Skip to main content
Em compras acima de R$400,00 o frete é grátis! Promoção válida para os estados do Sul e Sudeste e somente para filamentos e resinas.

Tag: dicas de impressão

filamento flexível

Dicas para imprimir com filamento flexível

O filamento flexível tem aplicações bem interessantes, como a criação de palmilhas, anéis de vedação, pulseiras e até mesmo bolas de futebol e basquete. No entanto, para imprimir com perfeição e evitar problemas é necessário buscar conhecimento. Neste conteúdo nós trouxemos algumas dicas para trabalhar com esse filamento para impressora 3D.


Um lançamento recente da Wilson, empresa fornecedora de equipamentos esportivos para a NBA, desenvolveu o “Wilson Airless Prototype”, a primeira bola sem ar. Utilizando impressão 3D SLS, o protótipo apresenta orifícios hexagonais que eliminam a necessidade de inflação. A bola atende às especificações de desempenho da NBA e já foi testada e aprovada por alguns jogadores.

Com essa grande novidade da Wilson, os arquivos STL da bola surgiram na internet e as impressões dessa peça viralizaram com o público da impressão 3D. E até nós entramos na brincadeira!

Com essa onda, muita gente está utilizando os filamentos flexíveis e algumas dúvidas surgiram com relação a forma de imprimir com eles. No conteúdo de hoje separamos alguns segredos para imprimir peças de boa flexibilidade com qualidade. Confira!

O que é um filamento flexível?

O filamento flexível é um tipo de material usado na impressão 3D, composto por polímeros termoplásticos que podem sofrer grandes deformações e recuperar sua forma inicial sem danos. Esses materiais são caracterizados por sua flexibilidade, resistência a esforços e impactos, capacidade de dobrar sem quebrar e retorno ao estado original após o estiramento. Eles expandem consideravelmente as possibilidades de impressão 3D, sendo aplicados em diversos setores, como moda, alimentação, moldes e fabricação de protótipos flexíveis.

Existem diversos tipos de filamentos flexíveis, mas aqui na 3D Lab possuímos dois tipos:

65D

O filamento TPU 65D, também conhecido por PLA Flex, é um filamento flexível de fácil impressão. Uma das principais críticas aos filamentos flexíveis convencionais é justamente a dificuldade em imprimir. Por isso, desenvolvemos o PLA Flex, que pode ser impresso em qualquer impressora 3D, a partir das características de um PLA normal.

Além disso, ele é um pouco mais rígido que o 98A.

98A

O filamento TPU 98A é um filamento desenvolvido com foco em engenharia. Ideal para fazer peças que precisam de alta flexibilidade.

Quais são as principais dicas para imprimir com TPU?

Agora que você conhece o filamento é só seguir as dicas para realizar a melhor impressão possível. Vem com a gente!

1.Regule a temperatura de extrusão do filamento flexível

A temperatura de impressão do nosso filamento flexível gira em torno de 230°C. Esse valor pode variar de acordo com a impressora e clima local. Após acertar essa temperatura, verifique a fluidez do material, extrusando um pedaço manualmente.

regule-a-temperatura-de-extrusão-do-filamento-flexível

Caso o material esteja pouco fluido, aumente a temperatura de 2 em 2 graus Celsius. Porém, se o material estiver mais líquido, diminua a temperatura na mesma proporção, até encontrar o valor ideal.

2. Escolha a velocidade de impressão do filamento flexível

Fundamental para saber como imprimir com filamento flexível é acertar os parâmetros. Nesse sentido, quanto maior a velocidade, mais ajustada a impressora deve estar. Toda folga entre o tracionador e o extrusor será um escape para o filamento, que pode dobrar e interromper a impressão, como mostrado nas fotos abaixo.

Para impressoras comuns, a velocidade indicada é em torno de 20mm/s. Já as impressoras que têm o extrusor desenvolvido para filamentos flexíveis, essa velocidade poderá subir bastante, se igualando à do PLA, que é em torno de 60mm/s.

3. Certifique-se que a primeira camada está correta

A primeira camada deverá estar mais afastada possível da mesa, sem a perda de aderência. Então, quanto mais comprimida ela estiver, mais difícil será a saída do material, diminuindo a vazão e ocasionando a dobra em locais mais propícios (como as folgas do item anterior).

4. Regule a altura das camadas de impressão

Quanto menor a altura da camada, além de melhorar a qualidade, resultará em um aumento da aderência entre camadas. Indicamos a utilização de layers entre 0,1mm a 0,2mm.

5. Regule a função Retract com o filamento flexível

Para filamentos flexíveis, quanto menor a distância de retract, melhor será para a impressão. Indicamos a utilização do filamento flexível em peças que não exigem retract, pois normalmente, ao invés de retrair, o filamento estica, e depois ao contrair novamente pode aumentar o volume e obstruir o canal, gerando interferência e dobrando nos pontos do item 2.

Em impressoras bowden utilize sempre uma alta velocidade de início e menor na volta. EX: no caso da Ender 3, 70 na ida e 30 na volta. Já em impressoras direct o valor pode ser igual de ida e de volta.

Evite sempre o cruzamento do perímetro e desative o wipe nozzle.

6. Priorize máquinas direct

O Filamento Flexível pode ser utilizado em diversas impressoras, principalmente aquelas com extrusor do tipo direct drive. Esse modelo de extrusor não apresenta folga entre o tracionador e a entrada do hotend. Assim ele impede o filamento de dobrar e travar a impressão.

Em impressoras com bowden é possível utilizar o filamento flexível, mas deve-se utilizar baixa velocidade de impressão e estar atento a qualquer dobra do filamento.

Portanto, o filamento flexível é um material que possibilita impressões de peças auxiliares, como um pneu, uma esteira, partes de peças com ajustes etc. Podem também ser utilizados para peças inteiras, como palmilhas de calçados. A aplicação é enorme.

Apesar de ser um pouco mais difícil de utilizar, depois que você entender como imprimir com filamento flexível, ele se torna um material bem tranquilo de ser usado, possibilitando projetos incríveis. O nosso filamento flexível, da 3D Lab, comparado a outros do mercado, apresenta maior rigidez, possibilitando a impressão em velocidades maiores, além de apresentar ótima qualidade superficial.

Então, neste tutorial você ficou preparado e sabe como imprimir com filamento flexível. Se ainda tiver qualquer dúvida, não deixe de entrar em contato conosco e teremos o prazer em lhe ajudar! Atendemos pelo chat online, e-mail ([email protected]) ou pelos telefones (31) 3594-4973 e (31) 9 8984-0615

Continue lendo

Tutorial do Tinkercad: aprenda a utilizar esse software em sua modelagem 3D!

Tinkercad é uma ferramenta que permite criar peças bem legais de forma rápida e fácil. Neste conteúdo vamos mostrar como dar os primeiros passos nesse software de modelagem!


Uma das principais dificuldades de quem utiliza a impressão 3D está na modelagem das peças. Muitas vezes nós sabemos o que queremos e precisamos imprimir, mas não temos o conhecimento para colocar isso em prática em um software de modelagem 3D. Para complicar, alguns desses softwares são bem complexos e caros!

Mas você já ouviu falar no Tinkercad?

Se trata de um aplicativo da Autodesk, e provavelmente é o software mais fácil e acessível para criar modelos 3D. Nenhuma experiência anterior em modelagem 3D é necessária. O melhor de tudo é que ele é totalmente gratuito e online!

Ficou animado em tornar seu processo de criação mais simples? Então, neste tutorial você conhecerá as principais ferramentas que o aplicativo Tinkercad tem a oferecer. Quando finalizar a leitura, garanto que a modelagem 3D não será mais um problema!

O que é o Tinkercad?

Tinkercad

O Tinkercad é uma coleção de ferramentas de softwares, online e gratuita, para quem deseja criar modelos em 3D de forma bastante simples e intuitiva. 

Utilizando essa ferramenta, você tem acesso a diversas formas geométricas para construir o seu projeto. O slogan do Tinkercad  traduz muito bem sua funcionalidade: “da mente ao projeto em minutos.

Para utilizar o a ferramenta basta criar uma conta gratuita no site.

Quais são as principais ferramentas do Tinkercad?

Embora o Tinkercad seja perfeito para iniciantes, isso não significa que aqueles que têm mais experiência com modelagem 3D não gostarão desse software.

A ideia principal da ferramenta é que você crie modelos mais complexos a partir da composição de várias formas simples.

Além disso, o software permite adicionar circuitos eletrônicos aos projetos 3D para criar objetos com luz e movimento. O resultado final pode até ser simulado no software para verificar como os componentes responderão na vida real.

O Tinkercad disponibiliza formas como esferas, cilindros, caixas, cones, textos, números e conectores que podem compor o seu projeto.

Usando essas formas você poderá  agrupar, duplicar, desagrupar, alinhar ou espelhar até conseguir chegar em um resultado satisfatório para a sua modelagem.

E para imprimir o modelo construído no Tinkercad, a boa notícia é que você conseguirá exportar seu arquivo em formato STL ou OBJ para poder realizar as configurações de pré-impressão no fatiador de sua preferência (nós utilizamos o CURA).

É preciso fazer o download do TinkerCad?

Uma das principais vantagens do Tinkercad é ser totalmente online, ou seja, você não precisa fazer o download para utilizá-lo. No entanto, para utilizá-lo é necessário se cadastrar. Depois de criar a conta de forma gratuita, basta começar a modelar!

Como dar os primeiros passos no software?

Para começar, acesse o site do Tinkercad clicando aqui. Clique em “Inscrever-se” no canto superior direito (se você ainda não tiver uma conta criada, caso contrário basta realizar o login clicando em “Entrar”).

Tinkercad

Na tela de cadastro você escolherá o país e colocará sua data de nascimento. Então clique em “Avançar”. Digite seu e-mail e a senha escolhida. Aceite os termos de serviço e privacidade e clique em “Criar conta”.

Criar conta no Tinkercad

Com a conta criada o aplicativo abrirá automaticamente a tela inicial com o tutorial de primeiros passos. Caso queira pular essa etapa basta clicar no “X” do lado direito.

Conta Tinkercad

Quais são os recursos do software?

O Tinkercad utiliza o mesmo princípio do Lego. Nele, você trabalhará principalmente com formas pré-definidas e estruturas geométricas. Você pode adicionar ou subtrair peças para criar furos ou objetos ocos.

O primeiro passo para começar o seu projeto é clicar em “Criar novo design”.

Criar projeto 3D

A tela de trabalho se abrirá como na imagem abaixo:

Menu Tinkercad

1. O retângulo indicado com o número 1 exibe os recursos de “Copiar” (Ctrl+C), “Colar” (Ctrl+V), “Duplicar” (Ctrl+D), “Excluir” (Delete), “Desfazer” (Ctrl+Z) e “Refazer” (Ctrl+Y).

2. O recurso indicado pelo retângulo vermelho de número 2 é utilizado para movimentação do plano de trabalho. O plano de trabalho também pode ser movimentado ao ser selecionado com o botão direito do mouse. Para mover em diferentes direções, mantenha pressionado o botão de seleção.

3. O retângulo de número 3 contém as funções mais importantes, que são “Mostrar tudo” (Ctrl+Shift+H), “Agrupar” (Ctrl+G), “Desagrupar” (Ctrl+Shift+G), “Alinhar” (L) e “Virar” (M);

4. O retângulo vermelho indicado com o número 4 refere-se às listas de formas, textos e demais recursos que o aplicativo tem a oferecer.

Como começar a modelar com o Tinkercad?

Chegou a hora de iniciar seus projetos no Tinkercad! Como exemplo vamos mostrar um modelo de identificador de bagagem. Mas você pode explorar a criatividade, uma vez que o aplicativo lhe permite isso.

Passo 1: utilizando a forma “Caixa”

Ao iniciar o seu projeto, o primeiro (e essencial) passo é adicionar a ferramenta “Régua” localizada no canto direito superior no seu plano de trabalho. Dessa forma, você sempre terá uma referência de medidas.

Régua

Em sequência, arraste a forma “Caixa” para iniciar a sua modelagem.

Formas geométricas

Clique sobre o objeto e altere no próprio menu da forma. Ou, se preferir, edite as dimensões desejadas sobre algum dos quadrados brancos que aparecerão ao redor da figura.

No nosso identificador de bagagem foi utilizado 100 mm de comprimento por 30 mm de largura. Na altura ele ganhou 0,8 mm.

Retângulo

Para girar a peça sobre o plano de trabalho, basta clicar em cima da figura e mexer na rotação da mesma.

Rotação no Tinkercad

Passo 2: utilizando a forma “telhado arredondado”

Na curva lateral da peça você pode utilizar duas formas diferentes: o cilindro (colocando metade dele para dentro da peça retangular), ou o telhado arredondado.

Formas geométricas

Aqui selecionamos o telhado arredondado, girando-o 90º no plano XY.

Formas geométricas

Para girar 90º no plano Z, movimente o plano de mesa. Dessa forma se torna mais fácil visualizar.

Formas geométricas

Em seguida, altere as dimensões do telhado para 10 mm de comprimento, 30 mm de largura e 0,8 mm de altura. Para tanto, clique nos quadrados brancos como foi mostrado no passo anterior.

Passo 3: alinhando as partes

Encoste as duas peças que você criou. Para alinhá-las selecione uma delas, segure “Shift” e clique sobre a outra peça. Em seguida, no canto superior direito, selecione a ferramenta “Alinhar”.

Aparecerão pontos pretos para você escolher o tipo de alinhamento. No nosso caso, deixamos as peças centralizadas.

Alinhar no Tinkercad

Passo 4: agrupando as partes

Agora iremos agrupá-las! Para isso basta manter as partes selecionadas e, no canto superior direito, clicar na opção “Agrupar”. A partir de agora as duas peças passarão a ser apenas uma.

união de partes no Tinkercad

Passo 5: fazendo um furo na peça

Existem duas formas de fazer um furo cilíndrico. A primeira é selecionando o cilindro cinza (que inclusive representa um orifício). Já a segunda alternativa é selecionar o cilindro sólido e alterá-lo para orifício. Em ambos os casos, arraste o cilindro por sobre a peça, altere suas dimensões e alinhe as duas peças.

No identificador de bagagem 3D Lab, a dimensão usada foi de 10 mm de diâmetro.

Formas geométricas

Em seguida, selecione as duas formas e clique “Agrupar”. Aonde estava o cilindro será feito um furo na peça como mostrado abaixo.

Agrupar elementos no Tinkercad

Passo 6: acrescentando o texto

Do lado direito selecione “Texto e Números”.

Selecionando texto no Tinkercad

Então arraste a ferramenta “Texto” para dentro da peça. Neste momento uma aba lateral denominada “Forma” se abrirá, e nela você pode alterar o “Texto” e a “Fonte”.

Inserindo texto no projeto 3D

Escolhemos para o nosso exemplo a fonte Sans. As dimensões do texto foram 80 mm de comprimento e 20 mm de largura.

A altura utilizada para o texto foi de 2,0 mm a partir do plano de trabalho, uma vez que a peça e o texto estavam encostados na mesa.

Texto no Tinkercad

Agora agrupe todas os componentes que você criou.

Agrupando as partes

Feito isso o seu modelo está finalizado! Para fatiar e imprimir, basta exportar como STL através da ferramenta “Exportar”. Ela está localizada no canto superior direito. 

Exportar no Tinkercad

Passo 7: imprimindo

Por fim, após ter o seu projeto salvo em STL abra o arquivo em um software de fatiamento de sua preferência. Então selecione as configurações de impressão e coloque para imprimir na sua impressora 3D.

Imprimindo a partir do Tinkercad

No nosso projeto, imprimimos a peça em apenas uma cor de filamento (PLA Azul 3D Lab) e na impressora 3D Creality CR-10 V2. Veja como ficou o resultado final:

Identificador de bagagem Tinkercad

Caso queira imprimir com mais de uma cor, recomendamos que leia o nosso artigo sobre impressões 3D coloridas.

Achou fácil modelar no Tinkercad?

Aposto que foi mais fácil do que você imaginava, não é mesmo?! O Tinkercad realmente possibilita explorar a criatividade sem muitas dificuldades.

Definitivamente é um ótimo aplicativo para quem está iniciando no ramo. Além de facilitar a vida de quem não quer perder muito tempo modelando projetos mais simples. Então, agora que você já sabe utilizar o Tinkercad, que tal colocar esse conhecimento em prática?

Crie e imprima agora mesmo o seu modelo seguindo as instruções deste tutorial. Depois, compartilhe nas suas redes sociais marcando a nossa página para vermos o resultado! Quem sabe o seu projeto não é exibido no perfil oficial da 3D Lab?!

Continue lendo

Stringing: como resolver esse problema na impressão 3D!

Stringing é um efeito indesejado bastante comum na impressão 3D. Ele é caracterizado como fios soltos na sua peça impressa que atrapalham a qualidade visual. Entenda as causas e como resolver esse problema!


Um dos erros de impressão 3D mais comuns é o stringing, que nada mais é do que um fio fino de material que é deixado pelo bico de impressão quando ele se movimenta de um ponto a outro. Esse defeito na peça está, na maioria das vezes, associado à temperatura alta ou má configuração de retract.

Alguns materiais são mais propensos a gerar stringing, como é o caso do filamento PETG e do flexível, mas veremos neste conteúdo o que você deve fazer para evitar esse defeito.

Boa leitura!

O que é o stringing?

O stringing é uma característica bem marcante e fácil de identificar na impressão 3D. Esse efeito acontece porque o material que está contido no bico de impressão está em alta temperatura e, por efeito da gravidade, tende a descer.

