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Ano: 2019

Impressão 3D na Arquitetura: o que essa tecnologia pode fazer por você

A impressão 3D está revolucionando o mercado de arquitetura de forma intensa. Fazer parte disso não é só questão de escolha, mas também de adequação à realidade. Se muitos profissionais já estão utilizando a tecnologia e fazendo sucesso, será você que vai ficar de fora dessa?


Se você é arquiteto, provavelmente já deve ter passado pela infeliz situação de não ter o seu projeto aprovado, ou mesmo teve que modificá-lo totalmente. Na maioria das vezes isso acontece porque não é tão fácil transformar uma ideia em algo palpável e ainda utilizá-la para convencer outras pessoas sobre sua viabilidade.  

E se eu disser que existe um jeito mais fácil de resolver essa situação com o uso da impressão 3D na arquitetura?

Sem dúvida alguma, o uso da impressão 3D na arquitetura virou tendência no mercado atual. Já existem empresas que materializam os projetos para entregar aos clientes antes da fase de construção. Isso com certeza aumenta muito o valor agregado e pode facilitar as vendas. 

Todo o processo de impressão 3D é feito de forma relativamente simples: as impressoras 3D adicionam camada após camada de material, seguindo coordenadas pré-estabelecidas em softwares dedicados. Além disso, detalhes inacabados e pequenas imperfeições podem ser finalizados sem grandes problemas. Legal, não é mesmo? 

Existem inúmeros outros benefícios que a impressão 3D trouxe e ainda vai trazer para a área da arquitetura. Confira neste conteúdo as possibilidades incríveis que já estão ajudando a mudar esse mercado!

Como as impressoras 3D são aplicadas na Arquitetura?

Produção de sketches e desenhos digitais

Imagine que você está trabalhando numa grande ideia de projeto. Fez um sketch e um desenho digital, mas gostaria de ver esse projeto com detalhes mais realistas e tangíveis. Só que o seu tempo está corrido e uma possível modelagem vai demandar toda a sua dedicação. Por causa disso, o restante do trabalho ficará paralisado por algum tempo. O que você faria?

Eu no seu lugar usaria tudo o que a tecnologia de impressão 3D tem a oferecer! Com a utilização de uma impressora 3D, o trabalho que antes dependia da sua disposição e do seu tempo é gerado enquanto você pode cuidar de outros processos importantes.

Claro que nem todos os projetos serão impressos em minutos ou horas, mas com toda a certeza demandarão menos tempo do que se fossem feitos por mãos humanas.

Além disso, estruturas complexas são produzidas com alta qualidade e eficiência. Por este motivo, a utilização da impressão 3D na arquitetura tem ajudado na melhora permanente dos modelos da área.

Produção de sketches e desenhos digitais

 

Quais são os benefícios da impressão 3D na arquitetura?

Além da redução do tempo e aumento da produtividade e eficiência, podemos facilmente perceber mais alguns benefícios da impressão 3D na arquitetura. Tais como:

Design nota mil

Falhas relacionadas ao design, ao equilíbrio ou à engenharia poderão ser facilmente identificadas e resolvidas durante o processo de impressão 3D. Afinal, ninguém quer que algum erro prejudique o projeto já em fase de acabamento. Além do mais, o uso das máquinas de impressão ajuda a acelerar o lançamento do produto no mercado.

Outro ponto importante tem a ver com a liberdade criativa dos arquitetos no momento de construir o que foi projetado. Por meio da tecnologia das impressoras 3D, detalhes ou acabamentos podem ser facilmente realizados. Isso representa uma quebra profunda de paradigmas e maior independência do profissional em relação aos padrões da indústria.

Maior satisfação dos clientes

Se tem uma coisa na qual todos os profissionais e escritórios que utilizam a impressão 3D na arquitetura concordam é que as apresentações de projetos feitos nessas máquinas ajudam na comunicação com os clientes e ainda potencializam os fechamentos de contratos. 

As pessoas gostam de serem surpreendidas! Também gostam de saber cada detalhe, tocar e sentir. Os modelos 3D são perfeitos porque permitem uma interação mais precisa do contratante com o que realmente vai ser realizado. 

Maior satisfação dos clientes

 

Custo-benefício

Você pode estar pensando que devido a todos esses benefícios, o preço para obter e instalar um modelo de impressora 3D no seu negócio é bastante elevado. Contudo, a realidade é bem mais acessível do que você imagina.

Aqui na 3D Lab você encontra ótimas impressoras a partir de 2 mil reais. É um excelente investimento para profissionais e empresas de todos os portes. 

Custo-benefício

 

Possibilidades infinitas 

Não são só os pequenos projetos que podem ser feitos com as impressoras 3D. Na China, um equipamento de 7 metros de altura construiu uma casa inteira em 24 horas!

Além disso, a técnica evita o desperdício de material e possibilitou uma obra mais barata: metade do preço da construção original.

É claro que para construções desse porte e tipo a tecnologia é bem diferente, mas os princípios são os mesmos.

Devo investir em impressoras 3D? 

Como você pôde perceber, são inúmeros os benefícios que as impressoras 3D trazem para a área da arquitetura. E utilizar essa tecnologia é uma vantagem competitiva que auxilia na manutenção e atração de clientes

Imagine que você é um cliente e está esperando dois projetos: o primeiro feito por uma empresa que possui uma impressora 3D e o segundo por outra que faz maquetes manualmente. A primeira empresa te entrega o projeto em um dia e a outra só disponibiliza após uma semana e meia. Com qual você faria esse trabalho? Nem precisa responder, não é mesmo?

Portanto, ter uma impressora 3D para realizar os seus projetos não é só mera comodidade. Ela pode ser o diferencial que você precisa para conseguir mais clientes!

Aqui na 3D Lab você encontra todas as soluções disponíveis para impressão 3D no Brasil.

Então, se você quiser saber mais sobre como utilizar a impressão 3D na arquitetura, entre em contato conosco e vamos te atender com o maior prazer.

Até o próximo conteúdo!

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Raft 3D, Brim e Skirt: entenda as diferenças entre esses recursos!

Técnicas como o Raft 3D, Brim e o Skirt possibilitam melhores resultados em impressões 3D. Elas permitem uma fixação mais eficiente do objeto na mesa durante a impressão, além de regular o fluxo de material.


O Raft 3D, Brim e Skirt são recursos fundamentais para uma impressão 3D perfeita! Quando o filamento não adere completamente à camada base podem ocorrer diversos problemas e nem sempre eles são notados ou acontecem logo no início da impressão 3D. Isso gera desperdício de filamento, de dinheiro e até mesmo do seu tempo. 

Por isso, uma pequena preparação extra no início dos trabalhos pode melhorar muito a confiabilidade de suas impressões. E isso pode ser feito com a utilização de alguma dessas três técnicas já bastante difundidas.

Você sabe dizer como esses recursos podem lhe ajudar a melhorar o seu processo de impressão? Veja neste conteúdo o momento certo para utilizar cada um deles e suas principais características!

O que é Raft 3D

O que é Raft 3D

O Raft 3D é uma camada horizontal descartável que fica sob a peça a ser impressa. O objeto é impresso na parte superior desta camada, em vez de diretamente na superfície de criação. O Raft é composto por um número pré-determinado de camadas, com uma porcentagem de preenchimento específica, que se estende a uma certa distância dos lados do objeto.

Essa técnica é utilizada principalmente com o filamento ABS para ajudar a controlar possíveis empenamentos e favorecer a aderência da peça à mesa de impressão. Como a área de superfície do Raft é maior que a base da peça, suas bordas são muito mais propensas à deformação, deixando a peça a salvo de qualquer possível inconveniente.

O Raft 3D é utilizado para auxiliar na estabilidade de modelos com apoios pequenos. Também serve para criar uma base sólida sobre a qual será construído o objeto. Assim, ele servirá de apoio para objetos maiores e também mais pesados.

Além disso, ele permite que as camadas inferiores entrem em contato com outra camada de plástico. Isso faz com que haja menos difusão do que a impressão na própria mesa.

No processo, se for utilizado um filamento solúvel, é necessário deixar um espaço entre o Raft e a peça. Essa distância ajudará na remoção após o resfriamento do objeto. Assim, desde que esteja configurado corretamente para o seu material, removê-lo mais tarde fica fácil.

Quando usar o Raft 3D

  • deformação: imprimir um Raft durante o trabalho utilizando o filamento ABS ajuda a evitar que a impressão se deforme;
  • maior aderência à mesa: a impressão do Raft também auxilia na obtenção de uma melhor aderência à mesa. Também ajuda a agir como uma precaução a falhas;
  • apoios pequenos: a peça a ser impressa pode ter apoios pequenos na base, sobre as quais uma estrutura pesada é construída. Nesse caso, recomenda-se criar um Raft como medida de segurança contra falhas.

Configuração para aplicação do Raft 3D

Aqui estão alguns termos para que você possa ajustar na sua impressora para obter melhores resultados ou simplesmente usar menos filamentos quando imprimir utilizando o Raft:

  • Raft Top Layers (Camadas superiores do Raft): é o número de camadas de interface impressas na parte superior do Raft. Seu modelo será impresso em cima dessas camadas. Então, normalmente coloca-se de 2 a 3 camadas para garantir uma superfície mais lisa;
  • Raft Base Layers (Camadas da base do Raft): é o número de camadas mais grossas na parte inferior do Raft. Essas camadas são impressas mais lentamente e com maior espessura para garantir uma forte ligação à plataforma de criação;
  • Raft Offset from Part (Deslocamento da peça): é a distância da borda que fica para fora da peça;
  • Separation Distance (Distância de separação): é a altura do intervalo de ar que fica entre a base e a peça. É um equilíbrio entre garantir que a peça esteja próxima o suficiente para aderir ao Raft quando a impressão começar e ter espaço de ar suficiente para garantir uma remoção fácil assim que a impressão terminar. Normalmente, ter uma folga de pelo menos 0,1mm ajudará a manter a peça conectada ao Raft, além de permitir uma fácil separação quando a impressão estiver completa;
  • Above Raft Speed (Acima da velocidade da base): é a configuração utilizada para personalizar a velocidade da primeira camada da peça impressa na parte superior da superfície do Raft. Usar uma velocidade lenta para essa camada também ajudará a peça a permanecer conectada ao Raft durante a impressão.

Como remover o Raft 3D da impressão

Após a impressão e resfriamento da peça você pode pegar o Raft e começar a retirá-lo da peça. Ficando assim um acabamento superficial de alta qualidade na parte inferior da sua impressão. Normalmente, o processo de retirada pode ser feito com as mãos, mas, para peças muito delicadas, você pode usar uma espátula fina ou uma pinça para ajudar.

