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Autor: Sérgio Portela

O que fazer com uma impressora 3D? Confira ideias e cases de sucesso!

Saber o que fazer com uma impressora 3D pode mudar sua vida. Falamos isso porque há muitas pessoas utilizando a impressão 3D para empreender e ganhar dinheiro. Descubra algumas ideias e como você pode aplicar a tecnologia no seu dia-a-dia!


Uma impressora 3D oferece inúmeras possibilidades, dentre elas, oportunidades de abrir um negócio e empreender.

Por ser uma tecnologia relativamente nova, ainda existem muitas dúvidas sobre o que fazer com uma impressora 3D.

Neste conteúdo vamos te mostrar como a impressão 3D está sendo utilizada e como você pode implantá-la em sua vida, seja profissionalmente, ou até mesmo por hobby.

Quanto custa uma impressora 3D?

Antes de saber o que fazer com uma impressora 3D, provavelmente você se perguntará quanto custa esse investimento. Surpreendentemente, a tecnologia 3D já é bastante acessível e possui opções variadas, desde impressoras mais baratas até àquelas voltadas para área industrial.

Você encontra impressoras 3D de entrada com excelente custo-benefício. A Ender 3, por exemplo, impressora da marca Creality, possui uma ótima qualidade de impressão a um valor aproximado de R$ 2 mil.

Caso pense em começar um negócio com a impressão 3D é necessário pesquisar qual modelo melhor atenderá suas demandas. Para isso, temos um conteúdo bastante completo que te ajuda a fazer a decisão certa na hora de comprar sua impressora 3D.

O que fazer na quarentena impressora 3d

Como abrir um negócio com impressora 3D?

Pense e planeje sua ideia de negócio. Quando há tantas opções que podem ser desenvolvidas com a tecnologia de impressão 3D, pode ser um grande desafio, talvez o maior deles, decidir qual negócio começar.

É preciso entender as demandas do mercado, seus principais concorrentes e a dinâmica de compra do seu público-alvo. Empreender é sempre desafiador, mas pelo seu baixo custo de investimento, começar com uma impressora 3D pode ser uma excelente alternativa.

Você pode escolher entre muitas idéias de negócios de impressão 3D (mostraremos os exemplos mais adiante) ou pode criar algo único.

Por exemplo, a Adidas imprimiu sapatos 4D em colaboração com a Carbon, líder em impressão 3D, e o produto foi um sucesso. Existem muitos produtos feitos pela impressão 3D, que você provavelmente nem faz ideia que utiliza essa tecnologia para desenvolvimento.

Da mesma forma, você pode pensar em adicionar um toque ao seu plano de negócios existente incorporando impressoras 3D para otimizar seu processo.

Quais são as melhores ideias do que fazer com uma impressora 3D?

Joias, artigos de decoração e moda

O que fazer com uma impressora 3D? Confira ideias e cases de sucesso!

 

A indústria do design e da moda utilizam cada dia mais a impressão 3D para produzir peças personalizadas. Com clientes exigentes e que buscam autenticidade, começar um negócio nesse setor pode ser bastante promissor.

É necessário observar o nível de detalhamento das peças para saber o que mais vai lhe atender: impressão 3D FDM ou impressão 3D SLA.

Clube de assinatura mensal

Os clubes de assinatura mensal estão se tornando cada dia mais populares.

Alguns deles são uma tendência, mas outros são uma maneira conveniente de as pessoas receberem produtos de forma mais prática e personalizada em suas casas.

E se você pudesse usar essa ideia para imprimir em 3D itens mensais que as pessoas precisam e desejam como um serviço recorrente? Por exemplo, entregue brinquedos ou produtos para animais de estimação ou bebês mensalmente.

Pense nisso, é uma área que ainda tem muito a ser desenvolvida e uma ótima oportunidade de empreender.

Eventos

O setor de eventos é enorme. Há de tudo, desde casamentos, aniversários, festas de formatura a eventos empresariais. Entre neste mercado imprimindo decorações para eventos e outros produtos.

Itens customizados, que levam o logotipo da marca, podem fazer grande sucesso!

O que fazer com uma impressora 3D? Confira ideias e cases de sucesso!

 

Como dissemos no inicio deste conteúdo, as possibilidades do que fazer com uma impressora 3D são inúmeras. Apresentamos algumas opções de empreender e, quem sabe, utilizar a impressão 3D para transformar sua vida.

Um case de sucesso com impressora 3D

Tamyres Zanon é uma de nossas clientes aqui na 3D Lab que nos dá um baita orgulho! Sua história com a impressão 3D começou despretensiosamente com uma impressora 3D que seu marido tinha parada em casa.

Após ganhar seu primeiro filho, Tamyres decidiu explorar a impressão 3D como uma forma de renda extra. E nem ela podia imaginar que daria tão certo!

“Foram exatos 547 (quinhentos e quarenta e sete) dias após a aquisição da tão sonhada impressora 3D, que eu no período da maternidade, resolvi  ser mãe e trabalhar ao mesmo tempo. Mergulhei de cabeça e me apaixonei pela criação de adornos decorativos. Hoje, é o que eu mais amo fazer!! “

E foi assim, vivendo um mundo cor de rosa, que a criação floresceu mais ainda. Em Agosto de 2017, nasceu a Grifta!” (Tamyres Zanon, fundadora da Grifta)

Atualmente a empresa é comandada pelas “meninas da Grifta”:  a amiga e arquiteta Rayssa Assunção acreditou em todo o potencial da Grifta e desde 2018 é sócia do negócio.

Hoje a Grifta é uma loja online especializada em objetos de decorações feitas em impressão 3D utilizando a técnica low poly (fica tudo lindo e muito bem feito! Se ainda não conhece, vai correndo lá ver!).

O que fazer com uma impressora 3D? Confira ideias e cases de sucesso!

Um dos produtos de maior sucesso da Grifta é a linha Pet. Ou seja, você consegue ter uma peça do seu “melhor amigo” impressa em 3D.

Assim como a Tamyres existem milhares de pessoas transformando suas vidas com a impressão 3D. Se você não sabia o que fazer com uma impressora 3D agora já tem ideia do mundo de possibilidades que ela oferece!

Crie a solução, planeje e adquira sua impressora 3D. Estaremos aqui para dar todo o suporte e torcer para seu novo negócio!

Se quiser ajuda para escolher sua impressora é só preencher o formulário a seguir que um de nossos especialistas entrará em contato com você!

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    Vale a pena fazer um curso de impressão 3D?

    Uma recente discussão entre a nossa comunidade é se vale a pena ou não fazer um curso de impressão 3D. Realmente tem muito conteúdo e conhecimento disponível na internet, além da possibilidade de aprender na prática. Porém, o curso pode acelerar o processo de aprendizagem, principalmente para quem quer levar isso mais a sério!


    Com tanto conteúdo online disponível (inclusive em nosso blog disponibilizamos conteúdos do nível básico ao avançado), será que vale a pena fazer um curso de impressão 3D?

    Sabemos que hoje em dia é bem mais fácil aprender sobre algo sozinho. Ou seja, aprender sobre as mais diversas técnicas consultando materiais disponíveis em sites e blogs especializados no assunto que deseja se aprimorar.

    Por isso, muitas pessoas ficam na dúvida se devem investir em um curso, seja ele de qual área for.

    Então, criamos este material para debatermos sobre as razões de fazer ou não um curso de impressão 3D. Confira e tire suas dúvidas!

