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Autor: Sérgio Portela

Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

A impressora 3D SLA vem conquistando o mercado e atraindo novos usuários, mesmo aqueles que já utilizam o tipo FDM. Apesar de ambas pertencerem à manufatura aditiva, elas apresentam diferenças bem marcantes.


As impressoras 3D SLA são bastante utilizadas para criar peças pequenas e com muitos detalhes. Apesar de possuírem uma área de impressão pequena, essas máquinas conseguem chegar em detalhamentos incríveis!

O modelo de impressão SLA utiliza um feixe ultravioleta (UV) a laser que, ao entrar em contato com a resina, a solidifica. Os materiais utilizados são polímeros fotossensíveis adquiridos na forma líquida.

Ressaltamos que além da  SLA temos a impressora DLP que também utiliza a estereolitografia como método de impressão. As impressoras DLP costumam ter um melhor custo-benefício, ou seja, são mais acessíveis. Ainda sim, o nível de detalhamento que atingem são os mesmos da SLA.

Em breve produziremos um conteúdo exclusivo sobre impressoras DLA. Fique atento em nosso blog e redes sociais.

Se você quer conhecer melhor esse tipo de impressão 3D é só continuar a leitura deste artigo!

Como funciona a impressora 3D SLA?

A tecnologia SLA surgiu no início dos anos 80 com o pesquisador Dr. Hideo Kodama que utilizou a luz ultravioleta na cura de polímeros fotossensíveis. Porém, a primeira impressora 3D SLA a criar peças tridimensionais com o auxílio de computadores foi criada em 1984 por Chuck Hull.

Assim como no processo de impressão FDM, o primeiro passo para utilizar uma impressora 3D SLA é a criação do objeto 3D. Você pode usar softwares de modelagem tradicionais, como o AutoCad, Sketchup, SolidWorks e outros.

Depois que o projeto estiver pronto ele deverá ser transformado em um arquivo de formato compatível à impressão 3D, utilizando um software de fatiamento para a construção de cada camada do objeto desejado. Vale ressaltar que os softwares para as impressoras SLA são diferentes daqueles utilizados nas impressoras FDM, normalmente o software utilizado virá acompanhado da impressora.

Agora, vamos entender o passo a passo no processo de impressão:

  1.  A plataforma de construção é posicionada primeiro no tanque de fotopolímero líquido, a uma distância da altura de uma camada para a superfície do líquido;
  2.  Em seguida, um laser UV cria a próxima camada, curando e solidificando seletivamente a resina fotopolimérica. O feixe de laser é focado no caminho predeterminado usando um conjunto de espelhos, chamados galvos. Toda a área de seção transversal do modelo é digitalizada, para que a peça produzida seja totalmente sólida;
  3. Quando uma camada é finalizada a plataforma se move a uma distância segura e a lâmina da varredora reveste a superfície. O processo então se repete até que a peça esteja concluída;
  4.  Após a impressão, a peça fica em um estado verde, sem cura total e requer um processamento adicional sob luz UV, se forem necessárias propriedades mecânicas e térmicas muito altas.

A resina líquida é solidificada por meio de um processo chamado fotopolimerização: durante a solidificação, as cadeias monoméricas de carbono que compõem a resina líquida são ativadas pela luz do laser UV e tornam-se sólidas, criando fortes ligações ​​entre si.

O processo de fotopolimerização é irreversível e não há como converter as peças do SLA em sua forma líquida: quando aquecidas, elas queimam ao invés de derreter. Isso ocorre porque os materiais que são produzidos com SLA são feitos de polímeros termoendurecidos, em oposição aos termoplásticos que a impressão FDM utiliza.

Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

 

Resina

Há variadas forma de se combinar os tipos de resina em uma impressão SLA, o que aumenta a gama de resultados possíveis nas propriedades impressas.

Dessa forma você pode ir do claro ao opaco, mudar a flexibilidade, a resistência, alterar propriedades mecânicas e térmicas de acordo com suas necessidades e preferências.

A cura da peça

Como dissemos anteriormente, quando a impressão acaba as peças ficam na plataforma de construção. Enquanto o processo de polimerização não está completo, as peças não chegam ao formato final, sendo assim, as propriedades mecânicas e térmicas também não estão finalizadas.

Por isso o processo de Cura da peça é tão importante. Assim, com a cura a polimerização é concluída e as propriedades mecânicas estabilizadas.

Isso faz com que as partes tornem-se mais estáveis e resistentes, uma particularidade importante para resinas funcionais.

Qual o papel dos suportes na impressão SLA?

A maioria das peças impressas utilizando resina precisam de suportes para atingirem o objetivo desejado.

Os suportes garantem que os detalhes terão um ponto de apoio. Além disso eles estabilizam as partes da impressão em um local preciso, assim, as particularidades da peça podem ser impressas corretamente.

Quais são as principais diferenças entre os tipos de impressão 3D?

Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

 

A principal diferença entre a impressão SLA e FDM é o método com que as peças são produzidas. Ambos os processos são feitos pela manufatura aditiva, ou seja, a construção de camadas sobrepostas que dão origem ao objeto.

Porém, na impressão FDM as camadas são resultantes do depósito de filamentos termoplásticos. O filamento derretido é depositado camada por camada na área de impressão até construir a peça desejada.

Já o método SLA utiliza um fotopolímero curado (resina líquida) que é endurecido por meio da aplicação de luz UV (processo conhecido como cura).

Impressoras SLA geralmente constroem os modelos de cima para baixo, a plataforma de construção eleva o modelo para cima, saindo do banho de resina.

Quais são os benefícios da impressora 3D SLA e como ela é usada?

As impressoras 3D SLA podem produzir peças com uma precisão dimensional muito alta e detalhada. As peças SLA têm um acabamento superficial muito suave, tornando-as ideais para protótipos visuais.

Os protótipos podem ser criados com uma qualidade extremamente alta, com recursos detalhados (paredes finas, cantos afiados etc.) e formas geométricas complexas.

As alturas de camada podem ser feitas de 20 μm (0,02mm) e podendo variar até 50μm (0,05mm), que permitem um maior nível de detalhamento das peças comparados a FDM que em sua melhor resolução, pode chegar a 50μm (0,05mm).

Além disso, os materiais disponíveis para a impressão SLA são diversos como: resinas transparentes, flexíveis e fundíveis.

Quais são as vantagens e desvantagens dessa tecnologia?

Prós

  • a impressão SLA é mais precisa e permite a impressão de peças com geometria complexa e detalhadas;
  • o SLA proporciona tolerâncias dimensionais mais rigorosas: 0,02mm de altura de camada.
  • a superfície das peças é mais suave;
  • Normalmente as máquina SLA, são menores e mais silenciosas.

Contras

  • normalmente a impressão SLA é mais demorada;
  • a maioria das peças exige a utilização de suportes;
  • as resinas são mais frágeis e, por isso, não são recomendadas para protótipos funcionais ou testes mecânicos;
  • as resinas SLA são limitadas em relação a material e cor. Além disso, as resinas normalmente não são compatíveis em impressoras de marcas diferentes.
  • As resinas costuma ter um custo mais alto, comprados aos materiais da FDM.
  • Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

 

Portanto, vimos neste conteúdo que a tecnologia SLA está evoluindo bastante e promete se tornar mais acessível e de maior aplicação para a comunidade de impressão 3D.

Para você que já conhece as técnicas de impressão FDM, a SLA pode proporcionar novas experiências e possibilidades em suas impressões. Não consideramos que existe um modelo melhor ou pior, apenas mais adequado para cada necessidade.

Assim, se você precisa de peças com detalhes fieis ou uma geometria e acabamentos mais complexos, como por exemplo a produção de joias e protótipos dentários, uma impressora 3D SLA é mais indicada.

Fique de olho em nosso blog pois em breve iremos oferecer um conteúdo mais detalhado sobre as diferenças das peças impressas pelo método FDM e SLA.

Se você se interessou e quer comprar uma impressora SLA, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato.


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    Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

    A função Ironing é muito interessante para quem usa o software Cura. Ela permite que você tenha um melhor acabamento nas camadas de topo, de forma bem simples.


    Imprimir peças com alta qualidade superficial é sempre uma busca da comunidade de impressão 3D. Muitos usuários fazem um processo de acabamento final, seja com lixa ou adição de solventes, mas nem sempre isso é preciso.

    Neste conteúdo vou lhe ensinar uma técnica muito interessante que permite uma camada de topo com alta qualidade, deixando a superfície bem lisa e regular. É a função Ironing!

    O que é a função Ironing?

    A função Ironing é um recurso nativo do software Cura, desenvolvido pela Ultimaker. Esse recurso nada mais é do que um comando para que o bico extrusor se arraste sobre a peça após finalizar a última camada de topo.

    Com essa ação o bico aquecido vai suavizar a última camada, entregando uma superfície mais lisa e uniforme. Visualmente, tem-se uma maior qualidade superficial.

    Por ser um recurso nativo do Cura o software permite algumas configurações diferentes. As opções para marcação são:

    • Only highest layer: essa opção aplica-se somente à última camada impressa;
    • Pattern: um padrão pode ser escolhido no movimento do bico extrusor;
    • Line spacing: determina o espaçamento entre as linhas;
    • Flow: você pode definir a extrusão de uma quantidade de material durante a passagem do bico;
    • Inset: a passagem do bico durante a função ironing pode ser aplicada a uma distância específica da borda externa da peça na direção XY;
    • Speed: velocidade de passagem do bico.

    Ou seja, com essas opções você pode configurar a função ironing de acordo com a necessidade.

    Como utilizar esse recurso na sua impressão?

    Baixe o Software Cura

    Para ativar esse recurso e obter uma peça com maior qualidade superficial nas camadas de topo você deve, primeiramente, baixar o software Cura.

    Depois que tiver instalado no seu computador, carregue o arquivo da peça que deseja imprimir.

    Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

     

    Habilite a função Ironing

    Depois disso, no menu superior da tela você deve clicar em “Preferences” e “Configure Cura”. Abrirá uma janela e você deve clicar em “Settings”. No canto superior direito você verá um botão com o escrito “Custom selection”. Clique nessa lista e escolha a opção “Expert”. Fazendo isso você habilitá alguns recursos da categoria Expert, dentre elas o Ironing.

    Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

     

    Depois disso clique em “Close” e na caixa de ferramentas para configurar a sua impressão. Em “Print Settings”, clique em “Shell” e procure na lista por “Enable Ironing”. Marque essa opção para habilitar o recurso.

    Assim que você clicar abrirá uma nova lista com as configurações da função Ironing que mostramos no tópico anterior (Pattern, flow etc.). Você pode testar alguns valores nesses campos para variar a função.

