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Autor: Sérgio Portela

15 curiosidades sobre impressão 3D que você pode não saber ainda!

15 curiosidades sobre impressão 3D que você pode não saber ainda!

A chegada da impressão 3D promete ser a próxima grande mudança na maneira como as indústrias em todo o mundo operam. No entanto, para uma tecnologia tão significativa, há muitos equívocos ainda existentes. Por isso, vamos tentar esclarecer a confusão com algumas curiosidades sobre impressão 3D que talvez você ainda não saiba.


A impressão 3D alcançou alguns feitos incríveis que se equiparam às tecnologias mais futuristas conhecidas pelo homem. De todas as tecnologias que estão presentes na imaginação das massas, a impressão 3D talvez tenha o primeiro lugar como a mais popular junto com viagens no tempo e teletransporte. No entanto, uma grande diferença existe: a impressão 3D é real e está acontecendo agora!

A tecnologia está tomando conta dos setores industriais em todo o mundo. Porém, surpreendentemente, um grande número de pessoas ainda está alheio a isso e desconhece a presença que ela tem no seu dia a dia. Por exemplo, você sabia que muitos dos aparelhos auditivos que você vê são impressos em 3D? Então, aqui estão 15 curiosidades sobre impressão 3D que você pode ainda não saber.

1. A impressão 3D é mais antiga que a Internet

Dentre as curiosidades sobre impressão 3D vamos começar com essa que muitas pessoas não sabem! Tim Berners Lee inventou a World Wide Web em 1989 como um meio de compartilhar e interligar informações no espaço digital, abrindo as comportas para toda uma era de avanços tecnológicos e digitalização dos processos do mundo real, com a internet como sua espinha dorsal.

Muitos sabem que a base para as impressoras 3D foi lançada pela primeira vez por Chuck Hull, da 3D Systems, em 1986, ou seja, anos antes de Berners Lee escrever seu primeiro programa WWW. 

De fato, as raízes da impressão 3D vão ainda mais longe, em 1981, quando Hideo Kodama, do Instituto de Pesquisa Industrial Municipal de Nagoya, propôs o primeiro sistema de impressão 3D em um trabalho de pesquisa. Mas foi Chuck Hull quem primeiro demonstrou com sucesso um sistema de Prototipagem Rápida que criava objetos físicos em 3 dimensões com base no design digital. Ele chamou sua máquina Stereolithography Apparatus.

A razão pela qual a impressão 3D se tornou popular apenas recentemente é que, por volta de 2006, as impressoras 3D tornaram-se compactas e baratas o suficiente para serem fabricadas para uso doméstico, em vez de precisarem ser armazenadas em grandes fábricas.

2. Não existe “a impressão 3D”, mas sim “as impressões 3D”

Há diversas curiosidades sobre impressão 3D, mas saber que existem diferentes tipos dessa tecnologia é essencial. Pois, quando você compra uma impressora 3D, precisa estar ciente de quais são eles. Por isso, quando falamos de impressão 3D precisamos identificar se estamos nos referindo a FDM (Fused Deposition Modeling), estereolitografia (SLA) ou sinterização seletiva a laser (SLS), por exemplo.

A impressão 3D pode ser realizada de várias maneiras. O estilo de modelagem por deposição fundida (FDM) permite que um filamento de plástico seja depositado em camadas para preencher a forma do modelo. A estereolitografia (SLA) usa um laser para solidificar a resina. Finalmente, a sinterização seletiva a laser (SLS) usa um pó sinterizado para criar uma estrutura sólida.

Cada um dos tipos de impressão 3D tem suas particularidades e nem sempre diferenciá-los é simples. Por isso, criamos um conteúdo que explica as principais características dos tipos de impressão. Clique aqui para saber mais!

3. Cada vez mais acessível

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A impressão 3D não é algo que só existe nas empresas ou salas de pessoas ricas e fanáticas por tecnologia. 

As primeiras impressoras 3D lançadas em uma base comercial eram muito caras para a grande maioria das pessoas comprarem. À medida que a tecnologia inflamou a imaginação e encontrou popularidade crescente, o aumento resultante na demanda reduziu o preço das máquinas. Outro fator que ajudou bastante na queda dos preços foi o fim das patentes sobre as impressoras.

Os preços hoje são mais acessíveis, mesmo com novos recursos sendo lançados e novas máquinas sendo desenvolvidas.

4. A impressão 3D já foi usada basicamente para prototipagem

A impressão 3D é uma tecnologia ideal para muitos setores, porque permite que as empresas produzam rapidamente protótipos baseados em modelos conceituais. Em vez de produzir esses itens em massa, as empresas podem imprimir em 3D apenas alguns protótipos e depois testá-los. No entanto, à medida que a tecnologia se torna mais sofisticada, as impressoras 3D estão sendo cada vez mais usadas para criar produtos finais, de sapatos e brinquedos até joias e ferramentas.

De fato, as grandes corporações continuam usando a prototipagem rápida para economizar. Por exemplo, a Ford usa a impressão 3D para fazer grandes seleções de peças de carros para testes. Segundo a Ford, a empresa pode economizar até US$ 493.000 por mês de trabalho com este método de produção.

No entanto, a impressão 3D está sendo usada cada vez mais para criar projetos para consumidor final. Desde 2003, a MGX by Materialize têm trabalhado em conjunto com os principais designers para criar lâmpadas e outros objetos de decoração. Eles agora estão incluídos nas coleções permanentes de museus e galerias de arte em todo o mundo.

5. Impressão 3D é o futuro do varejo

Entre as curiosidades sobre impressão 3D destacamos que devido à crescente popularidade e as vendas de impressoras 3D, muitas bibliotecas de design de código aberto surgiram em toda a internet, onde é possível baixar um arquivo CAD e imprimi-lo para uso pessoal. Sites como o Thingiverse, por exemplo, oferecem designs gratuitos para qualquer coisa, desde bonecos até itens de utilidade como capas de smartphones que podem ser baixadas e impressas com facilidade. 

Esses arquivos também podem ser ajustados e personalizados sob demanda, abrindo grandes possibilidades para tudo o que é possível com impressoras 3D.

Além disso, a impressão 3D mudará a maneira como compramos as coisas. Em vez de sair para o seu shopping favorito ou até mesmo fazer um pedido online, tudo o que você precisará fazer é acessar o site do fabricante, pagar, baixar o modelo digital do produto e imprimi-lo imediatamente em 3D.

Criamos um conteúdo super completo com 24 sites para baixar modelos gratuitos. Clique aqui e confira!

6. Qualquer casa pode se transformar em uma fábrica

Tudo o que costumava ser feito apenas nas fábricas agora pode ser criado em casa: bonecos, vasos, capas de smartphones…

Uma das melhores coisas que a impressão 3D permite é a personalização. Não há dúvida de que muitos querem ter seus objetos personalizados. Por isso, se você tem um negócio e pode oferecer isso aos seus clientes, tem uma vantagem sobre os outros empresários no mercado.

Várias empresas já incorporam isso em sua estratégia de marketing. Por exemplo, o grupo Shapeways incentiva seus clientes a aproveitar a melhor experiência de compra, permitindo que eles personalizem os produtos que encomendam. Desta forma, você tem certeza de que os clientes obterão exatamente o que eles querem porque eles mesmos projetaram.

A impressão 3D transformou muitas casas em pequenas fábricas, onde é possível criar o que quiserem. Com uma impressora a pessoa pode criar itens de nível industrial.

7. A impressão 3D está nos filmes que você assiste

As curiosidades sobre impressão 3D são diversas, mas vale destacar que as impressoras 3D já estão sendo usadas em filmes e provavelmente você não sabia disso. Os adereços dos personagens podem levar horas de trabalho para serem criados. Com a impressão 3D, muitos desses objetos podem ser criados e recriados mais rapidamente, com maior facilidade. 

Técnicas de impressão foram utilizadas em filmes como O Homem de Ferro, O Hobbit, Jurassic Park, Avatar, Os Muppets, O Exterminador do Futuro, Gigantes de Aço, Paranormal e Os Vingadores.

