela necessita de um laser poderoso (Yb-fibre laser) que consiga fundir as partículas dos metais para formar as camadas do objeto. Portanto sua grande vantagem é que permite criar peças finais complexas, que nos modelos tradicionais de fabricação seriam bem complicadas de produzir.

    Possui um custo altíssimo tanto da impressora quanto das peças impressas, por isso é usada em poucas áreas, sendo estas principalmente a indústria aeroespacial, a medicina e a odontologia.

    SLM (Selective Laser Melting)

    O SLM é um dos tipos de impressão 3D que usa o laser para obter uma fusão completa do pó metálico, formando uma parte homogênea. Assim ele resulta em uma peça que tem uma temperatura de fusão única (algo que não é produzido com uma liga).

    Essa é a principal diferença entre o DMLS e o SLM. O primeiro produz partes de ligas metálicas, enquanto o segundo forma materiais de elemento único, como o titânio.

    Ao contrário do SLS, os processos DMLS e SLM requerem suporte estrutural, a fim de limitar a possibilidade de qualquer distorção que possa ocorrer (apesar do fato de que o pó circundante fornece suporte físico).

    As peças DMLS / SLM estão em risco de deformação devido às tensões residuais produzidas durante a impressão, por causa das altas temperaturas. As peças também são normalmente tratadas termicamente após a impressão, enquanto ainda são fixadas na mesa, para aliviar qualquer tensão.

    EBM (Electron Beam Melting)

    EBM é outro tipo de fabricação de aditivos para peças metálicas. Foi originalmente criado pela Arcam AB Inc. no início deste século. Assim como o SLM, este método de impressão 3D é uma técnica de fusão de leito de pó. Enquanto o SLM usa o feixe de laser de alta potência como fonte de energia, o EBM usa um feixe de elétrons, que é a principal diferença entre esses dois métodos. O restante dos processos é bem parecido.

    O material usado no EBM é o pó metálico que derrete e forma camada por camada por meio de um computador, que controla o feixe de elétrons em alto vácuo. Ao contrário do SLS, o EBM vai para o derretimento total do pó de metal. Assim o processo é geralmente conduzido sob alta temperatura de até 1000° C.

    Comparado ao SLM, o processo do EBM é bastante lento e caro, e a disponibilidade de materiais é limitada. Portanto, o método não é tão popular, embora ainda seja usado em alguns processos de fabricação. 

    Atualmente, os materiais mais bem distribuídos que são usados ​​para EBM são Titânio, Inconel 718 e Inconel 625 comercialmente puros. A aplicação de EBM é principalmente focada em implantes médicos e na área aeroespacial.

    LOM (Laminated Object Manufacturing)

    A fabricação de objetos laminados (Laminated Object Manufacturing, LOM) é mais um sistema de prototipagem rápida desenvolvido pela empresa Helisys Inc., sediada na Califórnia.

    Durante o processo LOM, camadas de papel revestido com adesivo, plástico ou laminados de metal são fundidos usando calor e pressão e, em seguida, cortados com um laser controlado por computador ou faca. O pós-processamento das peças inclui etapas como usinagem e furação.

    O processo LOM inclui várias etapas. Em primeiro lugar, o arquivo CAD é transformado em formato de computador, que geralmente é STL ou 3DS. As impressoras LOM usam folhas contínuas revestidas com um adesivo, que é colocado no substrato com um rolo aquecido. O rolo aquecido que é passado sobre a folha de material no substrato derrete seu adesivo. Então o laser ou a faca traçam as dimensões desejadas da peça. Além disso, o laser ajuda a remover facilmente as partes em excesso após a impressão ser feita.

    Depois que uma camada é concluída, a plataforma é movida para baixo por cerca de um décimo de polegada. Uma nova folha do material é puxada pelo substrato e aderida a ele com um rolo aquecido. O processo é repetido várias vezes até que a peça 3D seja totalmente impressa. Quando qualquer material em excesso tiver sido cortado, a peça pode ser lixada ou selada com uma tinta. Se materiais de papel forem usados ​​durante a impressão, o objeto terá propriedades semelhantes a madeira, o que significa que ele precisa ser protegido da umidade. Então, cobri-lo com uma laca ou tinta pode ser uma boa ideia.

    Provavelmente, o LOM não é o método de impressão 3D mais popular, mas um dos mais acessíveis e rápidos. Isso porque o custo de impressão é baixo devido a matérias-primas não caras. Objetos impressos com LOM podem ser relativamente grandes, o que significa que nenhuma reação química é necessária para imprimir peças grandes.

    Jato de tinta (Inkjet)

    Também chamada de Inkjet, esse tipo de impressora 3D derivou da impressora 2D a jato de tinta. No entanto, nesse caso, são os jatos que criam as formas do objeto. Existem duas modalidades desse tipo de impressora 3D:

    • a primeira delas utiliza um tipo de material aglutinante que é lançado pelo jato sobre um pó de resina plástica. Nos locais em que esse pó cai, ele se funde e solidifica, dando origem às formas. O processo repete-se camada por camada até que o objeto fique completamente pronto. Permite-se a utilização de diferentes tipos de materiais aglutinantes, como cerâmica e comida;
    • a segunda modalidade é aquela na qual o material liberado pelo jato é a própria tinta. Geralmente, elas possuem muitas cabeças de impressão que, atuando todas ao mesmo tempo, favorecem que um mesmo objeto seja composto por diferentes materiais.

    Dos tipos de impressoras 3D, a impressora a jato de tinta é a que envolve maiores custos e também consome mais tempo. A matéria-prima é disponibilizada no formato de cartuchos, o que dá oportunidade para que os fabricantes explorem bem as possibilidades de maiores lucros.

    Uma boa vantagem dessa impressora é que ela permite a impressão em cores. Apesar de não ser muito usada por causa de seu custo-benefício pouco atraente, é provável que, no futuro, ela seja muito popular para as impressões domésticas.

    Polyjet

    A impressão PolyJet é semelhante à impressão a jato de tinta, mas, em vez de jatear gotas de tinta sobre o papel, as impressoras 3D PolyJet jateiam camadas de um fotopolímero líquido curável sobre uma bandeja de montagem.

    Suas principais vantagens são a de permitir imprimir uma mesma peça com cores e texturas diferentes e o excelente acabamento final das peças. No entanto, ela possui um alto custo de impressão.

    Agora que você já sabe que não existe apenas um tipo de impressão 3D e sim tipos de impressão 3D. Sabe também o quanto essa tecnologia pode ser amplamente utilizada, não vale mais tratar essa tecnologia como algo banal. Pois, tenho certeza que de alguma forma ela pode ser incorporada no seu dia a dia.

    Então, que tal aprender agora a como escolher a impressora 3D ideal para sua utilização e aproveitar tudo que ela tem a te oferecer?

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    Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

    Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

    Você sabe como é feita a impressão 3D de peças grandes? É possível criar pelas muito além da área útil da mesa de impressão, mas para isso você precisa conhecer algumas técnicas e dicas. Reunimos neste conteúdo algumas das melhores maneiras para fazer isso.