    Quais são os resultados da função Ironing?

    Após esses passos você pode montar a configuração normal da impressão e clicar em “Slice”. Após o software processar você pode visualizar a impressão clicando em “Preview”.

    No vídeo acima mostramos a impressão da última camada e depois a função Ironing sendo praticada, com o bico passando sobre a peça.

    Para compararmos, imprimimos um cubo de calibração de duas formas: com e sem a função Ironing. Além disso, optamos em não ajustar perfeitamente a configuração de impressão da camada de topo, justamente para vermos o quanto o recurso poderia ajudar. Veja a comparação:

    Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

     

    Vale lembrar que os dois cubos foram impressos com a mesma configuração, mesmo material e impressora. Apenas a função Ironing foi habilitada no cubo da direita.

    Portanto, neste artigo nós conhecemos a função Ironing, como ela funciona e o resultado que ela pode gerar para a qualidade de acabamento das camadas de topo.

    Esse recurso do Cura pode agregar bastante valor para suas peças, principalmente quando elas não terão um processo de acabamento posterior à impressão.

    Agora que você já sabe como utilizar a função Cura, baixe o nosso e-book sobre como aumentar a velocidade de impressão sem prejudicar a qualidade!

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    Engenharia reversa e impressão 3D: veja como otimizar sua produção

    O método de engenharia reversa é utilizado para entender e aprimorar produções dos mais variados tipos. Entenda como  tornar sua produção mais econômica e efetiva usando a impressão 3D.


    A engenharia reversa está muito presente nos dias atuais e pode te ajudar a repensar e melhorar produtos e processos. Essa prática também é utilizada para desenvolver novos objetos a partir da análise e estudo.

    Entre as empresas e profissionais que utilizam a engenharia reversa, uma nova ferramenta tem se mostrado de grande serventia: as impressoras 3D. Elas ajudam a criar os objetos e permitir alterações e testes importantes.

    Então, para que você entenda melhor a relação entre a impressão 3D e a engenharia reversa nós preparamos este conteúdo. Confira!

    O que é Engenharia Reversa?

    Engenharia reversa é um método de estudo e aprendizado a partir de um objeto ou processo. Na indústria essa prática é muito comum para encontrar pontos de melhoria ou até mesmo analisar itens da concorrência.

    Esse método não deve ser confundido com a cópia de algo já criado. Muitos desenvolvimentos partiram da engenharia reversa, mesmo com objetos completamente diferentes daqueles que foram analisados.

    O processo pode ser aplicado a diferentes coisas, desde eletrônicos até códigos de programação.

    Engenharia Reversa de Computador sendo desmontado

     

    Engenharia reversa e impressão 3D: como economizar e otimizar seus processos?

    Existem muitas vantagens quando associamos o uso da impressão 3D à engenharia reversa. Eles podem melhorar muito o desenvolvimento e prototipagem do objeto, o que resulta no aprimoramento do produto final.

    Imagine que você está analisando um produto fabricado pela sua empresa ou mesmo por um concorrente, afim de encontrar possíveis melhorias. A partir da análise das peças você pode propor alterações, seja para otimizar peso, custo ou até facilitar a montagem.

    Nessa etapa a impressão 3D é uma grande aliada, uma vez que os protótipos podem ser impressos, testados e validados. Sem a impressora a criação dos protótipos seria dificultada, se tornando mais cara e demorada.

    Outra ferramenta interessante e que pode ser usada é o scanner 3D. Com a leitura do objeto e obtenção do modelo 3D você pode recriar as peças ou fazer alterações diretamente no arquivo original.

    sCANNER 3D utilizado na Engenharia Reversa

     

    Como tornar o processo de prototipagem mais rápido?

    O processo de produção aditiva (impressão 3D) lhe dará a possibilidade de fazer ajustes rápidos e preciso nos modelos 3D e produzi-los rapidamente. Você tem a possibilidade de variar os detalhes da peça, material, cor, tecnologia, formato etc.

    Utilizando a engenharia reversa você analisará profundamente o objeto descobrindo os métodos e técnicas por trás dele. Assim, esse conhecimento o ajudará a entender como fazer as modificações e aprimoramentos necessários. Como você já sabe, a digitalização e modelagem 3D permitem criar a versão digital do objeto, editá-lo e testá-lo.

    O próximo passo é realmente imprimir os protótipos. Graças à ampla gama de tecnologias, o processo de manufatura aditiva permitirá a produção mais rápida, eficiente e econômica.

    Portanto, vimos que a impressão 3D é uma grande aliada da engenharia reversa. O estudo de algo já criado é fundamental e pode ser estendido para muitos campos, seja com produtos, códigos de programação e outros. As impressoras ajudam a maximizar os resultados e entregar novas possibilidades.

    Então, se você trabalha com engenharia reversa e ainda não utiliza uma impressora 3D, não perca mais tempo. Preencha o formulário abaixo e um de nossos especialistas entrará em contato para entender a sua necessidade e lhe direcionar para a impressora mais apropriada.

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      Resistência da peça na impressão 3D e altura da camada: entenda a relação

      A resistência da peça na impressão 3D é um dos fatores mais importantes em um projeto. Muita gente ainda não sabe que a altura da camada está diretamente relacionada a isso. 

      Entender os fatores que influenciam na resistência da peça na impressão 3D é fundamental para obter os resultados que deseja. Por isso, vamos apresentar algumas variáveis que irão te ajudar nesse processo.

      A altura das camadas é uma variável que pode ser ajustada e interfere diretamente no resultado. A maioria de vocês, provavelmente, já sabe que a altura da camada altera a quantidade de detalhes e a suavidade do acabamento de suas impressões 3D.

      Camadas mais finas são esteticamente mais bonitas pois oferecem menos efeito de escada. Enquanto isso, camadas mais altas deixam a peça mais “marcada”.Na mesma proporção, o tempo de impressão também muda. Ou seja, quanto mais fina as camadas a serem impressas, maior o tempo de produção. Assim como camadas mais grossas são impressas mais rapidamente.

      Caso você queira saber mais detalhes sobre essa relação entre os detalhes estéticos da peça e a altura da camada, temos um material bastante completo.

      Para entender todos os detalhes de como a resistência da sua peça final está relacionada à altura das camadas, continue a leitura deste artigo.

      Altura da camada vs resistência da peça na impressão 3D

      O que vamos falar agora é da relação entre a altura da camada e a resistência do produto 3D. Quando falamos de resistência da peça na impressão 3D estamos relacionando a adesão das camada, ou seja, o quanto as camadas individuais dos materiais se unem.

      Existem estudos que defendem que camadas mais finas apresentam uma resistência maior, pois acreditam que devido à pouca distância na extrusâo do bico a camada anterior aquece o material e ajuda na ligação.

      Além disso, como a extrusão de plástico, em um determinado período de tempo, é menor, o material permanece na zona de fusão por mais tempo, derretendo de maneira adequada e homogênea. Ainda temos a questão da densidade de peças com camadas mais finas que pode ser maior devido aos intervalos menores entre as linhas do produto já impresso.

      Altura da camada e a cor do material

      Em teste realizado com seis diferentes alturas (0,05 mm, 0,1 mm, 0,15 mm, 0,2 mm, 0,3 mm e 0,4 mm), verificou-se alteração na cor das peças, especialmente na de 0,05mm. Isso ocorre porque o material permanece no estado fundido por mais tempo do que nas alturas maiores, o que modifica o pigmento.

      Altura da camada e superfície de fratura

      Ainda apresentando os resultados do estudo que mencionamos anteriormente, existe uma relação direta entre a altura da camada e o ponto de fratura do produto. Em camadas mais altas, as folgas entre as linhas dos filamentos são claramente visíveis e quanto mais fino for, mais ela se assemelha à uma peça moldada por injeção.

      O resultado obtido aponta que você não deve ultrapassar 0,2mm de altura pois, a partir desse ponto, reduzirá a resistência da peça na impressão 3D. Vale ressaltar o que bico utilizado nesse teste era de 0,4mm.

      Diâmetro do bico de extrusão vs altura da camada

       

      Uma outra relação bastante interessante apresentada na pesquisa é a relação entre o diâmetro do bico de extrusão com a altura da camada e como isso altera no resultado da resistência da peça na impressão 3D final.

      Depois de muitos testes, o estudo mostra que quando a altura da camada é mais da metade do diâmetro do bico, a resistência da peça será prejudicada.

      Em termos práticos, isso quer dizer que em um bico de 0,4mm, por exemplo, a altura máxima para não alterar a resistência do material é de 0,2mm.

      Além da altura da camada existem muitos outros fatores que terão um papel importante na resistência da peça na impressão 3D, ou seja, na adesão das camadas durante o processo. Portanto, para determinar a resistência da peça devemos considerar a qualidade do material, a temperatura e velocidade de impressão, a largura de extrusão e o resfriamento do material.

      Hoje falamos sobre a relação entre a altura e a resistência da peça na impressão 3D e abordaremos nas próximas semanas cada uma dessas variáveis.

      Agora que você já entendeu a relação entre a resistência da peça e a altura da camada, confira nosso outro conteúdo sobre como deixar suas peças mais fortes.

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      O que esperar da impressão 3D em 2020 [PARTE 2]

      No último post falamos sobre as expectativas e realidade da impressão 3D no ano de 2019. Agora, na segunda parte do conteúdo vamos mostrar o que esperar da impressão 3D em 2020. Confira!


      2019 foi um ano marcante para a tecnologia de impressão 3D no Brasil. Muitas mudanças fizeram com que as impressoras se tornassem mais acessíveis para o público e também para as empresas. Agora, o momento é de evoluir!

      Se no ano passado o crescimento da comunidade de impressão 3D foi destaque, esse ano promete ser de maior aplicação e resultados.

      Então, vejamos quais são as tendências e expectativas da impressão 3D em 2020!

      2020: o ano da consolidação da impressão 3D

      Alguns anos atrás a impressão 3D ainda era vista como uma novidade, algo interessante, mas que não necessariamente se colocaria como uma ferramenta consolidada das empresas. Era algo legal, “cool“, mas não tão importante…

      Hoje essa realidade é bem diferente e muitos setores já definiram que a tecnologia precisa estar dentro dos seus processos produtivos. A grande diferença é que a impressão 3D agora é vista como algo necessário para que as empresas se mantenham sólidas e competitivas.

      Muito disso deve-se ao fato de que a tecnologia permite o ganho de produtividade, redução de custos, personalização e muitos outros recursos essenciais.

      O setor automotivo, por exemplo, enxerga um uso possível das impressoras como ferramentas para criar customização em linhas de produção, algo que sempre foi desejado, mas esbarra na elevação dos custos com os processos tradicionais.