Para isso, coloque a espátula ou uma faca larga entre a base da sua impressão e suavemente alivie esse lado. Quando uma borda é removida, é mais fácil retirar o restante. Ocasionalmente você pode precisar de uma lixa para suavizar a base.

As vantagens em utilizar o Raft 3D

Em certas impressoras 3D que têm uma base de grande dimensão e cujo nivelamento exato é muito difícil de conseguir, é aconselhável utilizar sempre o Raft, ao invés das outras técnicas. Pois o suporte, na maioria da vezes, é fácil de eliminar e não deixa praticamente nenhuma sobra na peça.

Ele proporciona menos problemas de deformação com materiais como o ABS. Também melhora a adesão à mesa, levando a maiores chances de sucesso na impressão. Além de a saída de impressão ser consistente e a primeira camada mais forte.

As desvantagens em utilizar o Raft 3D

Algumas das desvantagens de usar o Raft 3D podem ser relacionados com as configurações de impressão, em que ele pode ser difícil de remover, especialmente com um Raft 3D mais denso.

Além disso, a parte inferior não será aquela super lisa de quando a peça é impressa diretamente sobre a superfície da mesa (acabamento áspero na camada inferior do modelo).

Ainda existe a possibilidade de quebrar a peça ao removê-lo, especialmente com componentes de modelo pequenos.

O que é Brim

O que é Brim

O Brim é uma técnica especial que é anexada às bordas do modelo. Normalmente, ele é impresso com um número maior de contornos para criar um grande anel em torno da peça. Assim, assemelhando-se à borda de um chapéu. As bordas do Brim costumam ser usadas para segurar as bordas da peça, o que pode impedir o empenamento e ajudar na adesão à mesa.

Ele é basicamente um contorno de plástico que é colocado na primeira camada do modelo, proporcionando uma melhor aderência à superfície de impressão. Ele não se estende sob a impressão como o Raft, e sim apenas da borda da impressão até uma distância definida.

Quando usar o Brim

O Brim pode ser uma opção melhor que o Raft (que também ajuda na aderência) em certas situações, já que a borda pode ser impressa muito mais rapidamente e usar menos filamento. Ele também pode ajudar a evitar empenamentos que podem ocorrer durante impressões utilizando filamentos ABS.

Embora não seja especialmente necessário para imprimir com filamentos como o PLA, o Brim ainda facilita a remoção das impressões. Dessa forma, os usuários podem adicionar ele como uma precaução de segurança.

Raft 3D e Brim

Tanto o Raft 3D quanto o Brim ajudam na aderência e ambos podem ser usados para estabilizar objetos que possuem pontos de contato muito pequenos com a superfície de impressão. No entanto, para objetos menores ou mais delicados, o Brim pode ser melhor utilizado do que o Raft 3D, pois ele tem apenas contato com a borda externa do modelo através de uma camada muito fina.

Alguns materiais, como o ABS, podem sofrer deformação durante o processo de resfriamento. Por isso pode valer a pena utilizar o Brim para ajudar na adesão, mais ainda nas estruturas de suporte, que tendem a ser muito pequenas e geralmente são interrompidas durante a impressão. Assim, é sempre uma boa ideia imprimir suportes com Brim.

Configuração para aplicação da técnica

Para configurar um Brim no Simplify3D, defina o deslocamento para 0 mm, de modo que a aba esteja tocando as bordas do seu modelo. Em seguida, aumente o número de contornos para 5 ou mais para criar um anel largo em torno de sua peça. Você pode aumentar ainda mais o número de contornos se precisar aumentar a área de superfície da aba para uma adesão extra.

Agora, quando você começar a imprimir, o Brim servirá como escora e como assistente de adesão! Após a conclusão da impressão, a borda fina deve se soltar facilmente da parte sólida. Se você achar que ele está preso com muita firmeza, pode aumentar ligeiramente a compensação da aba para 0,1 ou 0,2 mm para adicionar um pequeno espaço entre a aba e a peça.

Como remover o Brim da impressão 3D

Após a impressão e resfriamento basta retirá-lo da peça a qual ele está anexado. Você pode querer lixar a base da impressão, se houver alguma seção grossa sobrando. Uma ferramenta de rebarbação também é uma ótima maneira de remover o Brim.

As vantagens de utilizar o Brim em relação ao Raft 3D

Evita problemas de deformação de materiais como o ABS, além de melhorar na adesão da mesa, levando a maiores chances de sucesso na impressão. Normalmente é fácil de remover em comparação com o Raft 3D. Seu acabamento é mais suave, pois a borda apenas toca a parte externa da impressão. E sua principal vantagem em relação ao Raft 3D é a menor quantidade de material utilizado para posterior descarte.

As desvantagens do Brim

Os pontos de contato com a peça devem ser lixados para um bom acabamento superficial. Existe ainda a possibilidade de quebra da peça ao remover a aba, especialmente com pequenos componentes do modelo.

O que é Skirt

O que é Skirt

Essa é a técnica mais comum utilizada na impressão 3D. Ela consiste em fazer um contorno envolvendo a peça, mas que não a toca em nenhum ponto.

A técnica consiste em imprimir uma “saia” ao redor de onde ficará a peça antes de começar a imprimi-la. O Skirt tem como finalidade regular o fluxo de filamento e garantir que, ao imprimir a peça, o material esteja de acordo.

Certamente, essa é uma excelente maneira de saber como o equipamento está funcionando e como o material está fluindo. É fácil garantir que o material esteja fluindo adequadamente e sendo colocado corretamente antes que a impressão do modelo seja iniciada.

Para isso, basta utilizar um Skirt com apenas algumas camadas impressas a uma velocidade relativamente baixa, para que se possa ver o que está acontecendo. Se a impressão do Skirt ocorrer da maneira correta, basta deixá-la continuar.

Porém, se isso não acontecer, você pode cancelar a impressão e ter tempo para fazer os ajustes necessários, economizando tempo, dinheiro e matéria-prima.

Quando usar o Skirt

Mesmo um Skirt com poucas camadas ajuda a garantir uma excelente impressão 3D.

Portanto, é aconselhável utilizar o Skirt em qualquer impressão, pois ele auxilia em algumas funções úteis para preparar a extrusora e detectar qualquer problema de impressão antes de começar a imprimir a peça.

Configuração para aplicação da técnica

  • extrusão do Skirt: o primeiro passo é escolher a extrusora que será utilizada para imprimir o Skirt. Isso permite que você já inicie o processo de impressão com várias extrusoras. Se você quiser todas as suas extrusoras, selecione a opção “Todas as Extrusoras”. Essa etapa, claro, é necessária se tiver mais de uma extrusora;
  • camadas do Skirt: definir quantas camadas você deseja incluir no seu Skirt. Normalmente, é uma preparação para extrusora. Mas pode ser uma segunda opção para ajudar a criar um Skirt mais robusto que pode ser retirado da cama mais facilmente;
  • distância entre o Skirt e a peça: definir quão longe as bordas ficarão da sua peça;
  • contornos do Skirt: é a quantidade de loops que você pode imprimir em torno do seu modelo. Caso precise preparar a sua extrusão com mais filamento deve-se aumentar este valor.

As vantagens do Skirt

  • ajuda na verificação da extrusora;
  • detecta problemas durante a impressão;
  • usa menos material do que o Raft ou o Brim;
  • verificação simples antes do início da impressão, o que pode economizar tempo, esforço e dinheiro;
  • ajuda na definição da área de impressão.

As desvantagens

  • Uma pequena rebarba descolada pode atrapalhar o início da impressão. Portanto, fique atento ao iniciar qualquer trabalho e tenha sempre uma pinça em mãos para retirar qualquer fiapo que posso atrapalhar a construção da primeira camada.

Portanto, vimos que tanto o Raft, quanto o Brim e o Skirt são maneiras fáceis de melhorar o resultado de sua impressão 3D. Vale lembrar que apesar de você usar mais filamento quando as utiliza, essas técnicas lhe ajudam a poupar o insumo de uma impressão que não deu certo por problemas que elas poderiam evitar.

Em resumo, toda precaução é válida quando se trata de obter melhores resultados em sua impressão 3D.

Agora que você conhece um pouco mais sobre essas 3 técnicas de auxílio em sua impressão 3D não tem mais desculpas para deixar sua impressora parada ou ficar lutando para conseguir aderência e resultados perfeitos!

E então, conseguimos tirar suas dúvidas quanto às diferenças entre o Brim, Raft 3D e Skirt? Deixe seu comentário aqui e participe dessa discussão!

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Manufatura aditiva: saiba o que é e o que ela representa

A manufatura aditiva é o conjunto de tecnologias de impressão 3D que permite criar objetos a partir do zero utilizando modelos digitais. Com ela, é possível produzir peças complexas otimizando recursos.


A tecnologia da manufatura aditiva está conquistando o mundo de maneira impressionante. É cada vez mais comum o uso das impressoras 3D na produção de diversos produtos, com os mais variados materiais.

Devido ao avanço da tecnologia nos últimos anos, a manufatura aditiva têm ganhado aplicabilidade nas indústrias, principalmente nos setores automotivo e aeroespacial, além da evolução na produção de implantes odontológicos. 

Segundo um relatório da Wohlers Associateso crescimento anual da indústria de manufatura aditiva vai ser de 31% entre 2014 e 2020. É um bom número, não acha?

Neste conteúdo você vai conhecer mais sobre essa tecnologia que está revolucionando as áreas por onde passa!

O que é manufatura aditiva?

A manufatura aditiva engloba um grupo de tecnologias que produzem objetos a partir de modelos digitais. A produção dessas peças segue a mesma ideia, mas cada tipo de impressão 3D tem uma forma característica de criar o material.

A impressão 3D FDM, por exemplo, utiliza polímero em forma de filamento nas impressoras. Já o tipo SLA tem como matéria prima uma resina líquida.

Quais as vantagens da manufatura aditiva?

Para algumas empresas pode ser muito vantajoso trocar os antigos maquinários por impressoras 3D. Alguns dos ganhos mais atraentes são:

  • custo: permite que peças sejam produzidas em pequenas quantidades, diminuindo o custo unitário;
  • rapidez: produção eficiente do projeto digital ao modelo físico possibilita uma prototipagem rápida;
  • complexidade: permite a criação de peças com geometrias complexas;
  • customização: os produtos são totalmente personalizáveis de acordo com as necessidades;
  • economia/sustentabilidade: o uso reduzido de material gera menor volume de resíduos e gasta pouca energia elétrica;

De fato, com todas essas vantagens as vendas de impressoras 3D só crescem em todo o mundo.