    Ao determinar o que é possível com uma impressora 3D, pense além da área de impressão! Assim como uma ponte consiste em muitos blocos de construção individuais, dividir um modelo em partes menores que podem ser combinadas após a impressão é uma ótima solução para impressão 3D de peças grandes que não cabem em sua mesa de impressão.

    A divisão de uma peça também pode ser a melhor maneira de obter um resultado de alta qualidade. Mesmo se a peça puder ser impressa de uma única vez. Esse é o caso quando as superfícies precisam estar livres de marcas de suporte, um design tem saliências complexas ou um modelo contém muitas cavidades.

    Neste guia, abordaremos algumas técnicas para dividir partes e examinar alguns dos métodos para combinar cada uma das suas partes. Então, boa leitura!

    Como dividir as partes para impressão 3D de peças grandes

    Uma das principais razões pelas quais as pessoas decidem dividir seus modelos é aumentar o tamanho da plataforma de criação da impressora. Pois ao cortar peças em pedaços menores, você pode imprimir coisas muitas vezes maiores do que sua máquina normalmente permitiria.

    Modelo: Torre Eiffel

    As pessoas também dividem as partes para facilitar a impressão. A Torre Eiffel, por exemplo, tem um número de saliências diferentes. Ela requer estruturas de suporte se impressas em uma só peça. Ao dividir a torre, as peças podem ser impressas individualmente e orientadas de forma a ter menos saliências e não requererem suportes. As peças são unidas no final para fazer a torre completa. Assim a impressão acaba sendo mais rápida do que imprimir tudo em uma única peça!

    Dividindo seu modelo

    Existem dois métodos para impressão 3D de peças grandes que necessitam de divisão. Adicione recursos ao design que permitirão que as impressões se alinhem. Ou simplesmente divida as peças com cortes retos, exigindo que você os alinhe durante o processo de fixação. Independentemente do método escolhido, se você tiver um grande número de partes, convém adicionar um identificador exclusivo (letras, números) a cada parte, assim será possível resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

    Adicionar alinhadores

    Use a ferramenta CAD de sua preferência para dividir seu modelo e adicionar alinhadores básicos como pinos, ranhuras e bordas. Ou alinhadores mais complexos, como encaixes e recortes que acompanham os vincos existentes no modelo.

    Usar cortes retos

    Cortar seu modelo ao longo de linhas retas é mais prático do que adicionar alinhadores. Pois cortes retos também são mais tolerantes quando as impressões ficam levemente distorcidas ou geralmente têm um grau mais alto de variação dimensional.

    Adicionar identificadores a cada parte ajuda a resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

    No lado negativo, os cortes retos podem consumir muito tempo quando se trata de montagem, já que você precisa alinhar manualmente cada peça. Certificar-se de que eles permaneçam na posição correta até que a cola os una completamente.

    Anexar as partes de uma impressão 3D de peças grandes

    Existem alguns adesivos usados ​​para unir partes de impressão 3D de peças grandes. Um dos mais populares é a super cola. Certifique-se de que o ingrediente principal, o etil-cianoacrilato, funciona bem para as suas peças impressas em 3D. Muitos materiais FDM, como PLA e ABS, podem ser fixados com super-cola.

    No entanto, certos materiais não se ligam bem com as super colas. Os mais comuns incluem materiais flexíveis e nylons. Os métodos de fixação para estes são geralmente mais especializados. Por exemplo, existem colas específicas de nylon, e um epóxi de alta resistência pode ter melhor desempenho nos casos em que a super cola não é eficaz.

    Comparando os métodos de ligação

    Para as partes maiores e a adesão mais forte, use 5-30 minutos de epóxi. Ele tem o tempo de trabalho mais longo, o que ajuda a ajustar a posição de peças maiores. Mas também leva a um processo de montagem geral mais lento. A maioria dos epóxis de 5 minutos não muda de forma após esse tempo e atinge aproximadamente 75% de secagem em menos de uma hora.

    A próxima opção é o cianoacrilato (CA, ou super cola), que cria uma ligação rápida e razoavelmente forte. Essa cola é ideal para áreas de ligação pequenas e médias. Limpe a peça completamente antes de aplicá-la à superfície, pois a super cola não une bem superfícies sujas. A CA tem resistência moderada ao impacto, mas não é recomendada para objetos de alto impacto.

    Para áreas de ligação menores, você também pode simplesmente usar uma resina líquida. Despeje uma pequena quantidade de resina em uma bandeja e use um conta-gotas ou seringa para pegar e colocar na superfície que deseja unir. Junte as peças e limpe qualquer excesso de resina que possa se espalhar pelas bordas. Para solidificar a resina use uma caneta de luz laser UV de 5mW (405nm de comprimento de onda). Então direcione-a para a área de colagem ao redor das peças.

    Esse método criará uma ligação química, mas só é aplicável a pequenas superfícies de união. Pois a caneta de luz de baixa potência não pode penetrar no modelo com profundidade suficiente para criar uma ligação forte.

    Nota: Ao lidar com resinas, certifique-se de usar equipamentos de proteção, incluindo proteção apropriada para os olhos e luvas.

    Mesmo depois da colagem, você pode notar que há um pequeno espaçamento entre suas partes. Uma boa ferramenta para remover esses espaçamentos são os materiais de enchimento de plástico. Pois isso é especialmente útil se você for pintar sua parte depois. Eles são aplicados em camadas finas no objeto e depois ele é lixado para combinar com os contornos do seu modelo. Assim cria-se uma superfície uniforme que preenche as lacunas e prepara sua peça para a pintura.

    Quando terminar de lixar o modelo, lave-o com água e sabão para remover qualquer poeira ou detrito. Seque-o completamente antes de passar para a última etapa.

    Dar acabamento estético: priming, mascaramento e pintura

    A preparação garante a aderência da tinta à superfície e pode alertá-lo para onde você pode precisar lixar mais ou aparar as marcas de suporte. Primer plástico genérico em cinza fosco mostra detalhes excepcionalmente bem. Então aplique-o à superfície em vários revestimentos finos para obter os melhores resultados. Continue lixando nas áreas críticas, aplique uma leve camada de primer novamente e repita esse processo até que a peça inteira tenha uma superfície uniforme.

    Nota: Ao preparar e pintar, use equipamentos de proteção, incluindo um respirador projetado para os vapores de tinta. Assim você ficará livre de quaisquer acidentes durante o processo.

    Primer cinza genérico mostra detalhes excepcionalmente bem e irá ajudá-lo a descobrir pontos onde o lixamento adicional é necessário.

    Para um acabamento com várias cores, você precisará utilizar alguma fita para tampar as partes que não serão pintadas no primeiro momento. Então, planeje a ordem na qual você pintará seu modelo. Dependendo da cor, da opacidade e do tamanho da área que terá a cor específica.

    Quando se trata de mascarar, descobrir a ordem correta é sua prioridade. Nesse exemplo as peças foram primeiro pintadas de prata e as seções que permaneceram prateadas na parte final foram então cobertas com fita adesiva para ocultá-las da próxima camada de tinta.