Então, quando o bico se movimenta de um ponto a outro, mesmo que o tracionador não esteja empurrando o filamento para baixo, há um escorrimento de material.

stringing distância

Para evitar isso é que usamos o recurso de retract, ou retração, que é quando o tracionador gira no sentido contrário, retornando o filamento.

Leia também: O tracionador da minha impressora 3D não está funcionando! O que fazer?

Quais são as principais causas do stringing e como evitá-las?

Agora que você já sabe o que é stringing, vejamos o que pode causar esse problema na impressão 3D e, para cada uma delas, as prováveis soluções:

Temperatura alta no extrusor

Pensando no que já falamos, sobre o escorrimento do material que fica no bico e extrusor, quanto maior for a temperatura, mais líquido o material estará e mais ele vai escorrer.

Se você utiliza uma temperatura de extrusão muito alta, além do necessário para o material, a tendência é que apareça mais stringing.

stringing temperatura

O ideal é que você siga a recomendação do fabricante do filamento quanto à temperatura de extrusão.

Abaixo estão alguns dados recomendados para os principais filamentos 3D Lab:

dados para conteúdo de stringing

Falha na configuração de retract

A configuração de retract é a outra causa mais comum para gerar stringing. Entre os parâmetros estão a distância de retract e a velocidade de retração.

Quanto à distância, para extrusoras do tipo direct drive, o recomendado é até 3mm. Para as extrusoras do tipo bowden você pode utilizar entre 4 e 6mm.

Já em relação à velocidade de retração, verifique o que é recomendado pelo fabricante da máquina, mas normalmente você pode utilizar 40mm/s.

Os dados podem ser conferidos para cada um dos nossos materiais principais na tabela anterior.

Longa distância de deslocamento

Um outro fator que pode acabar contribuindo para a formação de stringing é a disposição das peças na sua mesa de impressão.

Quando você for imprimir mais de uma peça de uma só vez, não as coloque muito distantes. Tente aproximá-las para reduzir a distância de deslocamento.

Além de diminuir a possibilidade de stringing, você também vai reduzir o tempo de impressão.

Baixa velocidade de deslocamento

No tópico anterior falamos em reduzir a distância, mas também devemos pensar na velocidade de deslocamento.

É interessante aumentar essa velocidade para reduzir a chance de escorrimento de material durante a movimentação do carro extrusor. Consulte o manual da sua impressora para saber a velocidade indicada.

Erro no fator de extrusão

Em um conteúdo anterior do nosso Blog falamos sobre o fator de extrusão e como esse parâmetro é importante para garantir uma impressão 3D de qualidade. Pois bem, ela também influencia no stringing!

Se o fator de extrusão estiver acima do recomendado é provável que gere excesso de material na ponta do bico, permitindo e facilitando a formação das linhas indesejadas na peça.

Problemas no resfriamento

Por fim, não podemos deixar de verificar o sistema de resfriamento. Caso você tenha tomado todas as medidas anteriores e o problema persiste, tente aumentar a potência do cooler. Isso vai fazer com que o material não fique tão líquido no bico.

Portanto, vimos neste conteúdo como evitar o problema de stringing nas suas peças, que são aquelas famosas linhas indesejadas que mais parecem como teias de aranha.

Levantamos cada possível causa e o que você deve fazer para correção.

Agora, continue o seu processo de aprendizagem e leia o nosso conteúdo completo sobre os 20 principais erros de impressão e como resolvê-los!

Continue lendo

20 principais erros de impressão e como resolvê-los. Guia completo!

Erros de impressão 3D: quem nunca teve a experiência de checar o status de uma impressão e encontrar um verdadeiro “ninho de passarinho” no lugar da peça finalizada? Isso já aconteceu com todos e os motivos são diversos. A questão é saber porque isso aconteceu em encontrar as respostas certas!


Erros de impressão 3D podem fazer com que você perca tempo, filamento e, claro, dinheiro! É difícil encontrar alguém que utiliza a tecnologia e ainda não passou por um episódio frustrante. Porém, você sabia que a maioria desses erros poderia ser facilmente evitada? Para isso a solução está no conhecimento! Devemos sempre entender as razões dos problemas e encontrar as soluções.

Sabe quando você simplesmente começa a mudar os parâmetros sem saber ao certo o porquê? Então, isso não ajuda a solucionar os erros de impressão. Por isso, criamos este guia completo com a lista dos 20 principais problemas e o melhor, como resolver todos eles! Dá uma olhada na lista:

  • overhang;
  • impressão inclinada;
  • arranhões e marcas na superfície superior;
  • deslocamento de camadas nos eixos XY;
  • falta ou pulo de camadas;
  • fios finos na impressão;
  • falta de aderência na primeira camada;
  • linhas aleatórias nas peças;
  • marcas do tracionador no filamento;
  • contração nas primeiras camadas;
  • paredes não se tocando;
  • sub extrusão (subextrusion);
  • linhas espaçadas na camada inferior;
  • acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas;
  • ondulações e sombras na impressão;
  • fios soltos na impressão (stringing);
  • descolamento de camadas / contração do material (warping);
  • ovalização e linhas não se tocando;
  • camadas inferiores mais largas; e
  • camadas superiores incompletas / falha no fechamento.

E então, preparado para conhecer e resolver os erros de impressão? Boa leitura!

BLACK FRIDAY

Os 20 erros de impressão mais comuns e como resolvê-los!

Antes de começarmos a falar dos problemas, vale ressaltarmos que é muito importante buscar conhecimento para explorar cada vez mais a tecnologia. Aqui na 3D Lab nós já ajudamos muitas pessoas e empresas com cursos e treinamentos focados em apresentar os recursos da impressão 3D, aprimorar os conhecimentos já adquiridos e transformar iniciantes ou entusiastas em verdeiros especialistas.

Agora, vamos começar a nossa lista dos 20 principais erros de impressão:

#1. Overhang

O que é?

#1. Overhang  O que é?

Para começar, vamos falar de um dos erros de impressão que mais ocorre, o overhang!

Normalmente, ângulos de até 45 graus podem ser impressos sem perda de qualidade. Isso porque qualquer camada em um ângulo de 45 graus é suportada em 50% pela camada abaixo. Em outras palavras, cada nova camada tem suporte suficiente para permanecer intacta e possibilitar a impressão.

No entanto, quando precisamos imprimir peças com ângulos de inclinação a partir de 45° com o plano da mesa, aconselha-se a utilização de suporte. Assim, para uma camada externa uniforme e perfeita, precisa-se que a camada de apoio imediatamente abaixo esteja correta.

O Overhang em questão seria quando a impressão necessita de um apoio sólido, e como a peça é inclinada, o apoio da camada inferior não está totalmente abaixo, necessitando que a extrusão saia mais rígida e não tenda a cair no ar (sem apoio).

#1. Overhang  O que é?

Mas como resolver?

  • o principal motivo para esse e outros erros de impressão é a falta de refrigeração na peça, ou seja, a camada adicionada não tem o tempo de resfriar e como o apoio abaixo está angulado, o polímero que está em transição de fase não tem o tempo necessário para se tornar totalmente sólido e acaba se deformando, normalmente para baixo. Será necessário a instalação de um cooler direcionado para o bico, certificando que ele será capaz de resfriar o material assim que ele está sendo extrusado.
  • outra alternativa seria a diminuição da temperatura de extrusão. Tomar cuidado para não diminuir demais e forçar o extrusor.
  • alta velocidade de impressão: mesmo com a instalação do cooler, às vezes será necessário diminuir a velocidade de impressão, principalmente no perímetro externo, pois com velocidades mais baixas o apoio sob a camada inferior fica mais uniforme, e terá um tempo maior para resfriar, causando uma melhora significativa da peça.
  • para peças muito pequenas, aconselha-se a colocação de mais de uma peça na mesa, de preferência em cantos opostos, gerando um tempo maior de resfriamento.

#2. Impressão inclinada

O que é?

A impressão inclinada é um dos erros de impressão que ocorre quando o conjunto de extrusão se move menos do que o esperado, devido à uma resistência na movimentação da cabeça de impressão.

Aqui estão algumas das coisas que podem causar isso, listadas da mais para a menos provável:

  • a cabeça de impressão colidiu com algo. Talvez algo tenha atrapalhado a impressora, ou talvez o filamento tenha se acumulado em parte da impressão e, em seguida, a cabeça de impressão tenha atingido esse ponto;
  • sua impressora está tentando se mover muito rápido e os motores não conseguem acompanhar;
  • se um endstop for falsamente acionado durante uma impressão, isso fará com que a impressora pense que está na posição 0 e toda a impressão será deslocada. Isso geralmente é causado por uma conexão solta nos interruptores de fim de curso. As paradas finais são normalmente fechadas, portanto, se houver uma interrupção no circuito, a impressora pensará que o comutador está sendo acionado;
  • sua impressora está tentando acelerar muito rápido. Lembre-se da segunda lei de Newton, F = m.a (força igual a massa vezes aceleração). Quanto mais rapidamente a sua impressora tenta acelerar, mais força (e, portanto, torque) é necessária para os motores. Se a sua impressora tentar acelerar muito rápido, o motor não conseguirá fornecer torque suficiente e irá pular etapas;
  • há algum tipo de problema mecânico com seus correias, motores ou engrenagens. Se as suas correias não estão tensionadas corretamente, elas podem estar pulando os dentes nas engrenagens. Além disso, se o parafuso de ajuste na engrenagem do motor não estiver apertado, ele pode estar girando sem controle;
  • seus motores estão superaquecendo. Neste caso, você provavelmente notará os motores parando brevemente. Eles ficarão muito quentes ao toque, e o problema piorará à medida que a impressão continuar. 

#2. Impressão inclinada  O que é?

Mas como resolver?

Assim como outros erros de impressão certifique-se que as correias que ligam os motores de passo para o eixo não estão em contato com o corpo principal da impressora 3D, causando atrito. Tente reduzir a velocidade de impressão.

Certifique-se que os fios dos interruptores de fim de curso estão corretamente conectados a placa-mãe e suas ligações estão apertadas o suficiente. Alternativamente, você pode tentar aumentar a potência de seus motores. No entanto, isso fará com que os motores fiquem mais quentes. Não é aconselhável forçar os motores além dos seus limites de segurança.

#3. Arranhões e marcas na superfície superior

O que é?

Arranhões podem aparecer na superfície superior da peça devido à movimentação do bico extrusor. Esse pode ser considerado um dos erros de impressão simples de se resolver.

Você pode notar que o bico deixa uma marca quando passa sobre uma camada previamente impressa. Isso geralmente é mais visível nas camadas sólidas superiores de sua peça. Esses arranhões e marcas ocorrem quando o bico tenta se mover para um novo local, mas acaba arrastando o material previamente impresso.

#3. Arranhões e marcas na superfície superior  O que é?

Mas como resolver?

Uma das primeiras coisas que você deve verificar é se sua impressora 3D não está extrusando muito filamento. Pois se isso estiver acontecendo cada camada tenderá a ser um pouco mais espessa do que o pretendido. Isso significa que quando o bico tenta se mover em cada camada, ele pode arrastar um pouco do excesso de material. 

Antes de olhar para qualquer outra configuração, você deve certificar-se que não é esse o causador dos seus problemas.

Se o problema não for a quantidade de filamento extrusado a solução passa a ser a função Vertical Lift (Z-hop). Por padrão essa função é zero, mas para resolver o problema deve-se colocar um valor diferente de zero.

Aconselha-se colocar o valor da altura de camada que estiver usando, se tiver usando altura de camada de 0,3mm, coloque o mesmo valor. Ela vai fazer com que a cabeça de impressão, antes de fazer uma movimentação, levante um pouco, 0,3mm nesse caso.

Então, pode acontecer de aparecer uma pequena bolha no bico, durante a movimentação, mas essa bolha é bem mais fácil de ser retirada da peça pronta do que um arranhão.

#4. Deslocamento de camadas nos eixos XY

O que é?

A maioria das impressoras 3D usa um sistema de controle de malha aberta, o que é uma maneira sofisticada de dizer que elas não têm nenhum feedback sobre a localização real de onde a impressão está ocorrendo. 

A impressora simplesmente tenta mover o extrusor para um local específico e espera que ele chegue lá. Na maioria dos casos, isso funciona bem porque os motores de passo que acionam a impressora são bastante potentes e não há cargas significativas para impedir a movimentação da ferramenta. 

No entanto, se algo der errado, a impressora não terá como detectar isso. Por exemplo, se você esbarrar na impressora enquanto estava imprimindo, poderá fazer com que o extrusor se mova para uma nova posição. A máquina não tem feedback para detectar isso, por isso continuaria imprimindo como se nada tivesse acontecido.

Quando esse problema ocorre, como mostrado na foto abaixo, as correias estão com folga nas engrenagens. Esse é um dos erros de impressão mais graves, já que sacrifica totalmente a peça.

#4. Deslocamento de camadas nos eixos XY  O que é?

Mas como resolver?

Se você estiver imprimindo a uma velocidade muito alta, os motores da sua impressora 3D podem ter dificuldades para manter o controle. Se você tentar mover a impressora mais rápido do que os motores podem manipular, você ouvirá um clique quando o motor não conseguir atingir a posição desejada. Se isso acontecer, o restante da impressão ficará desalinhado com tudo o que foi impresso antes dela. 

Se você achar que a sua impressora está se movendo muito rápido, tente reduzir a velocidade de impressão em 50% para ver se isso ajuda.

Se o desalinhamento da camada continuar, mesmo depois de reduzir a velocidade de impressão, é provável que isso se deva a problemas mecânicos ou elétricos na impressora. Por exemplo, a maioria das impressoras 3D usa correias que permitem que os motores controlem a posição da impressão 3D. 

As correias são tipicamente feitas de um material de borracha e reforçadas com algum tipo de fibra para fornecer força adicional. Com o tempo, essas correias podem esticar, o que pode afetar a tensão. Se a correia ficar muito solta ela pode deslizar na parte superior da engrenagem de acionamento, o que significa que a polia está girando, mas a correia não está se movendo. 

Se a correia foi originalmente instalada muito apertada, isso também pode causar problemas. Uma correia muito apertada pode criar um atrito excessivo nos mancais, o que impedirá que os motores girem. 

A montagem ideal requer correias apertadas o suficiente para evitar o deslizamento, mas não muito apertadas a ponto do sistema não ser capaz de girar. Se você começar a perceber problemas com camadas desalinhadas, verifique se todas as correias têm a tensão adequada e nenhuma parece estar muito solta ou muito apertada.

Para verificar se há folga faça uma marcação na correia e na engrenagem, imprima um objeto de teste e verifique se as marcas ainda coincidem. Se isso não estiver ocorrendo, aperte os parafusos e as correias aonde existem folgas até que essas sejam eliminadas.

Solução 2

Muitas impressoras 3D também incluem uma série de correias que são acionadas por engrenagens conectadas a um eixo do motor de passo usando um pequeno parafuso de ajuste. Esses parafusos de fixação ancoram a engrenagem no eixo do motor para que os dois itens girem juntos. 

Entretanto, se o parafuso de ajuste se soltar, a polia não girará mais junto com o eixo do motor. Isso significa que o motor pode estar girando, mas a polia e as correias não estão se movendo. Quando isso acontece, o extrusor não chega ao local desejado, o que pode afetar o alinhamento de todas as camadas futuras da impressão. 

Portanto, se o desalinhamento da camada for um problema recorrente, verifique se todos os parafusos do motor estão bem apertados.

Existem também vários outros problemas elétricos comuns que podem fazer com que os motores percam sua posição. Por exemplo, se não houver corrente elétrica suficiente, eles não terão energia suficiente para girar. 

Também é possível que o sistema eletrônico do acionador do motor possa superaquecer, o que faz com que os motores parem de girar temporariamente até que o sistema eletrônico seja resfriado.

#5. Falta ou pulo de camadas

O que é?

Esse é um dos erros de impressão que dependem do bico da impressora 3D. Isso porque a maioria dos bicos de impressão 3D tem um diâmetro entre 0,3 e 0,5 mm. O filamento se espreme através desta pequena abertura para criar uma extrusão muito fina que pode produzir peças extremamente detalhadas. 

No entanto, esses pequenos bicos também criam algumas limitações para quais alturas de camada podem ser usadas. Quando você imprime uma camada de plástico em cima da outra, você quer ter certeza de que a nova camada está sendo pressionada contra a camada abaixo dela para que as duas camadas se unam.

Quando isso não acontece, uma possível causa é a sub extrusão do filamento, ou seja, a interrupção do fornecimento de material para a impressão pode ocorrer e voltar ao normal. Assim, haverá sub extrusão em uma parte da impressão e não nela toda. Outra possível causa é a falta de lubrificação no eixo z.

#5. Falta ou pulo de camadas  O que é?

Mas como resolver?

Como regra geral, você deve certificar-se de que a altura da camada selecionada seja 20% menor que o diâmetro do seu bico. Por exemplo, se você tiver um bico de 0,4mm, não poderá ultrapassar muito a altura de uma camada de 0,32mm, ou cada camada de filamento não poderá se unir adequadamente à camada abaixo dela. 

Então, se você perceber que suas impressões estão se separando e as camadas não estão grudadas, a primeira coisa que você deve verificar é a altura da sua camada em comparação com o tamanho do seu bico. Tente reduzir a altura da camada para ver se ela ajuda as camadas a se unirem melhor. 