E como funciona a manufatura aditiva?

Bom, é quase mágico pensar que um só equipamento possa produzir sozinho peças complexas do começo ao fim. Mas é assim mesmo que a manufatura aditiva funciona, obedecendo alguns passos que vou mostrar a seguir:

Passo 1: Modelagem digital

Para que uma impressora 3D possa fazer qualquer objeto é preciso que ele tenha sido criado em algum software de computador. Isso é necessário para definir tanto o design quanto as medidas reais da peça.

Passo 2: Impressão por camadas

Após o projeto ser criado pelo software é hora de dividi-lo em camadas. Isso acontece porque as impressoras 3D depositam material uma camada de cada vez (FDM). Dentro de um novo programa, conhecido como fatiador, são definidos os parâmetros e finalizado o arquivo final.

Passo 3: Impressão 3D

Por último, mas não menos importante, o arquivo é enviado para a impressora que começará a produzir a peça. Dependendo da complexidade e do tamanho do objeto, esse processo pode demorar algumas horas ou até mesmo dias.

Quais são as tecnologias da manufatura aditiva?

Já existem inúmeras tecnologias envolvendo a impressão 3D e cada uma delas atende a objetivos específicos. No entanto, três delas representam mais de 90% do mercado. Confira abaixo um pouco sobre cada uma:

  • Fused Deposition Modeling (Modelagem de Deposição Fundida), método que utiliza filamentos de polímeros como matéria-prima.
  • Stereolithography (Estereolitografia), método que solidifica resinas líquidas com luz ultravioleta.
  • Selective Laser Sintering (Sinterização Seletiva a Laser) método que produz objetos 3D a partir de materiais granulados de cerâmicas, plásticos e metais.

Quais são as tecnologias da manufatura aditiva

Ainda existem algumas tecnologias de impressão 3D em metal que pouquíssimas empresas têm acesso. Apenas companhias de grande porte, normalmente multinacionais, possuem capital suficiente para investir.

A impressão 3D gera menos desperdício de material?

No atual modelo de produção industrial, uma grande quantidade de material é utilizada para confeccionar cada objeto, que precisa ter seus resíduos descartados posteriormente. 

Já a manufatura aditiva permite que o produto seja produzido camada após camada utilizando somente o que é necessário de matéria-prima, com uma perda bastante reduzida que se resume ao material de suporte e calibração da máquina. 

Portanto, essa possibilidade chama a atenção de variados setores da economia, que enxergam formas de reduzir custos e a necessidade de poupar recursos naturais. 

Onde a tecnologia já está sendo utilizada?

A manufatura aditiva conquistou um espaço cativo em alguns ramos específicos. A possibilidade de produzir peças complexas e detalhadas com um custo mais baixo contribui para uma maior aceitação da tecnologia. 

Segundo uma pesquisa realizada pela Sculpteo, cerca de 90% dos usuários de impressoras 3D vêem na ideia uma vantagem competitiva em relação ao mercado, sendo este um fator importante da estratégia empresarial

No setor de veículos automotores, por exemplo, a manufatura aditiva permite que as peças sejam produzidas com mais excelência, já que é possível fazer testes antecipadamente usando protótipos 3D. 

Empresa do setor, a americana Local Motors já usou da manufatura aditiva para produzir um carro inteiro, em apenas 44 horas! 

Na área da medicina também é possível verificar ótimos ganhos 

A produção de próteses biônicas mais adequadas com preços acessíveis atendeu às necessidades de inúmeras pessoas. 

Na área da ortodontia, um profissional pode imprimir com facilidade em seu consultório as próteses que precisa, sem a necessidade de encaminhar pedidos demorados aos laboratórios. Isso tem um nome: praticidade!

Confira mais alguns setores que usam a tecnologia:

  • Fabricação de sapatos;
  • Produção de produtos de plásticos;
  • Indústrias de fundição;
  • Indústrias de eletroeletrônicos e eletrodomésticos;
  • Artes plásticas;
  • Joalheria;
  • Arquitetura;

Qual é a diferença entre manufatura aditiva e manufatura subtrativa?

Ao contrário da manufatura aditiva, que insere material por camadas, a manufatura subtrativa remove material de um bloco maciço até construir o objeto que se deseja. Ambos os modelos utilizam softwares 3D para chegar ao resultado final.

Entre as técnicas mais famosas de manufatura subtrativa estão o torneamento, a retificação, o fresamento e a eletroerosão.

Quais são as tecnologias da manufatura aditiva

Ao compararmos a funcionalidade das manufaturas aditiva e subtrativa, podemos dizer que, enquanto a primeira permite melhor personalização e construção de objetos complexos, a outra é indicada para criar peças que necessitam ter maior resistência.

Estamos vivenciando o futuro da indústria?

Existem atualmente inúmeros indícios de que estamos vivendo a era da inovação tecnológica e a manufatura aditiva faz parte disso.

Portanto, o uso de novas ferramentas que se conectam, entre elas os softwares de inteligência artificial, Big Data e a a própria manufatura aditiva, permite a criação de soluções que admitem melhor customização e nível de qualidade superior.

Tendo isso em mente, é fácil perceber a tendência global que leva empresas e pessoas a usarem essas tecnologias para criarem suas próprias ferramentas ou produtos.

Além de baratear os custos, essa oportunidade permite que pequenos produtores possam competir de igual para igual com grandes indústrias.

Vamos relembrar os benefícios mais importantes da tecnologia da manufatura aditiva?

Basicamente, eles são:

  • fácil produção de objetos com geometria complexa;
  • resíduos praticamente inexistentes;
  • qualidade de finalização em nível máximo;
  • produtividade elevada;
  • correção de defeitos ainda na fase de produção .

Portanto, neste texto você pôde perceber a importância da manufatura aditiva para o futuro de vários setores da economia. 

Ela está e continuará presente nas nossas vidas, direta ou indiretamente, seja por meio de pequenos produtos ou grandes máquinas complexas. 

E claro, aqui no blog da 3DLab você fica por dentro de todos os assuntos que permeiam o mundo das impressões 3D. 

Agora que já sabe o conceito de manufatura aditiva, confira nosso outro conteúdo que faz uma comparação entre a injeção plástica e a impressão 3D, mostrando qual desses modelos vale mais a pena!

Até o próximo post!

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4 dicas para escolha ideal do filamento para impressora 3D

4 dicas para escolha ideal do filamento para impressora 3D

Escolher o melhor filamento para impressora 3D é fundamental para ter peças de alta qualidade. Reunimos neste conteúdo 4 dicas especiais para escolher o MELHOR filamento para impressora 3D de acordo com a sua necessidade!


Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

A tecnologia de impressão 3D vem avançando bastante nos últimos anos. Várias empresas já identificaram o potencial e estão investindo em inovações, aplicando novas tecnologias e funções nas impressoras e também desenvolvendo novos materiais.

No Brasil, a 3D Lab é referência em desenvolvimento de filamento para impressora 3D, com estruturas de laboratório e fabricação voltados para esses produtos. No entanto, diante das opções, a escolha do melhor filamento para cada projeto pode gerar dúvidas.

Neste post vamos apresentar os materiais disponíveis e as maneiras de se encontrar o mais indicado para o seu projeto. Confira!

Quais são os principais filamentos para impressora 3D?

Hoje, o filamento para impressora 3D permite que se crie objetos com características completamente diferentes entre si. Então, com uma mesma impressora você pode criar de peças de decoração até objetos utilizados em grandes projetos de engenharia. Elas podem ter alta resistência mecânica e química assim como podem ter uma aparência rústica.

Veja alguns dos principais filamentos 3D:

1. Filamento PLA

O PLA (ácido poliláctico) é fabricado a partir de fontes renováveis ​​e não é prejudicial para a sua saúde ou ao ambiente quando as peças são descartadas.

Material de fácil impressão, possibilitando a utilização em impressoras abertas ou fechadas, com ou sem mesa aquecida.

Por sua baixa contração (warp) ele é indicado para peças grandes e técnicas, com dimensional controlado, além de peças que serão expostas à esforço de abrasão, por possuir dureza superficial elevada em comparação a outros materiais. Suas cores são brilhantes e possibilitam a impressão de peças bem vibrantes.

2. Filamento ABS

O ABS é um material muito utilizado nas indústrias. Sua resistência à temperatura e absorção de impactos o torna um material apto para impressoras 3D. Além disso, sua cor opaca tem um visual agradável para peças que necessitam de menos brilho.

Uma característica muito atrativa do ABS é a facilidade de acabamento após a impressão. Por ser um material de dureza superficial baixa, se torna abrasivo e fácil de lixar, além de possuir a acetona como solvente.

Se a peça impressa em ABS possui um aspecto mais opaco, o acabamento com acetona dá mais brilho e consegue corrigir algumas imperfeições que podem ser geradas. Mas lembre-se que a acetona deve ser pura e manuseada com cuidado por ser muito volátil.

A 3D Lab fabrica e fornece o ABS Premium, um material que foi desenvolvido para corrigir algumas falhas do ABS comum, como warp, cheiro forte e falhas na adesão entre camadas.

3. Filamento PETG

O filamento PETG é o material mais nobre da nossa lista. Pois, além de ser um material muito resistente mecanicamente, quimicamente e a temperatura, é um material com alta facilidade de impressão. Assim como o PLA, pode ser utilizado em impressoras abertas ou fechadas, com ou sem mesa aquecida.

Resumidamente, ele apresenta a facilidade de impressão do PLA aliado as propriedades do ABS, o que é ótimo para a impressão 3D.

Além disso, ele tem alta resistência química, o que permite utilizá-lo em peças que sofrerão interferência com algum reagente. Ele não apresenta warp significativo, possibilitando a impressão de peças grandes.

Além dos filamentos já citados, existem alguns outros que também possuem excelentes características. Podemos chamá-los de filamentos especiais. Confira alguns deles nos próximos itens.

4. Filamento Flexível

Um dos filamentos para impressora 3D especiais produzidos em nossa fábrica é o filamento flexível. Esse produto consegue ampliar a utilização da impressora 3D em peças que precisam de uma boa flexibilidade.

O filamento flexível tem aplicações bem interessantes, como a criação de palmilhas, anéis de vedação, pulseiras e outras coisas. No entanto, para imprimir esse material com perfeição e evitar problemas é necessário observar a sua impressora.

Caso haja folga excessiva entre o tracionador e o extrusor o filamento flexível pode dobrar e interromper a impressão. O mais indicado é que você converse com o fabricante da máquina ou material para avaliar a possibilidade antes da compra.