    Assim como na preparação, aplique várias camadas finas em vez de uma camada grossa para obter os melhores resultados. A maioria das tintas em spray funciona melhor em condições quentes, ligeiramente úmidas e não com vento, mas sempre verifique a lata de tinta específica ou as recomendações técnicas do fabricante. Considere o tempo que a tinta demora para secar: deixe as camadas fixarem antes de aplicar a mesma cor e deixe a tinta secar completamente antes de aplicar uma nova cor.

    Em resumo, o mais indicado quando for fazer uma impressão 3D de peças grandes, é sempre analisar seu projeto! Identificar em qual camada deve fazer o corte, se precisará de encaixes ou se poderá apenas colar as partes, qual o tipo de filamento para saber qual cola utilizar… Enfim, após todas as nossas dicas acredito que você já é capaz de imprimir lindas peças, independente se ela pode ser impressa de uma única vez ou não.

    Agora que você já aprendeu as melhores maneiras de realizar uma impressão 3D de peças grandes, que tal começar a testar as dicas e nos contar como ficaram os resultados marcando nossa página do Facebook ou nosso Instagram?

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    Guia de como imprimir com os filamentos especiais!

    Guia de como imprimir com os filamentos especiais!

    Os filamentos PLA e ABS são os mais utilizados, principalmente no Brasil, mas é importante saber que há outras opções. Filamentos especiais, como Policarbonato e PETG podem ser usados em projetos únicos, agregando mais valor à peça. Neste conteúdo vamos mostrar como imprimir com esses materiais.


    Mesmo para os usuários mais avançados de impressão 3D há alguns filamentos especiais que causam uma certa dor de cabeça para ser impressos. Nylon, PETG, Flexível e Policarbonato são exemplos desses filamentos para impressora 3D. Eles possuem características bem interessantes, que podem ser utilizadas em projetos específicos.

    Então, para lhe ajudar a utilizar esses materiais, criamos este guia de como imprimir com eles. Vamos lá?

    Por que utilizar filamentos especiais?

    A primeira pergunta que deve ser respondida é o motivo de usar esses materiais, visto que normalmente eles são mais caros do que os filamentos comuns, como PLA e ABS. Alguns de nossos clientes comumente enviam perguntas sobre a melhor escolha do tipo de filamento para um projeto específico. Porém, na maioria das vezes, PLA ou ABS atendem à necessidade.

    No entanto, você pode sim precisar desses filamentos especiais. O Nylon e o Petg, por exemplo, apresentam uma alta resistência mecânica, bem superior aos filamentos comuns. Já o flexível, como o nome já diz, pode ser a solução ideal em peças que precisam de conformidade, como pneus, palmilhas e anéis de vedação. Já o policarbonato é altamente resistente, superando tanto o PETG como Nylon, mas precisa de uma maior temperatura de extrusão.

    Ou seja, antes de comprar qualquer filamento especial, analise a aplicação. Será que você realmente precisa dessas características ou pode usar outros filamentos? Essa análise pode fazer com que você evite gastar mais do que deveria e também que não se frustre com uma má escolha.

    Mas afinal, como imprimir com os filamentos especiais?

    PETG

    O PETG é um filamento já bastante utilizado na comunidade de impressão 3D. Muitas pessoas, inclusive, estão trocando o uso do ABS por ele. Isso porque ele pode ser impresso em impressoras abertas sem sofrer o efeito de warp.

    O filamento PETG é extremamente resistente e durável. Ele é indicado para impressão de peças que sofrerão alto impacto ou tensão. Outra característica interessante é que ele é considerado um material FoodSafe, ou seja, pode entrar em contato com alimentos sem problemas.

    A faixa de temperatura de impressão varia entre 235 e 255ºC. Para uma melhor adesão, é indicado configurar a mesa para a temperatura média de 70ºC, além de utilizar uma cola adesiva ou fita kapton azul.

     

    Dicas para a impressão do filamento PETG:

    1. Deixe o bico um pouco mais afastado da mesa: como é um material mais fluido, é indicado deixar uma distância maior no eixo Z para a mesa. Se isso não for feito, pode acumular material em torno do bico, sendo deixado posteriormente na peça;
    2. Regule o cooler de resfriamento da peça: o cooler voltado para a peça pode gerar diferenças gritantes na sua impressão com o PETG. Se ele estiver ligado, os detalhes serão feitos em uma melhor qualidade, resfriando o material mais rapidamente. Porém, se você quiser uma peça mais forte, desligue o cooler e as camadas terão uma maior adesão. É interessante desligar o cooler nas primeiras camadas para garantir a adesão;
    3. Diminua a velocidade de impressão: na impressão 3D em geral, velocidade não é sinônimo de qualidade, e no PETG isso é ainda mais sólido. É recomendado abaixar um pouco a velocidade de impressão, em torno de 50 a 60mm/s. É melhor imprimir mais lentamente e ter sucesso na sua peça do que acelerar o processo e ter que retrabalhar ou simplesmente perder a peça;
    4. Acerte o retract: a retração na impressão do PETG também é um ponto crítico. Se não for bem acertada, pode causar o efeito de blob na peça. Você pode abusar do retract. É recomendado ativar a função Wipe Nozzle com distância aproximada de 5 milímetros;
    5. Reduza o fator de extrusão: diminuir em 0,05mm é bem interessante. Por exemplo, se o seu fator de extrusão é 1,00, abaixe para 0,95.

    Nylon

    O filamento Nylon também é uma opção para quem busca peças extremamente duráveis e resistentes. Sua aplicação é parecida com o PETG, para peças de alto impacto ou tensão. No entanto, a temperatura de extrusão do Nylon é ligeiramente superior, com faixa entre 235 e 270ºC (consultar fabricante do filamento). Ele apresenta uma maior durabilidade do que o PETG, mas é mais difícil de imprimir.

    Uma dificuldade em trabalhar com o filamento Nylon é que ele absorve umidade com muita facilidade. Então, se você for usar esse material, lembre-se sempre de guardá-lo dentro de um plástico zip com sílica quando não estiver usando.

    O Nylon possui um baixo coeficiente de atrito, por isso, é muito indicado para peças de movimentação, como engrenagens ou buchas. A resistência a tração também é uma propriedade marcante nesse filamento especial. As abraçadeiras de cabos, muito utilizadas para organizar fiação de equipamentos eletrônicos, normalmente são feitas de Nylon. Tentar quebrá-las é algo extremamente difícil!

     

    Dicas para impressão do filamento Nylon:

    1. Verifique a sua impressora 3D: a impressão do Nylon, como falamos, deve acontecer em torno de 235 a 270ºC. Então, as impressoras com tubo de PTFE não conseguem chegar a essa temperatura, uma vez que o PTFE começa a se degradar aos 250ºC;
    2. Mantenha a temperatura ambiente controlada: o filamento Nylon sofre muito com warping, mais do que o ABS. Se a sua impressora estiver exposta a um resfriamento forçado, sua peça não sairá nada bem. Por isso, é interessante que a impressora seja fechada, sem qualquer fonte de resfriamento. Os coolers devem ser desligados;
    3. Controle a adesão na mesa: a fita kapton azul é uma boa dica para fixar o Nylon na mesa de vidro ou de metal. Além disso, mantenha a temperatura da mesa um pouco mais elevada, próximo a 100ºC ou até um pouco mais;

    Flexível

    Na nossa lista de filamentos especiais não poderia faltar aquele com maior flexibilidade, o filamento flexível. Ele tem uma aplicação bem interessante. Algumas empresas de calçados já enxergaram o potencial desse material e começaram a fabricar tênis com impressão 3D, é o caso da Adidas, por exemplo.