      Os principais desafios para a tecnologia

      Pensando nos desafios que temos que avançar para que a impressão 3D ganhe ainda mais espaço temos como ponto principal a conscientização.

      As empresas e usuários precisam entender que as impressoras são capazes de entregar diversas vantagens e que elas devem ser usadas.

      Temos que acabar com o preconceito de que uma impressora 3D serve somente para imprimir brindes ou objetos simples. A versatilidade das máquinas faz com que ela imprima praticamente qualquer coisa, estando limitada ao material que é usado.

      Acreditamos que a partir do momento que esse paradigma for quebrado o uso das impressoras 3D será cada vez mais interessante.

      As tendências da impressão 3D em 2020

      Vejamos agora quais são as principais tendências e expectativas da tecnologia para este ano.

      Materiais de alta performance

      O primeiro ponto que promete chamar atenção é o desenvolvimento de novos materiais. O mercado como um todo já busca outras soluções aos tradicionais PLA e ABS.

      Com aplicações cada vez mais específicas, os novos materiais precisam apresentar características como:

      • alta resistência mecânica;
      • alta resistência térmica;
      • condutividade elétrica;
      • materiais metálicos;
      • compósitos.

      Este mês nós já lançamos o filamento Nylon, que apresenta uma alta resistência mecânica e térmica, com uma performance superior ao PETG e outros já presentes em nossa loja.

      Aplicação em projetos personalizados

      A personalização promete ser uma grande conquista com a impressão 3D. Na verdade, esse é um desafio da indústria, uma vez que a produção de peças únicas ou de baixa tiragem tem custos mais elevados com os processos tradicionais.

      Na usinagem, por exemplo, o custo do ferramental e o tempo de setup prejudicam a produção personalizada.

      Já a impressão 3D permite criar objetos em alto ou baixo volume, sem interferir no custo. Basta ter o arquivo 3D!

      Impressões de grande escala

      Desde que a impressora 3D se tornou mais acessível ao público comum vemos que o volume de impressão tem aumentado gradativamente.

      Essa é uma das apostas que listamos, no crescimento da área útil das máquinas. Acreditamos que setores industriais impulsionarão o desenvolvimento de impressoras grandes, com áreas próximas de 1m².

      Vale ressaltar que já existem impressoras desse tamanho, mas elas ainda não são populares.

      Aplicações cada vez mais criativas

      Por fim, colocamos a aplicação das impressoras em campos ainda não explorados. Para nós, que acompanhamos o mercado de impressão 3D nacional e internacional, é muito gratificante ver novos mercados adotando a tecnologia e levando as máquinas para dentro da produção.

      Acreditamos muito que essa utilização será cada vez mais diversificada, atendendo necessidades específicas e criativas. Afinal, a principal características da impressão 3D é a versatilidade (nossa opinião)!

      Essas são as nossas expectativas da impressão 3D em 2020! Agora, quero saber o que você pensa, se concorda ou não com os pontos que levantamos. Comenta esta publicação e nos diga o que você espera da impressão 3D este ano!

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      O que esperar da impressão 3D em 2020? [Parte 1]

      A sua empresa ou você, como profissional, estão prontos para a impressão 3D em 2020? Essa tecnologia vem muito forte e é necessário ficar de olho nas tendências e novidades para não ficar para trás!


      No início do ano passado escrevemos um conteúdo no nosso Blog com o título “O que esperar da impressão 3D em 2019? Conheça as tendências!“. Falamos sobre as principais expectativas que tínhamos.

      Então, agora criamos um novo conteúdo que será dividido em duas partes. Na primeira, que é esta, faremos uma checagem do conteúdo anterior. Na segunda parte mostraremos as principais expectativas da impressão 3D em 2020. Confira!

      O que esperávamos da impressão 3D em 2019?

      De fato, 2019 foi um ano muito importante para a tecnologia de impressão 3D no Brasil e no mundo. Novos recursos foram implantados, mudanças nas impressoras no sentido de torná-las mais fáceis de usar e também nos preços, estando mais acessíveis ao público.

      Além disso, também era esperado que novos mercados e nichos usassem as impressoras, seja para criar produtos finais, equipamentos de apoio, protótipos e muitas outras aplicações.

      Depois de fechar o ano de 2019, vemos que as previsões se confirmaram e foram até além das expectativas!

      Impressoras 3D mais acessíveis

      O primeiro ponto que podemos destacar é que 2019 foi o ano em que as impressoras 3D de entrada tiveram um grande sucesso!

      A Ender 3, impressora de baixo custo fabricada pela chinesa Creality e vendida pela 3D Lab no Brasil, conquistou muitos clientes.

      Impressora 3D Ender

       

      Entregando alta qualidade, robustez e confiabilidade, a Ender 3 se destacou e foi responsável por criar muitos novos usuários dessa tecnologia. Vários deles, inclusive, usaram a máquina para abrir um negócio próprio.

      Indústria de olho na impressão 3D

      Se olharmos para trás vamos ver que as empresas pioneiras no uso da impressão 3D são, majoritariamente, de grande porte.

      FIAT, GM e a General Eletric são exemplos de grandes empresas que adotaram a impressão 3D há alguns anos. Porém, agora estamos vendo empresas de médio e pequeno porte aproveitando as oportunidades que essa tecnologia propõe.

      Muito disso se deve ao fato de que as impressoras e insumos se tornaram mais acessíveis, seja pelo preço ou por empresas fornecedoras dos produtos.

      Novos mercados utilizando a tecnologia

      Outro ponto bem interessante é a utilização das impressoras por novos mercados. Diferentes setores da indústria enxergaram do que as impressoras são capazes e agora não abrem mão dos resultados alcançados.

      Se antes a impressão 3D era mais voltada para áreas da engenharia e design, agora não há mais barreiras e a tendência é cada vez encontrarmos aplicações mais diversificadas e criativas.

      Materiais especiais para projetos específicos

      Como fabricante de filamentos não podemos deixar de citar o desenvolvimento de novos materiais ao longo de 2019. De fato foi um ano de muito trabalho nesse campo.

      Aqui na 3D Lab lançamos materiais como o PLA Flex, Tritan, ABS Premium Cristal e PLA Fosforescente. Esses filamentos têm mercados específicos a partir de suas características, como maior resistência mecânica, no caso do Tritan; transparência, no caso do ABS Cristal; facilidade em usar um filamento flexível, no caso do PLA Flex; e efeito intenso de brilho no escuro com o PLA Fosforescente.

      Portanto, vamos fazer um balanço de tudo que era esperado da impressão 3D em 2019 e o que foi efetivamente feito?

      Impressão 3d em 2020

       

      Sendo assim, vimos que evoluímos muito como usuários e empresas do ramo de impressão 3D em 2019. Amanhã, na segunda parte do nosso conteúdo, vamos analisar quais são as expectativas para o próximo ano!

      Aguarde e confira como será a impressão 3D em 2020. Enquanto isso, confira outros conteúdos no nosso Blog!

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      Filamento Nylon: como imprimir com esse material especial!

      O Filamento Nylon é um dos materiais considerados especiais para a impressão 3D. Suas características permitem impressões de peças técnicas e com exigências específicas, como alta resistência térmica. Porém, é preciso saber realmente como imprimir com ele.


      Os filamentos mais populares entre a comunidade de impressão 3D são PLA e ABS, isso é um fato no mundo inteiro. Porém, cada vez mais essa tecnologia avança em campos específicos, como é o caso da área técnica, médica e outras. Para atender essas necessidades é que são desenvolvidos os materiais especiais e um deles é o filamento Nylon.

      Como para qualquer outro material, para obter alta qualidade nas peças é preciso conhecer os melhores parâmetros de impressão, assim como as características do material em si.

      Foi por isso que criamos este conteúdo. Vamos falar sobre o Nylon e como você pode ter sucesso imprimindo com esse filamento. Confira!

      Atenção: Nós, da 3D Lab, desenvolvemos um filamento Nylon com parâmetros e características otimizadas em relação ao que há no mercado. As configurações aqui mencionadas são específicas para o nosso filamento.

      O que é o filamento Nylon?

      O Nylon, que tem o nome técnico poliamida, é um material bem conhecido na indústria plástica, principalmente pelas suas características de resistência e flexibilidade.

      Para a impressão 3D o filamento Nylon requer uma temperatura de extrusão mais alta do que para PLA e ABS, em torno de 250ºC (faixa entre 235 e 270ºC).

      É importante analisar junto ao fabricante do filamento qual é a temperatura ideal porque as impressoras com tubo teflon só podem chegar em torno dos 260ºC. Já as do tipo All metal não têm essa limitação.

      O filamento Nylon da 3D Lab tem a temperatura ideal de 250ºC, então ele pode ser usado nos dois tipos de impressoras 3D.

      Quais são suas características técnicas?

      Quais são suas características técnicas?

       

      Analisando a tabela acima vemos que o Nylon supera em aspectos importantes os outros materiais comumente usados na impressão 3D, como PLA, ABS Premium e PETG.

      O Nylon possui estabilidade térmica por conta de suas ligações químicas mais fortes, o que gera uma rigidez estrutural maior e elevada resistência mecânica e térmica.

      Quais são as vantagens e desvantagens do filamento Nylon?

      ⇒ Ótima resistência mecânica

      ⇒ Alta resistência térmica

      ⇒ Sem odor desagradável durante a impressão

      ⇒ Boa flexibilidade

      × Dificuldade de adesão na mesa

      × Alta absorção de umidade

      × Não adequado para ambientes úmidos

      Quais são os requisitos para imprimir com o filamento Nylon?

      Como mencionamos no início deste artigo, nós desenvolvemos um filamento Nylon específico, melhorando alguns pontos críticos nos demais encontrados no mercado. Todos os parâmetros aqui inseridos foram determinados usando os nossos filamentos como teste. Veja quais são os requisitos para imprimir com qualidade a seguir.

      Mesa de impressão aquecida

      Mesa de impressão aquecidaPara imprimir com o filamento Nylon a sua impressora 3D precisa ter a mesa aquecida, obrigatoriamente. Caso contrário a peça não fixará na superfície, descolando e interrompendo a impressão.

      A temperatura da mesa deve estar entre 110 e 130ºC.

      Produto para fixação da peça na mesa

      Produto para fixação da peça na mesaSó ter a mesa aquecida não será suficiente. É necessário usar um produto para aumentar a fixação. Para o filamento Nylon nós recomendamos passar uma camada de cola bastão na superfície de impressão.

      Além disso, também é recomendado utilizar o Brim como recurso adicional.