8. A impressão 3D está sendo lançada no espaço

Organizações espaciais como a NASA e a SpaceX, comprometeram-se a enviar seres humanos para colonizar o planeta vermelho nos próximos 10 a 40 anos. Elas planejam estabelecer habitats terrestres usando a impressão 3D. Os robôs que utilizam essa tecnologia são muito mais adequados para realizar construções no espaço do que os humanos. 

A NASA sediou uma competição de design para a construção de casas em Marte. O vencedor da fase 1 foi a ICE HOUSE, que usou impressão 3D e gelo para criar uma estrutura semelhante a um iglu. Além disso, a impressão 3D encontra várias outras aplicações na indústria espacial. A NASA testou com sucesso a impressão 3D na gravidade zero, imprimindo uma chave na ISS através da transmissão do arquivo aos astronautas. Isso mostra a redução em potencial dos custos de transporte de equipamentos para o espaço e estabelece as bases para a logística que permitirão a colonização de outros planetas.

Outro teste realizado pela NASA foi a impressão de uma pizza para alimentar os astronautas no espaço sideral.

9. A impressão 3D está sendo usada para educação

A impressão 3D é uma área de desenvolvimento constante nas escolas. Também está sendo usada para integrar alunos com deficiências em programas que tradicionalmente os excluíam. Soluções médicas impressas em 3D podem capacitar uma pessoa com lesões nos braços a se tornar uma músico, uma pessoa sem pernas para jogar futebol e alunos cegos para “verem” lâminas de microscópio.

As escolas mais visionárias já estão incorporando a impressão 3D em seus currículos. Principalmente em programas de arte e design, preparando seus alunos para futuras carreiras que inevitavelmente incorporarão a impressão 3D. Da engenharia ao design de moda, a impressão 3D em breve estará em toda parte e as escolas estão preparando os alunos para os desafios únicos que essa nova tecnologia traz. Pois, à medida que a expansão da impressão 3D nas escolas continua, o crescimento da próxima geração de empreendedores, artistas e designers aumentará proporcionalmente. 

10. Muitas joias são feitas a partir de protótipos impressos em 3D

No desenvolvimento e fabricação de joias, ter um protótipo é importante para saber se a peça planejada funciona. Se o resultado ficou dentro do esperado e, também, para nortear o desenvolvimento das peças em grande volume. Todavia, isso pode ser bastante difícil quando executado à mão. Nesse contexto, surge a impressão 3D para prototipagem de joias, uma excelente alternativa para aprimorar o processo.

A tecnologia deixou de ser um item de luxo e limitado a apenas algumas pessoas e negócios. Hoje é uma solução que pode ajudar quem deseja utilizar a tecnologia a favor de seus processos produtivos. A Jewellery foi uma das primeiras indústrias a enxergar o potencial da impressão 3D e incorporá-la aos seus processos. Com o advento da tecnologia, a indústria reconheceu a facilidade com que os protótipos de cera poderiam ser criados por impressoras 3D, a uma velocidade muito mais rápida. 

11. Dita Von Teese usou o primeiro vestido impresso em 3D

Existe alguma coisa que a impressão 3D não possa fazer? Além de transplantes de órgãos e fabricação espacial, as impressoras 3D também podem ser usadas para criar moda. 

Em 2013, a modelo Dita Von Teese exibiu o primeiro vestido impresso em 3D do mundo. Projetado por Michael Schmidt e impresso pela arquiteta Frances Bitonti, o vestido foi baseado na sequência de Fibonacci e montado a partir de 17 peças distintas. O vestido também foi coberto com 13.000 cristais Swarovski, criando um design de malha fluida que se ajustava exatamente ao corpo de Dita. O design final consistia em milhares de componentes impressos em 3D exclusivos.

12. A Nokia disponibilizou modelos de capas do Lumia 820 para impressão 3D

A Nokia publicou na internet arquivos com detalhes sobre o design das capas dos seus smartphones para permitir que os usuários fabriquem suas próprias cases por meio de impressoras 3D. Isso faz da finlandesa uma das primeiras grandes empresas de aparelhos de consumo geral a apoiar a tecnologia.

Os arquivos CAD foram liberados pela Nokia para o celular Lumia 820. A partir deles, os usuários com acesso a impressoras 3D puderam criar capas customizadas.

13. A impressão 3D também enfrenta um dilema ético

Impressoras 3D têm o potencial de tornar o mundo melhor ou amargo, dependendo de como as usamos. Isso porque elas podem construir praticamente qualquer coisa que temos em mente. 

As impressoras 3D já produziram uma prótese impressa em 3D, incluindo um ouvido humano e uma mandíbula. Os cientistas estão trabalhando agora para imprimir em 3D células-tronco embrionárias, corações, rins, fígado e outros órgãos. No entanto, a bioimpressão 3D levanta questões éticas, incluindo testes de segurança e eficiência, além disso se a utilização é moral ou não.

Outro dilema ético relacionado às impressoras 3D é a criação de armas. Isso porque uma arma impressa em 3D se torna um desafio para as regulamentações. Como o governo praticaria o controle de armas se alguém pudesse imprimir em 3D uma arma em sua própria casa? É seguro? Isso é algo importante para ponderar ao analisar os potenciais de uma impressora 3D.

14. Existem diferentes tipos de materiais para usar na impressão 3D

As impressoras 3D não imprimem apenas plásticos. Esses sofisticados dispositivos podem produzir uma enorme variedade de materiais, incluindo metais, cerâmica e até alimentos. De aço inoxidável, alumínio e titânio até queijo e chocolate, as modernas impressoras 3D estão cada vez mais próximas da tecnologia de ficção científica. 

As impressoras 3D também podem imprimir a combinação de polímeros com outros materiais, como metal e madeira. Então, a gama de materiais imprimíveis torna as impressoras 3D úteis em muitos campos.

Mais significativamente, tem havido um progresso importante na criação de modelos orgânicos impressos em 3D. Eles são feitos de tecido vivo para tratar pacientes e criar novos membros para indivíduos que precisam usar próteses.

15. Impressão 3D mudará a saúde

Já citamos 14 curiosidades sobre impressão 3D e agora vamos falar de uma super importante. A impressão 3D já está sendo ativamente implantada por médicos e profissionais de saúde em todo o mundo. Modelos em 3D, que imitam a anatomia real de um paciente. Também ajudam os médicos a entender os casos e planejarem cirurgias com relativa facilidade. Implantes de metal foram impressos com sucesso, personalizados para os pacientes.‍

Recentes desenvolvimentos na impressão 3D médica estão mostrando potencial inovador. Bioprinting, uma técnica para impressão 3D de tecido vivo, levou à criação de um órgão artificial 3D totalmente funcional. Enquanto mais testes estão em andamento, especialistas já estão discutindo possibilidades de um futuro em que um paciente não precisaria mais depender de órgãos doados. Eles seriam impressos em 3D nos hospitais sob demanda.

Enquanto testes e novas pesquisas no campo da impressão 3D estão sendo desenvolvidos para a área da saúde, na Bélgica, especialistas em biomedicina implantaram uma mandíbula de titânio impressa em 3D em uma mulher de 83 anos. Isso mostra que a utilização da impressão 3D na saúde não está tão distante como muitos acreditam.

‍A tecnologia é uma entidade em constante evolução cujo único propósito deve ser melhorar as vidas humanas. Aquilo que é apresentado como mágica hoje é a ciência do amanhã. Porém, enquanto ainda estamos para ver tecnologias como teletransporte, viagem no tempo ou explorações de outros planetas, a impressão 3D reafirma nossa crença de que já estamos em um bom momento para investirmos nessa tecnologia.

Agora que você já viu essas 15 curiosidades sobre impressão 3D, que tal saber qual é o preço de impressora 3D e conhecer os melhores modelos?

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Ideias para imprimir – Capítulo 8

No oitavo capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre Modo Vaso!