    O flexível tem uma boa durabilidade e, claro, flexibilidade. Porém, apresenta algumas dificuldades de impressão. Acontece que se a impressora tiver uma folga entre o tracionador e o hotend, o filamento pode encontrar essa área de escape e dobrar, interrompendo a impressão. Então, o ideal é que esse espaço seja o mais curto possível. Impressoras 3D com sistema de direct drive normalmente são mais indicadas para trabalhar com esse material. Porém, o sistema com bowden também é possível, basta acertar nas configurações.

     

    Dicas para impressão do filamento flexível:

    1. Acerte a temperatura de impressão: para o filamento flexível da 3D Lab, a temperatura ideal está em torno de 225ºC. Outro ponto é a recomendação que você faça uma extrusão manual verificando a fluidez. Assim, pode regular para baixo ou para cima até achar o melhor resultado. Varie de 2 em 2 graus;
    2. Não abuse da velocidade de impressão: quando falamos de impressão com o filamento flexível uma regra deve ser bem clara: usar velocidade de impressão mais baixa. Se você aumentar esse parâmetro o filamento pode acabar dobrando durante o caminho e interromper a impressão. É claro que essa velocidade vai depender bastante da impressora e de seu sistema, mas o indicado é que não ultrapasse 60mm/s;
    3. Deixe a primeira camada mais afastada da mesa: se você apertar demais a primeira camada, deixando pouca distância do bico no eixo Z até a mesa, o filamento pode acabar conformando para o lado, deixando pontas altas. Então, com a movimentação do bico, essas pontas serão atacadas e sua peça pode descolar da mesa. Além disso, se deixar o bico muito próximo, isso pode gerar uma dificuldade de extrusão e a parte do filamento que ainda está passando no hotend ou acima dele pode dobrar, parando o processo. Então, deixe o bico mais afastado;
    4. Utilize menor altura de camadas: quanto menor for a sua altura de camada, melhor será a resolução (qualidade superficial) da peça e melhor adesão entre as camadas. Assim ela corre menos risco de descolamento;
    5. Regule a função retract: é interessante que você não use o retract no filamento flexível. Quando você utiliza, o filamento será esticado e depois contraído, e isso pode fazer com que ele dobre em algum espaço vazio.

    Wood

    O Wood é mais um dos filamentos especiais. Aqui na 3D Lab nós temos o maior orgulho em falar que somos a primeira e única empresa fabricante de filamentos a produzir esse material no Brasil. Foram quase dois anos de estudos e testes até chegar no produto final.

    Ideal para peças que imitam produtos feitos com madeira, o Wood possui em sua composição fibras reais de madeira, o que dá um aspecto real à peça. Tivemos uma grande preocupação em fabricar um filamento que não fique entupindo o bico das impressoras, por conta das fibras. Para isso, além de várias implantações na nossa linha de produção, sugerimos fortemente seguir as configurações de impressão que disponibilizamos.

    Nosso filamento Wood é baseado em PLA, então suas características se assemelham a ele. Tem baixa flexibilidade, média durabilidade e força. Porém, ele é um material totalmente natural, feito a partir de fontes renováveis, do PLA, com adição da fibra de madeira.

     

    Dicas para impressão do filamento Wood:

    1. Regule o tracionador: o filamento de madeira é um pouco mais macio, então você deve aumentar um pouco a tensão do tracionador. O indicado é girar de uma a duas voltas no tracionador;
    2. Ajuste a temperatura de impressão: a faixa de temperatura indicada para esse filamento é entre 200 e 220ºC. A mesa pode ser deixada em temperatura ambiente, com cola adesiva, ou a 60ºC, mantendo a cola para uma melhor adesão;
    3. Cuidado com o retract: é interessante que não ultrapasse 2,5mm de retract;
    4. Ajuste a peça com acabamento: se a sua impressão ficar com alguns fiapos após o término, você pode retirar esse excesso de material colocando a peça no fogo, com um isqueiro. Não deixe a peça em exposição ao fogo por muito tempo, senão pode acabar queimando e gerando manchas e deformação;
    5. Ajuste a velocidade de impressão: a faixa ideal de velocidade é entre 50 e 80mm/s. Acima disso pode prejudicar a qualidade da peça, mas isso vai depender da estrutura da impressora 3D;
    6. Utilize camadas mais largas: é recomendado não imprimir o filamento de madeira com baixa altura de camada, isso porque as fibras de madeira podem entupir o bico nesse caso. Acima de 0,2mm é o ideal;
    7. Use bicos com furo maior: como esse filamento possui a adição de fibras de madeira, quanto maior for o furo do bico, melhor será a impressão, com menos chance de entupir.

    Policarbonato

    Para fecharmos nossa lista de filamentos especiais temos o Policarbonato. Esse material é realmente muito resistente, acima dos anteriormente mostrados! É ideal para peças rígidas e uma alternativa ao vidro. No entanto, a impressão é feita em temperatura bem elevada, próximo de 300ºC. Isso já é um limitador para as impressoras 3D convencionais.

    A durabilidade do material é muito boa. Uma observação importante é que o PC, ou Policarbonato, é um material bem higroscópio, ou seja, ele absorve umidade com facilidade. Acontecendo isso, a impressão pode sofrer vários prejuízos. Então, o ideal é que sempre mantenha o filamento condicionado quando não estiver usando.

     

    Dicas para impressão do filamento Policarbonato:

    1. Regule a velocidade: uma boa dica para trabalhar com o Policarbonato é abaixar a velocidade. Se você abaixar esse parâmetro conseguirá usar temperaturas de extrusão menores;
    2. Controle bem a temperatura de trabalho: é recomendado contar com uma impressora com câmara térmica. Ou seja, que não só aqueça a mesa, mas que mantenha a temperatura constante para a peça. Isso evita que o objeto sofra com efeitos da contração;
    3. Explore o efeito de transparência: o PC apresenta uma ótima transparência. Para aumentar isso você pode usar camadas mais largas, como 0,3 ou 0,4mm.

    Portanto, como vimos em nosso guia, se você está cansado de imprimir somente com PLA e ABS, pode se aventurar com os filamentos especiais. Eles apresentam características bem interessantes, que podem ser usadas em projetos específicos.

    Lembre-se de que não importa qual é o material, se você não escolhe um fabricante de qualidade, que garanta uma boa procedência dos filamentos, sua impressão não ficará legal como poderia!

    Aqui na 3D Lab nós oferecemos, além do PLA e ABS Premium, o PETG, Flexível, Wood e HIPS. Estamos desenvolvendo novos filamentos especiais, como o Nylon e o Policarbonato, além de filamentos com carga, como o cerâmico e de cobre.

    Então, confira agora a nossa loja virtual com todos os produtos que oferecemos. Além dos filamentos, temos também peças e acessórios para as impressoras 3D!

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    Aprenda a configurar a primeira camada da impressão 3D!