    O que você vai aprender em um curso de impressão 3D

    Em um curso de impressão 3D você encontrará todo um material bem organizado e estruturado. O conhecimento vai desde a história da tecnologia até as técnicas mais avançadas.

    Essas informações são muito importantes para quem quer se aprofundar mais no assunto e não só saber operar uma máquina.

    Um consenso é de que as impressoras 3D não são “plug and play”. Ou seja, não é só ligar na tomada que sua peça será impressa. É necessário um certo conhecimento, seja para criar os melhores parâmetros, calibrar a máquina, entender as necessidades e características de cada material, entre outros pontos.

    Esse aprendizado pode sim ser obtido através de conteúdos disponíveis na internet, mas a grande questão é seguir os passos corretos. Não adianta querer trabalhar com recursos avançados de um fatiador se você ainda não sabe calibrar a mesa de impressão, por exemplo!

    Então, no curso de impressão 3D você terá uma linha de aprendizagem totalmente direcionada, ganhando tempo e conquistando os resultados desejados com maior velocidade.

    Para quem não é o curso de impressão 3D

    Fazer um curso específico tem várias vantagens (falaremos delas no próximo tópico), mas antes vamos mostrar para quem NÃO é indicado o curso de impressão 3D.

    Se você está só querendo conhecer a tecnologia, não pensa em levar isso muito a sério, não recomendamos o curso. Por mais que você vai ganhar tempo de aprendizagem, o que vai aprender está muito além do que realmente utilizará para a finalidade que deseja.

    Além disso, não pense que é só fazer o curso que no outro dia já estará imprimindo como um especialista. Se você estava com isso na cabeça, não deve fazer esse investimento! O conteúdo será todo passado nas aulas, mas você vai absorver mesmo é na prática.

    Então, se você não tem muito tempo para praticar, também não recomendamos que faça o curso de impressão 3D, infelizmente!

    Quais são as vantagens em fazer um curso de impressão 3D

    Ganhe tempo

    Leva tempo encontrar e organizar materiais realmente relevantes quando o assunto é aprendizado. Se você deseja aprender sobre impressão 3D, o curso fará com que você poupe seu tempo e aprenda o que realmente será utilizado no seu dia a dia com a tecnologia.

    Lapidar os conteúdos da internet pode gastar um tempo precioso e sabemos que tempo é dinheiro, ainda mais se você pretende usar a impressão 3D para empreender.

    Economize em materiais

    Cada filamento para impressão 3D tem características diferentes. Saber qual usar para cada projeto pode ser um desafio para quem está começando agora.

    Se uma peça ficará exposta ao sol, terá que suportar uma carga estática, carga de tração, deverá ser lixada após impressão, terá exposição a um reagente químico ou alta temperatura… saber analisar a aplicação de uma peça deve anteceder a escolha do material.

    Então, nada mais interessante do que aprender a fundo sobre cada material disponível e ainda os parâmetros para impressão.

    Economize em materiais

     

    Vá direto ao ponto

    Já falamos aqui sobre as inúmeras possibilidades que a impressão 3D oferece. Para cada uma delas existem detalhes de impressão que precisam ser levados em conta:

    Essas são apenas algumas das configurações que devem ser pensadas na hora de iniciar uma impressão. Se você pretende começar um negócio específico, ou mesmo imprimir por hobby, precisa saber a melhor maneira de utilizar sua impressora 3D.

    Em um curso você terá uma aprendizagem direcionada para solucionar o SEU problema.

    E sobre o curso de Impressão 3D Online

    Para quem tem uma rotina mais corrida e não consegue fazer o curso presencial, existem opções online.

    Independentemente da modalidade, online ou presencial, acreditamos que com o curso você otimiza seu processo de aprendizagem e investe melhor seu tempo.

    Aqui na 3D Lab nós abrimos turmas mensais para o Curso Intensivo de Impressão 3D. As turmas são reduzidas e TODOS OS ALUNOS LEVAM PARA CASA UMA IMPRESSORA 3D ENDER 3!! Então, fique ligado na próxima turma!

    Se você tem interesse em participar, preencha este formulário aqui embaixo que nossa equipe já entrará em contato!

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      Como saber se o filamento é ABS ou PLA? Aprenda a diferenciá-los!

      Você já passou pela experiência de ter carretéis ou filamentos em casa, mas não saber qual é o material? Como saber se o filamento é ABS ou PLA? Existem formas bem simples de resolver esse problema e vamos mostrá-las aqui!


      Já vimos muitas pessoas com dúvidas sobre como saber se o filamento é ABS ou PLA depois que os carretéis se misturam ou mesmo quando a pessoa compra filamento sem carretel.

      Você já sabe que cada filamento tem parâmetros e características diferentes, por isso não tem outro jeito: você precisa saber qual é o filamento antes de usá-lo.

      Se isso já aconteceu com você ou está acontecendo agora, calma! Vamos te ensinar maneiras simples de como saber se o filamento é ABS ou PLA. Confira!

       

      Como diferenciar o filamento PLA do ABS?

      PLA e ABS são os materiais mais comuns para impressão 3D, principalmente para quem está começando agora a usar essa tecnologia.

      O filamento PLA é característico por ser fácil de usar em qualquer impressora, aberta ou fechada, com ou sem mesa aquecida.

      Já o ABS tem uma complexidade um pouco maior, sendo necessária a mesa aquecida e, preferencialmente, impressora fechada. Porém, suas ótimas características mecânicas fazem valer a pena.

      Esses dois materiais são bem diferentes, tanto em parâmetros de impressão, como em características após impressão, o que reflete nas peças. Há maneiras de diferenciar esses materiais enquanto eles ainda estão na forma do filamento ou já impressos, nas peças. Vejamos, a seguir, como identificar essas diferenças.

      No filamento

      Dobrar o filamento

      Se você pegar o seu filamento e dobrá-lo pode descobrir se aquele material é PLA ou ABS.

      O PLA tem como característica a elevada dureza superficial. Isso faz com que ele seja muito rígido e, quando dobrado, se quebre com facilidade.

      https://youtu.be/lqpttO0rcvA

      Já o ABS aceita maior deformação antes de romper. Ou seja, ao dobrá-lo ele vai demorar mais a romper.

      https://youtu.be/q-d9GYOo20E

      DICA: dobre o filamento. Se ele quebrar já na primeira tentativa, grande chance de ser PLA. Se ele dobrar algumas vezes até romper, mais provável ser ABS.

      Porém, esse comportamento pode ser alterado se o filamento estiver com umidade. Nessa condição ele fica mais quebradiço e pode quebrar mais facilmente em ambos os casos.

      Analisar a fumaça ao ser queimado

      Uma maneira infalível de como saber se o filamento é ABS ou PLA é queimando um pedaço do material. A fumaça gerada nos dois casos será muito diferente.

      A matéria prima do PLA tem origem em fontes naturais, como amido de milho ou mandioca. Isso faz com que, quando queimado, produza uma fumaça clara e com cheiro adocicado.

      https://youtu.be/coTZI4D7oE8

      Já o ABS vem do petróleo e sua fumaça é escura, com cheiro mais forte.

      https://youtu.be/KvsGtmXkwM8

      DICA: com um isqueiro, queime a ponta do seu filamento. Se a fumaça for preta, com cheiro mais forte, o material é ABS. Se for clara e com cheiro adocicado, PLA.

      Ver a densidade dos materiais

      Outra maneira de saber se um filamento é PLA ou ABS é pela densidade. É claro que isso é bem mais difícil de ser detectado e você deve avaliar as duas primeiras tentativas que mostramos antes de partir para essa.