Ao imprimir qualquer coisa com uma parede de espessura única, sempre há uma pequena falha aonde a impressora avança para a próxima camada. Por padrão, este ponto para quase na mesma posição XY, produzindo uma “cicatriz” feia subindo pela lateral da peça. Essa cicatriz também é um ponto fraco da impressão. Nela pode acontecer subextrusão (falta de material) ou sobrextrusão (material em excesso).

Por esse motivo, os fatiadores possuem um modo espiral que também é conhecido como modo vaso. Com essa configuração a impressora se move continuamente ao redor do perímetro, avançando uniformemente na direção Z. Isso proporciona um acabamento de superfície excelente e contínuo.

Por isso, no Ideias para Imprimir de hoje vamos mostrar como é simples e prático utilizar o Modo Vaso. Além de como configurá-lo corretamente.

 Assista ao vídeo do oitavo capítulo do Ideias para Imprimir!

Acompanhe o nosso oitavo projeto do Ideias para Imprimir!

Ideias para imprimir - Capítulo 8

Gostou da ideia e quer testar agora mesmo? Veja o link para encontrar a peça e os materiais utilizados!

VASO ONDULADO

PLA AZUL CLARO DA 3D LAB

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42 termos que você precisa conhecer no Glossário de Impressão 3D!

42 termos que você precisa conhecer no Glossário de Impressão 3D!

Para quem deseja se tornar um especialista em impressão 3D, conhecer os principais termos é fundamental. O glossário de impressão 3D é bastante amplo e dá para criar um dicionário bem completo!


Cada nicho de mercado tem termos e curiosidades bem específicos, e na impressão 3D não é diferente. Hotend, layer e under extrusion são exemplos de termos comumente relacionados no dia a dia de quem trabalha com uma impressora. Por isso, é muito interessante conhecer um glossário de impressão 3D. Muitas palavras em inglês são utilizadas e se você não domina a língua, isso pode se tornar um problema na hora de solucionar os problemas.

Selecionamos tudo que você precisa saber para se tornar um especialista no assunto, seja você um iniciante, intermediário ou usuário avançado. Confira!

Glossário de impressão 3D

1. 3D Printer

3D Printer é a impressora 3D. No mercado existem diferentes marcas e modelos, cada um com suas características e diferenciais. As marcas nacionais são ótimas e apresentam modelos bem interessantes.

2. Fatiador

O fatiador é o programa utilizado para converter o modelo criado em 3D para coordenadas, a máquina entenderá o que deve ser feito através de posicionamento.

3. Extrusor

3. Extrusor

 

 

O extrusor é o principal conjunto de qualquer impressora 3D. Ele é a soma dos componentes que aquecem o filamento e depositam na mesa de impressão. Esse conjunto compreende o tracionador, dissipador de calor, bloco aquecedor e bico de impressão, além do resistor e termistor. Em algumas impressoras, ainda há o tubo de teflon.

4. Trator, ou tracionador

4. Trator, ou tracionador

O trator, ou tracionador, é o elemento responsável por fazer a movimentação do filamento, seja no sentido do extrusor, empurrando o material, ou na retração, puxando-o de volta. Basicamente, existem dois tipos de tratores: direct drive e bowden.

Na imagem acima estão mostrados os dois tipos, com uma variação. A ilustração da esquerda é do direct drive com redução. Do meio também é o direct, mas com o motor tracionando diretamente o filamento. Por último, a ilustração à direita mostra o sistema bowden.

5. Direct drive

Direct drive é o tipo de tracionador que fica posicionado junto ao carro de impressão. É um trator com redução ou que o motor traciona diretamente o filamento. A maior vantagem dessa opção é alcançada na impressão de filamentos flexíveis.

6. Bowden

O Bowden é o outro tipo de tracionador. A diferença é que nesse modelo o motor não fica posicionado no carro de impressão. Alguns fabricantes alegam que isso dá maior velocidade e menor vibração.

7. MK8

O MK8 é uma polia tratora conectada no motor, fazendo o tracionamento direto do filamento até o bloco aquecedor.

8. Hotend

O hotend é o conjunto que compreende os componentes que ficam expostos à temperatura mais elevada no extrusor, ou seja, o dissipador de calor, o bloco aquecedor e o bico de impressão.

9. Dissipador de calor, ou heatsink

O dissipador de calor é uma superfície aletada que fica posicionada entre o tracionador e o bloco aquecedor. A sua função é não deixar que o calor gerado no bloco seja transferido para áreas mais altas, por condução pelo filamento. Se o calor for transferido, o material expande e trava.

10. Bloco aquecedor

O bloco aquecedor é o penúltimo componente que o filamento atravessa até chegar na mesa de impressão. Esse bloco é o responsável por elevar a temperatura e fundir o material. Nele é posicionado e resistor e o termistor.

11. Resistor

O item 9 do nosso glossário de impressão 3D é a resistência que gera o aquecimento do bloco aquecedor. Por isso, ele é um dos componentes mais importantes em todo o conjunto do extrusor.

12. Termistor

O termistor é o componente responsável pela medição da temperatura do conjunto aquecedor. É muito importante que esse componente esteja funcionando corretamente para que a temperatura esteja correta. Caso contrário, a diferença do valor real e valor medido pode levar a falhas na impressão e até riscos na utilização da máquina, como super aquecimento.

13. Bico de impressão, ou nozzle

O bico de impressão é o último componente no caminho do filamento entre o tracionador e a mesa. O bico é como um funil, estreito no fundo. Normalmente, se utiliza bicos com saída de 0,4 a 1,0 milímetro.

14. Tubo de teflon

Basicamente, podemos distinguir as impressoras 3D em dois grupos: com tubo de teflon ou all metal. O tubo de teflon tem a função de conduzir o filamento. Cada fabricante de máquina trabalha com tamanhos diferentes de tubo, mas na maioria dos casos ele parte da entrada do dissipador de calor até o bico de impressão. A vantagem do tubo é uma melhor condução, com menor probabilidade de travamento, principalmente se for utilizado PLA. Porém, o teflon tem temperatura de amolecimento em torno de 250ºC, o que limita o uso de filamentos que precisam de temperaturas superiores a isso.

15. Allmetal

Allmetal representa a garganta  (heatbreak) do hotend  que não tem um tubo de teflon interno. A usinagem interna do canal deve ser bem feita para que o filamento não agarre. Em alguns casos, é interessante lubrificar o filamento com óleo ou azeite. Já a vantagem é a possibilidade de trabalhar com altas temperaturas, acima dos 250ºC limitados pelo teflon.

16. Bed, ou mesa de impressão

Bed é a cama de impressão, ou mesa. Normalmente, a mesa é composta por uma chapa metálica com sistema de aquecimento e um vidro por cima, em que o filamento extrudado é depositado.

17. PLA

O PLA é um dos materiais mais utilizados como insumo para a impressão 3D. A sigla representa o poliácido lático e é derivado de fontes naturais, como o amido de milho. As melhores características do PLA é a alta qualidade superficial, facilidade de impressão, possibilidade de utilizar o material em praticamente qualquer impressora 3D, além de ser um material biodegradável. Portanto, o PLA sempre será uma boa opção na sua impressora.

18. ABS

Provavelmente você nunca ouviu falar em Acrilonitrila Butadieno Estireno, mas ABS sim, certo? Essa é a abreviação desse nome complexo, de origem no petróleo. O ABS, assim como o PLA, também é bastante utilizado como insumo na tecnologia de impressão 3D. Sua alta resistência mecânica e a facilidade de dar acabamento são grandes atrativos para os usuários.

19. PETG

O PETG é um material que vem chamando a atenção de quem é apaixonado por impressão 3D. Na Europa e EUA, inclusive, esse material vem conquistando a preferência dos usuários. Ele mescla algumas vantagens do PLA e ABS, com alta resistência mecânica, possibilidade de ser impresso em qualquer máquina e ainda contar com boa resistência química e térmica.