    Identificar uma primeira camada perfeita é bem simples. Isso porque ela possui linhas planas de filamento e não há intervalos entre elas.


    Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

    Saber como configurar a primeira camada em sua impressão 3D é fundamental para o sucesso final da sua peça! Porém, quando ingressamos em uma nova tecnologia, nem sempre temos o conhecimento prévio necessário para ter sucesso logo no início.

    Por isso, muitas vezes acabamos aprendendo na tentativa e erro mesmo! Até porque para quem está iniciando nem sempre termos técnicos fazem sentido e a maioria dos tutoriais que vemos na internet estão abarrotados deles sem a devida explicação.

    Como nosso objetivo é sempre ajudar, vamos tentar tornar esse processo de aprendizagem e aperfeiçoamento o mais simples possível.

    Então, vamos lá!

     

    Como configurar a primeira camada

    Um dos problemas mais comuns enfrentados por usuários de impressão 3D é a adesão da peça à mesa. Para obter uma boa aderência, as linhas da primeira camada precisam do máximo contato com a mesa possível.

    Essa aderência pode ser obtida por meio de uma quantidade considerada de cola passada na mesa ou simplesmente fazendo o certo. Mas afinal o que é o certo?

    O filamento é extrusado do bico em forma de tubo porque está sendo empurrado por um orifício redondo. Se o bico estiver muito alto, o filamento será colocado suavemente sobre a mesa e haverá muito pouco contato superficial entre o filamento e a mesa.

    Você precisa que o bico esteja mais baixo para que o filamento extrusado seja comprimido contra a mesa e, assim, aumentar a área de contato da superfície. O primeiro passo sempre quando iniciamos uma impressão é verificar se a impressora está adequadamente calibrada e nivelada.

    O processo de nivelamento depende de qual máquina está sendo utilizada. Atualmente, muitas impressoras já possuem o nivelamento automático. Mas, para as que não dispõem desse recurso, existem formas manuais para esse ajuste.

    Um dos processos mais utilizados é colocar um cartão de visitas entre o bico da impressora e a mesa e medir as diferenças de altura nas quatro quinas. Com o aperto dos parafusos localizados abaixo da mesa é feito o ajuste e nivelamento.

    Passo a passo da configuração

    1. Certifique-se que sua mesa de impressão esteja limpa;

    2. No menu da impressora (via LCD) ou no software de controle, mande todos os eixos (XYZ) para o home (ponto zero de cada eixo);

    3. Em seguida, desabilite os motores, no menu, acione a opção desabilitar motores (disable steppers);

    4. Desligue a impressora por precaução;

    5. Com as mãos, puxe os eixos para cada um dos quatro cantos da mesa, movendo os eixos X e Y apenas;

    6. Iremos, então, calibrar cada um destes quatro pontos:

    7. Conduza o bico até o ponto 1 manualmente. Então, insira um cartão de visita entre o bico da impressora e sua mesa, raspe-o levemente. Deve haver uma leve pressão de esmagamento no cartão (bico e mesa esmagam o mesmo). Caso esteja muito justo ou livre demais, aperte ou solte a mola da mesa respectiva daquele canto. Repita este passo para cada um dos quatro cantos.

    Com a mesa nivelada, vamos para a primeira camada…

    8. Ligue a impressora, configure sua primeira impressão para camada (primary layer height) para 0,3 mm e a porcentagem da altura da primeira camada (first layer height) para 100%;

    9. Inicie sua impressão e verifique se o filamento está sendo levemente esmagado contra a base de impressão. Repare se a quantidade de filamento depositado na mesa está abaixo do esperado. Se estiver é porque o bico está muito próximo à mesa, caso contrário (o filamento estiver solto/arredondado), repita o processo deixando o bico um pouco mais próximo à mesa;

     

     

    10. Alguns software fatiadores, como o Cura, permitem manter a primeira camada da impressão sempre a 0,3 mm. Isso facilita as impressões, pois a altura do bico em relação à mesa será sempre a mesma. No software que não for possível, como no Simplify, ao alterar a resolução das camadas de sua impressão (primary layer height) altere também a altura via software do bico em relação à mesa (first layer height). Altere este valor em %, por exemplo: se sua impressão estiver com resolução em Z de 0,1 mm, altere o valor para aproximadamente 60%. Se 0,2 mm, para 80% e 0,3 para 100%. Assim, você precisará realizar este procedimento de nivelamento apenas uma vez.

    11. Para impressões em PLA e PETG, tente, se possível, utilizar vidro sobre sua mesa de impressão (sempre limpo com desengordurante, enxaguado e seco com papel toalha) e para ABS utilize nossa cola 3DLab especial.

    Agora que você já sabe configurar a primeira camada de sua impressão 3D, vamos a algumas dicas importantes, no próximo tópico.

    Dicas extras para melhorar a qualidade da primeira camada

    Nivelamento da mesa

    Ter uma mesa nivelada é fundamental. Se a distância entre a ponta do bico e a mesa se desviar, mesmo que só um pouco, isso pode fazer com que o material extrudado não se conecte corretamente a mesa. Pode parecer óbvio mas a dica é sempre iniciar a configuração pelo nivelamento!

    Velocidades mais baixas

    Desacelerar a extrusora durante a impressão da primeira camada reduz as forças aplicadas ao material fundido. Reduzindo assim as chances de ele ser esticado demais e não aderir corretamente. 30% ou 50% da velocidade normal é o recomendado.

    Taxas de extrusão corretamente calibradas

    Se houver excesso de material na primeira camada, o bico poderá arrastá-lo na segunda passagem. Isso faz com que ele se levante da mesa (principalmente se o material tiver resfriado). Ao contrário, muito pouco material pode fazer com que a primeira camada se solte mais tarde na impressão, resultando em objetos desconectados ou deformados. Por estas razões, é importante ter uma taxa de extrusão bem calibrada.

    Altura da primeira camada

    Uma altura de camada mais espessa proporcionará mais fluxo e, consequentemente, mais calor, fazendo com que a extrusão se conecte mais à mesa. Recomenda-se aumentar a altura da primeira camada para coincidir com o diâmetro do bico. Por exemplo, se o bico é de 0,3mm recomenda-se uma mesma altura de camada.

    Largura de extrusão maior

    Quanto mais material tocar a mesa, melhor o objeto vai aderir a ela. Isso pode ser alcançado aumentando a largura de extrusão da primeira camada, seja por uma porcentagem ou uma quantidade fixa.

    Um valor de aproximadamente 130% do diâmetro do bico para a largura de extrusão é um valor recomendável.

    Sem refrigeração

    Não faz sentido aumentar a temperatura da primeira camada e ter um ventilador ou outro mecanismo de refrigeração ligado durante a impressão, principalmente em impressoras abertas. Manter o ventilador e o ar condicionado do ambiente desligados é o recomendado.

    A sua impressora está perto de uma porta que se abre regularmente? Ou talvez uma janela? Isso pode ser a causa da deformação nessa primeira camada. Tente movê-la para um local diferente ou criar um compartimento ao seu redor para isolá-la de fatores ambientais.