5. Filamento PLA Flex

O filamento PLA Flex é outro desenvolvimento da 3D Lab e foi criado para facilitar a impressão de um filamento flexível. Como mostrado no tópico anterior, para imprimir com o flex não deve haver uma folga excessiva entre o tracionador e o extrusor. Já no caso do PLA Flex isso não é necessário.

O PLA Flex é um pouco mais rígido do que o flexível normal e isso facilita muito a impressão. Então, você poderá imprimir com os mesmos parâmetros do PLA (inclusive velocidade de impressão!), com exceção da temperatura de extrusão, que no PLA Flex deve ficar entre 230 e 245°C, diferente também do PLA normal.

6. Filamento Solúvel (HIPS)

Filamento solúvel, ou HIPS, é uma mistura de material de poliestireno e borracha. Como ele se dissolve na solução de d’limoneno, é frequentemente usado para material de suporte, eliminando a necessidade de remoção por meio de abrasivos, ferramentas de corte ou quaisquer outras coisas que deixem sua impressão com acabamento superficial inferior.

7. Filamento de Madeira (Wood)

O filamento de madeira é um material especial produzido com fibras de madeira e PLA. Esse filamento para impressora 3D permite criar peças bem interessantes, com visual rústico, ideal para peças decorativas.

Leia também:

Quais as principais propriedades técnicas de cada material?

Com o avanço da tecnologia os materiais para impressora 3D desenvolvidos estão se multiplicando. Cada dia a necessidade em atender às solicitações específicas dos usuários aumenta. No entanto, inicialmente, os filamentos foram desenvolvidos para usuários com um padrão geral de peças.

Porém, quanto mais técnica e detalhadas se tornam as peças, cresce a necessidade dos materiais suportarem requisitos de cada projeto, como temperatura, resistência mecânica, resistência química etc.

Abaixo segue um gráfico que exemplifica as diferenças mecânicas dos principais materiais utilizados em impressoras 3D.

Gráfico comparativo

Gráfico comparativo

 

O gráfico acima mostra as características dos principais materiais ofertados pela 3D Lab. Os dados foram coletados a partir de análise de laboratório, com os materiais fabricados aqui.

Como escolher o material ideal?

Então, agora que você já conhece os principais filamentos para impressoras 3D, vamos dar 4 dicas para escolher o material ideal para seu projeto.

1. Verifique a aplicação da peça

Uma análise muito importante é quanto a aplicação da peça.

  • Para que serve a peça?
  • Quais as condições que ela ficará exposta?
  • Ela vai trabalhar em alta temperatura ou em contato com algum reagente?

Esses são exemplos de questionamentos que lhe ajudarão a definir o melhor material para a sua impressão.

A análise de aplicação serve para imprimir uma peça que de fato vai atender as necessidades e também para a questão do custo. Talvez a peça que você deseja fabricar não tem nenhuma necessidade específica e pode ser impressa com um material mais barato.

Ou então ela tem uma característica específica que se for utilizado o material de menor custo, ela não atenderá e será necessário imprimir novamente, com o material adequado. Isso pode aumentar muito o custo final do projeto.

1. Verifique a aplicação da peça

2. Verifique as características da sua impressora

Como dissemos, entre os três materiais principais, o PLA e o PETG podem ser impressos em qualquer impressora. No entanto, o ABS é indicado principalmente para impressoras fechadas e com mesa aquecida. Se sua impressora não tem essas características, isso pode ser uma limitação na escolha do material.

Por isso, fique atento a este ponto e não compre um material que sua impressora não consegue trabalhar. Se você ainda não tem uma impressora 3D, é importante considerar os objetivos para escolher a melhor opção.

Caso queira ajuda para encontrar qual é a melhor impressora 3D para comprar, confira esse conteúdo especial:

3. Verifique a disponibilidade do material

Se você já analisou a aplicação da peça e conferiu se sua impressora consegue trabalhar com o material, agora é hora de verificar a disponibilidade do filamento. Algumas empresas que fornecem filamentos trabalham só com os materiais básicos.

A 3D Lab é especializada no desenvolvimento de materiais, produzindo seu próprio filamento para impressora 3D. Ou seja, você encontrará uma gama de opções, entre materiais e cores. Hoje, a empresa fabrica e fornece o PLA, ABS Premium, Flexível, PLA Flex, Wood (madeira), PETG e HIPS (solúvel). Além disso, é oferecida uma quantidade muito grande de cores, chegando a quase 20 variações de acordo com o material.

4. Estime o orçamento

Muitas pessoas estão usando a impressora 3D para oferecer serviços de impressão. Mas para isso é necessário calcular o custo do trabalho. Em outras palavras, você deve levar em conta os seguintes pontos:

  • adequação do modelo 3D se necessário;
  • trabalho de acabamento;
  • insumo;
  • tempo de impressão;
  • investimento na máquina;
  • taxa de desperdício;
  • energia elétrica gasta;
  • margem de lucro.

Exemplo

Analisando cada ponto e quantificando-os é possível perceber que o custo do filamento para impressora 3D em relação ao custo total do projeto é pequeno. Como exemplo, podemos pensar em uma peça que leva 20 horas para ser impressa.

Normalmente, os profissionais da área cobram entre R$20,00 e R$40,00 por hora de impressão. Então considerando que essa peça de exemplo gaste 400g de material, com o quilo custando R$129,90, o valor do filamento corresponde a R$51,96, sendo que o valor do projeto foi de R$600,00.

Ou seja, o custo de material correspondeu a somente 8,7% do valor do projeto. Veja a conta abaixo:

Quilo do material (1000g): R$129,90 (PLA)

Peso gasto no projeto: 400g

Gasto com material: R$51,96

Preço cobrado por hora de impressão: R$30,00 a hora

Tempo de impressão gasto: 20 horas

Preço cobrado: R$600,00

Gasto com filamento: 8,7%

Analise cada custo e veja as melhores opções dadas as especificidades do projeto.

A escolha do filamento para impressora 3D é determinante no projeto, pois cada peça tem suas características e essas devem ser atendidas pelo material de impressão.

Para escolher o material ideal e não perder tempo com outras opções é preciso avaliar a aplicação da peça, as características da impressora, a disponibilidade do material e o custo do projeto. Pois, analisando cada ponto dessa lista você fará as melhores escolhas para a construção da sua peça, atingindo o máximo de qualidade e aplicabilidade.

Portanto, analise bem cada opção e veja quais mais se encaixam nas suas necessidades. Lembre-se de sempre prezar por filamento para impressora 3D de qualidade!

Agora que você já sabe como escolher o melhor material, conheça as nossas opções na Loja Virtual!

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Impressora 3D barata ou profissional? Qual modelo devo comprar?

Comprar uma impressora 3D barata pode ser a primeira ideia de todo interessado na tecnologia, mas será que essa é a melhor opção? Às vezes sim, às vezes não. Todo investimento precisa ser bem planejado para que você realmente tenha sucesso e não se arrependa com uma má escolha.


Escolher qual impressora 3D comprar pode ser bem complexo. Com muitos modelos no mercado fica difícil escolher.  Sempre é mais tentador avaliar pelo preço, escolhendo a opção mais barata.

Certamente neste texto eu não quero colocar na sua cabeça que a impressora 3D mais cara é a melhor, até porque não acredito nisso! Minha opinião é de que há modelos mais apropriados para determinadas necessidades. É isso que eu quero lhe passar neste conteúdo.

Se você ficou interessado, continue a leitura e veja se concorda com o meu ponto de vista.

Impressora 3D barata é ruim?

Não!

Essa é a primeira coisa que eu quero deixar claro: preço baixo de impressora 3D não significa que ela é ruim! É claro que a máquina mais acessível pode não ter todos os recursos de uma impressora 3D profissional, mas a questão é: você precisa desses recursos?

Um bom exemplo é a Ender 3, que vendemos em nossa loja virtual.

Impressora 3D barata ou profissional? Qual modelo devo comprar

A Ender é boa impressora, consegue atingir uma qualidade alta nas peças, assim como modelos mais caros. No entanto, ela é uma máquina aberta e isso dificulta usar ABS. Se você não tem pretensão de usar esse material, essa característica não vai lhe impactar.

Já se você quer comprar uma impressora para usar, especificamente, ABS, eu sugiro colocar como obrigatoriedade na sua pesquisa a impressora ser fechada.

Grande parte das pessoas que estão interessadas em conhecer o mundo da impressão 3D não precisam de máquinas com recursos variados e uma Ender 3 atenderia muito bem. No entanto, elas acabam sendo instigadas a comprar modelos mais caros, que estão muito acima da necessidade.

Impressora 3D cara é boa?

Nem sempre!

Aqui na 3D Lab nós testamos várias impressoras 3D do mercado, tanto nacionais como importadas. Para ser extremamente sincero, algumas impressoras não atingem (nem de longe!) uma boa performance! Não vou entrar em detalhes de marca.

Algumas dessas impressoras têm um preço bem elevado no mercado. Isso mostra que preço alto também não é sinônimo de qualidade (da mesma forma que baixo preço não é sinônimo da falta de qualidade).

Mas então porque uma impressora 3D pode ser mais cara? Em alguns casos o preço pode ser justificado sim!

As impressoras 3D profissionais são aquelas que conseguem entregar confiabilidade, alto desempenho e recursos interessantes. Por exemplo, sensores de fim de filamento, nivelamento automático da mesa, acompanhamento da impressão por câmera, controle da máquina por wi-fi. Essas são algumas funções bem interessantes se o seu foco é usar a máquina com a finalidade profissional.

É claro que isso tem um preço que pode ficar alto, principalmente se você quer uma máquina apenas para hobby.

Então, resumindo o que dissemos nesses dois últimos tópicos:

  • impressora 3D barata não é sinônimo de baixa qualidade (nem de alta);
  • impressora 3D cara não é sinônimo de alta qualidade (nem de baixa).

Então, modelo mais barato ou impressora 3D profissional?

Indo direto ao ponto, para responder a pergunta deste subtítulo você precisa analisar uma coisa: qual é a sua finalidade com a impressora? Por que você precisa dela? A sua resposta vai ajudar a definir qual impressora 3D comprar.

Uma impressora 3D de entrada pode ser a melhor opção para quem ainda não tem um mercado específico para atacar ou que deseja “aprender fuçando”.

Já para quem sabe especificamente como vai usar a máquina, as características das peças e consegue enxergar essa aplicação a médio ou longo prazo, é mais interessante partir para um modelo profissional.

No entanto, repare em uma coisa: no parágrafo anterior eu disse “profissional”, não “mais caro“!