      Acontece que a densidade do ABS é de 1,04 g/cm³, enquanto a densidade do PLA é de 1,24g/cm³. Ou seja, um carretel de 1Kg de ABS estará “mais cheio” do que um carretel com 1Kg de PLA.

      Essa diferença de densidade vai interferir em quantos metros de filamento terá em um carretel.

      Você sabe quantos metros tem o seu filamento para impressão 3D? Saiba aqui!

      No filamento

       

      Na peça

      Observar o brilho da peça

      Se você quer saber se uma peça foi feita com PLA ou ABS é possível identificar pelo brilho da peça, apesar de não ser tão fácil.

      O PLA produz peças mais brilhantes, com cores mais vivas. Já o ABS é mais opaco. Suas cores são mais foscas.

      Lixar a peça e analisar a dificuldade ou facilidade

      Outra possibilidade para saber com qual material foi feita uma peça é lixando ela.

      Como o filamento PLA tem alta dureza superficial, será difícil lixá-lo. Já no ABS é o contrário. Ele é bem fácil de lixar e fica com uma superfície lisa, sem os efeitos das camadas que é tão presente na impressão 3D FDM.

      Ver qual é a reação com vapor de acetona

      Uma outra diferença entre PLA e ABS é a reação com vapor de acetona pura. Esse produto é usado para dar acabamento nas peças, mas só funciona com ABS.

      No ABS o vapor da acetona suaviza as camadas, deixando a peça com um aspecto bem liso e brilhante.

      Se tentar fazer isso no PLA não terá nenhum efeito.

      ?? Saiba como dar acabamento nas suas peças de ABS com vapor de acetona!

      Portanto, neste conteúdo nós mostramos algumas maneiras simples de como saber se o filamento é ABS ou PLA. Seguindo as dicas que colocamos você poderá saber qual é o material de um filamento ou mesmo de uma peça impressa.

      Mesmo com essas dicas, vale frisar que é muito importante que você tenha cuidado com seus filamentos, deixando-os dentro do plástico zip com sílica quando não estiver sendo usado. Organize seus materiais (identificando-os, inclusive) para ter um melhor aproveitando deles.

      Por isso, agora confira nosso outro conteúdo com 5 cuidados necessários com seus filamentos para impressora 3D!

       

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      Impressão 3D não planar: como evitar o efeito degrau

      Você sabe qual a relação entre a impressão 3D não planar e a qualidade da impressão de suas peças? A impressão 3D não planar faz com que os três eixos da impressora trabalhem simultaneamente, evitando o efeito degrau em peças com superfícies inclinadas. 


      Fazer uma peça com impressão 3D não planar é um processo complexo e que exige bastante paciência. Mas seu resultado pode surpreender, principalmente quando você deseja uma peça com superfície uniforme .

      Sabemos que imprimir peças com alta qualidade e otimização de tempo e materiais é um desafio para grande parte da comunidade 3D.  Porém, com o aprimoramento dos softwares de fatiamento   juntamente com o uso de filamentos de boa qualidade, é certo que há uma melhora relevante nas impressões 3D FDM.

      Tudo isso leva a paredes mais suaves e precisas nas impressões. Ainda assim, poucas pessoas sabem como evitar o efeito degrau, muitas vezes indesejado, em suas peças.

      Leia este conteúdo para entender mais sobre a impressão 3D não planar. 

      O que causa o efeito “degrau” nas camadas?

      A impressão 3D, como o próprio nome já diz, trabalha em três eixos:

      •  X, com movimento horizontal;
      •  Y, na profundidade
      •  Z, na altura.

      Em termos técnicos, os eixos se movimentam simultaneamente apenas em duas dimensões. Isso porque sempre que há movimento Z, não há movimento X ou Y; se houver movimento X e Y, não haverá movimento Z. 

      O mais próximo que conseguimos atingir  com o uso de 3 eixos é na impressão de vasos.

      Impressão 3D não planar: como evitar o efeito degrau

      Mas ainda sim,  a impressora dá preferência para os eixos X e Y e só depois incrementa com o eixo Z. 

      Estamos cansados de saber que a impressão 3D FDM é construída a partir do depósito de camadas sobrepostas, por isso a chamamos de impressão 3D planar (vários planos), e o eixo Z é usado apenas para mover para o próximo plano. 

      Isso leva às indesejadas linhas de camadas nas paredes das peças, bem como ao efeito de degraus que se torna mais perceptível em objetos com ângulos inclinados e contornos demarcados na parte superior.

      Como fazer a impressão 3D não planar

      Com o objetivo de eliminar esse efeito dos objetos é que desenvolveu-se a impressão 3d não planar. Ou seja, quando a máquina utiliza simultaneamente os seus 3 eixos (X,Y e Z). Porém, apesar de gerar resultados muito legais, é um procedimento complexo e com alguns desafios.

      Existe uma versão do fatiador Slic3er que consegue fazer essa função não planar. Porém, ela ainda não foi liberada por ser uma versão experimental. Nosso parceiro Murilo do canal Geek Show fez uma série com 3 vídeos que mostram o passo a passo da instalação da versão experimental do Slic3er que permite que você faça sua impressão não planar.

      Acompanhe nos vídeos a seguir e depois deixa seu comentário falando pra gente se deu certo. 

      Também fizemos todo esse processo e em breve iremos mostrar nosso resultado. Estamos curiosos para ver o seu. 

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      Impressora 3D DLP: aprenda como funciona essa tecnologia

      A impressora 3D DLP é uma das muitas tecnologias de impressão 3D existentes. Entender mais sobre os detalhes de cada uma delas ajuda você a otimizar seus resultados e saber, de fato, qual processo melhor irá atendê-lo (a).


      Já falamos aqui sobre as impressões FDM (Fabricação por Filamento Fundido) e SLA (estereolitografia). Agora vamos te explicar como funciona a impressora 3D DLP (Processamento Digital de Luz), suas vantagens e principais usos.

      A impressão 3D utilizando resina pode ser feita, principalmente, a partir do processo de estereolitografia com o uso de um laser (SLA) ou uma tela de projeção digital (DLP). Como já dissemos no conteúdo sobre SLA, as impressoras que utilizam resina são ideais para quem almeja imprimir peças de alta precisão e maior nível de detalhamento.

      Continue lendo este artigo para aprender tudo sobre a impressora 3D DLP.

      Funcionamento da Impressora 3D DLP

      As impressoras 3D DLP  contêm um tanque de resina com uma base transparente e superfície antiaderente, que serve como substrato para a cura da resina líquida, permitindo o destacamento suave das camadas recém-formadas.

      O processo de impressão começa quando a plataforma de construção desce para um tanque de resina, deixando espaço igual à altura da camada entre a plataforma de construção ou a última camada concluída e a parte inferior do tanque

      As impressoras 3D DLP  utilizam uma tela de projeção digital para exibir uma única imagem de cada camada em toda a plataforma de uma só vez. Como o projetor é uma tela digital, a imagem de cada camada é composta de pixels quadrados, resultando em uma camada formada a partir de pequenos blocos retangulares chamados voxels.

      O contato entre a resina e a luz UV do projetor digital é conhecido como a cura da camada.

      Essa camada servirá como base da próxima a ser curada e conectada assim por diante.

      Funcionamento da Impressora 3D DLP

       

       

      Fluxo de trabalho da impressão 3D DLP 

      Modelagem

      São utilizados softwares de modelagem 3D, como Solidworks, por exemplo,  para projetar os modelos. Após concluído o processo de modelagem, é necessário exportar o aquivo em formato STL ou OBJ.