      Temperatura da extrusora

      Temperatura da extrusoraA faixa de temperatura de extrusão do filamento Nylon é entre 235 e 270ºC. Durante os testes que fizemos com o material nós encontramos a temperatura ideal de 250ºC, mas esse parâmetro tem muitas variáveis e é recomendado que você imprima arquivos de testes, como a torre de temperatura, para definir a melhor condição.

      Cooler de resfriamento da peça

      Cooler de resfriamento da peçaPara imprimir com o filamento Nylon é recomendado que você desligue o cooler de resfriamento da peça. Isso vai reduzir a possibilidade de ela empenar.

      Além disso, recomendamos que seja usada uma impressora fechada.

      Quais são as melhores dicas para o filamento Nylon?

      Então, agora que você já sabe quais são as características especiais desse material e as melhores configurações, vejamos algumas dicas para garantir o seu sucesso:

      Sempre guarde o filamento após o uso

      Uma característica marcante do filamento Nylon é sua alta capacidade de absorver umidade. Isso, infelizmente, prejudica a qualidade de impressão e pode até impossibilitá-la.

      Para o nosso filamento nós conseguimos otimizar esse comportamento, fazendo com que ele absorva menos umidade. Porém, ainda assim nós recomendamos que o carretel com o filamento seja sempre armazenado no plástico zip com sílica quando não estiver sendo usado.

      Outra solução interessante é criar uma caixa fechada com dessecante e armazenar os filamentos dentro dela. Fato é que você precisa ter bom cuidado com seus filamentos!

      ?? Conheça 5 cuidados necessários com seu filamento!

      Use brim e skirt nas suas impressões com o filamento Nylon

      Os recursos de brim e skirt podem ajudar muito nas impressões com Nylon. Eles aumentam a área de adesão da peça na mesa e impedem que o empenamento aconteça. Nesse caso, abuse do número de camadas de brim!

      Imprima em local sem refrigeração forçada

      Por fim, certifique-se que a sua impressora 3D esteja em um local que não receba refrigeração forçada. Para imprimir com o Nylon é altamente recomendado que sua impressora seja fechada. Se não for, tente enclausurá-la com uma estrutura de acrílico ou o que mais for possível.

      Portanto, vimos neste conteúdo que o filamento Nylon é um material com características bem interessantes para se usar na impressão 3D. Ele é mais indicado em projetos específicos, quando a peça precisa ter alta resistência mecânica ou térmica.

      Novamente salientamos que o filamento Nylon que desenvolvemos possui vantagens significativas em relação ao que é encontrado no mercado, como possibilidade de imprimir com menor temperatura de extrusão e menor absorção de umidade.

      Tenha atenção com os parâmetros ideias que listamos e aproveite essa nova opção de filamento.

      Para colocar tudo isso em prática, vá agora até a nossa loja virtual e adquira o produto Filamento Nylon!

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      20 principais erros de impressão e como resolvê-los. Guia completo!

      Erros de impressão 3D: quem nunca teve a experiência de checar o status de uma impressão e encontrar um verdadeiro “ninho de passarinho” no lugar da peça finalizada? Isso já aconteceu com todos e os motivos são diversos. A questão é saber porque isso aconteceu em encontrar as respostas certas!


      Erros de impressão 3D podem fazer com que você perca tempo, filamento e, claro, dinheiro! É difícil encontrar alguém que utiliza a tecnologia e ainda não passou por um episódio frustrante. Porém, você sabia que a maioria desses erros poderia ser facilmente evitada? Para isso a solução está no conhecimento! Devemos sempre entender as razões dos problemas e encontrar as soluções.

      Sabe quando você simplesmente começa a mudar os parâmetros sem saber ao certo o porquê? Então, isso não ajuda a solucionar os erros de impressão. Por isso, criamos este guia completo com a lista dos 20 principais problemas e o melhor, como resolver todos eles! Dá uma olhada na lista:

      • overhang;
      • impressão inclinada;
      • arranhões e marcas na superfície superior;
      • deslocamento de camadas nos eixos XY;
      • falta ou pulo de camadas;
      • fios finos na impressão;
      • falta de aderência na primeira camada;
      • linhas aleatórias nas peças;
      • marcas do tracionador no filamento;
      • contração nas primeiras camadas;
      • paredes não se tocando;
      • sub extrusão (subextrusion);
      • linhas espaçadas na camada inferior;
      • acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas;
      • ondulações e sombras na impressão;
      • fios soltos na impressão (stringing);
      • descolamento de camadas / contração do material (warping);
      • ovalização e linhas não se tocando;
      • camadas inferiores mais largas; e
      • camadas superiores incompletas / falha no fechamento.

      E então, preparado para conhecer e resolver os erros de impressão? Boa leitura!

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      Os 20 erros de impressão mais comuns e como resolvê-los!

      Antes de começarmos a falar dos problemas, vale ressaltarmos que é muito importante buscar conhecimento para explorar cada vez mais a tecnologia. Aqui na 3D Lab nós já ajudamos muitas pessoas e empresas com cursos e treinamentos focados em apresentar os recursos da impressão 3D, aprimorar os conhecimentos já adquiridos e transformar iniciantes ou entusiastas em verdeiros especialistas.

      Agora, vamos começar a nossa lista dos 20 principais erros de impressão:

      #1. Overhang

      O que é?

      #1. Overhang  O que é?

      Para começar, vamos falar de um dos erros de impressão que mais ocorre, o overhang!

      Normalmente, ângulos de até 45 graus podem ser impressos sem perda de qualidade. Isso porque qualquer camada em um ângulo de 45 graus é suportada em 50% pela camada abaixo. Em outras palavras, cada nova camada tem suporte suficiente para permanecer intacta e possibilitar a impressão.

      No entanto, quando precisamos imprimir peças com ângulos de inclinação a partir de 45° com o plano da mesa, aconselha-se a utilização de suporte. Assim, para uma camada externa uniforme e perfeita, precisa-se que a camada de apoio imediatamente abaixo esteja correta.

      O Overhang em questão seria quando a impressão necessita de um apoio sólido, e como a peça é inclinada, o apoio da camada inferior não está totalmente abaixo, necessitando que a extrusão saia mais rígida e não tenda a cair no ar (sem apoio).

      #1. Overhang  O que é?

      Mas como resolver?

      • o principal motivo para esse e outros erros de impressão é a falta de refrigeração na peça, ou seja, a camada adicionada não tem o tempo de resfriar e como o apoio abaixo está angulado, o polímero que está em transição de fase não tem o tempo necessário para se tornar totalmente sólido e acaba se deformando, normalmente para baixo. Será necessário a instalação de um cooler direcionado para o bico, certificando que ele será capaz de resfriar o material assim que ele está sendo extrusado.
      • outra alternativa seria a diminuição da temperatura de extrusão. Tomar cuidado para não diminuir demais e forçar o extrusor.
      • alta velocidade de impressão: mesmo com a instalação do cooler, às vezes será necessário diminuir a velocidade de impressão, principalmente no perímetro externo, pois com velocidades mais baixas o apoio sob a camada inferior fica mais uniforme, e terá um tempo maior para resfriar, causando uma melhora significativa da peça.
      • para peças muito pequenas, aconselha-se a colocação de mais de uma peça na mesa, de preferência em cantos opostos, gerando um tempo maior de resfriamento.

      #2. Impressão inclinada

      O que é?

      A impressão inclinada é um dos erros de impressão que ocorre quando o conjunto de extrusão se move menos do que o esperado, devido à uma resistência na movimentação da cabeça de impressão.

      Aqui estão algumas das coisas que podem causar isso, listadas da mais para a menos provável:

      • a cabeça de impressão colidiu com algo. Talvez algo tenha atrapalhado a impressora, ou talvez o filamento tenha se acumulado em parte da impressão e, em seguida, a cabeça de impressão tenha atingido esse ponto;
      • sua impressora está tentando se mover muito rápido e os motores não conseguem acompanhar;
      • se um endstop for falsamente acionado durante uma impressão, isso fará com que a impressora pense que está na posição 0 e toda a impressão será deslocada. Isso geralmente é causado por uma conexão solta nos interruptores de fim de curso. As paradas finais são normalmente fechadas, portanto, se houver uma interrupção no circuito, a impressora pensará que o comutador está sendo acionado;
      • sua impressora está tentando acelerar muito rápido. Lembre-se da segunda lei de Newton, F = m.a (força igual a massa vezes aceleração). Quanto mais rapidamente a sua impressora tenta acelerar, mais força (e, portanto, torque) é necessária para os motores. Se a sua impressora tentar acelerar muito rápido, o motor não conseguirá fornecer torque suficiente e irá pular etapas;
      • há algum tipo de problema mecânico com seus correias, motores ou engrenagens. Se as suas correias não estão tensionadas corretamente, elas podem estar pulando os dentes nas engrenagens. Além disso, se o parafuso de ajuste na engrenagem do motor não estiver apertado, ele pode estar girando sem controle;
      • seus motores estão superaquecendo. Neste caso, você provavelmente notará os motores parando brevemente. Eles ficarão muito quentes ao toque, e o problema piorará à medida que a impressão continuar. 

      #2. Impressão inclinada  O que é?

      Mas como resolver?

      Assim como outros erros de impressão certifique-se que as correias que ligam os motores de passo para o eixo não estão em contato com o corpo principal da impressora 3D, causando atrito. Tente reduzir a velocidade de impressão.

      Certifique-se que os fios dos interruptores de fim de curso estão corretamente conectados a placa-mãe e suas ligações estão apertadas o suficiente. Alternativamente, você pode tentar aumentar a potência de seus motores. No entanto, isso fará com que os motores fiquem mais quentes. Não é aconselhável forçar os motores além dos seus limites de segurança.

      #3. Arranhões e marcas na superfície superior

      O que é?

      Arranhões podem aparecer na superfície superior da peça devido à movimentação do bico extrusor. Esse pode ser considerado um dos erros de impressão simples de se resolver.

      Você pode notar que o bico deixa uma marca quando passa sobre uma camada previamente impressa. Isso geralmente é mais visível nas camadas sólidas superiores de sua peça. Esses arranhões e marcas ocorrem quando o bico tenta se mover para um novo local, mas acaba arrastando o material previamente impresso.

      #3. Arranhões e marcas na superfície superior  O que é?

      Mas como resolver?

      Uma das primeiras coisas que você deve verificar é se sua impressora 3D não está extrusando muito filamento. Pois se isso estiver acontecendo cada camada tenderá a ser um pouco mais espessa do que o pretendido. Isso significa que quando o bico tenta se mover em cada camada, ele pode arrastar um pouco do excesso de material. 

      Antes de olhar para qualquer outra configuração, você deve certificar-se que não é esse o causador dos seus problemas.