Faça uma boa pesquisa. Converse com o fabricante da máquina que você está considerando para a compra. Peça detalhes técnicos, procure saber com clientes que já possuem a máquina se é uma boa opção de verdade.

Esse planejamento com certeza vai te ajudar a comprar uma impressora 3D que realmente satisfaça as suas necessidades e não gere frustração ou dor de cabeça.

Em conclusão, espero ter ajudado a diminuir as dúvidas sobre qual impressora 3D comprar.

Se depois dessa leitura você acredita que precisa de uma impressora 3D de entrada, sugiro avaliar a Ender 3. Nós temos ela a pronta entrega no Brasil, com garantia exclusiva e ainda com filamento da 3D Lab.

Deixe uma mensagem aqui neste post se você ficou com alguma dúvida ou quer deixar a sua sugestão.

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Injeção plástica ou impressão 3D? Quando vale a pena cada um?

Injeção plástica ou impressão 3D? Quando vale a pena cada um?

A injeção plástica já conquistou seu espaço no mercado. Com um único molde é possível criar milhares de peças semelhantes, com uma velocidade expressiva. Porém, dependendo do volume de peças o custo do molde pode ser um empecilho. Nesse contexto, será que a impressão 3D pode ser a melhor opção?


Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

A injeção plástica é um dos métodos de fabricação mais tradicionais em todo o mundo. Diversas empresas utilizam esse processo para criar seus produtos, principalmente quando o volume de tiragem é alto. No entanto, a impressão 3D vem conquistando espaço e pode ser uma opção à injeção.

Algumas questões ainda deixam dúvidas para quem deseja saber mais sobre a comparação dos dois processos. Custos envolvidos, prazo de fabricação e volume de tiragem são alguns desses pontos que precisam ser analisados.

Por isso, criamos este conteúdo para lhe mostrar quando exatamente vale mais a pena a injeção plástica e quando você pode partir para a impressão 3D. Leia o conteúdo na íntegra!

As características da injeção plástica

O processo de injeção plástica acontece, basicamente, em três etapas: aquecimento da matéria prima, injeção no molde e resfriamento da peça.

A matéria prima geralmente é condicionada em grãos. Ela é preparada e aquecida até formar uma consistência que consiga preencher o molde. Então, o material é inserido nesse molde, tomando a forma da peça que se deseja.

Após o preenchimento a peça deve ser resfriada para, posteriormente, ser retirada do molde. Em alguns casos o objeto precisa de um acabamento final para retirar qualquer rebarba que possa existir.

Analisando dessa forma o processo pode ser visto como simples, mas um fato pode pesar no orçamento: o custo do molde. Essa ferramenta precisa ser muito bem planejada, uma vez que ela tem impacto direto na qualidade do produto fabricado.

Algumas variáveis que cabem ao molde são:

  • geometria do produto fabricado e ângulos de saída;
  • sistema de resfriamento;
  • confiabilidade mecânica das partes móveis;
  • definição do plano de manutenção preventiva;
  • acabamento superficial da cavidade;
  • quantidade de cavidades no mesmo molde;

O material do molde também deve ser especificado pensando na matéria prima a ser moldada e vida útil. Então, tudo isso faz com que ele tenha um custo considerável. Se a tiragem, ou volume de peças a serem moldadas, for baixa, a diluição do custo da ferramenta pode impactar significativamente na margem de lucro do negócio.

Em contrapartida, a velocidade do processo de fabricação por injeção é um elemento positivo.

As características da impressão 3D

Na impressão 3D a matéria prima inicial também está na forma de granulados. Esses grãos são usados para fabricar os filamentos das impressoras FDM (Fusão por Deposição de Material).

Os usuários da impressão 3D já recebem o material em forma de filamento. Na impressora, esse filamento é aquecido em um sistema de resistência e depositado na superfície de impressão, gerando a peça.

Na impressão 3D não há moldes. Portanto, basta criar o projeto usando um software de modelagem, como o SolidWorks, e depois configurar os parâmetros no software de impressão, como o Cura ou Simplify 3D.

Não há necessidade de um molde e uma mesma impressora é capaz de criar quantas peças forem necessárias, com geometrias diversas, entretanto, o tempo pode ser um problema. O processo de impressão é considerado lento quando comparado com a injeção.

É importante deixarmos claro já aqui que a impressão 3D é capaz de criar peças finais, não apenas protótipos. Até por isso estamos comparando os processos de impressão e injeção.

Como o mercado está se adaptando à impressão 3D

O método de fabricação por injeção plástica já é bem tradicional em todo o mundo. Agora, a impressão 3D vem conquistando seu espaço.

Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial divulgou que 41% das empresas globais pretendem investir em impressão 3D até 2022. No Brasil esse percentual chega a 49%.

A pesquisa ainda relaciona cada departamento com a intenção do investimento. Veja no gráfico abaixo:

Analisando esses dados enxergamos que a impressão 3D é uma realidade e que as empresas precisam se preparar para abraçar essa nova tecnologia. As possibilidades são bem interessantes, principalmente para criação de protótipos e peças finais.

Quando vale a pena usar a injeção plástica ou a impressão 3D

Você precisa fabricar uma certa quantidade de peças. O que é melhor: investir no molde e no processo de injeção plástica ou fabricar com impressora 3D? Vamos esclarecer e responder isso agora!

Para chegar a essa definição nós precisamos coletar os seguintes dados:

  • qual é o volume dimensional da peça a ser criada?
  • qual material deve ser usado para criar essa peça? Ela precisa ter características mecânicas físicas específicas?
  • quantas peças serão fabricadas?
  • qual é o prazo disponível para fabricação?

Agora, vamos responder cada um desses pontos nos tópicos a seguir:

Volume dimensional

O volume dimensional da sua peça pode ser um limitador para a impressão 3D. As impressoras têm uma área útil determinada. No mercado nacional é possível encontrar modelos desde 200x200x200mm (comprimento, profundidade e altura) até modelos maiores, de 400x400x400mm ou mais.

No entanto, se a sua peça tem dimensões maiores do que essas medidas você deve analisar se ela pode ser dividida em partes ou se precisa ser inteiriça. Se puder ser dividida isso não vai gerar problemas para a impressão, mas se isso for um limitador, devemos partir para a injeção plástica.

Além disso, devemos nos lembrar que quanto maior for a peça a ser injetada, maior será o molde e a injetora, elevando bastante o custo.

Material da peça e características mecânicas

O segundo ponto de análise é o material da peça. No momento de criar o projeto você deve analisar qual é a finalidade daquele objeto, quais são as características básicas. A peça sofrerá esforço mecânico? Ela estará exposta a temperaturas elevadas? Haverá contato com agentes químicos?

É necessário analisar essas informações, independente do método de fabricação a ser adotado. Com esses dados você chegará ao material que pode ser empregado para fabricar.

Da mesma forma na impressão 3D convencional ou na injeção plástica a matéria prima é o polímero. Existem variações desse polímero em ambos os processos. Na impressão tem-se diferentes materiais, como PLA, ABS, PETG, Flexível e outros.

Analise qual material vai atender a sua demanda e se há disponível nos dois processos de fabricação.

Quantidade de peças

A quantidade de peças que você precisa criar pode ser outro determinante para qual método de fabricação escolher. A Sculpteo fez uma avaliação dos custos envolvendo a fabricação de peças por processo de injeção plástica e por processo de impressão 3D pelo tipo SLS.

O SLS é um processo de impressão que não usa filamentos. A matéria prima geralmente é um polímero em forma de pó e a peça é criada pela sinterização desse material.

Vale ressaltar que tanto a impressora como a matéria prima da impressão 3D do tipo SLS são bem mais caros do que no modo FDM.

Porém, vamos usar os dados da pesquisa como uma referência. Veja a análise abaixo:

OBSERVAÇÃO: Os custos da impressão SLS são bem mais altos do que na FDM (impressoras 3D do tipo SLS custam a partir de R$150 mil ~ R$200 mil, enquanto uma impressora 3D FDM profissional já é encontrada por aproximadamente R$ 6 mil). Além disso, o custo do material também é bastante significativo. Isso faz com que o gráfico comparativo de injeção plástica e impressão 3D FDM tenha o ponto de intercessão bem mais adiante do que mostrado anteriormente. Além disso, cada peça terá um gráfico diferente. O mostrado é apenas como exemplo.

Portanto, essa imagem mostra os custos envolvidos para a fabricação de um suporte para Go Pro. Foram comparados os processos de fabricação por injeção plástica e pela impressão do tipo SLS, variando o volume de tiragem e o custo para tal, em euros. A linha na cor azul clara corresponde ao custo do processo de injeção plástica. O azul escuro é a impressão 3D.

Nessa peça, as duas linhas do gráfico se interceptaram em aproximadamente 486 unidades. Ou seja, abaixo de 486 peças é mais vantajoso fabricar usando impressoras 3D do tipo SLS. Acima dessa quantidade já vale mais a pena a fabricação por injeção plástica.

Os cálculos para se chegar a esse resultado levaram em consideração custo do ferramental, matéria prima e produção, no caso da injeção; e impressora 3D, matéria prima e produção, no caso da impressão 3D.

O gráfico mostrado ainda vai variar de acordo com a peça, além da tecnologia de impressão usada.

Prazo

Por fim, vamos considerar o prazo para confecção das peças.

Na impressão 3D o tempo de criar uma única peça é muito maior do que quando comparamos com uma peça individual injetada. No entanto, na injeção não podemos nos esquecer do prazo para fabricação do molde, que pode ser bastante elevado.

Além disso, uma alternativa para reduzir o impacto do tempo na impressão é trabalhar com várias máquinas ao mesmo tempo.

Outro ponto é o setup. Se você tem diferentes modelos de peças para criar, na injeção é preciso levar em consideração o tempo de troca do ferramental, além da fabricação de cada um deles. Na impressão 3D praticamente esse tempo corresponde a selecionar o modelo desejado e colocar para imprimir.

Portanto, vimos neste artigo que a impressão 3D e a injeção plástica são métodos de fabricação complementares. Isso porque é super interessante utilizar a impressão 3D para criar protótipos de validação antes de investir em todo o ferramental envolvido na injeção plástica para fabricar uma quantidade maior de produtos.

Então, a injeção é mais indicada quando o volume de uma mesma peça é bem elevado. Já a impressão 3D consegue ser mais eficiente em volumes menores ou quando se precisa criar várias peças diferentes.

Sobre o volume, você ainda deve considerar trabalhar com mais de uma impressora, assim consegue otimizar a produção e aumentar a produtividade.