O filamento quente sempre se unirá muito melhor do que o frio. Se você perceber que suas camadas não estão unidas e tiver certeza de que a altura da sua camada não é muito grande, é possível que o filamento precise ser impresso em uma temperatura mais alta para criar uma ligação forte. 

Por exemplo, se você tentou imprimir filamento ABS a 190° C, provavelmente obteve uma peça não satisfatória. Isso ocorre porque o ABS normalmente precisa ser impresso em torno de 220-235ºC para criar uma forte ligação entre as camadas de sua impressão. 

Portanto, se você acha que esse pode ser o problema, verifique se está usando a temperatura correta para o filamento que você comprou. Tente aumentar a temperatura em 10 graus para ver se a adesão melhora.

Uma outra possível solução é a lubrificação das partes da impressora. Algumas vêm com um kit de acessórios, entre eles lubrificante. Normalmente quando o extrusor é all metal, algumas impressoras necessitam de lubrificação no extrusor, sendo aconselhado uma lubrificação com óleo indicado pelo fabricante (normalmente inodoro).

Verifique também os parafusos para que não haja problema de regulagem.

Além disso, sempre utilize filamentos de qualidade na sua impressora. Dessa forma, o controle de diâmetro será bem rigoroso.

#6. Fios finos na impressão

O que é?

Este problema é causado quando o bico de impressão não é bem limpo, principalmente quando resta sobras de material no bico. Por isso, esse pode ser considerado um dos erros de impressão mais simples de solucionar!

#6. Fios finos na impressão  O que é?

Mas como resolver?

Limpe o bico antes e depois de iniciar suas impressões. Felizmente esse problema é bem simples de ser resolvido, pois os pelos são bem finos e portanto fáceis de retirar. Basta esfregá-los com os dedos que eles saem, ou então utilize um isqueiro para eliminá-los.

#7. Falta de aderência na primeira camada

O que é?

Esse é um dos erros de impressão bem comuns e sua causa, na maior parte das vezes, está na regulagem da mesa de impressão. Se a mesa estiver longe do bico a primeira camada não vai ter a aderência correta na mesa, por isso pode soltar-se.

#7. Falta de aderência na primeira camada  O que é?

Mas como resolver?

Antes de fazer a impressão, certifique-se que sua mesa esteja bem regulada. Se o nivelamento for manual, utilize um cartão de visitas. Ele deve deslizar entre o vidro e o bico encostando levemente. Isso deve ser verificado nos quatro pontos da mesa.

Outra causa pode ser sujeira na mesa. Antes de imprimir, verifique se o vidro está limpo, sem oleosidade. Após a limpeza, você pode utilizar produtos para aumentar a aderência da peça à mesa como adesivo fixador líquido para mesa da 3D Lab.

#8. Linhas aleatórias nas peças

O que é?

A imagem abaixo mostra um caso onde linhas aparentemente aleatórias aparecem na parte superior da peça. Isso é um dos erros de impressão onde o modelo apresenta defeitos, que podem confundir o fatiador.

#8. Linhas aleatórias nas peças  O que é?

Mas como resolver?

A melhor opção é reparar o modelo para que esse problema não venha a acontecer. Isso porque para solucionar certos erros de impressão basta corrigir seu modelo.

#9. Marcas do tracionador no filamento

O que é?

A trituração de filamentos, é acompanhada por um som de estalido vindo da extrusora. Geralmente acontece quando as engrenagens não conseguem empurrar o filamento mais para o bico. Com o passar do tempo, as engrenagens retiram o filamento até que não possam mais agarrá-lo. Esse é um dos erros de impressão mais comuns, mas que pode possuir causas distintas.

#9. Marcas do tracionador no filamento  O que é?

Mas como resolver?

Há algumas razões para que o alimentador não consiga movimentar o filamento, tais como:

  • filamento preso: verificar se o filamento está livre no carretel. Pois pode acontecer de ser mal enrolado e travar no momento da impressão;
  • pressão do alimentador: a pressão do alimentador é ajustada por um parafuso na parte superior do alimentador. Por isso ajuste esse parafuso para encontrar a melhor pressão, de modo que o filamento não seja esmagado e nem deslize;
  • refrigeração: é importante ter um ventilador para o filamento no momento que ele passa do estado líquido para o sólido. Pois isso evita que o calor suba através da condução e funda a parte que ainda não passou pelo bico, o que pode acarretar no travamento. Para temperaturas muito elevadas, mesmo com o cooler costuma-se ocorrer esse problema;
  • engrenagens de extrusão sujas: certifique-se de que as engrenagens da extrusora estejam livres de qualquer resíduo de material que tenha ficado para trás. 
  • tubo de teflon atolado: ao verificar as engrenagens da extrusora, observe também os tubos e certifique-se de que não haja detritos neles que possam impedir que o filamento seja carregado corretamente. Para inspecionar os tubos de teflon, basta abrir a engrenagem da extrusora;
  • Bico entupido: se nenhum dos itens acima resolveu este problema, você pode ter um bico entupido. Veja nosso artigo de como desentupir o bico da sua impressora 3D!

#10. Contração nas primeiras camadas

O que é?

Calor excessivo na mesa é o motivo do nosso item número 10 na lista dos principais erros de impressão. Os polímeros apresentam características elásticas. Quando eles resfriam, contraem. Sendo assim, se a temperatura da mesa está alta demais, no resfriamento da peça, as camadas externas vão contrair, enquanto as internas ainda estão quentes.

Esse comportamento é particularmente comum ao imprimir peças muito grandes ou muito compridas com materiais de alta temperatura, como o ABS. Por exemplo, se você imprimiu uma peça de ABS a 230° C e depois permitiu que ela esfriasse até a temperatura ambiente, ela diminuiria em quase 1,5%. 

Para muitas peças grandes, isso pode equivaler a vários milímetros de retração! Conforme a impressão avança, cada camada sucessiva irá se deformar um pouco mais até que as quinas se separem da mesa. Essa pode ser uma questão desafiadora para resolver, mas temos várias sugestões úteis para você começar.

#10. Contração nas primeiras camadas  O que é?

Mas como resolver?

Para nosso filamento PLA, é recomendado deixar essa temperatura da mesa entre 50 e 65°C. Já para o filamento ABS temperaturas variando de 100 a 115°C. Além disso, utilize o spray adesivo na mesa aquecida.

Você provavelmente já percebeu que o resfriamento pode ser um problema para peças que tendem a deformar. Por isso, muitos usuários preferem desabilitar todos os ventiladores externos ao imprimir com materiais como o ABS. Isso permite que todas as camadas permaneçam aquecidas por um longo período de tempo, aumentando suas chances de sucesso.

Embora uma mesa aquecida possa manter as camadas inferiores da sua peça aderidas, pode ser difícil manter as camadas superiores no mesmo estado quando você começar a imprimir objetos mais altos. Nessa situação, pode ser útil colocar sua impressora dentro de um gabinete totalmente fechado. 

Algumas máquinas já incluem um gabinete externo basicamente por esse motivo. Se sua impressora for do tipo fechada, certifique-se de mantê-la assim durante a impressão, o que evitará que o calor escape.

#11. Paredes não se tocando

O que é?

Para este problema, antes de tudo é importante identificar se as paredes não estão se tocando completamente ou se elas estão se tocando apenas em alguns lugares. Se elas estiverem se tocando em partes, muito provavelmente este problema está sendo causado pela correia, que podem estar frouxas.

No entanto, se as paredes não se tocam em todos os pontos, o problema está na extrusão. O programa da impressora pede que sejam feitas linhas de 0,4mm, mas, se há sub extrusão, as linhas serão mais finas e elas não vão se unir adequadamente.

#11. Paredes não se tocando  O que é?

Mas como resolver?

A solução seria reduzir um pouco a velocidade de impressão, ou então aumentar um pouco a temperatura.

Verifique também a configuração do diâmetro do filamento em seu fatiador corresponde ao diâmetro do filamento utilizado no processo de impressão.

Se o diâmetro do seu filamento estiver correto, mas você ainda estiver vendo problemas de subextrusão, será necessário ajustar o multiplicador de extrusão. Esta é uma configuração muito útil permite modificar facilmente a quantidade de material que é extrusado (também conhecido como taxa de fluxo).

Cada extrusora na sua impressora pode ter um multiplicador de extrusão exclusivo, portanto, se você estiver tentando modificar a taxa de vazão para uma extrusora específica, certifique-se de selecioná-la na lista para carregar as configurações dela. 

Por exemplo, se o seu multiplicador de extrusão era 1.0 anteriormente e você o altera para 1.05, isso significa que você estará extrusando 5% a mais de filamento do que anteriormente. É típico que o PLA imprima com um multiplicador de extrusão próximo a 0,9, enquanto o ABS tende a ter multiplicadores de extrusão mais próximos de 1,0.

#12. Sub extrusão (subextrusion)

O que é?

Sub extrusão é, basicamente, falta de material para formação das camadas, e é sem dúvidas um dos erros de impressão mais comuns. Pode-se ver na foto abaixo a falta de preenchimento. Sua impressora vai fazer de tudo para acompanhar a velocidade de extrusão que você determinou, mas se o filamento não acompanhar essa velocidade o problema aparece.

#12. Sub extrusão (subextrusion)  O que é?

Mas como resolver?

Se você insistir em aumentar a velocidade sem que a impressora consiga acompanhar com o fornecimento do filamento, vai gerar uma alta pressão no motor da extrusora. Aumentar o fluxo para compensar não é uma boa ideia, já que não adianta aumentar o fluxo sendo que a passagem de filamento é limitada. O importante é respeitar os limites da impressora.

A causa mais comum para a sub extrusão é que você está pedindo a sua impressora para ir além de sua capacidade. Aumentar a velocidade de impressão pode gerar piora na qualidade da peça e tempo insuficiente para arrefecimento, além de outros problemas.

Quanto mais rápida a impressão, menos tempo o filamento tem para aquecer antes de ser empurrado pelo bico de extrusão causando o entupimento do mesmo.

Entretanto, outro ponto a se analisar é qualidade do filamento. Você deve prezar sempre pela compra de um filamento de boa qualidade, limpo, e com o diâmetro correto. Filamentos ovalizados e com grande variação de diâmetro podem acarretar este problema. Sempre preze por um filamento com a qualidade 3D Lab.

#13. Linhas espaçadas na camada inferior

O que é?

Se a camada inferior de sua impressão apresenta linhas visíveis, é provável que a mesa esteja mal nivelada e longe do bico. Esse é um dos erros de impressão super comuns com o passar do tempo e com a falta de manutenção preventiva!

#13. Linhas espaçadas na camada inferior  O que é?

Mas como resolver?

Quanto mais o bico estiver próximo da cama, mais o material será espremido, consequentemente se misturando melhor com as camadas ao lado. Mas cuidado, a mesa não pode ficar próxima demais do bico. Isso acarretaria no entupimento ou o esmagamento da base da peça. Por padrão, a primeira camada aconselha-se a ser impressa com 0,3mm.

#14. Acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas

O que é?

Acabamento ruim na impressão é um dos erros de impressão mais complicados. Pois ele ocorre devido à má formação das camadas anteriores. Elas, que deveriam servir de suporte para as demais camadas, são parcialmente impressas e tendem a deslocar.

As camadas superiores então vão acompanhando e agravando o problema. Infelizmente há muitas variáveis para isso. Tais como temperatura, velocidade de impressão, altura da camada, material, resfriamento, cada um destes desempenha um papel na formação das saliências.

#14. Acabamento ruim / fios pendurados nas partes suspensas  O que é?

Mas como resolver?

O resfriamento da peça é, talvez, o mais importante desses fatores. Certifique-se de que o cooler esteja atuando na peça toda.

Peças pequenas, como o robô da foto acima, são um problema porque o bico não vai se movimentar muito, não dando tempo para as partes resfriarem. Tente imprimir mais de uma peça pequena na mesa.

Dessa forma, a cabeça de impressão vai se movimentar e vai haver tempo para as peças resfriarem. Isso vai ajudar muito em pequenos detalhes, como, por exemplo, as antenas do robô da foto acima.

Uma menor velocidade de impressão melhora bastante a qualidade de sua peça, além disso uma baixa temperatura do bico e da mesa pode trazer um efeito positivo.

No entanto, outra variável é a altura da camada. Dependendo de sua impressão uma altura mais espessa será útil para melhorar a qualidade da peça e em certos casos uma camada mais fina é melhor. Só o tempo, sua experiência e testes irão lhe dizer o que é melhor.

#15. Ondulações e sombras na impressão

O que é?

É um padrão ondulado que pode aparecer na superfície da impressão devido a vibrações da impressora ou oscilações. Normalmente, você perceberá esse padrão quando a extrusora estiver mudando de direção repentinamente, como próximo a um canto pontiagudo. 

Por exemplo, se você estivesse imprimindo um cubo de 20 mm, cada vez que a extrusora mudasse para imprimir uma face diferente do cubo, seria necessário alterar as direções. A inércia da extrusora pode criar vibrações quando ocorrem mudanças bruscas de direção, que serão visíveis na própria impressão.

#15. Ondulações e sombras na impressão  O que é?

Mas como resolver?

A causa mais comum é que sua impressora está tentando se mover muito rápido. Quando a impressora muda de direção de repente, esses movimentos rápidos criam força adicional que pode causar vibrações. Se você achar que a impressora está se movendo muito rápido, tente reduzir a velocidade de impressão. 

Você deve fazer ajustes na “Velocidade de impressão padrão” e na “Velocidade de movimento do eixo X / Y”. A primeira controla a velocidade de qualquer movimento em que a extrusora está ativamente trabalhando, enquanto a segunda controla a velocidade de movimentos rápidos sem que ocorra a extrusão. Talvez seja necessário ajustar as duas configurações para ver um efeito significativo.

#16. Fios soltos na impressão (stringing)

O que é?
#16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

O stringing é outro problema comum na nossa lista dos erros de impressão. Isso consiste na deposição do material enquanto o bico se desloca para outra posição, representado pela linha azul na foto abaixo.

#16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

Mas como resolver?

A primeira ação a se tomar é habilitar a retração. Quando você habilita a retração você indica que quando o bico estiver se movimentando para uma posição, sem que tenha que depositar o material, ele irá “retornar” o material, não deixando que seja depositado.

Entretanto, outra coisa que você pode fazer é aumentar a velocidade de deslocamento. Se a movimentação entre dois pontos for muito lenta, o material vai descer e se depositar fora da peça. Aumentando a velocidade de deslocamento você diminui esse risco. A velocidade de deslocamento em média é definida em 70mm/s, podendo ser aumentada em algumas impressoras.

No entanto, se o erro não for resolvido, saiba que a temperatura também desempenha um papel importante para evitar esse problema. A imagem abaixo mostra claramente o efeito da temperatura. Com valores mais baixos, há menos formação de linhas indesejadas.

#16. Fios soltos na impressão (stringing)  O que é?

Obs.: As temperaturas mostradas são para o filamento PLA! Para outros materiais esses valores vão ser alterados.

#17. Descolamento de camadas / contração do material (warping)

O que é?

Quem gosta de trabalhar com o filamento ABS está frequentemente lidando com este problema. Ele acontece quando, após a extrusão, o plástico resfria e contrai (warping). As forças de contração podem ser tão grandes que a peça pode apresentar grandes desvios e até descolar da mesa, como na foto abaixo.

#17. Descolamento de camadas / contração do material (warping)  O que é?

Mas como resolver?

Para ABS aconselha-se que impressora seja fechada, de forma que mantenha a temperatura em seu interior a mais alta possível. Ou trocar o material utilizado para um com menos contração, como o PLA ou o filamento PETG. Além disso, é interessante também para uma melhor aderência na mesa a aplicação de uma fina camada de spray fixador de cabelo, cola bastão ou cola líquida adesiva.

Outro ponto importante é o nivelamento da mesa. Antes da impressão, verifique se ela está corretamente alinhada.

#18. Ovalização e linhas não se tocando

O que é?

Seguindo a nossa lista de erros de impressão, um problema para quem imprime peças redondas é a ovalização. Ao mesmo tempo, as linhas de enchimento não estão em contato adequadamente no perímetro exterior.

Você pode ver também que as linhas de enchimento são agrupadas em pares, onde duas linhas estão se tocando, seguido por um espaço e, em seguida, mais duas linhas em contato. Estes dois problemas são oriundos da mesma causa, e ocorrem porque as correias de sua impressora estão frouxas.

#18. Ovalização e linhas não se tocando  O que é?

#18. Ovalização e linhas não se tocando  O que é?

Mas como resolver?

Verificar  a tensão de aperto das correias. É uma boa ideia também verificar a lubrificação das hastes. Uma única gota de óleo de máquina ou graxa, em cada haste, é suficiente. Além disso, verifique os parafusos de ajuste da polia. Eles também devem estar bem apertados.

#19. Camadas inferiores mais largas

O que é?

É muito comum que o primeiro par de camadas saia com uma largura maior que a desejada. Isso ocorre pela preocupação da aderência da peça à mesa. Então, se o bico estiver regulado muito próximo da superfície de impressão o material pode ser pressionado demais e achatar a parte inferior da peça, como mostrado na foto abaixo.

#19. Camadas inferiores mais largas  O que é?

Mas como resolver?

Afastar o bico da mesa até que a primeira camada fique o mais uniforme possível. No entanto, se a distância do bico à mesa estiver em excesso, o material pode não aderir na mesa. Essa regulagem é bem sensível e deve ser verificada de tempos em tempos.

#20. Camadas superiores incompletas / falha no fechamento

O que é?