    Utilize técnicas de auxílio

    O Raft, por exemplo, é uma boa técnica de auxílio para adesão, especialmente em impressão utilizando o ABS. Apesar de ser um material e tempo extras, ele garante a adesão adequada da primeira camada.

    Outra técnica que pode lhe ajudar durante a impressão da primeira camada é o Skirt. Ele ajuda a garantir que tudo está ocorrendo bem mesmo antes do início da impressão. Se a preocupação é a adesão, o Skirt é o caminho a percorrer.

    O Brim é muito semelhante ao Skirt, porém ele está preso ao modelo, ao invés de estar ao seu redor. Se a intenção é ter maior adesão em um modelo que tenha pernas ou algo semelhante, mas que não possua uma grande área de superfície tocando a mesa, o Brim é uma ótima escolha.

    Vale a pena ressaltar que filamentos de qualidade são fundamentais para o sucesso de sua impressão. Não adianta configurar tudo de maneira correta ou comprar uma máquina de última geração se para economizar você utiliza um filamento sem procedência comprovada. Essa também pode ser uma das causas para uma primeira camada não satisfatória!

    Portanto, configurar a impressão da primeira camada não precisa ser um bicho de sete cabeças, basta para isso seguir as dicas e praticar!

    Depois de aprender a como obter uma primeira camada de impressão 3D perfeita, que tal começar a utilizar as técnicas e nos contar como foi o resultado? Deixe nos comentários como foi sua experiência e caso tenha mais alguma sugestão para acrescentar, ela será muito bem vinda!

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    Visita à fábrica da 3D Lab – Innovartti

    Recebemos o contato da Innovartti, uma empresa de desenvolvimento e criação de idéias, protótipos e outras coisas aqui de Belo Horizonte. Eles estavam bastante curiosos quanto ao processo de fabricação dos filamentos para impressora 3D. Tivemos a honra em recebê-los para uma visitá à fábrica da 3D Lab e eles fizeram um vídeo bem legal, com várias curiosidades sobre nossa empresa. Confira o vídeo e faça como a gente, se inscreva no canal deles no YouTube e nas redes sociais e também confira o nosso blog.

     

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    Filamento ABS: como imprimir com esse material

    Você já teve dificuldades em imprimir com o filamento ABS? Esse material é usado para diferentes aplicações, mas é preciso ter alguns cuidados especiais para não cometer erros. Neste conteúdo nós vamos falar sobre como imprimir com filamento ABS, mostrando as melhores dicas!


    O filamento ABS é um material amplamente utilizado na indústria, principalmente automotiva. Partes dos carros, como o painel, absorvem uma grande quantidade desse material. Na impressão 3D, ele também tem suas aplicações. Porém, muitas pessoas não conseguem utilizá-lo e acabam perdendo grandes oportunidades.

    Por isso, criamos este artigo para te ajudar. Mostraremos tudo o que você precisa fazer na sua impressora para que consiga produzir peças de qualidade com esse filamento para impressora 3D. Boa leitura!

    Por que o filamento ABS é bastante utilizado?

    A sigla ABS representa Acrilonitrila Butadieno Estireno. Se trata de um polímero bastante utilizado pelas empresas por conta de suas boas propriedades, como a resistência mecânica. Esse material é obtido a partir do petróleo.

    Na impressão 3D o filamento ABS, juntamente com o PLA, é o material mais utilizado. Sua ótima resistência mecânica, resistência térmica e a facilidade de dar acabamento posterior, seja com lixa ou tratamento com acetona, o tornam uma grande opção.

    Porém, é intrínseco ao material uma forte contração quando ele é resfriado e isso é visto principalmente em impressoras abertas (warp). Pensando nisso, as principais marcas fabricantes de impressoras estão desenvolvendo as máquinas já com uma estrutura que isola a temperatura ambiente da peça.

    Se a sua impressora é aberta e você quer imprimir com o filamento ABS, fechá-la com uma estrutura simples de acrílico já ajuda bastante.

    Qual é a diferença entre o filamento ABS e ABS Premium?

    Além da forte contração, este material apresenta um cheiro forte, característico de sua origem no petróleo. Então, para melhorar o cheiro, a contração e ainda melhorar a fluidez do material e a adesão entre camadas, a 3D Lab desenvolveu o seu ABS Premium. Hoje, esse material é utilizado por diferentes empresas, desde pequenos negócios até multinacionais.

    Na foto abaixo percebe-se um outro ganho do Premium sobre o comum, que é a capacidade de impressão em ângulo, sem o uso de suporte. Atualmente a 3D Lab só trabalha com o filamento ABS Premium devido às enormes vantagens. A partir deste ponto do conteúdo, sempre que falarmos em ABS, estamos tratando do Premium 3D Lab.

    Qual é a diferença entre o filamento ABS e ABS Premium 1

    Quais são as vantagens e desvantagens desse material?

    O filamento ABS, como já falamos, tem uma forte resistência mecânica, pode ser exposto ao sol sem se deformar e aceite com facilidade alguns processos de acabamento, como lixa e tratamento com acetona. Em desvantagem ao PLA, ele é mais indicado para impressoras fechadas por apresentar uma forte contração quando resfria. Obrigatoriamente é necessária mesa aquecida para se trabalhar com este material, possibilitando a fixação na mesa, aplicando uma cola líquida, fita adesiva ou mesmo o laquê de cabelo, que é bastante utilizado para esse fim.

    Portanto, para entender melhor a relação entre os materiais, confira a tabela abaixo:

    Qual é a diferença entre o filamento ABS e ABS Premium 2

    Como preparar a impressora para o filamento ABS?

    Para configurar a sua impressora e deixá-la pronta para imprimir com o nosso filamento, você pode baixar o arquivo pronto, disponibilizado na página do produto, na aba de “Downloads“. O arquivo é para o Simplify3D é de uma impressora padrão, podendo ser necessário alguns ajustes como volume de impressão,etc. Então, caso você use outro software ou queira entender os parâmetros, siga as recomendações:

    Filamento ABS Premium 3D Lab

    Temperatura de extrusão: 220 a 240°C (235°C utilizado em testes)

    Temperatura da mesa: 110°C com adesivo para fixação

    Retract: 1,0mm

    Fator de extrusão: 1,0 (100%)

    Diâmetro do filamento: 1,75mm ou 2,85mm

    Extrusion Width: 0,48mm (largura de extrusão padrão)

    Então, como vimos em nosso artigo, o filamento ABS é um ótimo material para impressão 3D. Ele é muito utilizado para diversas finalidades dos projetos. Atente para as configurações que indicamos para alcançar bons resultados. Lembre-se de prezar por filamentos de qualidade, com procedência para que suas impressões saiam perfeitas.

    Agora que você já sabe como imprimir com o nosso filamento ABS, conheça um método simples e muito eficiente para dar acabamento em peças produzidas com esse material!

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    Negócio com impressão 3D: conheça 4 diferentes áreas para atuar!

    As impressoras 3D vem dominando cada vez mais o mercado nesses últimos anos e não deve demorar muito para que elas se tornem um acessório comum até mesmo em nossas casas e ambientes de trabalho. Inicialmente, as impressões 3D começaram a ter um papel crucial em alguns setores industriais e com o passar do tempo foram conquistando seu lugar em muitas outras áreas que vão desde a parte de automação com robôs em indústrias até a parte de confeitaria e decoração imprimindo formas de doces e biscoitos.