      Cada impressora 3D DLP inclui software para especificar configurações de impressão e dividir o modelo digital em camadas para impressão.

      Após a conclusão da instalação, o software de preparação da impressão envia as instruções para a impressora por meio de um cartão ou pen drive.

      Impressão

      Após uma rápida confirmação da configuração correta, o processo de impressão começa e a máquina pode funcionar sem supervisão até que a impressão seja concluída.

      Acabamentos

      Quem já utiliza a impressão FDM conhece os efeitos horizontais das camadas. Elas formam uma espécie de “degrau” na peça, aumentando de acordo com a altura da camada.

      Na impressão 3D DLP esse efeito também acontece, uma vez que a criação da peça é feita camada após camada. Porém, esse efeito é bem menor e quase imperceptível a olho nu.

      No entanto, caso você precise de um acabamento ainda superior, pode utilizar uma lixa.

      Propriedades da impressão 3D DLP 

      Engenheiros, designers, fabricantes e muito mais escolhem trabalhar com a impressora 3D DLP por seus recursos finos, acabamento superficial suave, precisão e exatidão finais das peças e atributos mecânicos como estanqueidade e versatilidade do material.

      Estanqueidade

      Os objetos impressos do DLP são contínuos, produzindo geometrias com recursos sólidos ou canais internos. Essa estanqueidade é importante para aplicações de engenharia e fabricação em que o fluxo de ar ou fluido deve ser controlado e previsível.

      Engenheiros e designers usam a estanqueidade das impressoras DLP para resolver os desafios de fluxo de ar e fluido para usos automotivos, pesquisa biomédica e validar projetos de peças para produtos de consumo, como utensílios de cozinha.

      Precisão e Exatidão

      Obter peças mais precisas e exatas é também resultado de uma menor temperatura de impressão em comparação com as tecnologias baseadas em termoplásticos que fundem a matéria-prima.

      Diferentemente das impressoras FDM que utilizam o calor para derreter o filamento, a impressora 3D DLP utiliza uma tela de projeção digital, o que faz com que o processo de impressão ocorra próximo à temperatura ambiente, e as peças impressas não sofram expansão ou contração térmica

      As indústrias do setor odontológico utilizam impressora 3D DLP para criar componentes precisos, como moldes dentários.

       

       

      Superfícies mais suaves 

      A impressora 3D DLP é considerada ideal quando o objetivo é imprimir uma peça com superfície mais suave.

      Essa qualidade da superfície é ideal para aplicações que exigem um acabamento impecável e também ajuda a reduzir o tempo de pós-processamento, já que as peças podem ser lixadas, polidas e pintadas facilmente.

      Principal diferença entre a impressora DLP e a SLA 

      É muito comum confundir as tecnologias SLA e DLP. Ambas utilizam uma fonte de luz para curar a resina líquida. Porém, o processo não é igual e gera uma grande diferença no resultado final:

      • na impressão 3D DLP a emissão de luz é feita em um projetor e a camada é curada de uma só vez. A velocidade de impressão é maior, todo o custo envolvido é menor, mas a máquina é menos precisa;
      • já na impressão 3D SLA a luz é radiada por meio de um laser com exposição seletiva. A velocidade de impressão é menor, mas a precisão é bem superior. O custo total envolvido é ligeiramente maior.

      Principal diferença entre a impressora DLP e a SLA 

       

      Aplicações mercadológicas da impressora 3D DLP 

      A impressão 3D DLP pode acelerar a inovação e apoiar as empresas em uma ampla gama de indústrias, incluindo engenharia, manufatura, odontologia, saúde, educação, entretenimento, joias, audiologia e muito mais.

      Engenharia e impressão 3D DLP 

      A prototipagem rápida com impressão 3D permite que engenheiros e designers de produtos transformem idéias em provas de conceito realistas.

      Também permite que promovam esses conceitos para protótipos de alta fidelidade e orientam os produtos através de uma série de estágios de validação para a produção em massa.

      Indústrias de manufatura

      Na manufatura, a criação de ferramentas personalizadas pode ajudar muito nas etapas de produção e montagem, melhorando a produtividade, aumentando a qualidade e repetibilidade.

      Além disso, as peças criadas podem auxiliar também nas operações manuais, aumentando o conforto dos operadores e evitando esforço desnecessário.

      Indústrias de manufatura

       

      Dental

      A odontologia digital reduz os riscos e incertezas, fornecendo maior consistência, exatidão e precisão em todas as etapas do fluxo de trabalho para melhorar o atendimento ao paciente.

      A impressora 3D DLP pode produzir uma variedade de produtos e equipamentos personalizados de alta qualidade a baixo custo unitário.

      Educação

      As impressoras 3D são ferramentas multifuncionais para aprendizado imersivo e pesquisa avançada. Elas podem incentivar a criatividade e expor os alunos à tecnologia de nível profissional e inovador.

      É necessário enxergar as impressoras como ferramentas que abrem possibilidades para criar projetos diversos, inclusive com a utilização de outras tecnologias e ferramentas.

      Entretenimento

      Modelos físicos de alta definição são amplamente utilizados na escultura, modelagem de personagens e criação de objetos.

      As peças impressas em 3D estrelaram filmes em stop motion, videogames, roupas sob medida e até efeitos especiais para filmes de grande sucesso.

      Joias e Design

      Os profissionais de joalheria usam impressão CAD e 3D para otimizar a criação de protótipos, sendo possível adequar às necessidades e exigências de clientes e produzir grandes lotes de peças prontas para serem fundidas.

      As ferramentas digitais permitem a criação de peças consistentes e bem detalhadas, com menor tempo de produção comparado às esculturas em cera.

      Como vimos, a impressora 3D DLP é ideal para quem precisa de peças mais precisas e detalhadas. Suas propriedades abrem portas para um grande número de aplicações e modelos de negócio, que através da impressão 3D, estão otimizando seus processos de produção!

      Vale relembrar as diferenças entre a tecnologia DLP e SLA para ver o que realmente vai atender suas necessidades.

      Você tem interesse em ter uma impressora DLP? Se sim, preenche esse formulário a seguir que um de nossos especialistas entrará em contato para entender mais sobre sua necessidade.

      E ah, se tiver qualquer comentário, deixa aí pra gente. São sempre muito bem vindos!

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        Afinal, como funciona uma impressora 3D FDM?

        A impressora 3D FDM funciona com a fusão de um filamento sólido em uma mesa de impressão, camada após camada. Esse tipo de impressão 3D é o mais popular em todo o mundo.


        Quando falamos de impressão 3D logo pensamos na tecnologia FDM (Fused Deposition Modeling, ou Modelagem por Fusão e Deposição). Isso acontece porque a impressora 3D FDM é a mais utilizada, até por ter preços mais acessíveis.

        Porém, antes de comprar uma impressora é interessante que você saiba bem como ela funciona, as vantagens e desvantagens, possibilidades e limitações. Foi para isso que criamos este conteúdo. É um guia completo sobre como funciona uma impressora 3D FDM. Confira!

        O que é a impressão 3D FDM?

        A impressão 3D FDM é um modelo de fabricação aditiva. Essa tecnologia utiliza um polímero em forma de filamento sólido que é aquecido e depositado na superfície de impressão. Camada após camada a peça é construída.