Agora, quero saber de você: sua empresa está pronta para a impressão 3D? Se tiver dúvidas ou quiser saber como aplicar a impressão 3D no seu processo de produção, entre em contato agora mesmo. Oferecemos uma consultoria personalizada para entender sua necessidade e propor as melhores soluções.

Então, preencha o formulário abaixo e um de nosso especialistas entrará em contato com você.

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    Aprenda a controlar sua impressora 3D a distância utilizando o Octoprint

    Aprenda a controlar sua impressora 3D a distância utilizando o Octoprint

    O Octoprint é um host de impressão 3D com interface web. Você instala ele em um RaspberryPi, pluga na sua impressora 3D e ela fica disponível pela rede!


    Já precisou deixar uma peça imprimindo sem acompanhar de perto e ficou preocupado se tudo estava indo conforme o esperado? Ou estava no trabalho e lembrou que poderia ter ganhado tempo se tivesse colocado uma peça para imprimir antes de sair de casa? Se sua resposta para alguma dessas perguntas foi sim vou te mostrar uma maneira de não ter mais esses problemas.

    O Octoprint é uma interface web rápida de controle da sua impressora 3D. Através dele você pode controlar e monitorar todos os aspectos da sua impressora e seus trabalhos de impressão diretamente do seu navegador. Além disso o Octoprint é um software gratuito e de código aberto lançado sob a Licença Pública Geral Affero (AGPL).

    Agora vamos ao que interessa: aprenda como instalar o Octoprint em um RaspberryPi e ter acesso total a sua impressora 3D de onde quer que você esteja!

    Veja o que você vai precisar

    Você precisará de alguns componentes eletrônicos e também de alguns softwares (gratuitos). Veja abaixo quais são eles:

    Equipamentos eletrônicos

    • RaspBerryPi: uma dica é adquirir a RaspBerryPi 3 pois ela já vem com WiFi embutido o que facilita a instalação;
    • Micro SD Card: ele deve conter no mínimo 32G de memória;
    • Webcam: opcional para visualização da impressão;
    • Fonte para RaspBerry.

    Softwares

    Siga o passo a passo da instalação

    Passo 1

    • Acesse o site octoprint.org e clique em Download.
    • Agora clique em Download OctoPi 0.16.0.

    Lembrando que o “0.16.0” é a versão disponível quando fizemos esse tutorial, ou seja, a mais recente.

    Uma pasta compactada aparecerá nos arquivos de download contendo o arquivo a ser instalado em seu SD.

    Passo 2

    • Acesse o site sdcard.org e baixe o programa em For Windows ou For Mac de acordo com o que você utiliza.
    • Role a nova página que aparecerá até o final e clique em Accept.

    O software aparecerá nos arquivos de download do seu computador.

    Passo 3

    • Acesse o site sourceforge.net para baixar o Win32 Disk Imager. Clique em Download para baixar.

    O software aparecerá nos arquivos de download do seu computador.

    Passo 4

    • Com o cartão SD inserido no computador, abra o programa SD Formatter (software que você baixou no passo 2).
    • Certifique-se de selecionar o seu cartão de memória na opção Drive. Confira mais de uma vez, isso porque esse programa formatará o dispositivo que estiver selecionado.
    • Clique em Format. Nas duas próximas janelas que aparecerão clique em OK e não retire o cartão de memória ainda.
    • Espere alguns segundos até que a mensagem de formatado com sucesso apareça. Clique em OK.

    Passo 5

    • Volte a pasta compactada que você baixou no passo 1 e a extraia.
    • Ao abrir a pasta que você extraiu vai reparar que tem uma imagem que o que você escreverá no cartão SD. Para isso você utilizará o programa Win32 Disk Imager. Abra o programa, copie o endereço da imagem, cole em Image File e mande abrir.
    • Em Device novamente preste bastante atenção no dispositivo selecionado. Escolhe o seu cartão de memória (confira o nome).
    • Agora é só clicar em Write. Na aba que abrir clique em Yes. Ele demora cerca de 2 minutos para concluir o processo.

    Obs.: Se aparecer uma mensagem falando que o local não está mais acessível não se preocupe. Isso é porque o Windows não reconhece a linguagem. Então pode clicar em OK e logo em seguida aperte Cancelar. Na outra aba clique em OK.

    Passo 6

    Para ligar o Octoprint na internet existem duas formas. Você pode ligar pelo cabo ou pelo wi-fi quando utilizar o RaspberryPi 3.

    Conectando pelo wi-fi

    Pelo wi-fi você deve colocar o nome de sua rede e a senha.

    • Clique no SD card que ainda deve estar no computador. Aparecerão diversos arquivos que você instalou nele. Clique com o botão direito no arquivo TXT e mande abrir com o WordPad.
    • Vá até a linha WPA/WPA2 secured e retire o # das quatro linhas logo abaixo.
    • Na linha said=”put SSID here” substitua put SSID here pelo nome de sua rede wi-fi.
    • Na linha psk=”put password here” substitua put password here pela senha de sua rede.
    • Clique em Salvar e você já pode fechar o arquivo.

    Conectando pelo cabo de rede

    Caso sua placa RaspberryPi não tenha wi-fi integrado não se preocupe. Você pode conectar diretamente pelo cabo de rede.

    • Nesse caso você pode ignorar o passo “Conectando pelo wi-fi” e simplesmente conectar o cabo na sua placa RaspberryPi.

    Passo 7

    • Coloque o cartão SD em sua placa RaspberryPi.
    • Caso você tenha uma webcam você já pode conectar o cabo USB em sua placa também.
    • Ligue sua impressora 3D na porta USB.
    • Ligue o cabo da fonte de energia.

    Passo 8

    • Para descobrir o endereço de IP de sua placa utilize um aplicativo que tenha essa função. Para esse tutorial foi utilizado o Fing. Baixe no seu celular.
    • Abra o aplicativo e aparecerão todas as redes disponíveis. Procure por Octoprint ou Raspberry.
    • Selecione o Octoprint e procure por Endereço de IP. Anote esse número.
    • Digite esse número em uma aba do seu navegador e aperte enter.

    Siga as instruções de configuração

    • Automaticamente a interface do Octoprint será iniciada. Pressione Next ao final da página.
    • Crie um usuário e senha. Clique em Keep Access Control Enabled e posteriormente em Next.
    • Em Configure the connectivity check não vemos necessidade de habilitar, por isso clique em Disable Connectivity Check. Após clique em Next.
    • A configuração da lista negra do Octoprint fica a seu critério deixar habilitada ou não. No nosso caso deixamos desabilitada clicando em Disable Plugin Blacklist Processing. Clique em Next.
    • Nessa aba você consegue importar um perfil para o Cura diretamente do Octoprint. Clique em Next.
    • Agora você configura a impressora que você utilizará. Em General -> Name dê um nome para sua impressora.
    • Depois disso, ainda em Set up your printer profile mude para a aba Print bed & build volume. Nessa aba você configura basicamente as dimensões da área de impressão da sua impressora 3D.
    • Ainda em Set up your printer profile mude para a aba Hotend & extruder. Nessa aba você escolhe o diâmetro do bico utilizado em sua impressora em Nozzle Diameter. Clique em Next e posteriormente em Finish.
    • Clique em Connect.

    Prontinho! O seu Octoprint está instalado e configurado. Agora é só utilizar todos os recursos que ele tem disponível!

    Isso porque, com o Octoprint você conseguirá fazer alterações de temperatura mesmo a distância; mexer no offset, ou seja, aproximar ou afastar o bico da mesa de impressão; ver quais arquivos estão salvos no SD card da impressora; mandar imprimir diretamente do SD card ou fazer Upload de um arquivo do computador.

    Em Control você conseguirá visualizar a sua impressão em tempo real (desde que você tenha conectado uma webcam em sua impressora). Além disso, você poderá mandar sua impressora ir para a origem, ou seja, fazer o home. Com o Octoprint você poderá movimentar os eixos da sua impressora sem precisar encostar nela, ou enviar comandos diretamente na aba Terminal.

    Mas a parte mais legal (claro, na minha opinião) é a de Timelapse. Quando você começar a imprimir automaticamente ela começará a tirar fotos da sua impressão de tempos em tempos de acordo com a configuração escolhida. As possibilidades com o Octoprint são muitas por isso vale a pena utilizar. Legal né?

    Este tutorial foi baseado em um vídeo do nosso parceiro Murilo do canal 3D Geek Show. Veja abaixo o vídeo tutorial!

    Então agora que você já sabe porque usar, como instalar e configurar o Octoprint à sua impressora 3D, que tal ver também o nosso tutorial de como criar peças low poly, voxelization e voronoi utilizando o Meshmixer?

    Continue lendo

    Afinal o que é um arquivo STL?

    Afinal o que é um arquivo STL?

    Você sabe o que é um arquivo STL? Esse é o formato de arquivo mais usado na impressão 3D. Hoje quase todos os modelos 3D que serão impressos são salvos com essa extensão de arquivo.


    Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

    Essa é uma dúvida bem comum para quem ainda está iniciando na impressão 3D ou para quem quer apenas imprimir um projeto, mas não tem maiores conhecimentos na tecnologia.

    Hoje vamos fornecer todas as informações necessárias sobre arquivo STL. O que ele é exatamente e quais são as vantagens para você, além de como criá-lo e como usá-lo. Vamos explicar este formato de arquivo em profundidade.

    Reserve alguns minutos para ler este conteúdo e não ter mais dúvidas quando ouvir a expressão “arquivo STL”!

    O que é um arquivo STL?

    O conjunto de letras STL foi inicialmente criado não como um acrônimo e sim através da utilização de algumas letras da palavra STereoLithography – palavra em inglês para o termo estereolitografia – no entanto, ao longo dos anos acabou sendo atribuído a esse termo diferentes significados, como por exemplo “Standard Triangle Language” (Linguagem Padrão do Triângulo) ou mesmo “Standard Tessellation Language” (Linguagem de Tesselação Padrão). No entanto o mais importante não é a origem do nome STL, e sim o que esse arquivo é.

    Além da impressão 3D, o formato STL também é vastamente utilizado por softwares de análise estrutural de elementos finitos, os chamados softwares CAE. A razão disso é bem simples. Tanto para impressão 3D quanto em análise de elementos finitos, o que se faz é desmembrar um arquivo 3D em partes infinitamente menores, as fatias de impressão. Para isso, a construção de uma malha triangular que produz o modelo STL é perfeita.

    A criação de um arquivo STL consiste em converter sua casca externa em uma infinidade de triângulos para tornar o arquivo possível de ser impresso. A escolha dos triângulos se dá pelo fato de ser a figura geométrica mais próxima de um vetor. O triângulo possui intensidade, direção e sentido, propriedades fundamentais para a impressão 3D.