    Provavelmente você já viu algo sobre impressoras 3D na mídia. Uma reportagem sobre uma grande empresa que utiliza a tecnologia ou mesmo um grupo de jovens que montou sua própria impressora. Mas você já se perguntou se dá para criar um negócio com impressão 3D? Pois bem, saiba que uma máquina pode lhe ajudar a atuar em diferentes campos.

    A tecnologia de impressão 3D, apesar de não ser tão nova, está crescendo bastante e se tornando conhecida e muito utilizada. Empresas como Ford e Embraer estão reduzindo custos na criação de protótipos e investindo na tecnologia de impressão.

    Quais áreas posso criar um negócio com impressão 3D?

    Um dos grandes atrativos de uma impressora 3D é a possibilidade de imprimir praticamente qualquer coisa. Seja um protótipo de uma peça técnica para Engenharia ou uma peça de roupa, para o setor de Moda. Basta modelar o arquivo da peça em 3D e conhecer algumas técnicas de impressão. Porém, há também alguns sites que disponibilizam o arquivo já pronto, como o Thingiverse e MyMiniFactory. Veja agora alguns campos em que é possível criar um negócio com impressão 3D:

    1 – Design

    A área de Design é muito ampla. Há várias possibilidades de especialização e a impressão 3D pode beneficiar várias delas. Um bom exemplo é o design de interiores. Com acesso à impressora, pode-se criar o ambiente imaginado, com detalhes que uma visualização pela tela do computador não permite.

    Então, outra área que pode se beneficiar é a de criação de personagens, muito presente em filmes e jogos. Hoje é possível imprimir miniaturas fiéis aos personagens de filmes, agregando um alto valor à peça.

    Design

    Design de produto também é bastante beneficiado. Por exemplo, você pode criar um protótipo fiel ao produto final, com preço baixo e tempo curto é um ponto importante que uma impressora 3D fornece.

    2 – Engenharia

    O campo da Engenharia enxerga a impressão 3D com ótimos olhos. Ultimamente a NASA divulgou que enviou para o espaço uma impressora, com o objetivo de criar lá, as peças e ferramentas de substituição. Isso representa uma economia grande, visto que antes era necessário aguardar o carregamento trazido por outras naves. Uma operação cara e demorada.

    Na criação de protótipos está outra forte aplicação da tecnologia. Com ela é possível testar exaustivamente a utilização de um conceito, sem ter que investir em moldes caros, com várias limitações para alterações.

    Engenharia

    3 – Moda

    Não pense que um negócio com impressão 3D é limitado a cálculos e desenhos. Ela não só pode como é bastante aplicada na Moda. Um dos maiores impérios do ramo, a grife Chanel já apresentou uma jaqueta inteira impressa em 3D. Marcas como Iris Van Herpen, Ateliê Versace e Ohne Tite também já desfilaram suas produções impressas.

    Moda

    4 – Gastronomia

    Não, você não leu errado. A impressão 3D também pode ser usada para criação de alimentos. Claro que o equipamento tem de ser próprio para isso, para evitar contaminação dos ingredientes, mas já há impressoras voltadas para esse propósito.

    A Food Ink é uma empresa que trabalha com a impressão 3D para este fim. Ela foi a primeira empresa no mundo com um cardápio impresso em 3D. Os pratos servidos vão desde doces e salgados até massas de pizza.

    Gastronomia

    Portanto, como vimos em nosso artigo, abrir um negócio com impressão 3D é totalmente possível e pode ser feito em diversas áreas. A tecnologia vem se expandindo a cada dia, mostrando novas possibilidades e aplicações, reduzindo custos e tempo e criando facilidades necessárias à um mundo que não para.

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    4 características do melhor filamento para impressão 3D

    4 características do melhor filamento para impressão 3D

    Quer conhecer o melhor filamento para impressão 3D do mercado? Escolher materiais de qualidade tem total influência nos resultados finais. Por isso, criamos este conteúdo com 4 características que você deve buscar para identificar o melhor filamento.


    O filamento para impressora 3D representa a matéria prima dessa tecnologia que vem mudando e otimizando os processos de fabricação. Uma impressora é capaz de fazer coisas incríveis, desde brinquedos e peças domésticas até próteses e equipamentos industriais. Porém, não basta ter uma boa impressora se o filamento não é de qualidade.

    Um erro bem comum é optar por materiais de baixo custo, que não atendem aos requisitos mínimos para uma boa impressão. Essa “economia” pode gerar uma baita dor de cabeça no final do projeto e acabar elevando bastante o custo final. Por isso, é essencial buscar o melhor filamento para impressora 3D!

    Então, para que você consiga identificar todas as boas características de um filamento, criamos uma lista com as 4 principais. Confira!

    A importância em contar com o melhor filamento para impressão 3D

    Uma regra inicial para escolher um bom filamento é não focar somente no preço. Calma, você não precisa pagar valores irreais, como no caso de filamentos importados, para ter um bom material. No Brasil há empresas sérias que se preocupam em entregar bons produtos. Por isso, no nosso artigo vamos mostrar como identificar um bom filamento e garantir o sucesso do seu projeto.

    Antes de falar das 4 características vamos mostrar um exemplo do que representa o preço do filamento em uma peça impressa, que será comercializada.

    Então, imagine que você está usando a impressora 3D com fim comercial, imprimindo projetos. Você optou por cobrar pela hora de impressão, com o valor de R$30,00 a hora. A peça em questão é de uma figura criada para um jogo. A impressão levou 12 horas e, no final, usou, entre o objeto e as perdas com material de suporte, 200 gramas. O material utilizado foi ABS Premium 3D Lab, que custa R$89,90 o quilo (preço atualizado em Fevereiro/2020).

    Dados do projeto

    • monetização: R$30,00 por hora de impressão;
    • tempo gasto: 12 horas;
    • material escolhido: ABS Premium Cinza 3D Lab;
    • preço do filamento: R$89,90 o quilo do material;
    • quantidade de material gasto no projeto: 200g;
    • custo do material gasto: R$18,00;
    • valor cobrado pelo projeto: R$360,00.

    Conclusão

    Ou seja, o valor cobrado pelo trabalho foi de R$360,00 e o gasto em filamento foi de R$18,00, o equivalente a 5%. É um custo muito baixo por um filamento de alta qualidade, não é mesmo?

    Agora, imagine que você encontrou uma outra opção de filamento, o quilo do ABS por R$60,00. O preço é convidativo. No entanto, imagine que você colocou o mesmo projeto para imprimir e quando a peça estava com 60%, a impressão começou a apresentar falhas e você teve que interromper o trabalho.

    Foi necessário retirar a peça e começar novamente, depois de mais de 7 horas de funcionamento da impressora. Você recolocou o projeto e a peça saiu legal dessa vez.

    No fim das contas, você recebeu os mesmos R$360,00, já que o preço é passado antes do trabalho ao cliente. O total de filamento gasto foi de 120 gramas na primeira tentativa e 200 na segunda, totalizando 320 gramas. Com o preço de R$60,00 o quilo, você gastou R$19,20.