20. Impressora fechada / aberta

Há várias maneiras de qualificarmos as impressoras 3D em grupos, e uma delas é se ela é aberta ou fechada. A primeira opção é ideal para impressão de PLA ou PETG, além de filamentos especiais com base em PLA. Já as impressoras fechadas são ótimas para o ABS, que possui alta contração e pode empenar se houver um fluxo externo de resfriamento.

Não há uma regra se a impressora aberta ou fechada é melhor ou pior do que a outra, o que deve ser observado é toda a sua estrutura. Impressoras com uma estrutura mais robusta são capazes de trabalhar em velocidades mais altas, mantendo um bom nível de precisão.

21. Stringing

21. Stringing

Stringing são as linhas de impressão que podem formar nas peças. Acontece que, se você tiver duas partes da peça distantes uma da outra, durante a movimentação do bico, o filamento pode “escorrer” um pouco, formando essas linhas.

Apesar de ser um problema, esse efeito pode ser facilmente retirado no acabamento posterior.

22. Overhang

22. Overhang

Overhang é, basicamente, a impressão inclinada, sem um suporte de sustentação. Essa característica está muito relacionada ao filamento e também ao resfriamento da peça. No caso de PLA, trabalhar com um cooler que resfria a peça ajuda bastante a impressora conseguir produzir peças com angulações maiores. No ABS deve-se tomar cuidado com esse cooler. Se ele jogar ar frio, pode empenar a peça, então o ar direcionado tem que ser quente.

23. Bridge

Bridge, em inglês, significa ponte. Em alguns casos, precisamos que a impressão se faça sem o suporte, com uma movimentação horizontal, formando uma verdadeira ponte. Para isso, é preciso contar com um filamento de qualidade, que garanta essa sustentação, além de trabalhar nos parâmetros corretos.

24. Skirt

24. Skirt

Quando você inicia uma impressão, já reparou que a máquina faz uma borda na peça? Já pensou para que serve isso? Esse é o skirt, em inglês, saia. O intuito disso é equalizar o fluxo de filamento, garantindo a deposição correta do material quando o bico começar a fazer a peça.

25. Brim

25. Brim

Em alguns casos, principalmente quando há uma área de suporte fino, o material pode não se sustentar na mesa, mesmo passando o adesivo fixador. Então, para aumentar essa fixação e garantir que a peça não se solte, é interessante habilitar o brim. Em inglês, o termo significa borda. A impressora fará uma espécie de borda ao redor da peça, garantindo a boa adesão na mesa.

26. Volume de impressão

O volume de impressão é a área que a sua impressora tem disponível para imprimir os projetos. Para conhecer esse valor, basta analisar as dimensões dos três eixos, no comprimento, largura e altura. Por exemplo, se a sua impressora tem as dimensões de 200x200x200 milímetros, esse é o seu volume de impressão.

27. Eixos X, Y e Z

A impressão 3D, como o próprio nome já diz, trabalha em três eixos: X, com movimento horizontal, Y, na profundidade e Z, na altura. É interessante conhecer bem sobre cada eixo para entender a movimentação e, caso você precise atuar manualmente na máquina, saber onde mexer.

28. Sílica

Poucas pessoas sabem, de fato, para que serve aquele pacotinho que vai junto ao seu filamento. Também encontrado em outros produtos, como sapatos e bolsas, esse item representa a sílica. O material retira a umidade do produto. Isso é muito importante para o filamento. Se ele pegar umidade, pode perder as suas características de impressão, prejudicando a qualidade das suas peças.

29. Warping

29. Warping

O warping é um defeito bastante conhecido e tem um lugar especial no nosso glossário de impressão 3D. Esse efeito acontece quando a peça começa a resfriar e empena. Como o resfriamento do objeto se faz no sentido das extremidades até o centro, as pontas se descolam e empenam.

Apesar desse problema ser comum no ABS, é possível resolvê-lo. Para isso, se quiser usar esse material, opte por uma impressora fechada ou use um fechamento para a mesma, junto com o adesivo fixador.

30. Duplo extrusor

Uma impressora 3D que consegue utilizar dois filamentos por vez, é chamada de duplo extrusor, ou dual extrusion. É possível mesclar as cores ou utilizar materiais diferentes, um em cada extrusor.

31. Fan / cooler

O fan é um acessório importante para a impressora. Ele tem a função de ventilar, enquanto o cooler resfria. No caso do dissipador de calor, por exemplo, o corpo aletado funciona como o cooler, enquanto o fan direciona a ventilação para a troca de calor.

Outra posição para se colocar o fan é na saída do bico, principalmente para PLA.

32. FFF

FFF é a configuração do fatiador Simplify3D, já mencionado nesse glossário de impressão 3D. Você pode importar o FFF com a configuração já pronta ou ainda colocar os seus parâmetros próprios.

33. STL

O STL é o arquivo dos modelos de impressão 3D. Existem alguns sites que você pode baixar o STL gratuitamente. Em outros, há venda dos modelos.

34. Filamento

O filamento é o insumo da impressão 3D. Existem diversos materiais diferentes, como PLA, ABS Premium, PETG, Flexível, HIPS e Wood. Escolha sempre filamentos de qualidade. Nós, da 3D Lab, prezamos muito em oferecer o melhor material aos nossos clientes para que as expectativas sejam superadas!

35. Infill, ou preenchimento

O preenchimento de uma peça é um dos parâmetros a serem escolhidos e, por isso, entra no nosso glossário de impressão 3D. Você pode variar o preenchimento, entre 0 (modo vase) até 100%, totalmente sólido. Cada projeto tem suas particularidades e a escolhe pelo preenchimento deve ser orientada de acordo com a necessidade.

Além disso, você também pode escolher a forma do preenchimento.

36. GCode

O GCode são as linhas de códigos responsáveis pelas movimentações da impressora. Você pode encontrar esses códigos dentro da configuração do fatiador.

37. Layer

Layer é a camada de impressão. A resolução das peças será medida justamente por ela, pela altura da camada. Quanto maior for, pior será a resolução. As layers habitualmente utilizadas variam entre 0,05 e 0,3 milímetros.

38. First layer

First layer é a primeira camada da impressão. Para que sua peça saia perfeita, é muito importante que a first layer fique bem. Ela será a base de todo o projeto. Se sair errado, o problema será somado com as camadas superiores.

Então, certifique-se que a primeira camada está homogênea, com o bico na distância certa da mesa e a adesão correta.

39. Top layer

Top layer é a camada de fechamento da peça. É muito importante configurar bem essas camadas para evitar que a peça tenha problemas no topo.

40. Adesão entre camadas

Adesão entre camadas é um importante termo do nosso glossário de impressão 3D. Ela pode ser resumida como a força de interação entre uma camada e outra. Se essa característica não estiver adequada, a peça pode se tornar frágil e quebrar com pouco esforço.

A adesão entre camadas também é uma característica do filamento. Por isso, mais uma vez, escolha materiais de alta qualidade!

41. Suporte

41. Suporte

O suporte nas peças permite que o bico deposite material onde não há filamento abaixo. Então, quando for depositar material sem uma camada embaixo, ele já cria um suporte para a sustentação. Esse suporte será facilmente removido após a impressão final.

42. Torre de temperatura

42. Torre de temperatura

A torre de temperatura é um termo bastante conhecido pelos amantes da impressão 3D. Ela representa um teste pré impressão, no sentido de encontrar a melhor temperatura de trabalho para o material. Na internet há vários modelos de torres, com a marcação das temperaturas. Assim, é possível observar o parâmetro mais indicado.

Portanto, vimos no nosso glossário de impressão 3D os principais termos relacionados a essa tecnologia. É muito importante conhecermos esses conceitos para sempre aprendermos mais e melhorarmos nossas impressões. Ficou muito claro que a qualidade das peças está bastante relacionada ao conhecimento da pessoa, ajustando corretamente os parâmetros da impressora, e também à qualidade do filamento. Então, utilize os nossos materiais para ter certeza que seus projetos serão um sucesso!

Se você conhece outro termo importante dessa tecnologia, deixe seu comentário aqui no conteúdo!

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Como melhorar a aderência das peças impressas à mesa de impressão?