        Essa tecnologia é a mais popular entre as impressoras 3D. Podemos definir dois grandes motivos para isso:

        • preço acessível: tanto a máquina como o insumo já têm preços bem acessíveis, seja para o público empresarial ou o consumidor final. É possível encontrar impressoras 3D de alta qualidade por menos de R$ 2 mil;
        • ótimo desenvolvimento da tecnologia: as máquinas estão sendo cada vez mais desenvolvidas e melhoradas, tanto no aspecto de precisão, velocidade e facilidade de uso. Novos materiais também estão surgindo e atendendo demandas específicas.

        O que é a impressão 3D FDM?

         

        Como funciona uma impressora 3D FDM?

        Exitem diferentes marcas e modelos de impressoras 3D FDM no mercado e o processo de funcionamento (movimentação, posicionamento dos componentes)pode variar um pouco, mas a base é a mesma.

        Um carretel com o filamento termoplástico é inserido na máquina. O movimento do filamento é feito por um tracionador, que tem como função levar o material até o extrusor.

        O conjunto do extrusor é o seguinte:

        Como funciona uma impressora 3D FDM?

         

        A imagem acima mostra um esquema padrão de um conjunto extrusor. De máquina para máquina os componentes podem mudar, como é o caso do item 4 (tubo teflon), que não está presente em todos os modelos.

        Os objetivos de cada componente são:

        1. Guia do filamento: guiar o material para a entrada do extrusor;
        2. Dissipador de calor: garantir que o material fique aquecido somente na parte do bloco aquecedor (6);
        3. Fan cooler: retirar energia térmica do sistema;
        4. Tubo teflon: facilitar a passagem do filamento no canal extrusor;
        5. Garganta do extrusor: entrada do material no bloco aquecedor;
        6. Bloco aquecedor: aquecer o material, levando-o até a temperatura de fusão;
        7. Bico de impressão: direcionar o material fundido.

        Como garantir uma impressão 3D de sucesso?

        Uma vez que você já entendeu como a impressora 3D FDM funciona, vejamos como é o processo ideal para garantir que imprima peças com alta qualidade.

        Modelagem

        O primeiro passo para criar uma peça impressa é a modelagem. Você pode utilizar diversos softwares conhecidos no mercado, como o Autocad, Solidworks, Thinkercad e outros.

        Se você não tem conhecimento sobre modelagem 3D, não tem problema. Existem vários sites com arquivos prontos e gratuitos.

        ?? Conheça 24 sites para baixar modelos grátis para impressão 3D

        É importante saber que se você vai modelar a sua peça, já faça isso pensando na impressão 3D. Ou seja, qual é a superfície que estará encostada na mesa de impressão, os ângulos, inclinação.

        Projetar a peça pensando na impressão pode melhorar muito a qualidade, reduzir o tempo e economizar material.

        Escolha do material

        Falando em material, escolher o filamento certo para sua peça é primordial! Em projetos específicos você pode ter a necessidade de uma maior resistência mecânica, térmica, elasticidade ou outra propriedade.

        Sendo assim, escolher o filamento errado pode arruinar sua aplicação!

        ?? Conheça as propriedades técnicas dos materiais para impressão 3D

        Fatiamento (definição dos parâmetros)

        Depois que você escolher o material e já estiver com o arquivo para ser impresso, chega o momento de definir os parâmetros. Esse processo é chamado de fatiamento.

        Os softwares fatiadores mais utilizados são o Cura e Simplify 3D. O Cura foi desenvolvido pela Ultimaker e é totalmente gratuito. Basta baixá-lo e você já pode utilizar os recursos.

        Já o Simplify 3D possui licença paga para utilização.

        Preparação da impressora 3D FDM

        Para garantir uma impressão 3D de sucesso você deve preparar a sua impressora.

        Antes de começar a imprimir, limpe a superfície de impressão e garanta que a mesa está corretamente nivelada. Além disso, certifique-se de que o seu filamento está limpo, sem acúmulo de poeira e também sem umidade.

        Acompanhamento

        A impressão de uma peça pode durar horas e horas, mas você não precisa, necessariamente, ficar o tempo inteiro vigiando o trabalho da máquina. As primeiras camadas são primordiais. Se elas não saírem conforme esperado a chance de a peça dar errado é grande.

        Por isso, recomendamos que você acompanhe pelo menos o término da primeira camada, avaliando se os parâmetros estão corretos, se o nivelamento da mesa está conforme.

        ?? Aprenda a configurar a primeira camada da impressão 3D

        Acabamento

        Não é obrigatório, mas muitas pessoas gostam de finalizar a impressão com um processo de acabamento na peça. Isso pode agregar maior valor ao projeto.

        O ABS é um material que aceita muito bem o acabamento com vapor de acetona pura. O solvente consegue suavizar as camadas e entregar uma superfície bem lisa, sem os efeitos das camadas de impressão. Ele também pode ser lixado com facilidade.

        Já o PLA tem uma maior dificuldade para dar acabamento. Ele possui como característica a elevada dureza superficial, o que dificulta lixar a peça posteriormente.

        Quais são os materiais utilizados na impressora 3D FDM?

        Hoje existem muitos tipos de filamentos disponíveis no mercado. Não podemos falar que um material é melhor do que o outro, mas sim que há uma melhor opção para cada necessidade.

        Alguns dos materiais são:

        Quais são as vantagens e desvantagens dessa máquina?

        Quais são as vantagens e desvantagens dessa máquina?

        Vantagens

        • preço acessível das impressoras e dos filamentos;
        • capacidade de grandes volumes de impressão;
        • diversidade de materiais disponíveis;
        • grande comunidade de usuários.

        Desvantagens

        • limitação de resolução das peças, deixando a marcação das camadas;
        • restrição de detalhes finos.

        Como escolher uma impressora 3D para comprar?

         

        Comprar uma impressora 3D pode não ser uma tarefa simples. No mercado existem diferentes modelos e marcas.

        Recomendamos que você analise primeiro a sua necessidade, e só depois busque informações sobre modelos específicos.

        Por isso, para te ajudar a encontrar a impressora 3D ideal para sua necessidade, criamos um guia completo com todos os passos e informações que você precisa conhecer. Baixe agora e tire suas dúvidas!

        Depois conta aqui nos comentários o que achou!

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        Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

        A impressora 3D SLA vem conquistando o mercado e atraindo novos usuários, mesmo aqueles que já utilizam o tipo FDM. Apesar de ambas pertencerem à manufatura aditiva, elas apresentam diferenças bem marcantes.


        As impressoras 3D SLA são bastante utilizadas para criar peças pequenas e com muitos detalhes. Apesar de possuírem uma área de impressão pequena, essas máquinas conseguem chegar em detalhamentos incríveis!

        O modelo de impressão SLA utiliza um feixe ultravioleta (UV) a laser que, ao entrar em contato com a resina, a solidifica. Os materiais utilizados são polímeros fotossensíveis adquiridos na forma líquida.

        Ressaltamos que além da  SLA temos a impressora DLP que também utiliza a estereolitografia como método de impressão. As impressoras DLP costumam ter um melhor custo-benefício, ou seja, são mais acessíveis. Ainda sim, o nível de detalhamento que atingem são os mesmos da SLA.

        Em breve produziremos um conteúdo exclusivo sobre impressoras DLA. Fique atento em nosso blog e redes sociais.

        Se você quer conhecer melhor esse tipo de impressão 3D é só continuar a leitura deste artigo!

        Como funciona a impressora 3D SLA?

        A tecnologia SLA surgiu no início dos anos 80 com o pesquisador Dr. Hideo Kodama que utilizou a luz ultravioleta na cura de polímeros fotossensíveis. Porém, a primeira impressora 3D SLA a criar peças tridimensionais com o auxílio de computadores foi criada em 1984 por Chuck Hull.