O nosso último item da lista de erros de impressão são as bolhas que aparecem na superfície superior da peça impressa. Elas podem estar abertas ou fechadas, como mostrado nas fotos abaixo.

#20. Camadas superiores incompletas / falha no fechamento  O que é?17

Mas como resolver?

Verifique a ventilação de sua impressora. Se a refrigeração não estiver adequada, os fios finos vão se enrolar e as camadas subsequentes não vão se formar corretamente. Além da refrigeração, um ponto importante é a espessura das camadas superiores. Elas devem ser espessas o suficiente para que a impressora consiga fechá-las corretamente.

Em geral, você precisa se certificar que esteja imprimindo pelo menos seis camadas superiores. Lembrando que você deve calcular a espessura das camadas superiores a partir da espessura das outras camadas, por exemplo, se estiver usando 0,1 mm nas camadas, sua espessura superior deve ter, no mínimo, 0,6 mm.

Então, como vimos em nosso guia dos 20 principais erros de impressão, muita coisa pode acontecer com seus projetos, mas não desanime! Se você seguir o que indicamos, certamente suas peças terão uma alta qualidade, atingindo os seus objetivos.

Se você está enfrentados esses ou outros problemas de impressão 3D e quer tirar as dúvidas com especialistas, mande-nos uma mensagem preenchendo o formulário abaixo e vamos lhe ajudar!

    Continue lendo

    Raft 3D, Brim e Skirt: entenda as diferenças entre esses recursos!

    Técnicas como o Raft 3D, Brim e o Skirt possibilitam melhores resultados em impressões 3D. Elas permitem uma fixação mais eficiente do objeto na mesa durante a impressão, além de regular o fluxo de material.


    O Raft 3D, Brim e Skirt são recursos fundamentais para uma impressão 3D perfeita! Quando o filamento não adere completamente à camada base podem ocorrer diversos problemas e nem sempre eles são notados ou acontecem logo no início da impressão 3D. Isso gera desperdício de filamento, de dinheiro e até mesmo do seu tempo. 

    Por isso, uma pequena preparação extra no início dos trabalhos pode melhorar muito a confiabilidade de suas impressões. E isso pode ser feito com a utilização de alguma dessas três técnicas já bastante difundidas.

    Você sabe dizer como esses recursos podem lhe ajudar a melhorar o seu processo de impressão? Veja neste conteúdo o momento certo para utilizar cada um deles e suas principais características!

    O que é Raft 3D

    O que é Raft 3D

    O Raft 3D é uma camada horizontal descartável que fica sob a peça a ser impressa. O objeto é impresso na parte superior desta camada, em vez de diretamente na superfície de criação. O Raft é composto por um número pré-determinado de camadas, com uma porcentagem de preenchimento específica, que se estende a uma certa distância dos lados do objeto.

    Essa técnica é utilizada principalmente com o filamento ABS para ajudar a controlar possíveis empenamentos e favorecer a aderência da peça à mesa de impressão. Como a área de superfície do Raft é maior que a base da peça, suas bordas são muito mais propensas à deformação, deixando a peça a salvo de qualquer possível inconveniente.

    O Raft 3D é utilizado para auxiliar na estabilidade de modelos com apoios pequenos. Também serve para criar uma base sólida sobre a qual será construído o objeto. Assim, ele servirá de apoio para objetos maiores e também mais pesados.

    Além disso, ele permite que as camadas inferiores entrem em contato com outra camada de plástico. Isso faz com que haja menos difusão do que a impressão na própria mesa.

    No processo, se for utilizado um filamento solúvel, é necessário deixar um espaço entre o Raft e a peça. Essa distância ajudará na remoção após o resfriamento do objeto. Assim, desde que esteja configurado corretamente para o seu material, removê-lo mais tarde fica fácil.

    Quando usar o Raft 3D

    • deformação: imprimir um Raft durante o trabalho utilizando o filamento ABS ajuda a evitar que a impressão se deforme;
    • maior aderência à mesa: a impressão do Raft também auxilia na obtenção de uma melhor aderência à mesa. Também ajuda a agir como uma precaução a falhas;
    • apoios pequenos: a peça a ser impressa pode ter apoios pequenos na base, sobre as quais uma estrutura pesada é construída. Nesse caso, recomenda-se criar um Raft como medida de segurança contra falhas.

    Configuração para aplicação do Raft 3D

    Aqui estão alguns termos para que você possa ajustar na sua impressora para obter melhores resultados ou simplesmente usar menos filamentos quando imprimir utilizando o Raft:

    • Raft Top Layers (Camadas superiores do Raft): é o número de camadas de interface impressas na parte superior do Raft. Seu modelo será impresso em cima dessas camadas. Então, normalmente coloca-se de 2 a 3 camadas para garantir uma superfície mais lisa;
    • Raft Base Layers (Camadas da base do Raft): é o número de camadas mais grossas na parte inferior do Raft. Essas camadas são impressas mais lentamente e com maior espessura para garantir uma forte ligação à plataforma de criação;
    • Raft Offset from Part (Deslocamento da peça): é a distância da borda que fica para fora da peça;
    • Separation Distance (Distância de separação): é a altura do intervalo de ar que fica entre a base e a peça. É um equilíbrio entre garantir que a peça esteja próxima o suficiente para aderir ao Raft quando a impressão começar e ter espaço de ar suficiente para garantir uma remoção fácil assim que a impressão terminar. Normalmente, ter uma folga de pelo menos 0,1mm ajudará a manter a peça conectada ao Raft, além de permitir uma fácil separação quando a impressão estiver completa;
    • Above Raft Speed (Acima da velocidade da base): é a configuração utilizada para personalizar a velocidade da primeira camada da peça impressa na parte superior da superfície do Raft. Usar uma velocidade lenta para essa camada também ajudará a peça a permanecer conectada ao Raft durante a impressão.

    Como remover o Raft 3D da impressão

    Após a impressão e resfriamento da peça você pode pegar o Raft e começar a retirá-lo da peça. Ficando assim um acabamento superficial de alta qualidade na parte inferior da sua impressão. Normalmente, o processo de retirada pode ser feito com as mãos, mas, para peças muito delicadas, você pode usar uma espátula fina ou uma pinça para ajudar.

    Para isso, coloque a espátula ou uma faca larga entre a base da sua impressão e suavemente alivie esse lado. Quando uma borda é removida, é mais fácil retirar o restante. Ocasionalmente você pode precisar de uma lixa para suavizar a base.

    As vantagens em utilizar o Raft 3D

    Em certas impressoras 3D que têm uma base de grande dimensão e cujo nivelamento exato é muito difícil de conseguir, é aconselhável utilizar sempre o Raft, ao invés das outras técnicas. Pois o suporte, na maioria da vezes, é fácil de eliminar e não deixa praticamente nenhuma sobra na peça.

    Ele proporciona menos problemas de deformação com materiais como o ABS. Também melhora a adesão à mesa, levando a maiores chances de sucesso na impressão. Além de a saída de impressão ser consistente e a primeira camada mais forte.

    As desvantagens em utilizar o Raft 3D

    Algumas das desvantagens de usar o Raft 3D podem ser relacionados com as configurações de impressão, em que ele pode ser difícil de remover, especialmente com um Raft 3D mais denso.

    Além disso, a parte inferior não será aquela super lisa de quando a peça é impressa diretamente sobre a superfície da mesa (acabamento áspero na camada inferior do modelo).

    Ainda existe a possibilidade de quebrar a peça ao removê-lo, especialmente com componentes de modelo pequenos.

    O que é Brim

    O que é Brim

    O Brim é uma técnica especial que é anexada às bordas do modelo. Normalmente, ele é impresso com um número maior de contornos para criar um grande anel em torno da peça. Assim, assemelhando-se à borda de um chapéu. As bordas do Brim costumam ser usadas para segurar as bordas da peça, o que pode impedir o empenamento e ajudar na adesão à mesa.

    Ele é basicamente um contorno de plástico que é colocado na primeira camada do modelo, proporcionando uma melhor aderência à superfície de impressão. Ele não se estende sob a impressão como o Raft, e sim apenas da borda da impressão até uma distância definida.

    Quando usar o Brim

    O Brim pode ser uma opção melhor que o Raft (que também ajuda na aderência) em certas situações, já que a borda pode ser impressa muito mais rapidamente e usar menos filamento. Ele também pode ajudar a evitar empenamentos que podem ocorrer durante impressões utilizando filamentos ABS.

    Embora não seja especialmente necessário para imprimir com filamentos como o PLA, o Brim ainda facilita a remoção das impressões. Dessa forma, os usuários podem adicionar ele como uma precaução de segurança.

    Raft 3D e Brim

    Tanto o Raft 3D quanto o Brim ajudam na aderência e ambos podem ser usados para estabilizar objetos que possuem pontos de contato muito pequenos com a superfície de impressão. No entanto, para objetos menores ou mais delicados, o Brim pode ser melhor utilizado do que o Raft 3D, pois ele tem apenas contato com a borda externa do modelo através de uma camada muito fina.

    Alguns materiais, como o ABS, podem sofrer deformação durante o processo de resfriamento. Por isso pode valer a pena utilizar o Brim para ajudar na adesão, mais ainda nas estruturas de suporte, que tendem a ser muito pequenas e geralmente são interrompidas durante a impressão. Assim, é sempre uma boa ideia imprimir suportes com Brim.

    Configuração para aplicação da técnica

    Para configurar um Brim no Simplify3D, defina o deslocamento para 0 mm, de modo que a aba esteja tocando as bordas do seu modelo. Em seguida, aumente o número de contornos para 5 ou mais para criar um anel largo em torno de sua peça. Você pode aumentar ainda mais o número de contornos se precisar aumentar a área de superfície da aba para uma adesão extra.

    Agora, quando você começar a imprimir, o Brim servirá como escora e como assistente de adesão! Após a conclusão da impressão, a borda fina deve se soltar facilmente da parte sólida. Se você achar que ele está preso com muita firmeza, pode aumentar ligeiramente a compensação da aba para 0,1 ou 0,2 mm para adicionar um pequeno espaço entre a aba e a peça.

    Como remover o Brim da impressão 3D

    Após a impressão e resfriamento basta retirá-lo da peça a qual ele está anexado. Você pode querer lixar a base da impressão, se houver alguma seção grossa sobrando. Uma ferramenta de rebarbação também é uma ótima maneira de remover o Brim.

    As vantagens de utilizar o Brim em relação ao Raft 3D

    Evita problemas de deformação de materiais como o ABS, além de melhorar na adesão da mesa, levando a maiores chances de sucesso na impressão. Normalmente é fácil de remover em comparação com o Raft 3D. Seu acabamento é mais suave, pois a borda apenas toca a parte externa da impressão. E sua principal vantagem em relação ao Raft 3D é a menor quantidade de material utilizado para posterior descarte.

    As desvantagens do Brim

    Os pontos de contato com a peça devem ser lixados para um bom acabamento superficial. Existe ainda a possibilidade de quebra da peça ao remover a aba, especialmente com pequenos componentes do modelo.

    O que é Skirt

    O que é Skirt

    Essa é a técnica mais comum utilizada na impressão 3D. Ela consiste em fazer um contorno envolvendo a peça, mas que não a toca em nenhum ponto.

    A técnica consiste em imprimir uma “saia” ao redor de onde ficará a peça antes de começar a imprimi-la. O Skirt tem como finalidade regular o fluxo de filamento e garantir que, ao imprimir a peça, o material esteja de acordo.

    Certamente, essa é uma excelente maneira de saber como o equipamento está funcionando e como o material está fluindo. É fácil garantir que o material esteja fluindo adequadamente e sendo colocado corretamente antes que a impressão do modelo seja iniciada.

    Para isso, basta utilizar um Skirt com apenas algumas camadas impressas a uma velocidade relativamente baixa, para que se possa ver o que está acontecendo. Se a impressão do Skirt ocorrer da maneira correta, basta deixá-la continuar.

    Porém, se isso não acontecer, você pode cancelar a impressão e ter tempo para fazer os ajustes necessários, economizando tempo, dinheiro e matéria-prima.

    Quando usar o Skirt

    Mesmo um Skirt com poucas camadas ajuda a garantir uma excelente impressão 3D.

    Portanto, é aconselhável utilizar o Skirt em qualquer impressão, pois ele auxilia em algumas funções úteis para preparar a extrusora e detectar qualquer problema de impressão antes de começar a imprimir a peça.

    Configuração para aplicação da técnica

    • extrusão do Skirt: o primeiro passo é escolher a extrusora que será utilizada para imprimir o Skirt. Isso permite que você já inicie o processo de impressão com várias extrusoras. Se você quiser todas as suas extrusoras, selecione a opção “Todas as Extrusoras”. Essa etapa, claro, é necessária se tiver mais de uma extrusora;
    • camadas do Skirt: definir quantas camadas você deseja incluir no seu Skirt. Normalmente, é uma preparação para extrusora. Mas pode ser uma segunda opção para ajudar a criar um Skirt mais robusto que pode ser retirado da cama mais facilmente;
    • distância entre o Skirt e a peça: definir quão longe as bordas ficarão da sua peça;
    • contornos do Skirt: é a quantidade de loops que você pode imprimir em torno do seu modelo. Caso precise preparar a sua extrusão com mais filamento deve-se aumentar este valor.

    As vantagens do Skirt

    • ajuda na verificação da extrusora;
    • detecta problemas durante a impressão;
    • usa menos material do que o Raft ou o Brim;
    • verificação simples antes do início da impressão, o que pode economizar tempo, esforço e dinheiro;
    • ajuda na definição da área de impressão.

    As desvantagens

    • Uma pequena rebarba descolada pode atrapalhar o início da impressão. Portanto, fique atento ao iniciar qualquer trabalho e tenha sempre uma pinça em mãos para retirar qualquer fiapo que posso atrapalhar a construção da primeira camada.

    Portanto, vimos que tanto o Raft, quanto o Brim e o Skirt são maneiras fáceis de melhorar o resultado de sua impressão 3D. Vale lembrar que apesar de você usar mais filamento quando as utiliza, essas técnicas lhe ajudam a poupar o insumo de uma impressão que não deu certo por problemas que elas poderiam evitar.

    Em resumo, toda precaução é válida quando se trata de obter melhores resultados em sua impressão 3D.

    Agora que você conhece um pouco mais sobre essas 3 técnicas de auxílio em sua impressão 3D não tem mais desculpas para deixar sua impressora parada ou ficar lutando para conseguir aderência e resultados perfeitos!

    E então, conseguimos tirar suas dúvidas quanto às diferenças entre o Brim, Raft 3D e Skirt? Deixe seu comentário aqui e participe dessa discussão!

    Continue lendo

    4 dicas para escolha ideal do filamento para impressora 3D

    4 dicas para escolha ideal do filamento para impressora 3D

    Escolher o melhor filamento para impressora 3D é fundamental para ter peças de alta qualidade. Reunimos neste conteúdo 4 dicas especiais para escolher o MELHOR filamento para impressora 3D de acordo com a sua necessidade!


    Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

    A tecnologia de impressão 3D vem avançando bastante nos últimos anos. Várias empresas já identificaram o potencial e estão investindo em inovações, aplicando novas tecnologias e funções nas impressoras e também desenvolvendo novos materiais.

    No Brasil, a 3D Lab é referência em desenvolvimento de filamento para impressora 3D, com estruturas de laboratório e fabricação voltados para esses produtos. No entanto, diante das opções, a escolha do melhor filamento para cada projeto pode gerar dúvidas.

    Neste post vamos apresentar os materiais disponíveis e as maneiras de se encontrar o mais indicado para o seu projeto. Confira!

    Quais são os principais filamentos para impressora 3D?

    Hoje, o filamento para impressora 3D permite que se crie objetos com características completamente diferentes entre si. Então, com uma mesma impressora você pode criar de peças de decoração até objetos utilizados em grandes projetos de engenharia. Elas podem ter alta resistência mecânica e química assim como podem ter uma aparência rústica.

    Veja alguns dos principais filamentos 3D:

    1. Filamento PLA

    O PLA (ácido poliláctico) é fabricado a partir de fontes renováveis ​​e não é prejudicial para a sua saúde ou ao ambiente quando as peças são descartadas.

    Material de fácil impressão, possibilitando a utilização em impressoras abertas ou fechadas, com ou sem mesa aquecida.

    Por sua baixa contração (warp) ele é indicado para peças grandes e técnicas, com dimensional controlado, além de peças que serão expostas à esforço de abrasão, por possuir dureza superficial elevada em comparação a outros materiais. Suas cores são brilhantes e possibilitam a impressão de peças bem vibrantes.

    2. Filamento ABS

    O ABS é um material muito utilizado nas indústrias. Sua resistência à temperatura e absorção de impactos o torna um material apto para impressoras 3D. Além disso, sua cor opaca tem um visual agradável para peças que necessitam de menos brilho.

    Uma característica muito atrativa do ABS é a facilidade de acabamento após a impressão. Por ser um material de dureza superficial baixa, se torna abrasivo e fácil de lixar, além de possuir a acetona como solvente.

    Se a peça impressa em ABS possui um aspecto mais opaco, o acabamento com acetona dá mais brilho e consegue corrigir algumas imperfeições que podem ser geradas. Mas lembre-se que a acetona deve ser pura e manuseada com cuidado por ser muito volátil.

    A 3D Lab fabrica e fornece o ABS Premium, um material que foi desenvolvido para corrigir algumas falhas do ABS comum, como warp, cheiro forte e falhas na adesão entre camadas.