    Por que o arquivo STL é importante para a impressão 3D?

    Como já expliquei no tópico anterior o arquivo STL é formado por uma malha de triângulos e essa figura geométrica é a ideal por apresentar características fundamentais de leitura da impressora 3D.

    A grande vantagem do STL para a tecnologia é que ele é um formato de arquivo universal e todas as impressoras 3D podem lê-lo.

    Por este motivo o arquivo STL é talvez o item mais importante de qualquer trabalho 3D. Ele contém o modelo que é usado para fazer um objeto físico, e como um formato de dados padrão, ele tem reinado supremo por quase trinta anos.

    Como funciona um arquivo STL?

    Vamos um pouco mais longe em nossa explicação. Acabamos de ver que o arquivo STL é na verdade uma tradução do objeto 3D em uma malha geométrica, mas o que isso significa na prática? O arquivo STL codificará a superfície do objeto em formas geométricas, especialmente triângulos, como no exemplo abaixo:

    A função do arquivo será armazenar as informações dessas geometrias triangulares. Há duas maneiras diferentes para um arquivo armazenar informações: codificação ASCII e codificação binária, que salvam os componentes do vetor e as coordenadas dos vértices.

    O formato de arquivo STL pode definir formas complexas (matematicamente falando, poliedros com qualquer face poligonal). Na prática, é usado principalmente para descrever o layout de triângulos em um espaço virtual. Mergulhando um pouco mais, cada face do triângulo é descrita por uma direção perpendicular e três pontos que representam as interseções desse polígono. Um arquivo STL fornece uma listagem completa das coordenadas x, y e z dessas interseções e perpendicularidades.

    Para um modelo básico, suas superfícies podem ser representadas usando alguns triângulos. Para modelos de resolução mais alta, são necessários mais para replicar a superfície. Quanto mais triângulos formam um modelo, maior o tamanho do arquivo e mais detalhado o objeto.

    Como criar um arquivo STL?

    Criar um bom arquivo STL pode ajudá-lo em muitos níveis! De fato, como você já deve saber, a impressão 3D pode ser uma grande vantagem na criação de novos projetos ou mesmo na otimização dos que já existem.

    Para isso o primeiro passo para você será criar um modelo 3D. Hoje, quase todos os softwares de CAD no mercado são capazes de gerar um arquivo deste tipo. Você apenas terá que exportar na extensão STL do programa CAD.

    Simples né? Então que tal conhecer os 10 dos melhores softwares de modelagem 3D para projetos mecânicos, clicando aqui?

    Você pode imprimir um arquivo STL diretamente na sua impressora 3D?

    Não! Você precisa de um passo adicional.

    Para a impressão 3D, o arquivo STL tem de ser aberto em um fatiador dedicado. O que é um fatiador? É um software de impressão que converte modelos 3D em instruções para a sua impressora criar um objeto, ou seja, converte em GCode.

    O fatiador, como o próprio nome sugere, corta o seu arquivo STL em centenas (às vezes milhares) de camadas horizontais planas com base nas configurações que você escolher. Ele então calcula a quantidade de material que sua impressora precisará para imprimir e quanto tempo levará para fazê-lo.

    Uma observação importante é que o cálculo de tempo de trabalho dependendo do fatiador utilizado pode não ser muito preciso, então fique atento!

    Todas essas informações são agrupadas em um arquivo GCode, o idioma nativo de sua impressora 3D. As configurações estabelecidas em seu fatiador têm um impacto fundamental na qualidade de impressão, por isso é importante ter o software e as definições adequadas para obter a melhor impressão possível.

    Todo arquivo STL é imprimível em 3D?

    Infelizmente não. Isso porque somente um projeto que é pensado especificamente para impressão 3D pode ser feito em uma impressora FDM. O arquivo STL é apenas o recipiente para os dados, não uma garantia de que algo é imprimível.

    O que é fundamental para a impressora 3D são todas as camadas do objeto. Nesta etapa, um software de fatiamento permite criar as camadas em 2D. Depois tudo é agrupado em um arquivo GCode, o idioma que a impressora consegue ler.

    Os modelos adequados precisam ter uma espessura de parede mínima e uma geometria de superfície imprimível. Por isso antes de enviar seu arquivo para impressão, você precisa ter certeza de que ele não possui alguma característica que o impede se ser impresso, como por exemplo quando o arquivo está quebrado.

    Quando isso acontece, a impressora 3D não consegue imprimir o projeto. Então ao fazer o download de um arquivo STL que você não criou, reserve um tempo de verificação. Isso vai lhe poupar muita frustração (e material desperdiçado).

    Confira nosso artigo “como reparar modelos 3D” para resolver os problemas de seus arquivos STL.

    O formato STL é o único disponível para impressão 3D?

    Quando se trata de formatos de arquivo de impressão 3D, você tem a escolha. Há mais de 30 formatos de arquivo para impressão 3D. O segundo mais importante é o formato de arquivo OBJ, que pode armazenar perfis de cor e textura. Outra opção é o formato de arquivo Polygon (PLY), que foi originalmente usado para armazenar objetos digitalizados em 3D.

    No entanto como já dissemos o arquivo STL tem seu lugar de destaque na tecnologia. Isso porque esses arquivos podem ser impressos em qualquer impressora 3D.

    Seu arquivo STL está pronto? Faça um orçamento de impressão com a gente e tire seus projetos do papel.

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    Ender no Brasil! A 3D Lab é representante oficial da marca Creality!

    Ender no Brasil! A 3D Lab é representante oficial da marca Creality!

    A 3D Lab acaba de lançar uma grande novidade: uma parceria exclusiva com a Creality, fabricante da impressora 3D Ender 3 e outros modelos de sucesso! Agora nós somos representantes oficiais da marca no Brasil e vamos trazer grandes novidades para a comunidade de impressão 3D.


    A 3D Lab e a Creality acabam de fechar uma parceria de grande sucesso! Nos tornamos representantes oficiais da marca no Brasil. Oferecemos ao público, além da Force One, modelos como a Ender 3, Ender 3 Pro e muitos outros. Para os fãs da Ender essa parceria significa maior proximidade e opções a pronta entrega.

    Confira neste conteúdo alguns diferenciais que vamos trazer para o público brasileiro. Agora existe um lugar no Brasil para comprar a Ender!

    Ender 3 a pronta entrega no Brasil sem taxas de importação

    A primeira grande vantagem em comprar a sua Ender 3 com a 3D Lab é a praticidade de entrega e isenção de taxas de importação.

    Nós trabalhamos com pronta entrega da máquina. Assim que você fizer o pagamento e ele estiver confirmado em nosso sistema a sua impressora já entrará no processo de envio. Despachamos em até 1 dia útil o kit desmontado ou 2 dias úteis para a opção de montada e calibrada.

    Normalmente sites como Aliexpress ou Banggood pedem um prazo bem extenso para a entrega dos produtos, cerca de 45 a 90 dias, sem contar o frete que costuma ser um valor considerável.

    Além disso, as taxas de importação podem elevar até 100% o custo da máquina. Quando se compra um produto fora do Brasil ele pode ser taxado pela Receita Federal e as taxas usadas são bem elevadas. Se o produto for barrado o comprador deve fazer o pagamento à vista, com um limite de prazo. Se não pagar a mercadoria pode voltar para a origem ou ser confiscada.

    Kit desmontado da Ender ou a impressora montada e calibrada

    Uma opção que oferecemos aos nossos clientes com a Ender é a compra do kit desmontado ou a impressora montada e calibrada.

    A montagem do equipamento no geral é simples e leva aproximadamente 2 horas. Todas as ferramentas necessárias são enviadas com a máquina.

    No entanto, se você não quer ter esse trabalho nós podemos enviar a impressora já pronta para a utilização, montada e calibrada.

    Garantia de 6 meses na impressora Ender 3

    Outro ponto importante que é um dos nossos diferenciais é a garantia sobre as peças da Ender 3 vendidas por nós. Aqui na 3D Lab nós oferecemos garantia de 6 meses para os clientes.

    Todas as máquinas que enviamos, inclusive os kits desmontados, passam por uma análise de nossos técnicos. Nos certificamos de que todos os itens necessários estão presentes.

    Assim, se comprar a Ender 3 com a 3D Lab não terá que se preocupar com garantia nas peças. Já se optar pela compra em outro lugar pode ter problemas de funcionamento e reparo.

    Suporte local para qualquer dúvida

    Mesmo sendo simples a montagem da impressora pode gerar algumas dúvidas, principalmente para quem não tem um conhecimento amplo em eletrônica. Além disso, mais difícil do que montar é calibrar a impressora.

    Por isso, outro diferencial de escolher a 3D Lab para comprar sua Ender 3 é o suporte. Ajudamos os clientes que compram as impressoras conosco com o objetivo de que eles tenham sucesso com a tecnologia.

    Você pode fazer contato pelo nosso chat online no site, redes sociais, e-mail, telefone ou na nossa sede. Ficamos em Betim, a 20 minutos do centro de Belo Horizonte, Minas Gerais.

    Desconto exclusivo nos filamentos para impressão 3D

    Além disso, todos os clientes que compram impressoras conosco ganham um cupom de desconto exclusivo para a compra dos melhores filamentos para impressão 3D!

    Dessa forma você terá vantagens em todos os momentos: na compra da impressora, no suporte para a utilização, garantia e ainda no uso do dia a dia com desconto nos filamentos.

    Então, como pode ver neste conteúdo, agora você tem um lugar definido para comprar a sua Ender 3 no Brasil! Somos o representante oficial da Creality no país, oferecendo diversos benefícios exclusivos.

    Entre agora na página das impressoras e escolha a sua impressora 3D! Se tiver qualquer dúvida pode entrar em contato com a gente.

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    Importar a Ender 3 ou comprar no Brasil? Veja vantagens e desvantagens!

    Importar a Ender 3 ou comprar no Brasil? Veja vantagens e desvantagens!

    Vale a pena importar a Ender 3 de sites como Aliexpress, Banggood ou Amazon? Será que o risco de ser taxado, ter o produto perdido durante a entrega e ainda o longo tempo de espera valem a pena?


    Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

    Escolher qual impressora 3D comprar certamente não é tarefa fácil! Tantas opções no mercado criam dúvidas e podem dificultar bastante a decisão. Além de saber qual modelo comprar, onde comprar é outro dilema. Muitas pessoas acabam optando por sites estrangeiros com preços baixos, mas será que é seguro? Será que o valor final da compra é aquele que você visualiza antes de fechar o pedido?