Como melhorar a aderência das peças impressas à mesa de impressão?

A aderência das peças impressas é vital na garantia de uma boa qualidade na impressão 3D. Se a peça se soltar a máquina perde a referência, e todo o seu tempo e filamento serão desperdiçados. Existem muitas técnicas que podem ser aplicadas para garantir a boa adesão e você deve conhecê-las para saber a ideal para sua máquina e projeto.


A boa aderência das peças impressas à mesa, como costumamos dizer, garante metade do sucesso de sua impressão 3D. Além disso, também minimiza as chances de deformação (warping) de sua peça. No entanto, apesar de parecer simples, conseguir a combinação certa de técnicas para aderir a peça à mesa pode ser um pouco mais complexo do que imaginamos.

Por isso, criamos este conteúdo com dicas essenciais para te ajudar a obter uma perfeita aderência das peças impressas. Confira!

Passo 1: verifique o nivelamento da mesa

A boa adesão começa com uma mesa bem nivelada. A distância entre o bico e a mesa deve ser definida corretamente. Um intervalo muito grande resultará em uma primeira camada impressa no ar, portanto ela não se fixará à mesa de impressão. Mas, o nivelamento também não deve ser muito próximo, pois isso pode impedir a extrusão adequada do filamento.

Sempre antes de iniciar uma nova impressão verifique se a mesa de sua impressora 3D está corretamente nivelada. Mesmo que sua impressora 3D tenha nivelamento automático, é interessante fazer essa avaliação e ajustar, se necessário.

Passo 2: verifique a temperatura da mesa de impressão

Grande parte das impressoras 3D atuais possuem mesa aquecida. Isso significa que assim como o bico a mesa também aumenta a temperatura.

O uso da temperatura correta da mesa de impressão começa com a seleção do perfil de material correto no software de fatiamento e na impressora. Portanto, para descobrir qual a temperatura que você precisa para o seu filamento, consulte nossos conteúdos sobre PLA, ABS, PETG, Flexível, HIPS e Wood.

Se você suspeitar que sua mesa não está alcançando a temperatura indicada, utilize um equipamento de leitura térmica para validar. Caso tenha uma diferença considerável é interessante buscar uma ajuda técnica.

Passo 3: tenha cuidado com a superfície de impressão

Para conseguir uma boa aderência das peças impressas a superfície de impressão precisa ser lisa e estar limpa. Não deve haver vestígios de óleo, graxa ou sujeiras na mesa. Por isso, é importante limpar regularmente a superfície de impressão. Sem isso, ela pode ficar irregular, o que poderia causar problemas de adesão.

Além disso se você utiliza fita adesiva ou uma folha de adesão na mesa de impressão, deve substituí-las regularmente. Se você usa cola (adesivo fixador), certifique-se de limpar a superfície sempre que notar o acúmulo de resíduos e sujeira.

A cola excessiva pode ser removida com água e sabão. Além disso, álcool ou produtos para limpar vidros são eficazes para se livrar de impressões digitais gordurosas.

Agora que você já sabe a importância de nivelar, verificar a temperatura da mesa e cuidar da superfície de impressão, veremos alguns produtos que auxiliam na fixação da peça à mesa.

Fita Azul

A razão para utilização dessa fita é o revestimento de polímero dela, bem como a porosidade na superfície que ajudam na aderência das peças impressas. Ela é utilizada para fixação de filamento PLA.

 

Prós:

  • custo;
  • facilidade de remoção da peça.

Contras:

  • dificuldade de aplicação;
  • qualidade da superfície não é tão boa;
  • tem que ser trocada a cada impressão.

Fita Kapton

Devido à sua tolerância de temperatura, a fita Kapton é usada como uma superfície de impressão, aplicada diretamente a mesa aquecida, bem como nas extremidades térmicas de isolamento.

Quando aquecida, adere muito bem ao filamento ABS e pode ser usada para prevenir ou reduzir o warping.

Embora seja uma excelente superfície para imprimir, pode se tornar uma grande dor de cabeça aplicá-la.

Prós:

  • durabilidade;
  • qualidade;
  • superfície da impressão final.

Contras:

  • a aplicação é difícil;
  • a impressora 3D precisa ser configurada perfeitamente para que o Kapton seja eficaz.

Bastão de Cola

No caso do bastão de cola tudo que você precisa fazer é tirar a tampa e espalhar um pouco do material sobre a mesa para sua próxima impressão. Porém, tome cuidado com a uniformidade da camada deixada na mesa. Se alguma área acumular mais cola, essa ondulação será transferida para a peça.

Prós:

  • funciona bem com qualquer material;
  • baixo custo;
  • fácil de aplicar.

Contras:

  • dificuldade de limpeza após a utilização;
  • baixa qualidade da superfície da peça.

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Spray Fixador Karina

A forma de utilizar o Spray Karina é bem simples. Basta passar 3 demãos do spray no vidro de impressão, deixando secar por 5 min entre aplicações. Essa aplicação durará de 3 a 5 impressões, após isto apenas reforçar com uma leve aplicação a cada 3 peças impressas. 

Prós:

  • cria grande adesão;
  • dura mais de uma impressão;
  • nenhum resíduo na peça.

Contras:

  • risco de sujar rolamentos e hastes quando aplicado;
  • dificuldade para limpar a mesa.

Folha de PEI

A PEI, também conhecida como polieterimida, é uma superfície de impressão muito utilizada. É um adesivo que pode ser aplicado a qualquer impressora 3D. 

Esta superfície é conhecida por ter grande aderência e resulta em boa qualidade de superfície de impressão. 

Além disso, o PEI pode ser lixado quando começar a perder a adesão ao longo do tempo e rejuvenescer as propriedades, o que é bastante interessante.

Prós:

  • fácil de aplicar;
  • acessível;
  • excelente qualidade superficial de impressão;
  • lixar faz durar mais tempo.

Contras:

  • propensa a irregularidades durante a aplicação.

Placas Flexíveis

As placas flexíveis estão se tornando uma nova moda na impressão 3D. Uma placa flexível é essencialmente uma folha de aço coberta por uma superfície de aderência, que se conecta a uma superfície de impressão 3D com ímãs para fácil remoção.

Prós:

  • plataforma removível;
  • impressão fácil de tirar.

Contras:

  • caro comparado com as outras opções.

Adesivo Fixador 3D Lab

O modo de uso é extramente simples. Basta aplicar sobre o vidro limpo utilizando pano multi-uso. A quantidade ideal é a necessária para formar um filme úmido sobre a mesa, normalmente de 3 a 4 gotas.

Sua composição atual é à base de PVP e água, por isso, pode ser utilizada na superfície aquecida. Cuidado para não se queimar, caso a mesa esteja muito quente.

Vale lembrar também que este é um produto atóxico. Para retirar a peça após a impressão, espere a mesa esfriar. Não utilize mais gotas do que o indicado, senão o vidro pode delaminar ou quebrar.

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Prós:

  • pode durar muitas impressões;
  • custo baixo e alto rendimento. A quantidade utilizada é de apenas algumas gotas, por isso, o produto rende bastante;
  • a fórmula atual tem base de água, por isso pode ser utilizado com a mesa em aquecimento;
  • é um produto atóxico;
  • ao contrário do Spray Karina, com o Adesivo Fixador 3D Lab você não corre o risco de sujar eixos e engrenagens durante a aplicação.

Contras:

  • as propriedades do adesivo fixador 3D Lab são ativadas quando a mesa de impressão chega a 45ºC. Então, se sua impressora não possuir mesa aquecida esse não é o produto ideal.

Passo 4: tome cuidado com o ambiente de impressão

Materiais que requerem uma alta temperatura da mesa de impressão se beneficiam de um ambiente com temperatura estável. Então, nesses casos, se a temperatura máxima da mesa de sua impressora 3D for baixa, os fluxos de ar mais frios do ambiente podem causar problemas de adesão e, em casos extremos, podem fazer com que a impressão se solte da mesa.