      Se o problema não for a quantidade de filamento extrusado a solução passa a ser a função Vertical Lift (Z-hop). Por padrão essa função é zero, mas para resolver o problema deve-se colocar um valor diferente de zero.

      Aconselha-se colocar o valor da altura de camada que estiver usando, se tiver usando altura de camada de 0,3mm, coloque o mesmo valor. Ela vai fazer com que a cabeça de impressão, antes de fazer uma movimentação, levante um pouco, 0,3mm nesse caso.

      Então, pode acontecer de aparecer uma pequena bolha no bico, durante a movimentação, mas essa bolha é bem mais fácil de ser retirada da peça pronta do que um arranhão.

      #4. Deslocamento de camadas nos eixos XY

      O que é?

      A maioria das impressoras 3D usa um sistema de controle de malha aberta, o que é uma maneira sofisticada de dizer que elas não têm nenhum feedback sobre a localização real de onde a impressão está ocorrendo. 

      A impressora simplesmente tenta mover o extrusor para um local específico e espera que ele chegue lá. Na maioria dos casos, isso funciona bem porque os motores de passo que acionam a impressora são bastante potentes e não há cargas significativas para impedir a movimentação da ferramenta. 

      No entanto, se algo der errado, a impressora não terá como detectar isso. Por exemplo, se você esbarrar na impressora enquanto estava imprimindo, poderá fazer com que o extrusor se mova para uma nova posição. A máquina não tem feedback para detectar isso, por isso continuaria imprimindo como se nada tivesse acontecido.

      Quando esse problema ocorre, como mostrado na foto abaixo, as correias estão com folga nas engrenagens. Esse é um dos erros de impressão mais graves, já que sacrifica totalmente a peça.

      #4. Deslocamento de camadas nos eixos XY  O que é?

      Mas como resolver?

      Se você estiver imprimindo a uma velocidade muito alta, os motores da sua impressora 3D podem ter dificuldades para manter o controle. Se você tentar mover a impressora mais rápido do que os motores podem manipular, você ouvirá um clique quando o motor não conseguir atingir a posição desejada. Se isso acontecer, o restante da impressão ficará desalinhado com tudo o que foi impresso antes dela. 

      Se você achar que a sua impressora está se movendo muito rápido, tente reduzir a velocidade de impressão em 50% para ver se isso ajuda.

      Se o desalinhamento da camada continuar, mesmo depois de reduzir a velocidade de impressão, é provável que isso se deva a problemas mecânicos ou elétricos na impressora. Por exemplo, a maioria das impressoras 3D usa correias que permitem que os motores controlem a posição da impressão 3D. 

      As correias são tipicamente feitas de um material de borracha e reforçadas com algum tipo de fibra para fornecer força adicional. Com o tempo, essas correias podem esticar, o que pode afetar a tensão. Se a correia ficar muito solta ela pode deslizar na parte superior da engrenagem de acionamento, o que significa que a polia está girando, mas a correia não está se movendo. 

      Se a correia foi originalmente instalada muito apertada, isso também pode causar problemas. Uma correia muito apertada pode criar um atrito excessivo nos mancais, o que impedirá que os motores girem. 

      A montagem ideal requer correias apertadas o suficiente para evitar o deslizamento, mas não muito apertadas a ponto do sistema não ser capaz de girar. Se você começar a perceber problemas com camadas desalinhadas, verifique se todas as correias têm a tensão adequada e nenhuma parece estar muito solta ou muito apertada.

      Para verificar se há folga faça uma marcação na correia e na engrenagem, imprima um objeto de teste e verifique se as marcas ainda coincidem. Se isso não estiver ocorrendo, aperte os parafusos e as correias aonde existem folgas até que essas sejam eliminadas.

      Solução 2

      Muitas impressoras 3D também incluem uma série de correias que são acionadas por engrenagens conectadas a um eixo do motor de passo usando um pequeno parafuso de ajuste. Esses parafusos de fixação ancoram a engrenagem no eixo do motor para que os dois itens girem juntos. 

      Entretanto, se o parafuso de ajuste se soltar, a polia não girará mais junto com o eixo do motor. Isso significa que o motor pode estar girando, mas a polia e as correias não estão se movendo. Quando isso acontece, o extrusor não chega ao local desejado, o que pode afetar o alinhamento de todas as camadas futuras da impressão. 

      Portanto, se o desalinhamento da camada for um problema recorrente, verifique se todos os parafusos do motor estão bem apertados.

      Existem também vários outros problemas elétricos comuns que podem fazer com que os motores percam sua posição. Por exemplo, se não houver corrente elétrica suficiente, eles não terão energia suficiente para girar. 

      Também é possível que o sistema eletrônico do acionador do motor possa superaquecer, o que faz com que os motores parem de girar temporariamente até que o sistema eletrônico seja resfriado.

      #5. Falta ou pulo de camadas

      O que é?

      Esse é um dos erros de impressão que dependem do bico da impressora 3D. Isso porque a maioria dos bicos de impressão 3D tem um diâmetro entre 0,3 e 0,5 mm. O filamento se espreme através desta pequena abertura para criar uma extrusão muito fina que pode produzir peças extremamente detalhadas. 

      No entanto, esses pequenos bicos também criam algumas limitações para quais alturas de camada podem ser usadas. Quando você imprime uma camada de plástico em cima da outra, você quer ter certeza de que a nova camada está sendo pressionada contra a camada abaixo dela para que as duas camadas se unam.

      Quando isso não acontece, uma possível causa é a sub extrusão do filamento, ou seja, a interrupção do fornecimento de material para a impressão pode ocorrer e voltar ao normal. Assim, haverá sub extrusão em uma parte da impressão e não nela toda. Outra possível causa é a falta de lubrificação no eixo z.

      #5. Falta ou pulo de camadas  O que é?

      Mas como resolver?

      Como regra geral, você deve certificar-se de que a altura da camada selecionada seja 20% menor que o diâmetro do seu bico. Por exemplo, se você tiver um bico de 0,4mm, não poderá ultrapassar muito a altura de uma camada de 0,32mm, ou cada camada de filamento não poderá se unir adequadamente à camada abaixo dela. 

      Então, se você perceber que suas impressões estão se separando e as camadas não estão grudadas, a primeira coisa que você deve verificar é a altura da sua camada em comparação com o tamanho do seu bico. Tente reduzir a altura da camada para ver se ela ajuda as camadas a se unirem melhor. 

      O filamento quente sempre se unirá muito melhor do que o frio. Se você perceber que suas camadas não estão unidas e tiver certeza de que a altura da sua camada não é muito grande, é possível que o filamento precise ser impresso em uma temperatura mais alta para criar uma ligação forte. 

      Por exemplo, se você tentou imprimir filamento ABS a 190° C, provavelmente obteve uma peça não satisfatória. Isso ocorre porque o ABS normalmente precisa ser impresso em torno de 220-235ºC para criar uma forte ligação entre as camadas de sua impressão. 

      Portanto, se você acha que esse pode ser o problema, verifique se está usando a temperatura correta para o filamento que você comprou. Tente aumentar a temperatura em 10 graus para ver se a adesão melhora.

      Uma outra possível solução é a lubrificação das partes da impressora. Algumas vêm com um kit de acessórios, entre eles lubrificante. Normalmente quando o extrusor é all metal, algumas impressoras necessitam de lubrificação no extrusor, sendo aconselhado uma lubrificação com óleo indicado pelo fabricante (normalmente inodoro).

      Verifique também os parafusos para que não haja problema de regulagem.

      Além disso, sempre utilize filamentos de qualidade na sua impressora. Dessa forma, o controle de diâmetro será bem rigoroso.

      #6. Fios finos na impressão

      O que é?

      Este problema é causado quando o bico de impressão não é bem limpo, principalmente quando resta sobras de material no bico. Por isso, esse pode ser considerado um dos erros de impressão mais simples de solucionar!

      #6. Fios finos na impressão  O que é?

      Mas como resolver?

      Limpe o bico antes e depois de iniciar suas impressões. Felizmente esse problema é bem simples de ser resolvido, pois os pelos são bem finos e portanto fáceis de retirar. Basta esfregá-los com os dedos que eles saem, ou então utilize um isqueiro para eliminá-los.

      #7. Falta de aderência na primeira camada

      O que é?

      Esse é um dos erros de impressão bem comuns e sua causa, na maior parte das vezes, está na regulagem da mesa de impressão. Se a mesa estiver longe do bico a primeira camada não vai ter a aderência correta na mesa, por isso pode soltar-se.

      #7. Falta de aderência na primeira camada  O que é?

      Mas como resolver?

      Antes de fazer a impressão, certifique-se que sua mesa esteja bem regulada. Se o nivelamento for manual, utilize um cartão de visitas. Ele deve deslizar entre o vidro e o bico encostando levemente. Isso deve ser verificado nos quatro pontos da mesa.

      Outra causa pode ser sujeira na mesa. Antes de imprimir, verifique se o vidro está limpo, sem oleosidade. Após a limpeza, você pode utilizar produtos para aumentar a aderência da peça à mesa como adesivo fixador líquido para mesa da 3D Lab.

      #8. Linhas aleatórias nas peças

      O que é?

      A imagem abaixo mostra um caso onde linhas aparentemente aleatórias aparecem na parte superior da peça. Isso é um dos erros de impressão onde o modelo apresenta defeitos, que podem confundir o fatiador.

      #8. Linhas aleatórias nas peças  O que é?

      Mas como resolver?

      A melhor opção é reparar o modelo para que esse problema não venha a acontecer. Isso porque para solucionar certos erros de impressão basta corrigir seu modelo.

      #9. Marcas do tracionador no filamento

      O que é?

      A trituração de filamentos, é acompanhada por um som de estalido vindo da extrusora. Geralmente acontece quando as engrenagens não conseguem empurrar o filamento mais para o bico. Com o passar do tempo, as engrenagens retiram o filamento até que não possam mais agarrá-lo. Esse é um dos erros de impressão mais comuns, mas que pode possuir causas distintas.

      #9. Marcas do tracionador no filamento  O que é?

      Mas como resolver?