    Uma das impressoras mais vendidas em todo o mundo é a Creality Ender 3. Chinesa, ela pode ser encontrada em diversos sites de fora do Brasil. No nosso país a 3D Lab é representante oficial da marca, oferecendo os modelos.

    Então, fizemos um levantamento das vantagens e desvantagens em importar a Ender 3, comparando com a compra diretamente aqui no Brasil.

    Confira este conteúdo e veja o que é melhor para você!

    Por que comprar a Creality Ender 3?

    A Ender 3 é uma impressora 3D da Creality, fabricante chinesa muito bem conceituada no mundo inteiro. Com um custo bem acessível, essa impressora é indicada principalmente para aqueles que estão começando a imprimir, mas não confunda isso com má qualidade.

    A Creality Ender 3 possui diversos recursos e características interessantes. Sua área de impressão é de 220x220x250 mm. Ela possui mesa aquecida que alcança 110ºC, permitindo que se use filamento ABS na impressora, além de PLA e outros. Segundo dados do fabricante, o tempo de aquecimento para se chegar a 110ºC é de 5 minutos.

    A fabricante chinesa vende essa impressora em forma de kit, desmontada. As peças são enviadas separadas, junto com um manual de montagem e as ferramentas necessárias. O trabalho de montagem em si é bem simples, mas vale ter experiência para saber como calibrar a máquina.

    Ela possui uma função bem interessante que não é vista na maioria das impressoras 3D: a continuação de uma impressão em caso de queda de energia. Se acontecer de faltar energia para a máquina você pode continuar a impressão de onde parou, sem perder a peça.

    A estrutura da impressora é metálica, o que gera uma boa resistência e precisão. Segundo o catálogo da máquina, a velocidade máxima de impressão é de 180mm/s.

    A Ender 3 não possui nivelamento automático da mesa, o que pode ser incômodo para quem já está acostumado com o recurso em outras impressoras. No entanto, o sistema de nivelamento manual é bem prático, com quatro engrenagens grandes que ficam embaixo da mesa e não precisam de ferramenta para ajustar.

    Principais Características

    Área de impressão 220x220x250mm
    Temperatura do extrusor Até 255ºC
    Temperatura da mesa Até 110ºC
    Precisão +- 0,1mm
    Materiais compatíveis Filamento PLA, ABS, PETG, PLA Flex

    Todas essas características tornam a Creality Ender 3 uma ótima opção para a compra, mas onde comprar? É o que veremos no próximo tópico, se vale a pena importar ou comprar aqui no Brasil.

    No vídeo a seguir o nosso parceiro Murilo Laffranchi, do canal GeekShow faz uma análise completa da Ender 3. Veja:

    Quais são as vantagens em importar a Ender 3?

    Agora que você já conhece as características da impressora 3D Ender 3, veremos como é a melhor forma de comprá-la: se é importando direto da China ou comprando aqui no Brasil, diretamente com a 3D Lab. Para começar, vamos analisar as vantagens em importar.

    Na verdade, podemos definir a vantagem em importar a Ender 3 como uma só: possível preço mais baixo. Porém, eu disse “possível” porque há algumas variáveis que podem deixar o custo dela bem superior ao esperado.

    Se você entrar em sites como Aliexpress, Banggood ou Amazon, encontrará a impressora por um preço baixo. Como o preço normalmente é dado em dólar, você deve pesquisar a cotação da moeda no dia e fazer a conversão.

    No entanto, existem outros custos que incidem na importação. O frete costuma ser bem elevado e as taxas de importação podem mais do que dobrar o preço inicial.

    Quando você importa um produto ele pode ser barrado na Receita Federal. Nesse ponto a mercadoria pode ser taxada com os impostos de importação, além do ICMS estadual e ainda uma multa por falta de declaração. Esses valores somados podem chegar a 100% do valor inicial! Lembrando que esse valor deve ser pago à vista e há um prazo para isso, senão o produto pode ser leiloado ou retornar ao ponto de origem!

    Muitas pessoas que têm seus produtos confiscados pela Receita tentam recorrer para não pagar os valores, mas na grande maioria dos casos não conseguem resultado positivo e muitos acabam deixando o produto para trás.

    Se você estiver disposto a correr esse risco, importar pode ser um canal para adquirir a Ender 3.

    Quais são as desvantagens em importar?

    Certamente há muitas desvantagens em importar a Creality Ender 3 se comparamos com a compra diretamente no Brasil. Veja:

    • preço em importar pode ser mais alto;
    • falta de assistência técnica;
    • longo prazo para entrega do produto;
    • risco do produto ser extraviado, perdido ou mesmo roubado;
    • falta de garantia, em alguns casos.

    Analisando esses pontos vemos que existem muitos riscos em importar a Ender 3 da China. É preciso fazer uma avaliação bem criteriosa dos prós e contras para tomar a decisão.

    A 3D Lab é a representante oficial brasileira da Creality. Oferecemos a Ender 3 em forma de kit desmontado ou montado. Nós fazemos o envio diretamente da nossa sede, em Betim, a 20 minutos de Belo Horizonte, Minas Gerais. Todas as impressoras são enviadas junto com nosso filamento PLA e ainda oferecemos garantia de 6 meses para as peças. Todas as impressoras vendidas por nós são checadas e passam por um controle de qualidade antes do envio.

    Se você ficou interessado em adquirir a Ender 3 com a gente, basta visitar a página do produto na nossa loja virtual!

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    Por que acontece o nó no filamento? Veja como evitar agora!

    Você já enfrentou o problema de nó no filamento? Isso acontece principalmente quando se deixa a ponta do filamento solta, dessa forma o material acaba travando e embolando. Neste conteúdo nós vamos mostrar por que isso acontece, como evitar e resolver!


    O nó no filamento, ou nó no carretel, é um problema comum enfrentado pelos usuários de impressão 3D. Você coloca o filamento na impressora 3D, manda imprimir, acompanha as primeiras camadas e sai, achando que está tudo bem. Quando volta para conferir a sua peça tem a infeliz surpresa de o filamento estar travado no carretel, isso quando algum problema na estrutura da impressora não é gerado.

    Apesar desse problema já ter acontecido com muitas pessoas, poucas delas realmente sabem seu real motivo. É comum pensar que o problema foi gerado na fabricação, mas neste conteúdo vamos mostrar (e provar!) que a causa pode ser outra. Vamos ver?

    O filamento já sai com nó da fábrica?

    O primeiro pensamento de qualquer pessoa que tem um filamento com nó é pensar que o vilão nesse caso foi o fabricante do material. No entanto, eu quero lhe mostrar que a chance de isso acontecer é bem pequena.

    Na fábrica o enrolamento do seu filamento é feito por um maquinário específico que chamamos de enrolador. Nele é fixado um carretel vazio, pega-se a ponta do filamento, passa ele por um orifício interno do carretel para travar e aciona a máquina. Ela gira o carretel, enrolando o filamento.

    Quando esse carretel está cheio a máquina é pausada. o operador aciona uma trava do filamento para então cortá-lo. A ponta, sempre mantida tensionada, é passada em outro orifício do filamento, travando-o.

    Sabendo como ocorre todo processo, é fácil entender que muito provavelmente o nó no filamento não foi feito durante a produção

    Então, por que acontece o nó no filamento?

    Se as chances do filamento sair de fábrica com o nó são mínimas, onde o problema realmente acontece? Na grande maioria dos casos a falha está no manuseio do carretel!

    Problemas no transporte

    Depois que um filamento 3D é condicionado no carretel a sua ponta é cortada e deve ser travada nos furos. Isso mantém a tração correta no material e impede que as camadas se entrelacem.

    Como os filamentos podem ser enviados pelos Correios, transportadoras, motoboy ou outros meios, e estes podem não ter o cuidado necessário com uma carga frágil, se a ponta do filamento não estiver travada, ele pode embolar e causar o nó no filamento.

    Então, quando receber um carretel novo, verifique se a ponta está corretamente fixada. Se não estiver, entre em contato com o fabricante e mostre o ocorrido antes de usar.

    Falha na utilização

    Aqui está a principal causa de nó no carretel do seu filamento 3D. Vou te fazer algumas perguntas e quero que você seja sincero:

    • quando sua impressão acaba, você tira o filamento da impressora? Se tira, você se preocupa em sempre segurar a ponta e deixar o filamento tensionado?
    • quando vai guardar o carretel com filamento, você prende a ponta em um dos orifícios do carretel?

    Essas questões são fundamentais! Infelizmente muitas pessoas acabam de usar um filamento e tiram da impressora sem se preocupar em mantê-lo tensionado. Alguns ainda guardam o material sem prender a ponta. Quando o carretel está cheio, isso agrava ainda mais o problema e pode causar o nó.

    Em primeiro lugar, sempre recomendamos retirar os filamentos da impressora quando não estiver usando. Isso garante que eles fiquem longe de umidade, poeira e sujeira, aumentando a vida útil.

    Porém, para retirar da máquina você precisa ter cuidado. SEMPRE segure a ponta do filamento, sem deixar que ela fique solta no carretel. Uma vez solta ela pode passar por baixo do filamento que já está enrolado e ocasionar o nó.

    Então, segure a ponta, retire da impressora, enrole o filamento no carretel mantendo-o tensionado e prenda-o em um dos orifícios. Coloque o seu filamento dentro do plástico ZIP com a sílica. Pronto! Dessa forma você garante que o problema não vai acontecer e ainda que a qualidade do seu material se manterá por muito tempo!

    Meu filamento já está com nó! Tem como tirar?

    Tudo bem. Entendi todas as causas e vou seguir as dicas daqui para a frente. Mas eu já estou com nó no filamento! Eu perdi esse material? Não! Vamos lhe mostrar o que fazer para retirar definitivamente esse nó e conseguir utilizar esse carretel.

    É muito importante que você tire todas as camadas de filamento que estão entrelaçadas, senão o travamento vai se repetir e parar a impressão!

    Portanto, como vimos em nosso artigo, o nó no carretel do seu filamento 3D pode causar diversos problemas, além de perder aquele projeto que você estava imprimindo. Pela nossa experiência, a principal causa do nó está na utilização, quando deixamos a ponta solta ou guardamos o carretel de qualquer jeito. Mas não se preocupe, eu mesmo já fiz isso.

    A chance do problema acontecer na fabricação é bem pequena, como falamos, mas se você achar que esse é o seu caso, entre em contato com o fornecedor.

    Então, agora que você já aprendeu como tirar o nó do filamento e evitar que isso ocorra novamente, saiba quais são os 20 erros de impressão 3D mais comuns e como resolve-los!

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