Para criar um ambiente controlado dentro da impressora 3D (quando se trabalha com materiais como ABS), é recomendável utilizá-la totalmente fechada. Isso garante uma temperatura estável de cerca de 45° C no interior da impressora, levando a uma maior taxa de sucesso e melhor qualidade de impressão.

curso de impressão 3d

Passo 5: utilize recursos adicionais para aderência das peças impressas

Além dos ajustes físicos detalhados acima, os softwares de fatiamento também oferecem algumas configurações que ajudam a melhorar a aderência das peças impressas à superfície de impressão.

Veja alguns deles:

Raft

O Raft consiste em uma camada horizontal descartável que fica sob a peça a ser impressa. Por isso a peça 3D é impressa na parte superior dessa camada, em vez de diretamente na superfície de criação.

O raft é composto por um número pré-determinado de camadas, com uma porcentagem de preenchimento específica, que se estende a certa distância dos lados do objeto.

É uma técnica utilizada principalmente com ABS para ajudar a controlar o empenamento e também na aderência das peças impressas. Isso porque o Raft possui uma maior área de superfície e suas bordas são muito mais propensas a deformar, deixando a peça nivelada e sem deformação.

Brim

O Brim é uma técnica especial que é anexada às bordas do modelo. Normalmente, ele é impresso com um número maior de contornos para criar um grande anel em torno da peça. Assim, assemelhando-se à borda de um chapéu.

As bordas do Brim costumam ser usadas para segurar as bordas da peça, o que pode impedir o empenamento e ajudar na adesão à mesa.

Ele é basicamente um contorno de plástico que é colocado na primeira camada do modelo, proporcionando uma melhor aderência à superfície de impressão. No entanto ele não se estende sob a impressão como o Raft, e sim apenas da borda da impressão até uma distância definida.

Skirt

Essa é a técnica mais comum utilizada na impressão 3D. Ela consiste em fazer um contorno envolvendo a peça, mas que não a toca em nenhum ponto.

A técnica consiste em imprimir uma “saia” ao redor de onde ficará a peça antes de começar a imprimi-la. O Skirt tem como finalidade regular o fluxo de filamento e garantir que, ao imprimir a peça, o material esteja de acordo. Isso garante que na primeira camada não falte filamento e consequentemente ela se fixe adequadamente à mesa.

É uma excelente maneira de saber como o equipamento está funcionando e como o material está fluindo.

Quer saber mais sobre essas técnicas? Leia também: Já ouviu falar em Raft, Brim ou Skirt? Entenda a diferença entre eles!

Passo 6: mantenha o foco na configuração da primeira camada

Os softwares de fatiamento oferecem várias outras configurações relacionadas à primeira camada da impressão, por exemplo, a velocidade da primeira camada.

O uso de uma velocidade baixa para a camada inicial de impressão garante que o material tenha tempo suficiente para aderir adequadamente à mesa. Para a maioria dos materiais, recomenda-se uma velocidade inicial de cerca de 50% da velocidade de impressão, ou seja, se a velocidade configurada for de 60mm/s a velocidade da primeira camada será de 30mm/s.

Quando falamos de altura da primeira camada, estamos nos referindo à distância do bico em relação a superfície de impressão. Esse parâmetro pode ser alterado diretamente no menu da impressora.

Dicas extras…

Como vimos neste material existem muitas técnicas para melhorar a aderência das peças impressas à mesa. Assim como várias opções de produtos que facilitam esse processo. O Adesivo Fixador da 3D Lab por exemplo é um excelente produto de auxílio a adesão das peças. Ele pode ser utilizado para fixação de todos os materiais e possui o melhor custo benefício.

Também é importante lembrar que a peça deve sim ter uma boa adesão à superfície de impressão, mas após a finalização e resfriamento da mesa você tem que ser capaz de retirar facilmente o objeto sem delaminar ou quebrar o vidro da sua impressora. Por isso, não exagere na utilização do adesivo fixador!

Então, agora que você já conhece todos os passos para ter uma boa aderência das peças impressas, que tal aprender a configurar a primeira camada de sua impressão?

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Ideias para imprimir – Capítulo 7

No sétimo capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre suportes!

Primeiro vamos a uma breve aula sobre o que são suportes. Como as peças impressas em 3D são construídas camada por camada, é necessária uma superfície anterior para construir a próxima. Dependendo da complexidade do modelo 3D e principalmente do ângulo de impressão isso pode significar que sua peça requer estruturas de suporte.

É importante considerar como as estruturas de suporte podem afetar o resultado final da sua peça. Elas terão impacto no acabamento, pois podem resultar em manchas ou rugosidade na superfície. Além disso, estruturas de suporte significam mais tempo de impressão e “desperdício” de material.

Então, você pode estar se perguntando: por que devo utilizar suportes, sendo que eles só têm desvantagens?

Muito simples, alguns modelos (quase sempre os mais complexos e legais) não seriam impressos se não utilizássemos estruturas de suporte, uma vez que não teriam pontos de apoio.

Agora que já sabemos a importância dos suportes para a impressão 3D devemos considerar qual é o tipo certo de suporte e quais configurações funcionam melhor.

Por isso, no Ideias para Imprimir de hoje vamos mostrar as maneiras mais eficientes de configurar os suportes das suas peças 3D.

 Assista ao vídeo do sétimo capítulo do Ideias para Imprimir!

Acompanhe o nosso sétimo projeto do Ideias para Imprimir!

 
Ideias para imprimir - Capítulo 7

Gostou da ideia e quer testar agora mesmo? Veja o link para encontrar os materiais utilizados!

IMPRESSORA 3D FORCE ONE

PLA CINZA DA 3D LAB

PLA ROSA DA 3D LAB

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Aprenda como escolher o tipo e percentual de preenchimento na impressão 3D!

Aprenda como escolher o tipo e percentual de preenchimento na impressão 3D!

Você já parou para pensar qual a importância em saber as características dos tipos e percentual de preenchimento na impressão 3D? Isso é fundamental, uma vez que gera influência em toda a estrutura e resistência da peça. Além disso, também temos influência na quantidade de material gasto e no tempo de impressão.


Ah, não pode ler agora? Que tal ouvir este conteúdo? Basta clicar no play!

O preenchimento na impressão 3D tem grande influência em diversos parâmetros de uma peça, desde o tempo de impressão, quantidade de material gasto e resistência mecânica. Porém, pode não ser muito fácil entender, no momento de fatiar a peça no software de impressão, qual é a o preenchimento ideal, com o percentual e tipo.

É possível (e muito fácil) variar o preenchimento de uma peça, indo desde 0% de preenchimento, no modo vase, até um objeto sólido, com 100% de preenchimento. No entanto, qual é o mais indicado?

Neste post vamos discutir como analisar melhor o percentual e tipo de preenchimento para as peças da impressão 3D. Acompanhe!

 

Entenda quais são as partes de uma peça impressa

Uma impressão 3D padrão pode ser dividida em 4 seções. Os parâmetros dessas seções podem ser alterados para melhorar o seu resultado final. Então agora vamos ver quais são elas!

  1. Paredes ou cascos: são as paredes externas de um objeto, normalmente construídas verticalmente ao longo do eixo z;
  2. Camadas inferiores: são as camadas da impressão expostas à parte externa do modelo, voltadas para a mesa de impressão;
  3. Camadas superiores: são as partes da impressão expostas para o exterior do modelo, voltadas para cima, em direção ao bico;
  4. Preenchimento: é a estrutura interna da impressão.

 

Analise as opções dos tipos (formatos) de preenchimento

Além de variar o percentual, também é possível alterar o tipo, ou formato, do preenchimento. Cada formato agrega características distintas e essa escolha deve ser pensada de acordo com a necessidade do projeto, os esforços que a peça vai sofrer e em quais sentidos.