      Há algumas razões para que o alimentador não consiga movimentar o filamento, tais como:

      • filamento preso: verificar se o filamento está livre no carretel. Pois pode acontecer de ser mal enrolado e travar no momento da impressão;
      • pressão do alimentador: a pressão do alimentador é ajustada por um parafuso na parte superior do alimentador. Por isso ajuste esse parafuso para encontrar a melhor pressão, de modo que o filamento não seja esmagado e nem deslize;
      • refrigeração: é importante ter um ventilador para o filamento no momento que ele passa do estado líquido para o sólido. Pois isso evita que o calor suba através da condução e funda a parte que ainda não passou pelo bico, o que pode acarretar no travamento. Para temperaturas muito elevadas, mesmo com o cooler costuma-se ocorrer esse problema;
      • engrenagens de extrusão sujas: certifique-se de que as engrenagens da extrusora estejam livres de qualquer resíduo de material que tenha ficado para trás. 
      • tubo de teflon atolado: ao verificar as engrenagens da extrusora, observe também os tubos e certifique-se de que não haja detritos neles que possam impedir que o filamento seja carregado corretamente. Para inspecionar os tubos de teflon, basta abrir a engrenagem da extrusora;
      • Bico entupido: se nenhum dos itens acima resolveu este problema, você pode ter um bico entupido. Veja nosso artigo de como desentupir o bico da sua impressora 3D!

      #10. Contração nas primeiras camadas

      O que é?

      Calor excessivo na mesa é o motivo do nosso item número 10 na lista dos principais erros de impressão. Os polímeros apresentam características elásticas. Quando eles resfriam, contraem. Sendo assim, se a temperatura da mesa está alta demais, no resfriamento da peça, as camadas externas vão contrair, enquanto as internas ainda estão quentes.

      Esse comportamento é particularmente comum ao imprimir peças muito grandes ou muito compridas com materiais de alta temperatura, como o ABS. Por exemplo, se você imprimiu uma peça de ABS a 230° C e depois permitiu que ela esfriasse até a temperatura ambiente, ela diminuiria em quase 1,5%. 

      Para muitas peças grandes, isso pode equivaler a vários milímetros de retração! Conforme a impressão avança, cada camada sucessiva irá se deformar um pouco mais até que as quinas se separem da mesa. Essa pode ser uma questão desafiadora para resolver, mas temos várias sugestões úteis para você começar.

      #10. Contração nas primeiras camadas  O que é?

      Mas como resolver?

      Para nosso filamento PLA, é recomendado deixar essa temperatura da mesa entre 50 e 65°C. Já para o filamento ABS temperaturas variando de 100 a 115°C. Além disso, utilize o spray adesivo na mesa aquecida.

      Você provavelmente já percebeu que o resfriamento pode ser um problema para peças que tendem a deformar. Por isso, muitos usuários preferem desabilitar todos os ventiladores externos ao imprimir com materiais como o ABS. Isso permite que todas as camadas permaneçam aquecidas por um longo período de tempo, aumentando suas chances de sucesso.

      Embora uma mesa aquecida possa manter as camadas inferiores da sua peça aderidas, pode ser difícil manter as camadas superiores no mesmo estado quando você começar a imprimir objetos mais altos. Nessa situação, pode ser útil colocar sua impressora dentro de um gabinete totalmente fechado. 

      Algumas máquinas já incluem um gabinete externo basicamente por esse motivo. Se sua impressora for do tipo fechada, certifique-se de mantê-la assim durante a impressão, o que evitará que o calor escape.

      #11. Paredes não se tocando

      O que é?

      Para este problema, antes de tudo é importante identificar se as paredes não estão se tocando completamente ou se elas estão se tocando apenas em alguns lugares. Se elas estiverem se tocando em partes, muito provavelmente este problema está sendo causado pela correia, que podem estar frouxas.

      No entanto, se as paredes não se tocam em todos os pontos, o problema está na extrusão. O programa da impressora pede que sejam feitas linhas de 0,4mm, mas, se há sub extrusão, as linhas serão mais finas e elas não vão se unir adequadamente.

      #11. Paredes não se tocando  O que é?

      Mas como resolver?

      A solução seria reduzir um pouco a velocidade de impressão, ou então aumentar um pouco a temperatura.

      Verifique também a configuração do diâmetro do filamento em seu fatiador corresponde ao diâmetro do filamento utilizado no processo de impressão.

      Se o diâmetro do seu filamento estiver correto, mas você ainda estiver vendo problemas de subextrusão, será necessário ajustar o multiplicador de extrusão. Esta é uma configuração muito útil permite modificar facilmente a quantidade de material que é extrusado (também conhecido como taxa de fluxo).

      Cada extrusora na sua impressora pode ter um multiplicador de extrusão exclusivo, portanto, se você estiver tentando modificar a taxa de vazão para uma extrusora específica, certifique-se de selecioná-la na lista para carregar as configurações dela. 

      Por exemplo, se o seu multiplicador de extrusão era 1.0 anteriormente e você o altera para 1.05, isso significa que você estará extrusando 5% a mais de filamento do que anteriormente. É típico que o PLA imprima com um multiplicador de extrusão próximo a 0,9, enquanto o ABS tende a ter multiplicadores de extrusão mais próximos de 1,0.

      #12. Sub extrusão (subextrusion)

      O que é?

      Sub extrusão é, basicamente, falta de material para formação das camadas, e é sem dúvidas um dos erros de impressão mais comuns. Pode-se ver na foto abaixo a falta de preenchimento. Sua impressora vai fazer de tudo para acompanhar a velocidade de extrusão que você determinou, mas se o filamento não acompanhar essa velocidade o problema aparece.

      #12. Sub extrusão (subextrusion)  O que é?

      Mas como resolver?

      Se você insistir em aumentar a velocidade sem que a impressora consiga acompanhar com o fornecimento do filamento, vai gerar uma alta pressão no motor da extrusora. Aumentar o fluxo para compensar não é uma boa ideia, já que não adianta aumentar o fluxo sendo que a passagem de filamento é limitada. O importante é respeitar os limites da impressora.

      A causa mais comum para a sub extrusão é que você está pedindo a sua impressora para ir além de sua capacidade. Aumentar a velocidade de impressão pode gerar piora na qualidade da peça e tempo insuficiente para arrefecimento, além de outros problemas.

      Quanto mais rápida a impressão, menos tempo o filamento tem para aquecer antes de ser empurrado pelo bico de extrusão causando o entupimento do mesmo.

      Entretanto, outro ponto a se analisar é qualidade do filamento. Você deve prezar sempre pela compra de um filamento de boa qualidade, limpo, e com o diâmetro correto. Filamentos ovalizados e com grande variação de diâmetro podem acarretar este problema. Sempre preze por um filamento com a qualidade 3D Lab.

      #13. Linhas espaçadas na camada inferior

      O que é?

      Se a camada inferior de sua impressão apresenta linhas visíveis, é provável que a mesa esteja mal nivelada e longe do bico. Esse é um dos erros de impressão super comuns com o passar do tempo e com a falta de manutenção preventiva!

      #13. Linhas espaçadas na camada inferior  O que é?

      Mas como resolver?

      Quanto mais o bico estiver próximo da cama, mais o material será espremido, consequentemente se misturando melhor com as camadas ao lado. Mas cuidado, a mesa não pode ficar próxima demais do bico. Isso acarretaria no entupimento ou o esmagamento da base da peça. Por padrão, a primeira camada aconselha-se a ser impressa com 0,3mm.

      #14. Acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas

      O que é?

      Acabamento ruim na impressão é um dos erros de impressão mais complicados. Pois ele ocorre devido à má formação das camadas anteriores. Elas, que deveriam servir de suporte para as demais camadas, são parcialmente impressas e tendem a deslocar.

      As camadas superiores então vão acompanhando e agravando o problema. Infelizmente há muitas variáveis para isso. Tais como temperatura, velocidade de impressão, altura da camada, material, resfriamento, cada um destes desempenha um papel na formação das saliências.

      #14. Acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas  O que é?

      Mas como resolver?

      O resfriamento da peça é, talvez, o mais importante desses fatores. Certifique-se de que o cooler esteja atuando na peça toda.

      Peças pequenas, como o robô da foto acima, são um problema porque o bico não vai se movimentar muito, não dando tempo para as partes resfriarem. Tente imprimir mais de uma peça pequena na mesa.

      Dessa forma, a cabeça de impressão vai se movimentar e vai haver tempo para as peças resfriarem. Isso vai ajudar muito em pequenos detalhes, como, por exemplo, as antenas do robô da foto acima.

      Uma menor velocidade de impressão melhora bastante a qualidade de sua peça, além disso uma baixa temperatura do bico e da mesa pode trazer um efeito positivo.

      No entanto, outra variável é a altura da camada. Dependendo de sua impressão uma altura mais espessa será útil para melhorar a qualidade da peça e em certos casos uma camada mais fina é melhor. Só o tempo, sua experiência e testes irão lhe dizer o que é melhor.

      #15. Ondulações e sombras na impressão

      O que é?

      É um padrão ondulado que pode aparecer na superfície da impressão devido a vibrações da impressora ou oscilações. Normalmente, você perceberá esse padrão quando a extrusora estiver mudando de direção repentinamente, como próximo a um canto pontiagudo. 

      Por exemplo, se você estivesse imprimindo um cubo de 20 mm, cada vez que a extrusora mudasse para imprimir uma face diferente do cubo, seria necessário alterar as direções. A inércia da extrusora pode criar vibrações quando ocorrem mudanças bruscas de direção, que serão visíveis na própria impressão.

      #15. Ondulações e sombras na impressão  O que é?

      Mas como resolver?

      A causa mais comum é que sua impressora está tentando se mover muito rápido. Quando a impressora muda de direção de repente, esses movimentos rápidos criam força adicional que pode causar vibrações. Se você achar que a impressora está se movendo muito rápido, tente reduzir a velocidade de impressão. 

      Você deve fazer ajustes na “Velocidade de impressão padrão” e na “Velocidade de movimento do eixo X / Y”. A primeira controla a velocidade de qualquer movimento em que a extrusora está ativamente trabalhando, enquanto a segunda controla a velocidade de movimentos rápidos sem que ocorra a extrusão. Talvez seja necessário ajustar as duas configurações para ver um efeito significativo.

      #16. Fios soltos na impressão (stringing)

      O que é?
      #16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

      O stringing é outro problema comum na nossa lista dos erros de impressão. Isso consiste na deposição do material enquanto o bico se desloca para outra posição, representado pela linha azul na foto abaixo.

      #16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

      Mas como resolver?

      A primeira ação a se tomar é habilitar a retração. Quando você habilita a retração você indica que quando o bico estiver se movimentando para uma posição, sem que tenha que depositar o material, ele irá “retornar” o material, não deixando que seja depositado.

      Entretanto, outra coisa que você pode fazer é aumentar a velocidade de deslocamento. Se a movimentação entre dois pontos for muito lenta, o material vai descer e se depositar fora da peça. Aumentando a velocidade de deslocamento você diminui esse risco. A velocidade de deslocamento em média é definida em 70mm/s, podendo ser aumentada em algumas impressoras.

      No entanto, se o erro não for resolvido, saiba que a temperatura também desempenha um papel importante para evitar esse problema. A imagem abaixo mostra claramente o efeito da temperatura. Com valores mais baixos, há menos formação de linhas indesejadas.