    3. Filamento PETG

    O filamento PETG é o material mais nobre da nossa lista. Pois, além de ser um material muito resistente mecanicamente, quimicamente e a temperatura, é um material com alta facilidade de impressão. Assim como o PLA, pode ser utilizado em impressoras abertas ou fechadas, com ou sem mesa aquecida.

    Resumidamente, ele apresenta a facilidade de impressão do PLA aliado as propriedades do ABS, o que é ótimo para a impressão 3D.

    Além disso, ele tem alta resistência química, o que permite utilizá-lo em peças que sofrerão interferência com algum reagente. Ele não apresenta warp significativo, possibilitando a impressão de peças grandes.

    Além dos filamentos já citados, existem alguns outros que também possuem excelentes características. Podemos chamá-los de filamentos especiais. Confira alguns deles nos próximos itens.

    4. Filamento Flexível

    Um dos filamentos para impressora 3D especiais produzidos em nossa fábrica é o filamento flexível. Esse produto consegue ampliar a utilização da impressora 3D em peças que precisam de uma boa flexibilidade.

    O filamento flexível tem aplicações bem interessantes, como a criação de palmilhas, anéis de vedação, pulseiras e outras coisas. No entanto, para imprimir esse material com perfeição e evitar problemas é necessário observar a sua impressora.

    Caso haja folga excessiva entre o tracionador e o extrusor o filamento flexível pode dobrar e interromper a impressão. O mais indicado é que você converse com o fabricante da máquina ou material para avaliar a possibilidade antes da compra.

    5. Filamento PLA Flex

    O filamento PLA Flex é outro desenvolvimento da 3D Lab e foi criado para facilitar a impressão de um filamento flexível. Como mostrado no tópico anterior, para imprimir com o flex não deve haver uma folga excessiva entre o tracionador e o extrusor. Já no caso do PLA Flex isso não é necessário.

    O PLA Flex é um pouco mais rígido do que o flexível normal e isso facilita muito a impressão. Então, você poderá imprimir com os mesmos parâmetros do PLA (inclusive velocidade de impressão!), com exceção da temperatura de extrusão, que no PLA Flex deve ficar entre 230 e 245°C, diferente também do PLA normal.

    6. Filamento Solúvel (HIPS)

    Filamento solúvel, ou HIPS, é uma mistura de material de poliestireno e borracha. Como ele se dissolve na solução de d’limoneno, é frequentemente usado para material de suporte, eliminando a necessidade de remoção por meio de abrasivos, ferramentas de corte ou quaisquer outras coisas que deixem sua impressão com acabamento superficial inferior.

    7. Filamento de Madeira (Wood)

    O filamento de madeira é um material especial produzido com fibras de madeira e PLA. Esse filamento para impressora 3D permite criar peças bem interessantes, com visual rústico, ideal para peças decorativas.

    Leia também:

    Quais as principais propriedades técnicas de cada material?

    Com o avanço da tecnologia os materiais para impressora 3D desenvolvidos estão se multiplicando. Cada dia a necessidade em atender às solicitações específicas dos usuários aumenta. No entanto, inicialmente, os filamentos foram desenvolvidos para usuários com um padrão geral de peças.

    Porém, quanto mais técnica e detalhadas se tornam as peças, cresce a necessidade dos materiais suportarem requisitos de cada projeto, como temperatura, resistência mecânica, resistência química etc.

    Abaixo segue um gráfico que exemplifica as diferenças mecânicas dos principais materiais utilizados em impressoras 3D.

    Gráfico comparativo

    Gráfico comparativo

     

    O gráfico acima mostra as características dos principais materiais ofertados pela 3D Lab. Os dados foram coletados a partir de análise de laboratório, com os materiais fabricados aqui.

    Como escolher o material ideal?

    Então, agora que você já conhece os principais filamentos para impressoras 3D, vamos dar 4 dicas para escolher o material ideal para seu projeto.

    1. Verifique a aplicação da peça

    Uma análise muito importante é quanto a aplicação da peça.

    • Para que serve a peça?
    • Quais as condições que ela ficará exposta?
    • Ela vai trabalhar em alta temperatura ou em contato com algum reagente?

    Esses são exemplos de questionamentos que lhe ajudarão a definir o melhor material para a sua impressão.

    A análise de aplicação serve para imprimir uma peça que de fato vai atender as necessidades e também para a questão do custo. Talvez a peça que você deseja fabricar não tem nenhuma necessidade específica e pode ser impressa com um material mais barato.

    Ou então ela tem uma característica específica que se for utilizado o material de menor custo, ela não atenderá e será necessário imprimir novamente, com o material adequado. Isso pode aumentar muito o custo final do projeto.

    1. Verifique a aplicação da peça

    2. Verifique as características da sua impressora

    Como dissemos, entre os três materiais principais, o PLA e o PETG podem ser impressos em qualquer impressora. No entanto, o ABS é indicado principalmente para impressoras fechadas e com mesa aquecida. Se sua impressora não tem essas características, isso pode ser uma limitação na escolha do material.

    Por isso, fique atento a este ponto e não compre um material que sua impressora não consegue trabalhar. Se você ainda não tem uma impressora 3D, é importante considerar os objetivos para escolher a melhor opção.

    Caso queira ajuda para encontrar qual é a melhor impressora 3D para comprar, confira esse conteúdo especial:

    3. Verifique a disponibilidade do material

    Se você já analisou a aplicação da peça e conferiu se sua impressora consegue trabalhar com o material, agora é hora de verificar a disponibilidade do filamento. Algumas empresas que fornecem filamentos trabalham só com os materiais básicos.

    A 3D Lab é especializada no desenvolvimento de materiais, produzindo seu próprio filamento para impressora 3D. Ou seja, você encontrará uma gama de opções, entre materiais e cores. Hoje, a empresa fabrica e fornece o PLA, ABS Premium, Flexível, PLA Flex, Wood (madeira), PETG e HIPS (solúvel). Além disso, é oferecida uma quantidade muito grande de cores, chegando a quase 20 variações de acordo com o material.

    4. Estime o orçamento

    Muitas pessoas estão usando a impressora 3D para oferecer serviços de impressão. Mas para isso é necessário calcular o custo do trabalho. Em outras palavras, você deve levar em conta os seguintes pontos:

    • adequação do modelo 3D se necessário;
    • trabalho de acabamento;
    • insumo;
    • tempo de impressão;
    • investimento na máquina;
    • taxa de desperdício;
    • energia elétrica gasta;
    • margem de lucro.

    Exemplo

    Analisando cada ponto e quantificando-os é possível perceber que o custo do filamento para impressora 3D em relação ao custo total do projeto é pequeno. Como exemplo, podemos pensar em uma peça que leva 20 horas para ser impressa.

    Normalmente, os profissionais da área cobram entre R$20,00 e R$40,00 por hora de impressão. Então considerando que essa peça de exemplo gaste 400g de material, com o quilo custando R$129,90, o valor do filamento corresponde a R$51,96, sendo que o valor do projeto foi de R$600,00.

    Ou seja, o custo de material correspondeu a somente 8,7% do valor do projeto. Veja a conta abaixo:

    Quilo do material (1000g): R$129,90 (PLA)

    Peso gasto no projeto: 400g

    Gasto com material: R$51,96

    Preço cobrado por hora de impressão: R$30,00 a hora

    Tempo de impressão gasto: 20 horas

    Preço cobrado: R$600,00

    Gasto com filamento: 8,7%

    Analise cada custo e veja as melhores opções dadas as especificidades do projeto.

    A escolha do filamento para impressora 3D é determinante no projeto, pois cada peça tem suas características e essas devem ser atendidas pelo material de impressão.

    Para escolher o material ideal e não perder tempo com outras opções é preciso avaliar a aplicação da peça, as características da impressora, a disponibilidade do material e o custo do projeto. Pois, analisando cada ponto dessa lista você fará as melhores escolhas para a construção da sua peça, atingindo o máximo de qualidade e aplicabilidade.

    Portanto, analise bem cada opção e veja quais mais se encaixam nas suas necessidades. Lembre-se de sempre prezar por filamento para impressora 3D de qualidade!

    Agora que você já sabe como escolher o melhor material, conheça as nossas opções na Loja Virtual!

    Continue lendo

    Dicas de impressão 3D: confira o que dizem 11 especialistas no assunto!

    Quer conhecer as melhores dicas de impressão 3D feitas por grandes especialistas estrangeiros? Reunimos 11 celebridades do mundo inteiro para falar sobre essa tecnologia. Confira agora o que eles pensam!


    Você já pensou o quanto é importante receber dicas de impressão 3D? Ainda mais quando essas dicas são dadas por especialistas no assunto? Quando se está iniciando em uma nova tecnologia escutar conselhos de pessoas que já possuem mais experiência do que você pode ser um meio de te dar mais segurança para não desistir logo na primeira tentativa.

    É super normal quando começamos a utilizar essa tecnologia achar que é um bicho de sete cabeças, mas pode ter certeza que não é! O fundamental é não desanimar e continuar aprendendo sempre.

    Nesse conteúdo baseado em entrevistas feitas pelo site 3D Printing for Beginners vamos mostrar dicas vindas de 11 especialistas no assunto que são fundamentais para quem está iniciando no universo da impressão 3D. Confira!

    1. Jérémie Francois

    1. Jérémie Francois

    Jérémie Francois é uma pessoa que ajuda start ups, pequenas empresas e centros de pesquisa em assuntos relacionados a algoritmos, processamento de dados e mecatrônica. Ele já programou um jogo de pinball premiado e publicou um artigo no IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos).

    Confira suas dicas de impressão 3D!

    Não imprima com uma impressora mal calibrada

    Quando compramos uma impressora 3D esse é um dos parâmetros mais relevantes que devemos nos preocupar. Nem sempre toda a calibração está adequada e fazer isso em casa sem nenhuma experiência pode ser um pouco complexo. Verifique se tudo está correto, se as engrenagens ou correias não estão fora do lugar, se a mesa de impressão está nivelada. Mantenha todas as partes da impressora limpas. Experiência e prática são uma obrigação, e você acabará por saber o suficiente pelo som que a impressora que faz!

    Nunca foque muito em um único problema

    Essas máquinas são complexas e, muitas vezes, surgem problemas por vários motivos. Uma extrusão inadequada pode não ser causada apenas por um parafuso ou sistema de acionamento “ruins”, mas também por um bico obstruído, uma temperatura muito baixa (ou muito alta) ou simplesmente uma combinação de todos estes! Como regra geral comece a imprimir com baixa temperatura e baixa velocidade, e só então altere um pouco as configurações para aprender os efeitos combinados: cada filamento tem seu melhor conjunto de valores. Saber diagnosticar isso é uma grande vitória para uma experiência completa.

    2. Richard Horne (RichRap)

    2. Richard Horne (RichRap)

    RichRap é engenheiro eletrônico, designer de produto e vendedor. Ele tem trabalhado em uma ampla gama de indústrias com o desenvolvimento de muitas plataformas e tecnologias nos últimos 20 anos. O interesse de Rich pela impressão 3D iniciou em 2009, depois de visitar o site do projeto RepRap. Logo em seguida ele começou a escrever sobre impressão 3D e também projetar e desenvolver.

    Confira suas dicas de impressão 3D!

    Minha primeira dica geral é que após comprar uma impressora 3D você imprima vários cubos de 20mm

    É um objeto muito simples, mas pode ajudar a garantir que você tenha uma máquina bem calibrada e configurada. Você pode imprimir esses sólidos para testar a calibração por extrusão e tamanho. Você também pode imprimir oco para testar as configurações precisas de largura das paredes no seu programa de fatiamento. Isso também garantirá precisão em recursos do modelo e melhor resistência das peças quando algumas definições estiverem definidas corretamente.

    Minha próxima dica tem muito haver com a primeira: tenha certeza que sua mesa está nivelada

    Isso parece óbvio, mas ainda é o principal parâmetro que as pessoas não gastam tempo suficiente ao começar a imprimir. Mesmo sendo tão importante para uma impressão bem-sucedida.

    Você não deve ignorar o nivelamento mesmo se você tiver uma impressora 3D que se ajuste automaticamente. Quanto mais tempo você gasta com a sua impressora 3D mais você aprenderá sobre a melhor forma de ajustá-la, e espera-se que ela se mantenha calibrada e nivelada para que você não precise ajustá-la o tempo todo.

    A compensação de nível automático em algumas impressoras 3D pode adicionar ajustes que fazem com que algumas impressões tenham uma qualidade inferior ou, devido à compensação, podem enfatizar as camadas, especialmente em superfícies verticais. Acredite, nivelar e calibrar economizará muitos erros de impressão e ajustes posteriormente.

    3. Jim Rodda aka Zheng3

    3. Jim Rodda aka Zheng3

    Jim “Zheng3” Rodda é um artista mais conhecido como o criador de Seej, um jogo de guerra aonde você tem a opção de imprimir dois cenários para batalhar contra um adversário (bem no estilo faça você mesmo seu brinquedo). Jim escreve tudo sobre impressão 3D em Zheng3.com e tem dezenas de modelos disponíveis para download gratuito no The ForgeQuando não está criando modelos ou escrevendo tutoriais, Jim treina jiu-jitsu no Brasil, estuda mandarim e brinca com mais bonecas Barbie do que é saudável para um homem da idade dele.

    Confira suas dicas de impressão 3D!

    Ganhe se puder, perca se precisar, mas sempre trapaceie

    Seu objetivo é obter uma peça perfeita, para isso use todos os truques que você pode pensar para se certificar de que a impressão não desgrude da mesa. Sou conhecido por pausar a impressora e colar a primeira camada para garantir que ela não vá a lugar nenhum, especialmente em impressões grandes e planas.

    Teoricamente, teoria e prática são as mesmas, mas na prática são diferentes

    Os modelos digitais mudam quando nascem no mundo analógico. Filamento após o resfriamento pode encolher e alterar um encaixe que foi perfeitamente projetado. Sua impressora pode imprimir uma primeira camada um pouco mais ampla. Sua pressa de tirar uma impressão quente da mesa pode colocá-la em uma situação de inutilidade. Portanto comece com algo simples e rápido até ganhar experiência com as peculiaridades e os defeitos de sua impressora.

    4. Filemon Schöffer

    4. Filemon Schöffer

    Filemon Schöffer e sua família têm uma longa história na impressão. Por volta de 1450, o avô de Filemon, Peter Schöffer, fez a primeira mudança da família para o negócio de impressão, trabalhando como engenheiro na Alemanha, ajudando Gutenberg no desenvolvimento da primeira impressora. Depois de um pequeno desvio da família na produção de cerveja, que levou ao famigerado Schöfferhofer, Filemon achou que era a hora certa para a família voltar à impressão moderna, ou seja, a impressão 3D. Com formação em física e engenharia de projeto industrial, Filemon espera poder contribuir para o avanço da indústria. Desde 2013, ele trabalha como chefe de comunidade em 3D Hubs.

    Confira suas dicas de impressão!

    Conheça sua impressora 3D

    O começo é sempre difícil! Teste todas as configurações, tente imprimir diferentes formas com configurações variadas para começar a entender sua impressora. Neste estágio, não mude muito os materiais, pois isso irá atrapalhar seus resultados. Uma ótima impressão de teste para começar é Marvin.

    Use a força

    Participe de comunidades de impressão 3D on-line para aprender com os outros. Fique de pé sobre os ombros dos gigantes para alcançar ainda mais. Isso economizará muito tempo em sua jornada. Existem muitos fóruns específicos para isso. 

    Não desista

    Mais importante ainda, não desista! Você pode fazer quase qualquer design se tornar imprimível. Além disso, a modelagem 3D é uma parte muito importante da impressão, tenha isso sempre em mente.

    Foque nestes princípios e transforme-se no Mestre JEDI da impressão 3D!

    • A missão nº1 é que o filamento extrusado fique preso à mesa de impressão (adesivo fixador e adicionar skirt, brim ou raft a sua impressão são as melhores opções para isso).
    • Certifique-se sempre de ter uma mesa nivelada (até a menor diferença pode ter um grande impacto).
    • Trocar o filamento às vezes pode ser um pouco difícil – um pequeno “empurrão humano” pode ajudar.

    5. Clifford Smyth

    5. Clifford Smyth

    Cliff Smyth é um usuário de longa data e inovador no espaço de impressão 3D. Ele defende que a produção descentralizada tem o potencial de mudar o mundo. Sentindo a necessidade de compartilhar os principais conceitos que o ajudaram a produzir coisas úteis com a impressão 3D, ele escreveu o livro: Functional Design For 3D Printing.

    Confira suas dicas de impressão 3D!

    A impressão 3D ainda não é como mágica

    Está chegando lá, mas para a maioria das impressoras, um pensamento cuidadoso sobre como o modelo que será impresso é a chave para obter bons resultados. As impressoras FDM (como a maioria das de código aberto) não podem imprimir no ar, então os modelos com grandes saliências imprimirão muito melhor se forem reorientados, projetados para usar suporte gerado automaticamente para partes salientes ou divididos em peças separadas que podem ser impressas sem suporte. É preciso um pouco de prática para pegar o jeito do que funciona melhor para seus modelos, mas os resultados valem a pena!

    Aprenda a projetar seus próprios modelos

    Usar um software de projeto 3D é um pouco complicado para o iniciante, mas você precisará ser capaz de projetar seus próprios modelos do zero para ver o potencial de sua impressora. Fazer modelos de outras pessoas é divertido, mas em breve você vai querer ajustar isso, mudar aquilo, ou apenas começar do zero com uma ideia melhor.