As opções de formatos dependem do software de fatiamento que você vai escolher. Os formatos mais comuns são os seguintes:

 

  • formato retangular: é um dos mais comuns e utilizados. Oferece uma boa resistência em todos os sentidos de carga e é fácil de ser impresso;
  • formato triangular: indicado para casos em que a resistência maior é necessária na direção da casca. O ponto negativo é que esse formato eleva o tempo de impressão;
  • wave: como o nome já induz, o preenchimento wave se faz em formas de onda. Indicado para peças que sofrem esforço de tensão ou compressão. Bastante utilizado em peças flexíveis;
  • honeycomb: esse é o modelo mais resistente entre as opções anteriores. Apresenta maior resistência em todas as direções, com pouco acréscimo no tempo de impressão.

Estude as influências do percentual de preenchimento na impressão 3D

Agora que já conhece os tipos de preenchimento, vamos analisar o que a mudança no percentual de infill pode gerar para seu projeto de impressão 3D:

Volume de material gasto

Quanto maior o infill, ou preenchimento, maior será o volume de material gasto. Isso é bastante claro e um dos principais pesos na escolha do preenchimento pelos usuários. Devemos sempre otimizar o projeto, gastando a menor quantidade possível de material, mas isso vai gerar impacto na resistência da peça, então deve haver um equilíbrio.

Resistência da peça

Falando da resistência, esse é o nosso segundo ponto de interferência que o percentual de preenchimento vai gerar na peça. Uma peça sólida, com 100% de preenchimento, vai ser mais resistente mecanicamente do que uma peça com 20%, claro.

No entanto, será que seu projeto realmente precisa dessa resistência? Peças decorativas, por exemplo, podem ser feitas com um percentual menor.

Tempo de impressão

Por fim, o tempo de impressão também é influenciado na escolha do percentual de preenchimento. A diferença de tempo no final da impressão de duas peças pode ser bem significativo. Só para ilustrar, fizemos uma análise comparativa com a impressão de um cubo com três percentuais diferentes de preenchimento. Veja abaixo:

 

#Dica extra: Use a espessura da parede para reduzir o porcentual de preenchimento

A parede externa é geralmente a primeira área impressa em qualquer camada. Isso significa que a espessura dessa parede está intimamente ligada à quantidade e porcentagem de preenchimento.

Quando você aumenta a espessura da parede externa de um objeto, também aumenta sua força. Então, o objeto se torna mais robusto e capaz de lidar com o estresse sem a necessidade de aumentar a densidade de infill.

A maioria dos programas de fatiamento permite ajustar a densidade da espessura da parede em áreas específicas do objeto. Oferecendo assim uma resistência localizada onde ela é mais necessária.

A espessura é geralmente medida nos diâmetros dos bicos de impressão. Se você decidir aumentar ligeiramente a espessura para reduzir os valores de preenchimento, certifique-se de que o valor é múltiplo do diâmetro do seu bico.

Realmente usar filamentos de boa qualidade durante a impressão ajuda! Especialmente se você estiver procurando maximizar a resistência ao mesmo tempo em que reduz a quantidade de material usado. É aí que o filamento de alta qualidade ajuda, suas impressões serão mais fortes, mas com um preenchimento menor (ou nenhum), você pode usar menos material e economizar mais tempo. Você ainda pode economizar dinheiro com menos impressões falhas ou partes inutilizáveis. 

Veja as regras de ouro dos tipos de preenchimento na impressão 3D!

  • Entenda a aplicação de uma peça antes de especificar a espessura da parede e a porcentagem de preenchimento. Isso porque o aumento na espessura da parede e no percentual de preenchimento aumentam a resistência, mas também o tempo de impressão e o custo;
  • projete a espessura das paredes como um múltiplo do diâmetro do bico;
  • para impressões retangulares e rápidas, use o preenchimento adequado para melhorar a velocidade de impressão. Se a resistência for crítica para a geometria de colmeia ou triangular, aumente o preenchimento quando comparado ao infill da geometria retangular.

No final, quando se pensa em preenchimento, você deve sempre lembrar a relação entre força, custo e tempo de impressão. Cada aumento na força de um objeto vem com um acréscimo correspondente no custo e no tempo de impressão.

O segredo para o uso bem-sucedido dos tipos de preenchimento na impressão 3D é encontrar o ponto ideal em que a força suficiente é obtida para o propósito planejado de um objeto, com custo e tempo sendo mantidos dentro de parâmetros aceitáveis.

Portanto, agora que você já sabe como equilibrar as configurações de tipos de preenchimento na impressão 3D com tempo e custos, confira nosso conteúdo sobre como aumentar a resistência mecânica de suas peças!

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Ideias para imprimir – Capítulo 6

No sexto capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre bridge!

Bridge é uma técnica bastante usada na impressão 3D. Sempre que se tem uma impressão em que o bico deposita material sem que tenha sustentação embaixo, estando essa camada suportada em dois pontos, consideramos isso como bridge, ou ponte.

Nesses objetos é a tensão em ambas as pontas que impede que a ligação entre elas fique em colapso. De certa forma, por causa do ângulo de 90º você poderia dizer que essa é uma das impressões 3D mais difíceis.

Em geral, quanto menor o comprimento da ponte, maior a chance de obter sucesso em seu projeto. Por outro lado, quanto mais longa a ponte, maior a chance de você ter um “sério problema estrutural”.

No entanto, a fim de criar objetos cada vez mais bonitos e complexos, você tem que ser capaz de aumentar os limites que sua impressora e o filamento que você está usando podem fazer.

Importância de utilizar o bridge

Você deve estar se perguntando, mas por que devo utilizar a técnica de bridge ao invés de colocar suportes em minha peça?

A resposta é bem simples. Quando utilizamos suportes estamos desperdiçando material, uma vez que esses apoios são descartados após a finalização da peça. Além disso, o tempo de impressão é maior quando imprimimos com suportes.

Então, em resumo utilizando a técnica de bridge você economiza tempo e material!

Agora que tal aprender a configurar suas impressões com bridge para obter peças bem mais complexas sem muito esforço?

 Assista ao vídeo do sexto capítulo do Ideias para Imprimir!

Acompanhe o nosso sexto projeto do Ideias para Imprimir!

Importância de utilizar o bridge

Gostou da ideia e quer testar agora mesmo? Veja o link para encontrar os materiais utilizados!

PLA PRETO DA 3D LAB

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Ideias para imprimir – Capítulo 5

Ideias para imprimir – Capítulo 5

No quinto capítulo do Ideias para Imprimir falaremos sobre um dos problemas mais temidos pelos usuários de impressão 3D que utilizam filamento ABS: o WARPING!

Mas o que significa dizer que sua peça “deu warping”?

Sempre que alguma parte da peça começa a desprender da mesa e deformar, você tem uma impressão 3D com warping.

Esse problema ocorre pelo seguinte motivo: quando a impressão começa as camadas inferiores estão próximas à mesa, recebendo calor dela. Então, elas permanecem aquecidas durante toda a impressão. As camadas que acabam de ser formadas também recebem o calor do extrusor e, conforme o conjunto extrusor se afasta, essas camadas se resfriam.

As camadas intermediárias (que estão afastadas da mesa e também afastadas do bico) começam a resfriar, sempre das extremidades para o centro. Esse resfriamento gera contração, fazendo com que essa camada puxe as inferiores no sentido central da peça. Quando isso acontece falamos que a peça “deu warping”.

Um dos principais agravantes desse problema é a impressão com filamento ABS em impressoras 3D abertas, ou quando há algum resfriamento forçado no ambiente, como ar condicionado ventilando direto na peça. Em impressoras fechadas isso também pode acontecer, principalmente quando há alguma abertura que possibilite essa troca de calor.

Pensando nisso fizemos o teste de imprimir uma peça com filamento ABS em uma impressora aberta e a mesma peça em uma impressora fechada.

Ficou curioso para conferir os resultados obtidos? Assista ao vídeo do quinto capítulo do Ideias para Imprimir!

Ideias para imprimir – Capítulo 5

Acompanhe o nosso quinto projeto do Ideias para Imprimir!

Gostou da ideia e quer testar agora mesmo? Clique nos botões abaixo para acessar os materiais utilizados!