      #16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

      Obs.: As temperaturas mostradas são para o filamento PLA! Para outros materiais esses valores vão ser alterados.

      #17. Descolamento de camadas / contração do material (warping)

      O que é?

      Quem gosta de trabalhar com o filamento ABS está frequentemente lidando com este problema. Ele acontece quando, após a extrusão, o plástico resfria e contrai (warping). As forças de contração podem ser tão grandes que a peça pode apresentar grandes desvios e até descolar da mesa, como na foto abaixo.

      #17. Descolamento de camadas / contração do material (warping)  O que é?

      Mas como resolver?

      Para ABS aconselha-se que impressora seja fechada, de forma que mantenha a temperatura em seu interior a mais alta possível. Ou trocar o material utilizado para um com menos contração, como o PLA ou o filamento PETG. Além disso, é interessante também para uma melhor aderência na mesa a aplicação de uma fina camada de spray fixador de cabelo, cola bastão ou cola líquida adesiva.

      Outro ponto importante é o nivelamento da mesa. Antes da impressão, verifique se ela está corretamente alinhada.

      #18. Ovalização e linhas não se tocando

      O que é?

      Seguindo a nossa lista de erros de impressão, um problema para quem imprime peças redondas é a ovalização. Ao mesmo tempo, as linhas de enchimento não estão em contato adequadamente no perímetro exterior.

      Você pode ver também que as linhas de enchimento são agrupadas em pares, onde duas linhas estão se tocando, seguido por um espaço e, em seguida, mais duas linhas em contato. Estes dois problemas são oriundos da mesma causa, e ocorrem porque as correias de sua impressora estão frouxas.

      #18. Ovalização e linhas não se tocando  O que é?

      #18. Ovalização e linhas não se tocando  O que é?

      Mas como resolver?

      Verificar  a tensão de aperto das correias. É uma boa ideia também verificar a lubrificação das hastes. Uma única gota de óleo de máquina ou graxa, em cada haste, é suficiente. Além disso, verifique os parafusos de ajuste da polia. Eles também devem estar bem apertados.

      #19. Camadas inferiores mais largas

      O que é?

      É muito comum que o primeiro par de camadas saia com uma largura maior que a desejada. Isso ocorre pela preocupação da aderência da peça à mesa. Então, se o bico estiver regulado muito próximo da superfície de impressão o material pode ser pressionado demais e achatar a parte inferior da peça, como mostrado na foto abaixo.

      #19. Camadas inferiores mais largas  O que é?

      Mas como resolver?

      Afastar o bico da mesa até que a primeira camada fique o mais uniforme possível. No entanto, se a distância do bico à mesa estiver em excesso, o material pode não aderir na mesa. Essa regulagem é bem sensível e deve ser verificada de tempos em tempos.

      #20. Camadas superiores incompletas / falha no fechamento

      O que é?

      O nosso último item da lista de erros de impressão são as bolhas que aparecem na superfície superior da peça impressa. Elas podem estar abertas ou fechadas, como mostrado nas fotos abaixo.

      #20. Camadas superiores incompletas / falha no fechamento  O que é?17

      Mas como resolver?

      Verifique a ventilação de sua impressora. Se a refrigeração não estiver adequada, os fios finos vão se enrolar e as camadas subsequentes não vão se formar corretamente. Além da refrigeração, um ponto importante é a espessura das camadas superiores. Elas devem ser espessas o suficiente para que a impressora consiga fechá-las corretamente.

      Em geral, você precisa se certificar que esteja imprimindo pelo menos seis camadas superiores. Lembrando que você deve calcular a espessura das camadas superiores a partir da espessura das outras camadas, por exemplo, se estiver usando 0,1 mm nas camadas, sua espessura superior deve ter, no mínimo, 0,6 mm.

      Então, como vimos em nosso guia dos 20 principais erros de impressão, muita coisa pode acontecer com seus projetos, mas não desanime! Se você seguir o que indicamos, certamente suas peças terão uma alta qualidade, atingindo os seus objetivos.

      Se você está enfrentados esses ou outros problemas de impressão 3D e quer tirar as dúvidas com especialistas, mande-nos uma mensagem preenchendo o formulário abaixo e vamos lhe ajudar!

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        NÃO COMPRE a Ender 3 antes de ler este conteúdo!

        Está pensando em comprar a Ender 3? Essa impressora realmente é uma das mais queridas em todo o mundo, mas temos informações importantes que você precisa saber antes de fechar negócio!


        Hoje existem vários modelos de impressoras 3D no mercado, desde os mais básicos até os mais avançados e completos. Porém, uma impressora que definitivamente conquistou a preferência de muitos é a Ender 3, fabricada pela Creality e com representação oficial da 3D Lab no Brasil.NÃO COMPRE a Ender 3 antes de ler este conteúdo!

         

        Essa impressora reúne diversas qualidades com um preço bem acessível. Porém, se você está interessado em comprar a Ender 3, existem detalhes importantes que precisa conhecer.

        Criamos este conteúdo para falar os pontos positivos e negativos dessa impressora 3D e lhe mostrar se realmente vale a pena ou não comprá-la. Confira!

        Porque a Ender 3 é tão popular no mundo inteiro

        O modelo da Ender 3, fabricado na China pela Creality, é realmente uma das impressoras 3D mais queridas e desejadas em todo o mundo. Para se ter uma ideia, segundo o fabricante, em 2018 foram vendidas mais de 200.000 unidades de forma global!

        Porque a Ender 3 é tão popular no mundo inteiro

         

        Essa impressora segue o conceito do DIY (Do It Yourself), ou seja, ela é vendida em forma de kit para que o dono do equipamento faça a montagem. Não é nada complicado montar essa impressora, principalmente se você já tiver algum conhecimento em eletrônica ou montagem de equipamentos.

        De toda forma, na loja da 3D Lab você encontra a Ender 3 na opção de kit desmontado ou mesmo a máquina já montada e calibrada, pronta para o uso e com garantia exclusiva!

        9 motivos para COMPRAR a Ender 3

        9 motivos para COMPRAR a Ender 3

         

        1. Alta qualidade de impressão

        Não se engane com o preço da Ender! Apesar de ser uma máquina com preço baixo, a qualidade das peças que ela consegue entregar é muito boa!

        Essa impressora pode ser usada em diversos segmentos, mesmo aqueles mais criteriosos, em que as medidas precisam ser bem controladas.

        2. Fácil de montar e utilizar

        Muitos clientes preferem comprar a Ender 3 justamente pela experiência de montar a própria impressora 3D. De fato, essa atividade pode lhe proporcionar um ótimo conhecimento.

        2. Fácil de montar e utilizar

         

        A montagem é muito simples. Há diversos vídeos explicativos no YouTube que ensinam o passo a passo. Como estimativa, você vai levar em torno de duas horas para fazer a montagem completa.

        3. Baixa necessidade de manutenção

        Toda impressora 3D precisa de manutenção. Afinal, estamos falando de um equipamento. Porém, a Ender não tem um custo elevado de manutenção.

        Se você mantiver um controle de ações de limpeza e lubrificação, certamente não terá dor de cabeça com falhas e interrupções.

        Além disso, se houver necessidade, as peças de reposição são facilmente encontradas no mercado.

        4. Diversos upgrades disponíveis

        A Ender já é uma impressora com alta qualidade de impressão. Porém, se você quiser agregar alguns upgrades, é totalmente possível.

        São diversas alterações facilmente encontradas na internet que os próprios usuários disponibilizam.

        Entre os upgrades para Ender 3 mais famosos está a instalação do sensor de nivelamento automático, uma vez que a impressora é fabricada com o nivelamento manual.

        5. Ampla comunidade para ajudar nas dúvidas

        Devido a sua enorme popularidade e ter código aberto, a comunidade que utiliza a Ender 3 é muito grande ao redor do mundo.

        Uma característica muito interessante dessa comunidade é que ela é muito participativa e construtiva, oferecendo upgrades livres e fáceis, que podem melhorar ainda mais a sua impressora 3D.

        Além disso, qualquer dúvida que você tiver poderá acionar essa comunidade, seja em grupos no Facebook ou outras redes sociais. Vale lembrar que aqui na 3D Lab os clientes que compram a Ender 3 terão um suporte especializado para garantir o sucesso na utilização.

        6. Cartão micro SD

        A Ender 3 é enviada com um adaptador USB para cartão micro SD. Isso é uma grande vantagem e é até difícil encontrar outras impressoras no mercado que sejam assim.

        Esse ponto permite que você salve os arquivos e configure os parâmetros a partir de qualquer computador.

        7. Incluso kit completo de impressão

        Outro motivo para você comprar a Ender 3 é que ela já vem com o kit completo de impressão, incluindo espátula, alicate de corte, agulha para desentupir bico, bico e conector sobressalente, chaves allen para montagem do kit e manual explicativo.

        8. Compatível com qualquer software de impressão

        A Ender 3 pode ser utilizada com qualquer software de impressão 3D do mercado, diferentemente de outros modelos que só aceitam determinados softwares pagos!

        Com a Ender você pode escolher os softwares de impressão 3D mais populares, como o Cura, Simplify 3D e outros. Vale lembrar que o Cura é gratuito e o Simplify 3D tem a licença paga.

        9. Preço baixo!

        Por fim, deixamos o preço baixo! Hoje, a Ender 3 é a impressora 3D mais barata do Brasil! Faça uma comparação com os modelos concorrentes e veja quais são as vantagens.

        Lembre-se que só na 3D Lab você terá o suporte do representante oficial, garantia exclusiva, pronta entrega e ainda terá vantagens no Programa de Pontos!

        1 motivo para NÃO comprar a Ender 3

        1. Dificuldade para imprimir com filamento ABS

        Como nada é perfeito, a Ender 3 tem um problema! Como ela é uma impressora 3D aberta, a utilização do filamento ABS é mais difícil, embora possível. Vou explicar!

        Para imprimir com ABS é necessário ter mesa aquecida, senão a peça não fixará na mesa e deslocará. A Ender conta com esse aquecimento. Porém, o ABS tem como característica a forte contração quando resfria. Com isso, sua impressão se dá melhor em impressoras fechadas, que não é o caso da Ender.

        Se você quiser imprimir com ABS nessa impressora, recomendamos que você a feche com alguma estrutura de enclausuramento. Você pode encontrar modelos e projetos disponíveis entre a comunidade da Ender 3 na internet.

        Cuidados ao importar a Ender 3

        Muitas pessoas que já têm o costume de comprar produtos diretamente da China escolhem importar a Ender 3 em sites como Aliexpress ou comprar no Bangood.