        Assim como no processo de impressão FDM, o primeiro passo para utilizar uma impressora 3D SLA é a criação do objeto 3D. Você pode usar softwares de modelagem tradicionais, como o AutoCad, Sketchup, SolidWorks e outros.

        Depois que o projeto estiver pronto ele deverá ser transformado em um arquivo de formato compatível à impressão 3D, utilizando um software de fatiamento para a construção de cada camada do objeto desejado. Vale ressaltar que os softwares para as impressoras SLA são diferentes daqueles utilizados nas impressoras FDM, normalmente o software utilizado virá acompanhado da impressora.

        Agora, vamos entender o passo a passo no processo de impressão:

        1.  A plataforma de construção é posicionada primeiro no tanque de fotopolímero líquido, a uma distância da altura de uma camada para a superfície do líquido;
        2.  Em seguida, um laser UV cria a próxima camada, curando e solidificando seletivamente a resina fotopolimérica. O feixe de laser é focado no caminho predeterminado usando um conjunto de espelhos, chamados galvos. Toda a área de seção transversal do modelo é digitalizada, para que a peça produzida seja totalmente sólida;
        3. Quando uma camada é finalizada a plataforma se move a uma distância segura e a lâmina da varredora reveste a superfície. O processo então se repete até que a peça esteja concluída;
        4.  Após a impressão, a peça fica em um estado verde, sem cura total e requer um processamento adicional sob luz UV, se forem necessárias propriedades mecânicas e térmicas muito altas.

        A resina líquida é solidificada por meio de um processo chamado fotopolimerização: durante a solidificação, as cadeias monoméricas de carbono que compõem a resina líquida são ativadas pela luz do laser UV e tornam-se sólidas, criando fortes ligações ​​entre si.

        O processo de fotopolimerização é irreversível e não há como converter as peças do SLA em sua forma líquida: quando aquecidas, elas queimam ao invés de derreter. Isso ocorre porque os materiais que são produzidos com SLA são feitos de polímeros termoendurecidos, em oposição aos termoplásticos que a impressão FDM utiliza.

        Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

         

        Resina

        Há variadas forma de se combinar os tipos de resina em uma impressão SLA, o que aumenta a gama de resultados possíveis nas propriedades impressas.

        Dessa forma você pode ir do claro ao opaco, mudar a flexibilidade, a resistência, alterar propriedades mecânicas e térmicas de acordo com suas necessidades e preferências.

        A cura da peça

        Como dissemos anteriormente, quando a impressão acaba as peças ficam na plataforma de construção. Enquanto o processo de polimerização não está completo, as peças não chegam ao formato final, sendo assim, as propriedades mecânicas e térmicas também não estão finalizadas.

        Por isso o processo de Cura da peça é tão importante. Assim, com a cura a polimerização é concluída e as propriedades mecânicas estabilizadas.

        Isso faz com que as partes tornem-se mais estáveis e resistentes, uma particularidade importante para resinas funcionais.

        Qual o papel dos suportes na impressão SLA?

        A maioria das peças impressas utilizando resina precisam de suportes para atingirem o objetivo desejado.

        Os suportes garantem que os detalhes terão um ponto de apoio. Além disso eles estabilizam as partes da impressão em um local preciso, assim, as particularidades da peça podem ser impressas corretamente.

        Quais são as principais diferenças entre os tipos de impressão 3D?

        Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

         

        A principal diferença entre a impressão SLA e FDM é o método com que as peças são produzidas. Ambos os processos são feitos pela manufatura aditiva, ou seja, a construção de camadas sobrepostas que dão origem ao objeto.

        Porém, na impressão FDM as camadas são resultantes do depósito de filamentos termoplásticos. O filamento derretido é depositado camada por camada na área de impressão até construir a peça desejada.

        Já o método SLA utiliza um fotopolímero curado (resina líquida) que é endurecido por meio da aplicação de luz UV (processo conhecido como cura).

        Impressoras SLA geralmente constroem os modelos de cima para baixo, a plataforma de construção eleva o modelo para cima, saindo do banho de resina.

        Quais são os benefícios da impressora 3D SLA e como ela é usada?

        As impressoras 3D SLA podem produzir peças com uma precisão dimensional muito alta e detalhada. As peças SLA têm um acabamento superficial muito suave, tornando-as ideais para protótipos visuais.

        Os protótipos podem ser criados com uma qualidade extremamente alta, com recursos detalhados (paredes finas, cantos afiados etc.) e formas geométricas complexas.

        As alturas de camada podem ser feitas de 20 μm (0,02mm) e podendo variar até 50μm (0,05mm), que permitem um maior nível de detalhamento das peças comparados a FDM que em sua melhor resolução, pode chegar a 50μm (0,05mm).

        Além disso, os materiais disponíveis para a impressão SLA são diversos como: resinas transparentes, flexíveis e fundíveis.

        Quais são as vantagens e desvantagens dessa tecnologia?

        Prós

        • a impressão SLA é mais precisa e permite a impressão de peças com geometria complexa e detalhadas;
        • o SLA proporciona tolerâncias dimensionais mais rigorosas: 0,02mm de altura de camada.
        • a superfície das peças é mais suave;
        • Normalmente as máquina SLA, são menores e mais silenciosas.

        Contras

        • normalmente a impressão SLA é mais demorada;
        • a maioria das peças exige a utilização de suportes;
        • as resinas são mais frágeis e, por isso, não são recomendadas para protótipos funcionais ou testes mecânicos;
        • as resinas SLA são limitadas em relação a material e cor. Além disso, as resinas normalmente não são compatíveis em impressoras de marcas diferentes.
        • As resinas costuma ter um custo mais alto, comprados aos materiais da FDM.
        • Impressora 3D SLA: entenda tudo sobre essa tecnologia

         

        Portanto, vimos neste conteúdo que a tecnologia SLA está evoluindo bastante e promete se tornar mais acessível e de maior aplicação para a comunidade de impressão 3D.

        Para você que já conhece as técnicas de impressão FDM, a SLA pode proporcionar novas experiências e possibilidades em suas impressões. Não consideramos que existe um modelo melhor ou pior, apenas mais adequado para cada necessidade.

        Assim, se você precisa de peças com detalhes fieis ou uma geometria e acabamentos mais complexos, como por exemplo a produção de joias e protótipos dentários, uma impressora 3D SLA é mais indicada.

        Fique de olho em nosso blog pois em breve iremos oferecer um conteúdo mais detalhado sobre as diferenças das peças impressas pelo método FDM e SLA.

        Se você se interessou e quer comprar uma impressora SLA, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato.


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          Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

          A função Ironing é muito interessante para quem usa o software Cura. Ela permite que você tenha um melhor acabamento nas camadas de topo, de forma bem simples.


          Imprimir peças com alta qualidade superficial é sempre uma busca da comunidade de impressão 3D. Muitos usuários fazem um processo de acabamento final, seja com lixa ou adição de solventes, mas nem sempre isso é preciso.

          Neste conteúdo vou lhe ensinar uma técnica muito interessante que permite uma camada de topo com alta qualidade, deixando a superfície bem lisa e regular. É a função Ironing!

          O que é a função Ironing?

          A função Ironing é um recurso nativo do software Cura, desenvolvido pela Ultimaker. Esse recurso nada mais é do que um comando para que o bico extrusor se arraste sobre a peça após finalizar a última camada de topo.