    Assim, você gastou mais no segundo caso do que no primeiro. Mas você pode dizer: A diferença foi pouca, prefiro arriscar! Bom, engano seu.

    A diferença principal está no tempo! No segundo caso, com um filamento que não é de qualidade, você gastou aproximadamente 19 horas totais, 7 a mais do que no primeiro caso. Se você tivesse usado esse tempo para fazer um outro projeto, cobrando as mesmas R$30,00/hora, você teria faturado R$210,00 a mais!

    Ou seja, por causa de uma “economia” de R$25,00 você deixou de faturar R$210,00. Triste, não é mesmo? Então, sempre escolha o melhor filamento para impressão 3D!

    A escolha do melhor filamento para impressão 3D

    Então, como prometido, vamos às 4 características fundamentais do melhor filamento para impressão 3D:

    1. Diâmetro dentro da faixa estipulada

    1. Diâmetro dentro da faixa estipulada

    Tão importante quanto escolher a impressora, é escolher o melhor filamento para a impressão 3D. Então, o primeiro ponto que destacamos é o controle do diâmetro.

    Algumas pessoas tentam compensar um filamento fora do padrão alterando a configuração do fatiador, mas isso não é indicado, pois se o material está fora do recomendado, mesmo colocando a faixa de variação para baixo ou para cima, você não terá a certeza de que o diâmetro estará dentro desses valores.

    Problemas causados por falha no filamento

    • sub extrusão (filamento abaixo do diâmetro) que causa a falta de preenchimento das camadas;
    • sobre extrusão (filamento acima do diâmetro) que é o excesso de material, causando bolhas a má formação das camadas;
    • travamento no tracionador: pode ser causado pelo diâmetro mais fino, fazendo com que o tracionador “patine” e não gere tração no filamento, ou pode ser causado pelo diâmetro acima, travando o tracionador com excesso de material;
    • entupimento no bico: que pode ser causado pelo diâmetro acima, com excesso de material ou até mesmo impureza no filamento, gerando um inchaço em um ponto do filamento;
    • desgaste excessivo do tubo de teflon: em impressoras com o tubo, trabalhar com diâmetro acima pode causar desgaste excessivo, levando a necessidade de troca rapidamente.

    Todos esses pontos são problemas trazidos pela falta do controle dimensional do filamento. Para garantir que seu material está correto, a melhor forma é usar um paquímetro e medir o diâmetro do filamento.

    Mas, como esse não é um equipamento presente na maioria das residências, converse com o fabricante do material e pergunte sobre como ele controla o diâmetro.

    O mais indicado é que esse controle seja feito por meio de sensores eletrônicos, garantindo que o material esteja dentro da faixa especificada.

    Então, lembre-se: as medidas dos filamentos utilizadas comercialmente são 1,75 e 2,85mm, com tolerância de +/- 0,05. Dessa forma, o filamento pode variar entre 1,70 – 1,80mm e 2,80 – 2,90mm. Se o filamento que você estiver usando está fora desses intervalos, pode estar aí a causa de alguns problemas enfrentados. Nesse caso, entre em contato com o fabricante e cobre uma solução.

    2. Mesma tonalidade de cor em diferentes lotes

    Imagine que você compra um carretel de um quilo de um determinado fabricante de filamentos. Porém, você está imprimindo uma peça grande, com várias partes.

    Você acabou uma etapa e precisa de mais material para finalizar o trabalho. Então, obviamente, consultou o mesmo fabricante e solicitou mais material. Porém, para sua surpresa, o tom da cor foi alterado e sua peça ficou com duas variações. Você não quer passar por isso, não é mesmo?

    Manter o mesmo tom das cores ofertadas é um requisito que deve ser cobrado de todos os fabricantes. Por isso, sempre mantemos um controle de tonalidade entre cada lote, com o cálculo exato da concentração dos pigmentos e parâmetros da máquina extrusora.

    3. Filamento com controle de umidade

    3. Filamento com controle de umidade

     

    A umidade é uma das principais vilãs dos filamentos. Um material que ficou exposto por um bom tempo ao ar, principalmente se o ar ambiente do local está mais úmido, não apresenta as mesmas características de quando ele foi produzido.

    A umidade pode trazer, entre os efeitos:

    • filamento mais quebradiço, podendo romper durante a impressão e parar o projeto;
    • falhas na impressão, onde são formadas bolhas de ar que interrompem o fluxo de material;
    • aspereza nas peças;
    • problemas de adesão entre as camadas.

    Para garantir o controle de umidade nos filamentos, nós, da 3D Lab, embalamos cada carretel à vácuo, junto com um plástico zip para utilização após abertura e o pacote de sílica. Assim, você pode abrir, utilizar o material e voltar com ele para dentro do plástico. Isso é muito importante.

    Muitas pessoas colocam o filamento na impressora e deixam ele lá depois da impressão. Não faça isso. Sempre que não estiver usando, guarde-o.

    Uma outra alternativa é utilizar uma caixa separadora, que consiga manter os filamentos isolados da umidade. Coloque sílica ou produtos que retiram a umidade dentro da caixa, junto com os filamentos. Esses produtos podem ser encontrados em supermercados.

    4. Enrolamento no carretel

    4. Enrolamento no carretel

    Uma grande dor de cabeça ao utilizar os filamento para impressora 3D é quando ele está mal enrolado no carretel. Você prepara a impressora, inicia o trabalho e, quando se dá conta, o carretel está travado, com um nó ou alguma interferência. Novamente, isso pode representar uma perda de tempo e dinheiro!

    O carretel tem uma função importante no enrolamento. Ele deve ser feito para aguentar a pressão necessária para que o produto se mantenha tensionado. Utilizar carretéis de papelão ou outros materiais de pior qualidade pode colocar em risco a sua impressão.

    Outro ponto é o enrolamento do filamento. Ele deve garantir que o fio não trave, começando de uma ponta, indo até a outra e voltando. Para que isso seja feito de maneira correta, nós utilizamos um sistema eletrônico, programado para o carretel específico.

    Se você suspeitar que o enrolamento do seu filamento não está legal, entre em contato conosco e resolveremos o seu problema.

    A relação entre filamentos de qualidade e ótimas impressões!

    Portanto, como vimos em nosso artigo, utilizar o melhor filamento para impressão 3D pode garantir a qualidade dos seus projetos. Escolher opções de baixo custo pode gerar muita dor de cabeça e até colocar toda a lucratividade do seu negócio em risco, além de consumir muito tempo e dinheiro.

    Para descobrir se o filamento que você usa tem qualidade, avalie os 4 pontos que destacamos. Então, confira o diâmetro do material, se está entre 1,70 e 1,80mm ou 2,80 e 2,90mm.

    Certifique-se que a empresa fornecedora mantém a mesma tonalidade do filamento em diferentes lotes. Tenha atenção se a embalagem do material permite armazená-lo de forma a controlar a umidade e confira se o enrolamento está legal.

    Atentando para esses pontos você será capaz de tomar a melhor decisão de compra do filamento para impressora 3D.

    Gostou do nosso artigo? Então agora vá até a nossa loja e garanta seus filamentos!

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