        Essa é uma opção sim! Porém, deve-se ter muito cuidado, porque muitas vezes o que pode sair mais barato acaba tendo um custo elevado no final.

        Se você quiser importar a Ender 3 precisa saber que a chance de ser taxado ao chegar no Brasil é muito grande! Então, o preço que você pagou no site será acrescido bastante com os valores de impostos.

        Ainda, o tempo de envio pode esticar bastante, causando até mesmo frustração. Já vimos casos em que a impressora demorou mais de 90 dias após a compra para ser entregue, sem contar na alta taxa cobrada.

        Portanto, vale a pena colocar na balança todos os pontos positivos e negativos dessa importação, sendo que você tem a opção de comprar no Brasil, com garantia e estoque a pronta entrega.

        A melhor opção entre as impressoras 3D de entrada

        Portanto, vimos que a impressora 3D Ender 3 é uma das melhores opções do mercado. Recomendamos que você faça uma comparação com os modelos de valores similares e analise as características.

        Comprar a Ender 3 certamente será a sua melhor opção se você busca uma impressora para iniciar nessa tecnologia, ou até mesmo para quem já conhece e busca uma máquina confiável e com entrega de qualidade.

        Agora, se você quer comprar a Ender 3, visite nossa loja virtual ou solicite o contato com um de nossos especialistas! A impressão 3D nunca foi tão acessível. Aproveite!

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        [E-BOOK] Como imprimir com perfeição! Guia com passo a passo

        Imprimir com perfeição requer prática, conhecimento e paciência! Alguns erros, mesmo simples, podem deixar sua peça com uma aparência bem ruim. Porém, temos o passo a passo para você ter sucesso!


        Quem não deseja imprimir com perfeição? A impressão 3D é uma tecnologia bem sensível e pequenas mudanças podem interferir muito no resultado final.

        Ter uma máquina bem calibrada com certeza faz toda a diferença na impressão da sua peça. No entanto, a verdade é que a grande maioria dos usuários não sabe como chegar até essa perfeição, infelizmente!

        Encontrar os melhores parâmetros de impressão, calibrar a impressora, escolher o filamento certo e ainda como garantir que ele tenha a melhor e maior vida útil possível. Essas são só algumas dúvidas comuns da comunidade de impressão 3D.

        Então, pensando nisso criamos um material especial, um e-book em formato de infográfico com o passo a passo para você calibrar a sua máquina, preparar melhor o material, cuidar dos filamentos, dicas de configuração dos parâmetros e muito mais!

        Fatores que influenciam para imprimir com perfeição

        Nós listamos 4 grandes fatores que são responsáveis pela qualidade final da suas impressões. Confira agora quais são eles:

        1. A sua impressora 3D
        2. As condições do ambiente em que ela está instalada
        3. As configurações inseridas no fatiador escolhido
        4. O seu filamento para impressora 3D!

        Dentro de cada um desses pontos há cuidados que devem ser tomados e mostramos cada um deles, de forma detalhada.

        Esse material especial será disponibilizado para você baixar e acessar sempre antes de iniciar uma impressão 3D, garantindo assim que você tenha as melhores condições para imprimir com perfeição.

        Portanto, para baixar o guia é só você clicar no botão a seguir.

        Não se esqueça de sempre conferir os nossos novos conteúdos postado no Blog e fique por dentro das novidades da 3D Lab e da comunidade de impressão 3D. Boa leitura e aproveite o material!

        BAIXE AQUI O SEU MATERIAL!

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        Como dar acabamento nas peças de forma simples e barata

        Um bom acabamento começa no momento de definir as configurações da sua impressão 3D. A resolução da peça depende principalmente da altura da camada. A ideia é parecida com a formação de uma imagem digital: quanto mais pontos, maior a qualidade da imagem.


        Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

        Você sabe como dar acabamento nas peças obtidas por impressão 3D? Esse processo é muito interessante e pode aumentar muito a qualidade visual dos projetos, gerando um ótimo valor agregado às peças. Porém, surgem muitas dúvidas quanto a esse processo, como a lista dos materiais necessários, as formas de manuseamento e o resultado real obtido.

        Por isso, criamos este artigo que mostrará uma forma simples e barata de dar acabamento nas peças. Confira!

         

        Por que dar acabamento nas peças impressas?

        Como você já sabe, o processo de impressão 3D se faz por camadas. A impressora deposita o material de uma camada, sobe um estágio e repete esse processo até finalizar a peça. Com esse movimento, a peça fica com uma marcação evidente das camadas.

        Para contornar esse efeito e reduzir os “degraus” gerados, você pode ajustar a altura da camada, reduzindo-a. Esse ajuste aumenta a qualidade superficial da peça, mas o tempo de impressão aumenta consideravelmente.

        Então, uma solução é o acabamento posterior, um trabalho após a impressão.

        O que é preciso para dar o acabamento nas peças?

        Para dar acabamento nas peças, primeiro você precisa conhecer um pouco sobre os principais materiais para impressão 3D.

        O PLA, por exemplo, é ótimo para peças que precisem de uma boa qualidade superficial sem o trabalho de acabamento. Com o PLA você consegue imprimir peças detalhadas, mantendo um fiel controle dimensional e com evidência nos detalhes. Porém, esse material não reage com o vapor de acetona pura, que é o principal material usado para o acabamento. Além disso, o PLA possui alta dureza superficial, o que dificulta lixar a peça para suavizar as camadas.

        Para dar acabamento nesse filamento, o recomendado seria trabalhar com vapor de clorofórmio, mas isso é dificultado pelas características desse solvente e da indisponibilidade de compra no mercado.

        O PETG é um material nobre para impressão 3D, como a ótima resistência mecânica, a possibilidade de ser utilizado em impressora aberta ou fechada, com ou sem mesa aquecida e sem apresentar empenamento. Porém, assim como o PLA, ele apresenta algumas dificuldades para o processo de acabamento.

        Sua dureza superficial é menor do que no PLA, o que lhe garante maior facilidade para lixar. Porém, ele também não reage com o vapor de acetona por possuir uma alta resistência química.

        Se tratando de facilidade de acabamento, o ABS já possui grandes vantagens se comparado ao PLA e PETG. Apesar desses dois materiais terem ótimas características de impressão, como facilidade de utilização, controle dimensional, sem empenamento e serem materiais biodegradável e food safe, respectivamente, o ABS possui maior facilidade para acabamento.

        O ABS reage com o vapor de acetona, suavizando os efeitos das camadas e dando um aspecto mais liso à peça. Por possuir menor dureza superficial, é mais fácil lixar as impressões também, corrigindo qualquer imperfeição.

        Quais são as vantagens em dar acabamento nas peças?

        Neste artigo, focaremos o processo de acabamento com o vapor de acetona. As vantagens de uma peça que recebe esse processo está no efeito visual. Considerando uma impressão com altura de camadas de 0,4mm, por exemplo, será bem visível os efeitos das camadas e isso pode comprometer o valor agregado.

        Ao lixar a peça e atacá-la com vapor de acetona, ela fica com um brilho maior e uma superfície mais lisa. A impressão que se dá é de uma peça de maior qualidade.

        Há desvantagens nas peças acabadas em relação às peças sem acabamento?

        É importante dizer que não são só vantagens obtidas nesse processo de acabamento. Deve-se avaliar muito bem as características dos projetos. Por exemplo, se você quer imprimir uma peça técnica, que precise que suas dimensões sejam restritas, expor ao vapor de acetona pode fazer com que perca a tolerância dimensional, além da possibilidade de enfraquecer a estrutura do objeto.

        Outro ponto importante de se mencionar é no perigo à segurança ao manusear a acetona. Esse material deve ser puro para ter um bom efeito, e pela alta volatilidade, pode entrar em ignição com facilidade. É preciso ter muito cuidado com esse reagente.

        Como dar acabamento nas peças de forma fácil?

        Agora que você já conhece a parte teórica do acabamento com acetona, vamos a parte mais interessante: como dar o acabamento nas peças de forma prática, simples e barata! No mercado existem algumas máquinas próprias para este fim, mas se você quiser, pode fazer o processo na sua casa, sem um investimento financeiro elevado.

        Vamos à lista de materiais necessários:

        • um recipiente em vidro, PP ou de outro material que não tenha reação com a acetona;
        • acetona pura;
        • papel toalha;
        • imãs pequenos;
        • uma base para a peça, de material que não tenha reação com acetona;
        • a peça que será trabalhada.

        Como dar acabamento nas peças de forma fácil?

        Passo 1

        Molhe o papel toalha com a acetona pura.

        Passo 2

        Forre o recipiente com as folhas de papel toalha, umedecidas com a acetona pura. Coloque na base e nas paredes do recipiente. Posicione um imã dentro e fora do recipiente para travar o papel toalha.

        Passo 2

        Passo 3

        Coloque o material de base para a peça dentro do recipiente, por cima do papel toalha.

        Passo 3

        Passo 4

        Coloque a peça sobre a base e feche o recipiente. É importante que fique bem lacrado para evitar que o vapor da acetona seja perdido.

        Passo 4

        Pronto! É simples assim! O tempo de permanência das peças vai depender do seu volume e massa. Quanto maior, mais demorado será o processo. Você pode ir observando o alisamento das camadas, mas evite ficar abrindo o recipiente antes de terminado. Depois que estiver pronto, com a peça ainda em reação, não pegue no objeto. Ele estará mole e pode deformar. Tire a peça do recipiente pela base. Espere alguns minutos até que a peça seque.

        Passo 4

         

        Para que fique claro como é o processo, confira o vídeo abaixo:

        Pronto para dar acabamento nas peças 3D?

        Como vimos em nosso artigo, dar acabamento nas peças produzidas por impressão 3D pode ser bem fácil. Você deve ter atenção com o material que utiliza, as especificações de aplicação da peça e um cuidado com o manuseamento do reagente.

        Analisando as duas peças que fizemos o acabamento, percebe-se que o processo gerou um resultado melhor na estátua do que no boneco. A estátua, que não contém detalhes, ficou com uma melhor aparência, com a superfície lisa. Já o boneco perdeu alguns detalhes, principalmente no escudo. Nesse caso, talvez seria melhor ter feito a impressão em PLA, com uma menor altura de camada. Por isso, escolha bem as peças que você quer dar acabamento.

        Para o processo de acabamento, algumas pessoas aquecem a acetona, mas vimos que não é tão necessário, além de sugerirmos um procedimento mais seguro.

        Todas as informações que colocamos no artigo sobre o ABS são aplicadas ao nosso ABS Premium, da 3D Lab.

        Agora que você já sabe como dar acabamento nas peças, conheça as 4 principais características que um bom filamento precisa ter.

        Continue lendo