    Mesmo que a curva de aprendizado seja um pouco maior, você deve optar por um programa de CAD 3D completo assim que dominar o básico. Então conseguirá aprender rápido se você projetar muito. Além de que existem diversas opções de softwares por aí.

    6. Philip Cotton

    6. Philip Cotton

    Philip Cotton é o fundador do 3dfilemarket.com, um mercado independente para compartilhar e vender designs de impressão 3D verificados. Ele também é um educador em tempo integral que recebeu o prêmio de excelência educacional 3dprintshow por dois anos consecutivos por seu ensino de impressão 3D para alunos do ensino médio. Philip é um embaixador da educação com impressoras 3D e também contribui significativamente para a Associação de Impressão 3D.

    Confira suas dicas de impressão!

    Escolha uma impressora 3D que tenha um bom suporte disponível

    De preferência uma de um fornecedor local. Dessa forma, se você precisar de ajuda, poderá entrar em contato imediatamente. Se você compra uma impressora barata da China e algo der errado, pode ser um pouco mais difícil de encontrar suporte técnico. Se houver suporte local, isso será muito mais fácil.

    Encontre um bom fórum para se envolver

    Isso serve para que você possa ver o que é a impressão 3D. Os membros desses grupos são realmente prestativos e podem ser uma ótima experiência de aprendizado. A impressão 3D está desenvolvendo rapidamente e manter-se atualizado ajudará você ao longo do caminho.

    Comece a projetar usando o CAD

    Existem muitos programas gratuitos ou baratos para usar, por exemplo, o SketchUp, o Tinkercad, o Autodesk Shapeshifter, etc, então comece a modelar seus próprios projetos mesmo que eles sejam básicos. Não há nada mais satisfatório que projetar algo você mesmo e, em seguida, imprimir em 3D em sua impressora. Você pode até mesmo compartilhar esses projetos ou vendê-los em muitos sites de compartilhamento de arquivos.

    7. Josh Ajima

    7. Josh Ajima

    Josh Ajima é um professor que mora em Virgínia do Norte e dirige o blog Design Make Teach. Como professor, ele acredita que pode fazer a diferença envolvendo os alunos no processo de produção. Em seu Blog, Josh compartilha sua experiência em impressão 3D e fabricação digital na sala de aula.

    Confira suas dicas de impressão!

    Filosofia de Impressão 3D para Iniciantes: uma impressora 3D é uma pessoa e não uma coisa

    É a combinação da pessoa e do hardware que produz belos modelos 3D. A jornada para se tornar um especialista no assunto pode ser difícil, mas é igualmente gratificante. A impressão 3D desafia o iniciante a se esforçar como designer, criador, cientista e artista. Dicas e truques podem facilitar a jornada, mas, em última análise, o iniciante tem que dar cada passo para chegar lá. O primeiro passo é sempre o mais difícil. Fazer a primeira impressão bem sucedida é a parte mais desafiadora para uma nova máquina.

    Inspecione a impressora para ter certeza de que ela não foi danificada no envio

    As hastes podem estar empenadas, a extrusora pode estar mal alinhada, as conexões podem se soltar, placas de vidro podem rachar, etc. Procure por qualquer indício óbvio que possa estar relacionado ao envio e relate qualquer problema imediatamente ao local de compra.

    Nivelar e calibrar a impressora 3D

    Pode ser tentador pular essa etapa e iniciar logo uma impressão, mas isso pode resultar em grandes danos a sua impressora.

    Use as configurações recomendadas pelo fabricante

    Tente ajustar uma coisa de cada vez entre as impressões e mantenha notas sobre as modificações e o efeito em sua impressão. Coloque rótulos nas peças e se possível tire fotografias.

    8. Florian Horsch

    8. Florian Horsch

    Florian Horsch é um membro ativo da comunidade de impressão 3D. Após os primeiros trabalhos na plataforma da Ultimaker, ele co-fundou a HypeCask.com. A equipe se concentrou em projetos de impressão 3D específicos ao cliente, além de contribuir para o desenvolvimento e a distribuição das enormes máquinas Delta Tower. Desde 2012, Florian compartilha sua ampla experiência no livro 3D-Druck für alle com um público amplo. Atualmente Florian está pronto para a exploração de novas fronteiras da impressão 3D.

    Confira suas dicas de impressão!

    Invista tempo em suas habilidades de modelagem 3D

    Não fique preso no “eu preciso ver se esse item está disponível no Thingiverse ou Youmagine.com“, pois isso é um beco sem saída. Invista pelo menos uma hora por semana no seu software de modelagem favorito e torne-se o criador de seus próprios modelos 3D.

    Corrija as partes mais fracas até que tudo esteja perfeito

    A impressão 3D é como uma corrente, se uma parte da sua impressora não estiver fazendo um trabalho perfeito, você não obterá grandes resultados. Ao observar de perto e entrar em contato com a comunidade 3D ou o fornecedor você sempre encontrará uma maneira de melhorar o hardware, o software ou o firmware.

    9. Charles Fried

    9. Charles Fried

    Charles Fried é designer de produtos e tem como objetivo liderar a revolução da fabricação digital. Ele acredita em um mundo onde os itens são negociados em formato digital. Onde a personalização automatizada estaria no centro do processo de design, aumentando o valor pessoal e a funcionalidade. Atualmente, Charles está estudando para o meu mestrado em Arquitetura Adaptativa. Ele também está executando o Prodpoint.com, um serviço de design e impressão 3D. Trabalho visto em: Shapeways, Thingiverse, Reuters e muitos mais.

    Confira suas dicas de impressão!

    A Regra dos 45°

    Essa é uma regra prática, pois suas configurações (temperatura, velocidade…) serão afetadas por isso. Ela pode ser aplicada ao projetar para impressão FDM, a fim de cancelar a necessidade de suporte e, portanto, melhorar consideravelmente o acabamento da superfície.

    A Regra dos 45°

    Tolerância (0,25 mm)

    Esta regra se aplica ao projetar objetos que devem se encaixar. Como regra geral, cada face deve ser compensada por essa distância. Por exemplo, se você tiver um orifício de 10mm de diâmetro, o encaixe do tubo dentro dele deve ser de 9,5mm.

    Tolerância (0,25 mm)

    Persistência

    Talvez essa afirmativa seja óbvia, mas não há milagre quando se trata de impressão 3D. As impressões que já falharam várias vezes podem ser frustrantes. No entanto, veja cada falha como uma oportunidade para aprender e você logo obterá impressões perfeitas.

    10. Michael Sorkin

    10. Michael Sorkin

    Michael Sorkin é co-fundador da iGo3D, um dos principais especialistas de impressão 3D da Europa. Fascinado pela tecnologia, Michael decidiu lançar a primeira loja de varejo de impressão 3D da Alemanha em 2013. Hoje, a iGo3D tem três lojas na Alemanha e está expandindo internacionalmente. O objetivo da empresa é trazer a tecnologia para a vida das pessoas comuns. Eles oferecem uma seleção cada vez maior de tudo que você precisa para seus próprios projetos.

    Confira suas dicas de impressão 3D!

    Comece devagar e procure o conhecimento básico

    Procure informações sobre o processo de extrusão, suporte, retração…

    Comece com materiais padrão

    Eles são mais fáceis de usar. Comece utilizando os materiais mais comuns (PLA / ABS) em vez de enlouquecer com filamentos de nylon, flexíveis ou mesmo metálicos!

    A curva de aprendizado da impressão 3D é íngreme

    Portanto, seja paciente e não fique desmotivado nas primeiras falhas. Continue sempre tentando e aprendendo!

    11. Nick Lievendag

    11. Nick Lievendag

    Vivendo e trabalhando na Creativity & Technology, Nick é co-fundador do estúdio de animação Captain Motion. Em seu tempo livre, ele está explorando as possibilidades criativas da impressão em 3D e compartilha suas descobertas por meio de seu Blog, que inclui resenhas de impressoras 3D, bem como artigos sobre Filamento e Softwares. Nick mora em Haarlem, na Holanda.

    Confira suas dicas de impressão!

    Concentre-se na experiência do usuário em vez de métricas ao comprar uma impressora

    Talvez você ainda esteja decidindo qual máquina comprar. Você provavelmente está sobrecarregado com a quantidade de fabricantes que oferecem o produto na mesma faixa de preço. Há uma grande armadilha em sua missão: comparar métricas que ainda não significam nada para você. Você certamente quer saber qual oferece a melhor relação custo-benefício. Então no topo dessa lista, você deve ter colocado especificações mensuráveis ​​como velocidade e altura da camada. Certo? Mas, isso no começo é irrelevante. Compare essa escolha a compra de um carro: você não vai comprar um carro que seja muito rápido, mas tenha um desempenho ruim nas curvas. É por isso que você testa em vez de comprar baseado nas especificações do folheto. Portanto, neste momento você tem algumas opções: tente encontrar análises detalhadas das impressoras 3D e procure pessoas nas redes sociais que já possuem aquele modelo para obter mais informações.

    Explore as ferramentas de design e comece a criar você mesmo

    Ao fazer sua primeira impressão em 3D, não importa qual objeto você escolheu – é tudo mágico! Mas enquanto muitos entusiastas continuam procurando coisas novas para imprimir em sites como o Thingiverse, gosto de encorajar qualquer um a começar a explorar a grande variedade de aplicativos de softwares que permitem que você projete suas próprias peças. Existem muitos aplicativos para projetar seus próprios objetos sem que você tenha qualquer experiência com modelagem 3D ou software CAD. A primeira vez que você imprime algo que você mesmo criou, métricas como a velocidade de impressão tornam-se insignificantes. Isso porque você experimentará a sensação que teve quando fez sua primeira impressão 3D em uma escala dez vezes maior.

    Por fim, fica aqui a dica de impressão da 3D Lab para os novos integrantes da comunidade 3D: mesmo que pareça um pouco complicado ou até mesmo difícil, a impressão 3D realmente não é algo impossível de se aprender. Tentativa e erro são coisas naturais para quem está aprendendo, por isso não desista!

    Então agora que você já viu todas essas dicas de impressão dadas por pessoas que realmente sabem do que estão falando, que tal dar uma olhada nos 42 termos do glossário de impressão 3D que você precisa saber?

    Continue lendo

    Saiba escolher o melhor sentido de impressão das peças 3D!

    Você sabia que o sentido de impressão tem total influência em diversos parâmetros da sua peça? Resistência mecânica, qualidade superficial e muitas outras características podem sofrer variação dependendo de como você posiciona seu modelo para imprimir.

    Antes da impressora 3D começar a produzir uma peça há muito trabalho de preparação. O arquivo pode ser modelado do zero ou então ser buscado em algum site na internet. Depois disso, é hora de fatiar a peça em um software de impressão, como o Simplify 3D ou Cura. Nesse momento, escolher o sentido de impressão das peças em relação à base é fundamental.

    Apesar de tamanha importância, muitos usuários de impressão 3D não se atentam para a posição em que as peças serão colocadas para imprimir. Se o objeto tiver que suportar um certo esforço, essa escolha tem influência direta na resistência mecânica e, portanto, pode ditar o sucesso ou fracasso do projeto.

    Então, criamos este conteúdo justamente para deixar claro a importância do sentido de impressão das peças e como fazer essa escolha. Acompanhe!

    Importância do sentido de impressão das peças em relação à base

    Em qualquer projeto é importante considerar a qualidade desejada para sua impressão 3D ao selecionar a orientação. Dependendo da geometria do objeto eles podem ter força, estética e velocidade ideais de construção a partir de uma única mudança de sentido de impressão das peças.

    Portanto, na maioria das vezes o sentido de impressão das peças desempenha um papel crítico na determinação do resultado do seu projeto.

    Então, agora vejamos como alguns parâmetros são afetados com essa escolha:

    Precisão

    Considere um cilindro com um orifício (10mm de diâmetro externo, 6mm de diâmetro interno, 30mm de comprimento) impresso com seu eixo central vertical. A impressora 3D construiria essa peça como uma série de círculos concêntricos sobrepostos. Isso produziria um cilindro final com uma superfície externa relativamente lisa.

    Se o mesmo cilindro for reorientado horizontalmente com seu eixo central, a peça será construída como uma série de retângulos (com largura ligeiramente diferente) sobrepostos. Além disso, a superfície do cilindro que toca a mesa será plana.

    Ao escolher um diferente sentido de impressão das peças pode haver uma diferença significativa na precisão do modelo. Isso pode ser observado na foto abaixo.

    Precisão

    Tempo de impressão

    O sentido de impressão das peças também pode ter um impacto significativo no tempo de impressão.

    Usando como exemplo o cilindro da seção anterior, a orientação horizontal levará significativamente menos tempo para imprimir. Isso porque o número total de camadas é significativamente reduzido. Nesse exemplo o cilindro horizontal será impresso com 100 camadas totais e o vertical com 300 camadas. Podendo resultar assim em diferenças significativas de tempo para peças grandes.

    Essa diferença de tempo é explicada pela velocidade de movimentação no eixo Z ser bem inferior aos valores encontrados nos eixos X e Y.

    Além disso, por causa do uso do material de suporte a velocidade de impressão da peça também pode ser afetada. Assim girar uma peça para um sentido diferente pode diminuir o uso do suporte e consequentemente o tempo de impressão.

    Tempo de impressão

    O sentido de impressão das peças afeta o tempo de impressão e o consumo de material (esquerda); orientação adequada pode reduzir ambos (direita).
    Em geral, diferentes sentidos visam minimizar a altura total do Z e o material de suporte, para maximizar o rendimento do projeto. No entanto, recomenda-se avaliar também o sentido de impressão das peças quanto ao acabamento ou resistência. Pois as orientações otimizadas para a velocidade podem afetar negativamente tanto a resistência quanto o acabamento da superfície.

    Força

    Algumas impressões 3D, principalmente FDM, criam peças que possuem propriedades inerentemente anisotrópicas. Ou seja, certas propriedades físicas como dureza, resistência mecânica, refração da luz, por exemplo, dependem da direção em que são medidas. Por isso elas são muito mais fortes na direção XY do que na direção Z.

    Força

    Quando você está cortando seu modelo 3D para impressão, o primeiro foco é normalmente a maneira mais fácil de colocar sua peça para ser impressa. Realmente isso é muito importante e deve ser considerado. No entanto, para a maioria dos modelos é possível obter diferentes orientações para o mesmo objeto. Como tal, pode ser muito benéfico planejar a impressão de forma a maximizar sua força.

    Geralmente, o eixo Z de uma impressão é considerado o mais fraco. Isso ocorre porque nesse eixo existe a possibilidade de separação entre camadas. Enquanto os eixos X e Y são compostos de muito mais filamentos contínuos. Isso significa que, se todo o resto for igual, a impressão provavelmente falhará entre as camadas no eixo Z. O grau da diferença de força entre os diferentes eixos dependerá da impressora e do material, pois alguns têm melhor aderência de camadas do que outros.

    Exemplo:

    Ao imprimir um objeto como este suporte de carretel abaixo, o sentido de impressão desempenhará um papel importante na resistência final do objeto.

    Exemplo:

    Neste exemplo a maior parte do estresse estará em um único eixo. Por isso podemos simplesmente escolher o sentido que moverá as camadas mais fracas do eixo Z para não se alinharem com a nossa direção do estresse. Abaixo você pode ver um layout melhor para a força geral do objeto (ângulo de 45º).

    Exemplo

    Assim essa orientação vai resultar em uma parte muito mais forte para a peça. A única desvantagem de escolher o sentido mais forte é que ele pode exigir material adicional (suporte) e consequentemente um tempo maior de impressão.

    Vale lembrar que a maioria das peças que você imprime pode não precisar ter seu sentido otimizado. No entanto, essa é uma excelente maneira de ganhar um pouco mais de força. Muitas vezes o posicionamento ideal é em torno de um ângulo de 45º. Pois isso pode servir para a distribuição da fragilidade entre dois eixos em seu objeto e reduzir a chance geral de falha durante o uso.

    Resistência à flexão

    Para verificar os efeitos do sentido de impressão das peças FDM na resistência geral do projeto, utilizamos um teste de flexão de três pontos realizado pela Plos One. Todas as amostras testadas foram impressas em ABS. Usando assim a mesma geometria retangular em cada sentido de impressão das peças.

    Os parâmetros de impressão e trajetória de extrusão afetam as camadas do ABS. Portanto, influenciam em sua resistência geral!

    Embora as amostras tenham sido impressas em vários sentidos, todas foram submetidas a testes de flexão na mesma orientação. Um diagrama de sentido de impressão das peças também é mostrado para ilustrar as diferenças.

    Resistência à flexão

    Estruturas de suporte

    O material de suporte adiciona tempo e custo extras a uma impressão 3D. Portanto, muito tempo de projeto é gasto no sentido ideal da peça para reduzir a probabilidade de falha de impressão e a quantidade de material necessário.

    O uso do suporte também depende do sentido da peça. Saliências devem ser apoiadas! No exemplo abaixo, o suporte à esquerda teria uma quantidade muito grande de material. No entanto, o apoio à direita usaria uma quantidade mínima. Menos material de suporte também reduzirá seus tempos de construção.

    Estruturas de suporte

    A remoção de suporte é uma preocupação! No exemplo abaixo, os suportes que preenchem o furo mais longo na parte esquerda serão difíceis de remover. Isso porque eles estão dentro da peça. A mesma peça à direita não precisará de suportes no furo maior. Isso porque ele é vertical e os suportes nos orifícios mais rasos serão relativamente fáceis de remover.