ABS P. MARROM DA 3D LAB

ABS P. VERDE LIMÃO DA 3D LAB

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Ideias para imprimir – Capítulo 4

No quarto capítulo do Ideias para Imprimir vamos falar sobre acabamento com acetona. Esse processo é muito interessante e pode aumentar significativamente a qualidade visual dos projetos, gerando um ótimo valor agregado às peças.

No entanto, surgem muitas dúvidas quanto ao processo, como a lista dos materiais necessários, as formas de manuseio e o resultado real obtido.

Já vou logo adiantando que o processo é muito simples, mas que depende de atenção, seja na hora de verificar o status da peça ou no manuseio do produto químico.

Antes de assistir o vídeo confira abaixo a lista de materiais necessários:

  • um recipiente em vidro, PP ou de outro material que não tenha reação com a acetona;
  • acetona pura (acetona de farmácia não vale, porque ela está muito diluída);
  • papel toalha;
  • imãs pequenos ou durex;
  • uma base para a peça, de material que não tenha reação com acetona;
  • a peça que será trabalhada.

Agora vamos ao que interessa? Assista ao vídeo do quarto capítulo do Ideias para Imprimir!

Acompanhe o nosso quarto projeto do Ideias para Imprimir!

Gostou da ideia e quer testar agora mesmo? Veja o link para baixar a peça e onde encontrar os materiais utilizados!

BAIXAR O STL DA PEÇA

IMPRESSORA 3D FORCE ONE

ABS P. BRANCO DA 3D LAB

ABS P. PRETO DA 3D LAB

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Ideias para imprimir – Capítulo 3

Você já pensou que uma peça impressa de apenas 15 cm pode aguentar o peso de um carro? Para essa semana no Ideias para Imprimir fizemos um teste de resistência de peças impressas passando um carro sobre elas.

Testamos não só a resistência mecânica dos materiais, mas também qual a influência do sentido de impressão nesse aspecto.

Nos testes utilizamos a mesma impressora e exatamente a mesma configuração. Para cada material imprimimos duas peças, uma na horizontal e outra na vertical.

Ideias para imprimir – Capítulo 3

Acompanhe o nosso terceiro projeto do Ideias para Imprimir!

Ideias para imprimir – Capítulo 3

Confira o gráfico abaixo com as propriedades técnicas dos filamentos utilizados, e que comprova o que verificamos nos testes realizados!

Gostou da ideia e quer testar agora mesmo? Veja o link dos materiais utilizados!

IMPRESSORA 3D FORCE ONE

PETG BRANCO DA 3D LAB

ABS P. VERDE LIMÃO DA 3D LAB

PLA AZUL CLARO DA 3D LAB

BICO PARA IMPRESSORA 3D

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Não sabe como reparar modelos 3D corrompidos? Aprenda a salvar seus STL’s!

Reparar modelos 3D faz parte de quem utiliza sites para baixar modelos grátis. Infelizmente muitos arquivos que são publicados estão cheios de erros e, se não analisarmos antes, acabamos desperdiçando a impressão, junto com filamento e tempo!


Você já teve que reparar modelos 3D corrompidos? Às vezes nós encontramos arquivos em sites para baixar modelos para impressão 3D e já colocamos para imprimir, sem analisar se o projeto está certo, se outras pessoas já utilizaram e se não há falhas.

É comum que esses arquivos tenham algum problema que dificultem ou até impossibilitem a impressão e, infelizmente, acabamos descobrindo isso depois de gastar filamento e tempo!

Por isso, criamos este conteúdo para mostrar como reparar modelos 3D corrompidos, de forma simples e utilizando ferramentas gratuitas. Conheça!

Afinal, o que são modelos 3D corrompidos?

Se você utiliza sites para baixar modelos, como o Thingiverse, My Mini Factory, YouMagine e outros, certamente já teve uma má experiência com modelos 3D corrompidos.

Esses arquivos muitas vezes contêm alguns erros que prejudicam a impressão, seja com camadas aleatórias no meio da peça, descontinuidade, falta de preenchimento em alguns pontos e diversos outros pontos.

Quase sempre os fatiadores não acusam esses problemas. Se você não reparar que eles existem, vai fatiar a peça, colocar para imprimir e só então notará o defeito. Então, o que indicamos é sempre usar uma ferramenta de análise para validar o arquivo.

Na imagem abaixo você pode ter uma visão mais clara do que são esses modelos 3D corrompidos:

Afinal, o que são modelos 3D corrompidos

Quais ferramentas são necessárias para o reparo?

Agora que já sabe o que são modelos 3D corrompidos, vejamos quais ferramentas você pode utilizar para esse trabalho. Separamos duas opções gratuitas e fáceis de utilizar. Veja:

Meshmixer

O Meshmixer é um software desenvolvido pela Autodesk. Entre várias funcionalidades, você pode reparar modelos 3D utilizando essa ferramenta que é bem completa, gratuita e muito simples de operar. Ele pode ser usado em sistema Windows ou Mac, mas não tem suporte para Linux.

Antes de mais nada, se você quiser baixar o Meshmixer, basta clicar aqui.

Depois que você carrega um arquivo dentro do Meshmixer a ferramenta indicará os pontos com falhas com linhas coloridas. A cor dessas linhas representa um tipo de falha diferente, da seguinte maneira:

  • marcador azul: buracos na peça. Para esse tipo de erro, o menu que fica à esquerda na ferramenta lhe permite escolher três opções, que são “preenchimento mínimo”, “preenchimento plano” e “preenchimento suave”;
  • marcador magenta: essa cor é usada para indicar partes desconectadas ou pequenos detalhes que não serão impressos.
  • marcador vermelho: indica geometrias não reconhecidas.

Se você clicar no marcador o software tentará fazer a correção. Se esse marcador ficar na cor preta significa que não foi possível o reparo. Outra opção é escolher a correção automática. O Meshmixer tentará corrigir todas as falhas detectadas, mas você precisa analisar se a ferramenta teve êxito.

Se os problemas não forem resolvidos, a solução é usar a função de “Make solid”. Essa opção certamente vai corrigir todos os problemas que a peça tiver, mas há um ponto ruim: você vai perder resolução na peça!

O que essa opção faz é recalcular todas as superfícies do objeto, mesmo aquelas que não apresentavam defeitos. O que você pode fazer para não perder muita resolução é escolher, no menu suspenso, a opção “Accurate”, e então “Sharp Edge Preserving”.

Nos campos “Solid accuracy” e “Mesh density” você consegue variar a resolução para chegar até os detalhes do modelo 3D original.

Afinal, o que são modelos 3D corrompidos

3D Builder

O 3D Builder é uma ferramenta desenvolvida pela Microsoft. Até por isso, só está disponível para o sistema Windows, mas está disponível gratuitamente. Sua função é criar e reparar os modelos 3D para impressão.

Seu uso é muito simples. Para que você domine a ferramenta, criamos um outro conteúdo específico, mostrando todos os detalhes. Para conferir, basta acessar o link do conteúdo do 3D Builder.

Ao carregar um arquivo o software fará uma análise e, se houver algum problema, colocará uma marcação inferior, em vermelho. Aparecerá uma mensagem no canto inferior direito, indicando que há um problema e que basta clicar nessa janela para reparar. Então, é só clicar!

Lembre-se que por padrão o 3D Builder salva os arquivos no formato .3MF, então você precisa mudar caso queira em .STL.

3D Builder

Baseamos este conteúdo em um material divulgado na comunidade oficial da Prusa Printers. Veja o vídeo a seguir que detalha todo o processo para reparar modelos 3D.

Portanto, vimos neste conteúdo a importância de reparar modelos 3D e como fazer isso. Se você quer levar a sério a impressão 3D, precisa conhecer essas ferramentas e saber como preparar seus arquivos.

Aliás, saber manipular o seu objeto 3D tem uma grande interferência no resultado final de suas peças. Por isso, agora que você já sabe como reparar modelos 3D, confira nosso conteúdo especial sobre como escolher o melhor sentido de impressão para as peças!

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