          Com essa ação o bico aquecido vai suavizar a última camada, entregando uma superfície mais lisa e uniforme. Visualmente, tem-se uma maior qualidade superficial.

          Por ser um recurso nativo do Cura o software permite algumas configurações diferentes. As opções para marcação são:

          • Only highest layer: essa opção aplica-se somente à última camada impressa;
          • Pattern: um padrão pode ser escolhido no movimento do bico extrusor;
          • Line spacing: determina o espaçamento entre as linhas;
          • Flow: você pode definir a extrusão de uma quantidade de material durante a passagem do bico;
          • Inset: a passagem do bico durante a função ironing pode ser aplicada a uma distância específica da borda externa da peça na direção XY;
          • Speed: velocidade de passagem do bico.

          Ou seja, com essas opções você pode configurar a função ironing de acordo com a necessidade.

          Como utilizar esse recurso na sua impressão?

          Baixe o Software Cura

          Para ativar esse recurso e obter uma peça com maior qualidade superficial nas camadas de topo você deve, primeiramente, baixar o software Cura.

          Depois que tiver instalado no seu computador, carregue o arquivo da peça que deseja imprimir.

          Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

           

          Habilite a função Ironing

          Depois disso, no menu superior da tela você deve clicar em “Preferences” e “Configure Cura”. Abrirá uma janela e você deve clicar em “Settings”. No canto superior direito você verá um botão com o escrito “Custom selection”. Clique nessa lista e escolha a opção “Expert”. Fazendo isso você habilitá alguns recursos da categoria Expert, dentre elas o Ironing.

          Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

           

          Depois disso clique em “Close” e na caixa de ferramentas para configurar a sua impressão. Em “Print Settings”, clique em “Shell” e procure na lista por “Enable Ironing”. Marque essa opção para habilitar o recurso.

          Assim que você clicar abrirá uma nova lista com as configurações da função Ironing que mostramos no tópico anterior (Pattern, flow etc.). Você pode testar alguns valores nesses campos para variar a função.

          Quais são os resultados da função Ironing?

          Após esses passos você pode montar a configuração normal da impressão e clicar em “Slice”. Após o software processar você pode visualizar a impressão clicando em “Preview”.

          No vídeo acima mostramos a impressão da última camada e depois a função Ironing sendo praticada, com o bico passando sobre a peça.

          Para compararmos, imprimimos um cubo de calibração de duas formas: com e sem a função Ironing. Além disso, optamos em não ajustar perfeitamente a configuração de impressão da camada de topo, justamente para vermos o quanto o recurso poderia ajudar. Veja a comparação:

          Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

           

          Vale lembrar que os dois cubos foram impressos com a mesma configuração, mesmo material e impressora. Apenas a função Ironing foi habilitada no cubo da direita.

          Portanto, neste artigo nós conhecemos a função Ironing, como ela funciona e o resultado que ela pode gerar para a qualidade de acabamento das camadas de topo.

          Esse recurso do Cura pode agregar bastante valor para suas peças, principalmente quando elas não terão um processo de acabamento posterior à impressão.

          Agora que você já sabe como utilizar a função Cura, baixe o nosso e-book sobre como aumentar a velocidade de impressão sem prejudicar a qualidade!

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          Engenharia reversa e impressão 3D: veja como otimizar sua produção

          O método de engenharia reversa é utilizado para entender e aprimorar produções dos mais variados tipos. Entenda como  tornar sua produção mais econômica e efetiva usando a impressão 3D.


          A engenharia reversa está muito presente nos dias atuais e pode te ajudar a repensar e melhorar produtos e processos. Essa prática também é utilizada para desenvolver novos objetos a partir da análise e estudo.

          Entre as empresas e profissionais que utilizam a engenharia reversa, uma nova ferramenta tem se mostrado de grande serventia: as impressoras 3D. Elas ajudam a criar os objetos e permitir alterações e testes importantes.

          Então, para que você entenda melhor a relação entre a impressão 3D e a engenharia reversa nós preparamos este conteúdo. Confira!

          O que é Engenharia Reversa?

          Engenharia reversa é um método de estudo e aprendizado a partir de um objeto ou processo. Na indústria essa prática é muito comum para encontrar pontos de melhoria ou até mesmo analisar itens da concorrência.

          Esse método não deve ser confundido com a cópia de algo já criado. Muitos desenvolvimentos partiram da engenharia reversa, mesmo com objetos completamente diferentes daqueles que foram analisados.

          O processo pode ser aplicado a diferentes coisas, desde eletrônicos até códigos de programação.

          Engenharia Reversa de Computador sendo desmontado

           

          Engenharia reversa e impressão 3D: como economizar e otimizar seus processos?

          Existem muitas vantagens quando associamos o uso da impressão 3D à engenharia reversa. Eles podem melhorar muito o desenvolvimento e prototipagem do objeto, o que resulta no aprimoramento do produto final.

          Imagine que você está analisando um produto fabricado pela sua empresa ou mesmo por um concorrente, afim de encontrar possíveis melhorias. A partir da análise das peças você pode propor alterações, seja para otimizar peso, custo ou até facilitar a montagem.

          Nessa etapa a impressão 3D é uma grande aliada, uma vez que os protótipos podem ser impressos, testados e validados. Sem a impressora a criação dos protótipos seria dificultada, se tornando mais cara e demorada.

          Outra ferramenta interessante e que pode ser usada é o scanner 3D. Com a leitura do objeto e obtenção do modelo 3D você pode recriar as peças ou fazer alterações diretamente no arquivo original.

          sCANNER 3D utilizado na Engenharia Reversa

           

          Como tornar o processo de prototipagem mais rápido?

          O processo de produção aditiva (impressão 3D) lhe dará a possibilidade de fazer ajustes rápidos e preciso nos modelos 3D e produzi-los rapidamente. Você tem a possibilidade de variar os detalhes da peça, material, cor, tecnologia, formato etc.

          Utilizando a engenharia reversa você analisará profundamente o objeto descobrindo os métodos e técnicas por trás dele. Assim, esse conhecimento o ajudará a entender como fazer as modificações e aprimoramentos necessários. Como você já sabe, a digitalização e modelagem 3D permitem criar a versão digital do objeto, editá-lo e testá-lo.

          O próximo passo é realmente imprimir os protótipos. Graças à ampla gama de tecnologias, o processo de manufatura aditiva permitirá a produção mais rápida, eficiente e econômica.

          Portanto, vimos que a impressão 3D é uma grande aliada da engenharia reversa. O estudo de algo já criado é fundamental e pode ser estendido para muitos campos, seja com produtos, códigos de programação e outros. As impressoras ajudam a maximizar os resultados e entregar novas possibilidades.

          Então, se você trabalha com engenharia reversa e ainda não utiliza uma impressora 3D, não perca mais tempo. Preencha o formulário abaixo e um de nossos especialistas entrará em contato para entender a sua necessidade e lhe direcionar para a impressora mais apropriada.

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            Resistência da peça na impressão 3D e altura da camada: entenda a relação

            A resistência da peça na impressão 3D é um dos fatores mais importantes em um projeto. Muita gente ainda não sabe que a altura da camada está diretamente relacionada a isso. 

            Entender os fatores que influenciam na resistência da peça na impressão 3D é fundamental para obter os resultados que deseja. Por isso, vamos apresentar algumas variáveis que irão te ajudar nesse processo.

            A altura das camadas é uma variável que pode ser ajustada e interfere diretamente no resultado. A maioria de vocês, provavelmente, já sabe que a altura da camada altera a quantidade de detalhes e a suavidade do acabamento de suas impressões 3D.