    Qualidade do acabamento

    O sentido de impressão das peças afeta o acabamento da superfície. Isso é devido ao processo de fatiamento e a construção no eixo Z. Isso porque orientar a peça de modo que as superfícies curvadas ou inclinadas sejam construídas paralelamente ao eixo Z resultará em superfícies mais lisas.

    Quando houver superfícies curvas na parte superior ou inferior da peça, aparecerão “degraus escalonados” depois de serem projetadas. Ao orientar a peça com superfícies curvas posicionadas no eixo Z (para os lados), as superfícies parecerão muito mais suaves.

    Geralmente, as superfícies voltadas para cima terão o melhor acabamento superficial, mas isso varia de processo para processo:

    • Para FDM, a superfície superior é suavizada pela ponta de extrusão, a superfície em contato com a mesa de impressão geralmente será brilhante e as superfícies acima das estruturas de suporte terão um acabamento pior.
    • Para o SLA, as superfícies inferiores terão marcas de suporte e exigirão pós-processamento, enquanto as superfícies superiores serão lisas e sem marcas de suporte.
    • Peças impressas com processos de impressão 3D como SLS e Binder Jetting, terão um acabamento mais granulado em suas superfícies inferiores.
    • As peças impressas com Material Jetting terão um acabamento mate na superfície impressa em suportes. Caso contrário, terá um acabamento brilhante.

    Algumas dicas

    Confira agora algumas dicas extras que preparamos:

    • oriente os recursos cilíndricos verticalmente para obter um acabamento de superfície mais suave;
    • considere a direção do carregamento ao escolher o sentido quando se tratar de uma peça funcional;
    • a orientação das peças é mais importante para os processos de impressão 3D FDM e SLA / DLP.

    Vale ressaltar que orientar peças em FDM tem um impacto enorme em sua resistência e aparência geral, especialmente para recursos finos e concêntricos. Recursos concêntricos ficam melhores quando as camadas são impressas paralelamente ao eixo XY. Muitos recursos finos (como guias) são mais fortes quando impressos paralelamente ao eixo XY.

    Projetar uma peça para que os recursos frágeis e concêntricos fiquem na mesma direção ajudará a determinar a melhor orientação para sua impressão 3D.

    Agora que você já sabe que o sentido de impressão das peças 3D pode ajudar a deixá-las mais fortes, que tal aprender outras maneiras de deixar suas impressões mais resistentes?

    Continue lendo

    Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

    Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

    Você sabe como é feita a impressão 3D de peças grandes? É possível criar pelas muito além da área útil da mesa de impressão, mas para isso você precisa conhecer algumas técnicas e dicas. Reunimos neste conteúdo algumas das melhores maneiras para fazer isso.


    Ao determinar o que é possível com uma impressora 3D, pense além da área de impressão! Assim como uma ponte consiste em muitos blocos de construção individuais, dividir um modelo em partes menores que podem ser combinadas após a impressão é uma ótima solução para impressão 3D de peças grandes que não cabem em sua mesa de impressão.

    A divisão de uma peça também pode ser a melhor maneira de obter um resultado de alta qualidade. Mesmo se a peça puder ser impressa de uma única vez. Esse é o caso quando as superfícies precisam estar livres de marcas de suporte, um design tem saliências complexas ou um modelo contém muitas cavidades.

    Neste guia, abordaremos algumas técnicas para dividir partes e examinar alguns dos métodos para combinar cada uma das suas partes. Então, boa leitura!

    Como dividir as partes para impressão 3D de peças grandes

    Uma das principais razões pelas quais as pessoas decidem dividir seus modelos é aumentar o tamanho da plataforma de criação da impressora. Pois ao cortar peças em pedaços menores, você pode imprimir coisas muitas vezes maiores do que sua máquina normalmente permitiria.

    Modelo: Torre Eiffel

    As pessoas também dividem as partes para facilitar a impressão. A Torre Eiffel, por exemplo, tem um número de saliências diferentes. Ela requer estruturas de suporte se impressas em uma só peça. Ao dividir a torre, as peças podem ser impressas individualmente e orientadas de forma a ter menos saliências e não requererem suportes. As peças são unidas no final para fazer a torre completa. Assim a impressão acaba sendo mais rápida do que imprimir tudo em uma única peça!

    Dividindo seu modelo

    Existem dois métodos para impressão 3D de peças grandes que necessitam de divisão. Adicione recursos ao design que permitirão que as impressões se alinhem. Ou simplesmente divida as peças com cortes retos, exigindo que você os alinhe durante o processo de fixação. Independentemente do método escolhido, se você tiver um grande número de partes, convém adicionar um identificador exclusivo (letras, números) a cada parte, assim será possível resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

    Adicionar alinhadores

    Use a ferramenta CAD de sua preferência para dividir seu modelo e adicionar alinhadores básicos como pinos, ranhuras e bordas. Ou alinhadores mais complexos, como encaixes e recortes que acompanham os vincos existentes no modelo.

    Usar cortes retos

    Cortar seu modelo ao longo de linhas retas é mais prático do que adicionar alinhadores. Pois cortes retos também são mais tolerantes quando as impressões ficam levemente distorcidas ou geralmente têm um grau mais alto de variação dimensional.

    Adicionar identificadores a cada parte ajuda a resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

    No lado negativo, os cortes retos podem consumir muito tempo quando se trata de montagem, já que você precisa alinhar manualmente cada peça. Certificar-se de que eles permaneçam na posição correta até que a cola os una completamente.

    Anexar as partes de uma impressão 3D de peças grandes

    Existem alguns adesivos usados ​​para unir partes de impressão 3D de peças grandes. Um dos mais populares é a super cola. Certifique-se de que o ingrediente principal, o etil-cianoacrilato, funciona bem para as suas peças impressas em 3D. Muitos materiais FDM, como PLA e ABS, podem ser fixados com super-cola.

    No entanto, certos materiais não se ligam bem com as super colas. Os mais comuns incluem materiais flexíveis e nylons. Os métodos de fixação para estes são geralmente mais especializados. Por exemplo, existem colas específicas de nylon, e um epóxi de alta resistência pode ter melhor desempenho nos casos em que a super cola não é eficaz.

    Comparando os métodos de ligação

    Para as partes maiores e a adesão mais forte, use 5-30 minutos de epóxi. Ele tem o tempo de trabalho mais longo, o que ajuda a ajustar a posição de peças maiores. Mas também leva a um processo de montagem geral mais lento. A maioria dos epóxis de 5 minutos não muda de forma após esse tempo e atinge aproximadamente 75% de secagem em menos de uma hora.

    A próxima opção é o cianoacrilato (CA, ou super cola), que cria uma ligação rápida e razoavelmente forte. Essa cola é ideal para áreas de ligação pequenas e médias. Limpe a peça completamente antes de aplicá-la à superfície, pois a super cola não une bem superfícies sujas. A CA tem resistência moderada ao impacto, mas não é recomendada para objetos de alto impacto.

    Para áreas de ligação menores, você também pode simplesmente usar uma resina líquida. Despeje uma pequena quantidade de resina em uma bandeja e use um conta-gotas ou seringa para pegar e colocar na superfície que deseja unir. Junte as peças e limpe qualquer excesso de resina que possa se espalhar pelas bordas. Para solidificar a resina use uma caneta de luz laser UV de 5mW (405nm de comprimento de onda). Então direcione-a para a área de colagem ao redor das peças.

    Esse método criará uma ligação química, mas só é aplicável a pequenas superfícies de união. Pois a caneta de luz de baixa potência não pode penetrar no modelo com profundidade suficiente para criar uma ligação forte.

    Nota: Ao lidar com resinas, certifique-se de usar equipamentos de proteção, incluindo proteção apropriada para os olhos e luvas.

    Mesmo depois da colagem, você pode notar que há um pequeno espaçamento entre suas partes. Uma boa ferramenta para remover esses espaçamentos são os materiais de enchimento de plástico. Pois isso é especialmente útil se você for pintar sua parte depois. Eles são aplicados em camadas finas no objeto e depois ele é lixado para combinar com os contornos do seu modelo. Assim cria-se uma superfície uniforme que preenche as lacunas e prepara sua peça para a pintura.

    Quando terminar de lixar o modelo, lave-o com água e sabão para remover qualquer poeira ou detrito. Seque-o completamente antes de passar para a última etapa.

    Dar acabamento estético: priming, mascaramento e pintura

    A preparação garante a aderência da tinta à superfície e pode alertá-lo para onde você pode precisar lixar mais ou aparar as marcas de suporte. Primer plástico genérico em cinza fosco mostra detalhes excepcionalmente bem. Então aplique-o à superfície em vários revestimentos finos para obter os melhores resultados. Continue lixando nas áreas críticas, aplique uma leve camada de primer novamente e repita esse processo até que a peça inteira tenha uma superfície uniforme.

    Nota: Ao preparar e pintar, use equipamentos de proteção, incluindo um respirador projetado para os vapores de tinta. Assim você ficará livre de quaisquer acidentes durante o processo.

    Primer cinza genérico mostra detalhes excepcionalmente bem e irá ajudá-lo a descobrir pontos onde o lixamento adicional é necessário.

    Para um acabamento com várias cores, você precisará utilizar alguma fita para tampar as partes que não serão pintadas no primeiro momento. Então, planeje a ordem na qual você pintará seu modelo. Dependendo da cor, da opacidade e do tamanho da área que terá a cor específica.

    Quando se trata de mascarar, descobrir a ordem correta é sua prioridade. Nesse exemplo as peças foram primeiro pintadas de prata e as seções que permaneceram prateadas na parte final foram então cobertas com fita adesiva para ocultá-las da próxima camada de tinta.

    Assim como na preparação, aplique várias camadas finas em vez de uma camada grossa para obter os melhores resultados. A maioria das tintas em spray funciona melhor em condições quentes, ligeiramente úmidas e não com vento, mas sempre verifique a lata de tinta específica ou as recomendações técnicas do fabricante. Considere o tempo que a tinta demora para secar: deixe as camadas fixarem antes de aplicar a mesma cor e deixe a tinta secar completamente antes de aplicar uma nova cor.

    Em resumo, o mais indicado quando for fazer uma impressão 3D de peças grandes, é sempre analisar seu projeto! Identificar em qual camada deve fazer o corte, se precisará de encaixes ou se poderá apenas colar as partes, qual o tipo de filamento para saber qual cola utilizar… Enfim, após todas as nossas dicas acredito que você já é capaz de imprimir lindas peças, independente se ela pode ser impressa de uma única vez ou não.

    Agora que você já aprendeu as melhores maneiras de realizar uma impressão 3D de peças grandes, que tal começar a testar as dicas e nos contar como ficaram os resultados marcando nossa página do Facebook ou nosso Instagram?

    Continue lendo

    Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D: saiba escolher o melhor!

    Algumas dicas avançadas na impressão 3D ajudam bastante a garantir melhores peças e melhor aproveitamento da máquina. Uma dessas dicas é trabalhar com impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão. Neste artigo nós vamos mostrar do que isso se trata, os motivos de utilizar e como fazer isso.

    O que você faz quando precisa imprimir várias peças em sua impressora 3D? Imprime uma por uma? Fica acordado a noite toda preocupado em não perder tempo para iniciar uma nova impressão? Se você faz isso, iremos te ajudar a não precisar fazer mais em grande parte de suas impressões. Aprender a utilizar múltiplos processos de impressão 3D ou imprimir mais de uma peça ao mesmo tempo pode te ajudar a poupar muitas horas de trabalho!

    Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D

    Imagine-se imprimindo todas as peças de um jogo de xadrez durante a noite uma de cada vez. Agora imagine-se imprimindo todas essas mesmas peças e encontrando todas prontas pela manhã sem precisar ficar acordado para isso. Qual seria mais interessante?

    O software Simplify3D oferece uma ampla gama de opções para impressão com múltiplos processos. Assim você pode escolher o melhor método para suas necessidades específicas. Existem 4 modos diferentes de impressão em várias partes sobre as quais falaremos.

    • Modo de impressão de processo único;
    • Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua;
    • Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial;
    • Múltiplos processos de impressão 3D com uma única peça.

    Os múltiplos processos referem-se ao número de processos FFF que você configurará para controlar a impressão de suas peças.

    O software Simplify3D tem a capacidade única de permitir que você use configurações diferentes para cada modelo que você imprimir. Por exemplo, se as peças Rei e Rainha em seu jogo de xadrez exigirem configurações diferentes, você poderá configurá-las facilmente no software e ainda imprimir essas peças simultaneamente.

    Modo de impressão de processo único

    Essa técnica é a mais fácil de todos os quatro métodos e provavelmente a que os usuários já estão familiarizados. Uma vez que ela é utilizada quando todas as peças ou partes a serem impressas usam exatamente as mesmas configurações de fatiamento e você necessita ter a mesma confiabilidade e desempenho que uma impressão sequencial te oferece.

    Como exemplo, utilizaremos quatro peças de LEGO idênticas. Os modelos são pequenos, simples e você pode organizá-los próximos uns dos outros. Portanto, nesse caso, o modo de impressão de processo único é uma ótima técnica a ser usada.

    Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D: saiba escolher o melhor!

    Peças LEGO impressas simultaneamente.

    Para começar, importe o arquivo STL para o software. Para realizar a cópia do modelo basta ir em “Models” e duplicar o modelo selecionado. Nesse caso foram feitas 3 cópias. Em seguida adicione um novo processo FFF e configure suas opções de fatiamento. A última coisa que precisamos fazer é selecionar quais modelos esse processo FFF específico usará. Isso porque se quiser imprimir as quatro peças de uma vez você deve se certificar de que todas estejam selecionadas na lista ou simplesmente clique no botão para selecionar tudo.

    Se você observar a pré-visualização do código G, deve notar que a extrusora imprime todas as quatro peças simultaneamente. Para cada camada, a extrusora imprime uma seção de cada bloco e repete esse processo. Isso resulta em um monte de movimento para trás e para frente entre as diferentes peças, mas, desde que elas estejam posicionadas razoavelmente próximas.

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

    Modelo: cavalo e peão.

    Ainda pensando no jogo de xadrez, para essa técnica utilizaremos como exemplo o Cavalo e o Peão. O primeiro passo é importar os arquivos STL para o software e observar os recursos dos diferentes modelos. Você notará que o peão é muito simplista com curvas e características graduais. A peça do cavalo, por outro lado, tem várias características detalhadas, como olhos, crina e dentes. Também tem uma saliência bastante severa no queixo do modelo.

    Nesse caso, pode ser vantajoso usar diferentes configurações de fatiamento para esses dois modelos, para que possamos garantir que ambos imprimam com a melhor qualidade possível.

    Primeiro, é preciso configurar o peão. Crie um novo processo FFF e chame-o de “Processo Peão”, por exemplo. Use o botão “Select Models” para se certificar de que este processo FFF se aplica apenas ao arquivo STL peão. Agora basta definir as configurações ideais para este modelo.

    O próximo passo é alterar as configurações da peça do cavalo. Adicione um novo processo FFF e chame-o de “Processo Cavalo”, por exemplo. Como no processo anterior utilize o botão “Select Models” para se certificar que esse processo se aplica apenas ao arquivo STL do cavalo, pois as configurações dessa parte serão bem diferentes do peão. Salve suas configurações e retorne ao espaço de trabalho principal.

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

    A última coisa que precisamos fazer é clicar no botão de preparar para imprimir. Assim o software detectará que você tem vários processos FFF e perguntará quais deles você deseja mesclar. Selecione o “Processo Peão” e o “Processo Cavalo”.

    Na parte inferior desta janela, há também uma opção para configurar como esses vários processos serão combinados. Se selecionarmos o modo de impressão contínua, cada processo será mesclado, uma camada após a outra. O resultado será muito semelhante ao modo de impressão de processo único que descrevemos na seção anterior, no entanto, agora temos configurações otimizadas para cada modelo individual.

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

    Diferença entre os modos de impressão contínua (esquerda) e sequencial (direita).

    Esse modo de impressão é muito útil, pois ele pode ajudar a melhorar a confiabilidade e a qualidade de impressão. No entanto, talvez seja necessário reorganizar seus modelos para usar essa técnica.

    Durante a impressão sequencial, o software imprimirá várias camadas de um único modelo antes de fazer a transição. Por isso, pode imprimir 30 camadas do nosso modelo de peão antes de passar para o cavalo e imprimir 30 camadas dele. Isso reduz significativamente a quantidade de movimento entre os modelos, o que resulta em um acabamento superficial muito mais limpo.

    Ele também melhora a confiabilidade da impressão geral, já que um modelo pode falhar sem arruinar todo o lote de peças. Na imagem acima as peças ilustram a diferença entre os modos de impressão contínua (esquerda) e sequencial (direita). As linhas vermelhas finas representam movimentos rápidos em que o bico está se movendo para um novo local para começar a imprimir. Portanto como você pode ver, o modo de impressão sequencial resulta em muito menos movimentos entre as partes para impressões mais rápidas e com melhor aparência.

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

    Portanto, agora que você sabe como funciona a impressão sequencial, precisamos verificar seu hardware para determinar como reorganizar suas peças. Se o bico não tiver folga suficiente, a impressora acabará colidindo com uma das peças anteriormente impressas.

    A imagem acima mostra várias configurações comuns de extrusora. Tenha em mente que pode haver acessórios externos, como ventiladores ou outras estruturas que reduzem a folga disponível de sua extrusora. As linhas laranja na imagem representam duas partes sendo impressas sequencialmente lado a lado, portanto o espaçamento entre essas partes é um fator adicional que determina se a impressão sequencial seria bem-sucedida. Por exemplo, as duas configurações inferiores não têm folga suficiente com o espaçamento de peça atual. No entanto, se o espaçamento entre as partes laranja for duplicado ou triplicado, as duas configurações inferiores obterão folga adicional.

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

    Você também pode organizar as peças de modo que uma seja posicionada na frente da outra, em vez de lado a lado. Como você pode ver, a maioria das impressoras pode usar a impressão sequencial. No entanto, pode ser necessário algum planejamento extra para garantir que os modelos sejam organizados de forma a evitar possíveis colisões.

    Agora que você determinou a melhor maneira de organizar suas peças, o processo de configuração de impressão sequencial é muito fácil. Você pode seguir exatamente as mesmas etapas de “múltiplos processos, impressão contínua”, no entanto, precisamos selecionar uma opção diferente quando finalmente prepararmos nossos processos FFF. Em vez de selecionar o modo de impressão contínua quando escolhemos quais processos preparar, selecionamos a opção de impressão sequencial. Isso requer que insira um valor para a folga vertical descrita acima.

    Múltiplos processos de impressão 3D com uma única peça

    Simplificando, múltiplos processos de impressão 3D permitem que você altere determinadas configurações em diferentes alturas da impressão 3D. Isso porque ao ter um processo que diminui a velocidade de impressão, aumenta o preenchimento ou reduz a altura da camada principal em pontos específicos da sua impressão, você pode fazer com que certas áreas da peça tenham melhor qualidade.

    Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

    Modelo Flower box 2, disponível no Thingiverse.

    Como você pode ver na foto, você pode dividir este modelo em 3 processos. Enquanto o Processo 1 e o Processo 3 podem permanecer iguais, o Processo 2 pode ser configurado para imprimir mais devagar para que você obtenha melhores detalhes na parte das flores.

    Como definir a altura de vários processos

    1) Primeiro, você deve configurar seu primeiro processo completamente. Este será o seu padrão para ajustar quaisquer processos adicionais para o seu modelo (há uma razão para isso, que será explicada na etapa 6).

    2) Ao adicionar processos, o Simplify3D irá criar novos com base nas últimas configurações que você fez. Portanto, se você definir suas configurações corretamente no “Processo 1”, os subsequentes refletirão essas configurações. Tomando como base o exemplo acima é importante não editar as configurações do seu segundo processo antes de adicionar o seu terceiro processo, para não perder as configurações geradas no processo 1.

    Como definir a altura de vários processos

    3) Agora que todos os processos foram criados, vá para o primeiro, clique duas vezes nele e observe as configurações avançadas. Você vai precisar saber em qual altura em milímetros você quer que o primeiro processo pare e quando você quer que o segundo processo seja iniciado. Veja o exemplo:

    Como definir a altura de vários processos

    Depois de configurar isso, você pode clicar no botão OK para aplicar isso ao primeiro processo.

    4) Faça o mesmo para o segundo processo, no entanto desta vez você precisará informar que esse processo precisa começar em 9mm e parar em qualquer altura desde a parte inferior do modelo até o topo da flor. Novamente é preciso determinar a altura de parada do processo.

    Como definir a altura de vários processos

    5) Faça isso para qualquer processo adicional, mas no nosso exemplo, existem apenas 3 processos. Quando você chegar ao último processo, basta desmarcar a caixa de parada de impressão. Então coloque a altura de parada do processo anterior como a altura inicial. Em nosso exemplo, como o processo 2 parou em 26mm, o processo 3 começará em 26mm e simplesmente terminará a impressão.

    6) Agora, entre em seus processos e altere as várias velocidades, porcentagens de preenchimento ou altura da camada.

    NOTA: A alteração de determinadas configurações pode causar conflito com outras configurações. Se você fizer uma impressão de teste e observar um comportamento estranho (pode ser alguma dessas configurações, desde temperaturas mudando aleatoriamente até a impressão incorreta da extrusora), considere anotar quais configurações você altera caso precise reverter as alterações posteriormente.

    7) Quando estiver pronto, clique no botão “Prepare to Print”, selecione os 3 processos e clique em “OK”.

    Como definir a altura de vários processos

    Dicas finais

    •  Se você não souber quais alturas para definir os processos, poderá fazer isso temporariamente no seu processo central e gerar várias visualizações. Então basta alterar as configurações da altura para iniciar e parar, até que você obtenha as medidas corretas.
    • Como em qualquer outro processo, pode ser necessário realizar várias impressões de teste com esses processos, ajustando as configurações de cada uma para melhorar a qualidade.

    Agora que você já sabe como utilizar todos os modos de impressão com várias peças ou múltiplos processos de impressão 3D, que tal descobrir também como desentupir o bico de sua impressora 3D?

    Continue lendo

    Suporte de impressão 3D: aprenda agora como utilizar a seu favor!

    Para ter uma boa qualidade nas peças impressas é muito importante saber utilizar o suporte de impressão 3D. Esse material serve para ancorar as estruturas e garantir que as camadas estejam bem resistentes e não deformem. Por isso, vamos mostrar neste conteúdo tudo o que você precisa saber para criar as melhores estruturas de suporte.


    Pode ser que você já tenha ouvido falar para sempre fugir do suporte de impressão 3D, não é mesmo? Sim, eles podem ser considerados desperdício de material e podem danificar a peça durante a remoção. No entanto, dependendo do modelo a ser impresso ele se torna fundamental para um resultado final de qualidade.

    Existem infinitas maneiras de evitá-los, porém, quando isso não é possível vale a pena saber a melhor maneira de utilizá-los. Por isso criamos esse conteúdo com tudo o que você precisa saber sobre as estruturas de suporte para impressão 3D antes de começar a imprimir pontes ou projeções em seus modelos. Confira!

    O que são suportes?

    As impressoras 3D FFF (Fused Filling Fabrication) trabalham depositando camada sobre camada de filamento para criar um objeto 3D. Nesse método, cada nova camada deve ser suportada pela camada abaixo dela. Se o seu modelo tiver uma cobertura que não seja suportada por nada abaixo, você precisará acrescentar estruturas de suporte de impressão 3D adicionais para garantir uma impressão bem-sucedida.

    Suporte são considerados um mal necessário na impressão 3D. Uma vez que, eles são absolutamente necessários para modelos com projeções ou pontes. Por outro lado, eles aumentam os custos de material, adicionam mais trabalho de pós-processamento e podem danificar a superfície do modelo. Conseguir as estruturas de suporte de impressão 3D corretas é, portanto, um aspecto muito importante para os modelos que necessitam delas.

    Quando utilizar estruturas de suporte para impressão 3D?

    Em geral, quando seu modelo tem uma projeção ou uma ponte que não é suportada por nada abaixo, talvez seja necessário usar estruturas de suporte de impressão 3D para imprimi-las. Então aqui estão alguns exemplos de saliências e pontes ilustradas com a ajuda das letras Y, H e T.

    Projeções e pontes ilustradas com o exemplo clássico das letras Y, H e T.

    Nem todas as projeções precisam de suporte (Regra dos 45º)

    No entanto, nem todas as projeções precisam ser suportadas. A regra geral é: se uma projeção inclinar em um ângulo menor que 45º em relação à vertical, você poderá imprimir sem usar estruturas de suporte.

    Projeções em um ângulo de mais de 45 graus a partir da vertical exigem estruturas de suporte.

    Acontece que as impressoras 3D usam um deslocamento horizontal muito pequeno (quase imperceptível) entre camadas consecutivas. Portanto, uma camada não é empilhada perfeitamente sobre a camada anterior. Isso permite que a impressora imprima projeções que não inclinam muito da vertical. Qualquer coisa abaixo de 45º pode ser suportada pelas camadas anteriores. Por isso 45º é considerada a linha de falha.

    Considerando a impressão das letras Y e T podemos perceber claramente quando é possível não utilizar o suporte. Os dois ângulos da letra Y são inferiores a 45º em relação à vertical. Portanto, se você quiser imprimir a letra Y, pode fazer sem usar estruturas de suporte.

    A letra Y não requer estruturas de suporte de impressão 3D. Já a letra T precisa. (fonte: 3DHubs)

    Por outro lado, as projeções na letra T têm um ângulo de 90º com a vertical. Portanto, você deve usar estruturas de suporte para imprimir a letra T, caso contrário, o resultado será uma bagunça, conforme ilustrado abaixo.

    Sem estruturas de suporte de impressão 3D, a letra T não é impressa corretamente (fonte: 3DHubs)

    Nem todas as pontes requerem suporte (Regra dos 5 mm)

    Assim como as projeções, nem todas as pontes requerem suporte. Aqui, a regra é: se uma ponte tiver menos de 5 mm de comprimento, a impressora poderá imprimi-la sem exigir estruturas de suporte.

    Para fazer isso, a impressora usa uma técnica chamada de Bridging – onde ela estica o material quente para distâncias curtas e consegue imprimi-lo com o mínimo de flacidez. No entanto, se a ponte tiver mais de 5 mm, essa técnica não funcionará e nesse caso, você precisa adicionar estruturas de suporte.

    Teste a capacidade da impressora antes de imprimir

    A regra que impressões com ângulos de até 45º com a vertical não precisam de suporte, é apenas isso – uma regra prática. Esse valor pode variar! Pois, ele depende muito da sua impressora, sua condição de trabalho e o material que você está usando. Impressoras em mau estado podem não conseguir imprimir, por exemplo, projeções em um ângulo de 35º ou 40º a partir da vertical.

    Portanto, antes de começar a imprimir modelos com projeções, é uma boa ideia saber a capacidade da sua impressora para imprimi-las. Isso é bem fácil de fazer! Para isso basta baixar o modelo do Massive Overhang Test do Thingiverse e imprimi-lo. Isso porque este modelo tem uma série de projeções variando de 20 a 70 graus com um incremento de 5 graus.

    O teste de balanço maciço no Thingiverse

    Identifique o ângulo em que a impressora começa a falhar. Pois esse é o ângulo máximo que sua impressora pode imprimir sem suporte. Anote isso para que você possa usar essas informações mais tarde para decidir onde usar o suporte e onde não.

    Desvantagens do uso de suportes

    Você pode estar se perguntando por que estamos discutindo onde o suporte é necessário e onde ele deve ser evitado. O motivo de toda essa confusão é porque usar estruturas de suporte de impressão 3D tem suas desvantagens. Veja quais são elas!

    1. Aumento do custo do material

    As estruturas de suporte requerem material adicional e são removidas e descartadas após a impressão.

    Se você estiver usando impressão 3D para produção de peças para comercialização provavelmente se preocupará com o custo por modelo. Mas se você faz impressões por hobby você também se preocupa com isso.

    Estruturas de suporte de impressão 3D obviamente aumentam o custo do modelo. As estruturas de suporte consomem material e este material é posteriormente removido e descartado. Assim, cada parte da estrutura de suporte que você usa, aumenta o custo do modelo.

    2. Maior tempo de impressão

    As estruturas de suporte também aumentam o tempo da impressão 3D, uma vez que mais partes precisam ser impressas.

    3. Necessidade de pós-processamento

    As estruturas de suporte de impressão 3D não fazem parte do modelo final. Elas são na verdade apenas suportes utilizados durante a impressão para imprimir pontes e projeções sem prejudicar o resultado da impressão. Isso significa que, depois que você terminar, ainda terá como tarefa adicional remover as estruturas antes que o modelo esteja pronto para uso.

    Em um ambiente de impressão 3D para comercialização, o acréscimo de trabalho significa um custo adicional ao modelo.

    4. Risco de danificar o modelo

    Esquerda: Impressa com suporte. Meio: A remoção do suporte causou danos. Direita: Suporte removido sem muitos danos. (fonte: 3DHubs)

    As estruturas de suporte de impressão 3D tocam e geralmente aderem às paredes dos modelos. Pois essa é a única maneira de fornecer suporte a projeções e pontes. Se você não for cuidadoso ao remover essas estruturas, elas poderão deixar resíduos na superfície do modelo. Portanto na pior das hipóteses, parte do modelo pode romper com a estrutura do suporte.

    Considerando todas as desvantagens a regra prática é: minimizar o uso delas e adicioná-las somente quando realmente for necessário.

    Geometria da estrutura do suporte

    Existem dois tipos comuns de estruturas de suporte para impressão 3D:

    1. suporte em árvore;
    2. suporte linear.

    Suporte em Árvore

    Este tipo de suporte é uma estrutura em forma de árvore que suporta as projeções do modelo, pois ele toca a peça apenas em determinados pontos.

    A vantagem de utilizar este tipo de suporte para impressão 3D é que a sua remoção é mais fácil e ele não danifica de forma significativa os pontos de contato com a peça. Mas lembre-se que ele é adequado apenas para projeções não planas como ponta do nariz, ponta do dedo ou arcos, pois ele não fornece estabilidade suficiente para projeções planas.

    Suporte Linear

     

    Esse é o tipo mais comum de suporte utilizado na impressão 3D. Pois ele consiste em pilares verticais que tocam a totalidade do vão entre a projeção e a mesa.

    Esse tipo de suporte para impressão 3D funciona para quase todas as projeções e pontes. No entanto, eles são muito mais difíceis de remover e muito mais propensos a causar danos à superfície do modelo.

    Outra solução: estruturas de suporte de impressão 3D solúveis

    Se sua impressora for de dupla extrusora, existe uma opção melhor do que o tradicional suporte. Você pode carregar uma extrusora com PLA para imprimir o modelo e a outra com um material solúvel em água como o HIPS para imprimir a estrutura de apoio. Uma vez terminada a impressão, basta lavar a estrutura de suporte imergindo o modelo em água ou D-Limoneno.

    Esse método de remoção reduz o risco de danos no modelo e facilita o trabalho de pós-processamento. Por isso ele é ideal para impressões mais complexas!

    Como remover o suporte sem danificar o modelo

    Como as estruturas de suporte de impressão 3D são difíceis de remover e podem danificar o modelo, existem alguns truques que podem te ajudar.

    1. Primeiro, identifique as estruturas de suporte de impressão 3D que estão completamente expostas e fáceis de remover com os dedos. Tente romper essas estruturas manualmente. No entanto, seja sutil durante o processo. Se você fizer isso direito, a maior parte da estrutura de suporte deve sair facilmente.
    2. Em seguida, use uma ferramenta (como por exemplo um alicate ou uma faca) para remover as estruturas que são mais difíceis de acessar. Você também pode usar uma combinação de várias ferramentas de acordo com o suporte que necessita retirar.
    3. Ao usar uma faca, é uma boa ideia aquecer a lâmina. Isso facilita o corte das estruturas de suporte, no entanto, vale ressaltar que você deve manter a atenção para não danificar o modelo impresso.
    4. Lixa também é uma ótima ferramenta para remoção. O lixamento úmido com lixas de alta gramatura (220 a 1200) removerá as estruturas de suporte e também polirá o modelo. Então para melhores resultados, aplique água na peça e lixe em movimentos suaves até que a qualidade da superfície desejada seja alcançada.

    Você pode usar o lixamento úmido para remover os últimos pedaços de estruturas de suporte e polir a superfície do modelo (Fonte: Formlabs)

    Como evitar ou minimizar o uso dos suportes

    Chanfro

    Outra maneira de eliminar a necessidade de estruturas de suportes são os chanfros. Eles são uma maneira de transformar projeções indesejadas em outras com ângulos inferiores a 45º. Por exemplo, se você tiver uma borda levemente inclinada ou curva, poderá substituí-la por uma borda angular que não requer suporte. Tal desenho angular é chamado de chanfro.

    Da mesma forma, se você tiver um furo no modelo, poderá convertê-lo em um furo chanfrado na forma de uma lágrima. Na maioria das vezes, isso não afetará a estética geral do modelo, mas ajudará a reduzir as estruturas de suporte necessárias para imprimi-lo.

    Reorientação da posição de impressão

    Às vezes, o mais simples a se fazer é minimizar as estruturas de suporte necessárias. Isso muitas vezes é possível realizando apenas a reorientação da posição de impressão do modelo. Por exemplo, é muito melhor imprimir a caixa aberta mostrada abaixo com a face sem preenchimento voltada para cima.

    O que nos resta concluir é que suportes são realmente um mal necessário na impressão 3D. Você com certeza vai precisar deles um dia seja para imprimir projeções ou pontes em seu modelo. No entanto, todas as vezes que não puder usar estruturas de suporte solúveis, é uma boa ideia tentar minimizá-los.

    Quando o suporte é indispensável para impressão do seu modelo existem algumas dicas que valem ser enfatizadas:

    1. Certifique-se de que sua impressora 3D esteja em uma condição ideal.
    2. Assegure-se que o material depositado esteja resfriando o mais rápido possível. Quanto mais tempo o seu material demorar para resfriar, mais provável que a ponte ou a projeção se deformem ou falhem. Use seus mecanismos de resfriamento de camada de forma agressiva. Além disso, reduza o máximo possível as temperaturas de impressão.
    3. Reduzir a velocidade de impressão também ajuda a resfriar e especialmente na impressão de pontes mais longas e saliências complicadas.
    4. Se possível, tente usar a menor espessura da camada. Espessura da camada inferior significa menos material depositado em cada movimento de impressão. Então isso também ajuda a resfriar o material mais rapidamente.

    Depois de todas essas informações, esperamos que você já esteja apto a utilizar os suportes de impressão 3D para obter sempre peças de qualidade. Agora vale a pena aprender um pouco mais sobre a resistência das suas peças impressas, não acha?

    Continue lendo