            Camadas mais finas são esteticamente mais bonitas pois oferecem menos efeito de escada. Enquanto isso, camadas mais altas deixam a peça mais “marcada”.Na mesma proporção, o tempo de impressão também muda. Ou seja, quanto mais fina as camadas a serem impressas, maior o tempo de produção. Assim como camadas mais grossas são impressas mais rapidamente.

            Caso você queira saber mais detalhes sobre essa relação entre os detalhes estéticos da peça e a altura da camada, temos um material bastante completo.

            Para entender todos os detalhes de como a resistência da sua peça final está relacionada à altura das camadas, continue a leitura deste artigo.

            Altura da camada vs resistência da peça na impressão 3D

            O que vamos falar agora é da relação entre a altura da camada e a resistência do produto 3D. Quando falamos de resistência da peça na impressão 3D estamos relacionando a adesão das camada, ou seja, o quanto as camadas individuais dos materiais se unem.

            Existem estudos que defendem que camadas mais finas apresentam uma resistência maior, pois acreditam que devido à pouca distância na extrusâo do bico a camada anterior aquece o material e ajuda na ligação.

            Além disso, como a extrusão de plástico, em um determinado período de tempo, é menor, o material permanece na zona de fusão por mais tempo, derretendo de maneira adequada e homogênea. Ainda temos a questão da densidade de peças com camadas mais finas que pode ser maior devido aos intervalos menores entre as linhas do produto já impresso.

            Altura da camada e a cor do material

            Em teste realizado com seis diferentes alturas (0,05 mm, 0,1 mm, 0,15 mm, 0,2 mm, 0,3 mm e 0,4 mm), verificou-se alteração na cor das peças, especialmente na de 0,05mm. Isso ocorre porque o material permanece no estado fundido por mais tempo do que nas alturas maiores, o que modifica o pigmento.

            Altura da camada e superfície de fratura

            Ainda apresentando os resultados do estudo que mencionamos anteriormente, existe uma relação direta entre a altura da camada e o ponto de fratura do produto. Em camadas mais altas, as folgas entre as linhas dos filamentos são claramente visíveis e quanto mais fino for, mais ela se assemelha à uma peça moldada por injeção.

            O resultado obtido aponta que você não deve ultrapassar 0,2mm de altura pois, a partir desse ponto, reduzirá a resistência da peça na impressão 3D. Vale ressaltar o que bico utilizado nesse teste era de 0,4mm.

            Diâmetro do bico de extrusão vs altura da camada

             

            Uma outra relação bastante interessante apresentada na pesquisa é a relação entre o diâmetro do bico de extrusão com a altura da camada e como isso altera no resultado da resistência da peça na impressão 3D final.

            Depois de muitos testes, o estudo mostra que quando a altura da camada é mais da metade do diâmetro do bico, a resistência da peça será prejudicada.

            Em termos práticos, isso quer dizer que em um bico de 0,4mm, por exemplo, a altura máxima para não alterar a resistência do material é de 0,2mm.

            Além da altura da camada existem muitos outros fatores que terão um papel importante na resistência da peça na impressão 3D, ou seja, na adesão das camadas durante o processo. Portanto, para determinar a resistência da peça devemos considerar a qualidade do material, a temperatura e velocidade de impressão, a largura de extrusão e o resfriamento do material.

            Hoje falamos sobre a relação entre a altura e a resistência da peça na impressão 3D e abordaremos nas próximas semanas cada uma dessas variáveis.

            Agora que você já entendeu a relação entre a resistência da peça e a altura da camada, confira nosso outro conteúdo sobre como deixar suas peças mais fortes.

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            O que esperar da impressão 3D em 2020 [PARTE 2]

            No último post falamos sobre as expectativas e realidade da impressão 3D no ano de 2019. Agora, na segunda parte do conteúdo vamos mostrar o que esperar da impressão 3D em 2020. Confira!


            2019 foi um ano marcante para a tecnologia de impressão 3D no Brasil. Muitas mudanças fizeram com que as impressoras se tornassem mais acessíveis para o público e também para as empresas. Agora, o momento é de evoluir!

            Se no ano passado o crescimento da comunidade de impressão 3D foi destaque, esse ano promete ser de maior aplicação e resultados.

            Então, vejamos quais são as tendências e expectativas da impressão 3D em 2020!

            2020: o ano da consolidação da impressão 3D

            Alguns anos atrás a impressão 3D ainda era vista como uma novidade, algo interessante, mas que não necessariamente se colocaria como uma ferramenta consolidada das empresas. Era algo legal, “cool“, mas não tão importante…

            Hoje essa realidade é bem diferente e muitos setores já definiram que a tecnologia precisa estar dentro dos seus processos produtivos. A grande diferença é que a impressão 3D agora é vista como algo necessário para que as empresas se mantenham sólidas e competitivas.

            Muito disso deve-se ao fato de que a tecnologia permite o ganho de produtividade, redução de custos, personalização e muitos outros recursos essenciais.

            O setor automotivo, por exemplo, enxerga um uso possível das impressoras como ferramentas para criar customização em linhas de produção, algo que sempre foi desejado, mas esbarra na elevação dos custos com os processos tradicionais.

            Os principais desafios para a tecnologia

            Pensando nos desafios que temos que avançar para que a impressão 3D ganhe ainda mais espaço temos como ponto principal a conscientização.

            As empresas e usuários precisam entender que as impressoras são capazes de entregar diversas vantagens e que elas devem ser usadas.

            Temos que acabar com o preconceito de que uma impressora 3D serve somente para imprimir brindes ou objetos simples. A versatilidade das máquinas faz com que ela imprima praticamente qualquer coisa, estando limitada ao material que é usado.

            Acreditamos que a partir do momento que esse paradigma for quebrado o uso das impressoras 3D será cada vez mais interessante.

            As tendências da impressão 3D em 2020

            Vejamos agora quais são as principais tendências e expectativas da tecnologia para este ano.

            Materiais de alta performance

            O primeiro ponto que promete chamar atenção é o desenvolvimento de novos materiais. O mercado como um todo já busca outras soluções aos tradicionais PLA e ABS.

            Com aplicações cada vez mais específicas, os novos materiais precisam apresentar características como:

            • alta resistência mecânica;
            • alta resistência térmica;
            • condutividade elétrica;
            • materiais metálicos;
            • compósitos.

            Este mês nós já lançamos o filamento Nylon, que apresenta uma alta resistência mecânica e térmica, com uma performance superior ao PETG e outros já presentes em nossa loja.

            Aplicação em projetos personalizados

            A personalização promete ser uma grande conquista com a impressão 3D. Na verdade, esse é um desafio da indústria, uma vez que a produção de peças únicas ou de baixa tiragem tem custos mais elevados com os processos tradicionais.

            Na usinagem, por exemplo, o custo do ferramental e o tempo de setup prejudicam a produção personalizada.

            Já a impressão 3D permite criar objetos em alto ou baixo volume, sem interferir no custo. Basta ter o arquivo 3D!

            Impressões de grande escala

            Desde que a impressora 3D se tornou mais acessível ao público comum vemos que o volume de impressão tem aumentado gradativamente.

            Essa é uma das apostas que listamos, no crescimento da área útil das máquinas. Acreditamos que setores industriais impulsionarão o desenvolvimento de impressoras grandes, com áreas próximas de 1m².

            Vale ressaltar que já existem impressoras desse tamanho, mas elas ainda não são populares.

            Aplicações cada vez mais criativas

            Por fim, colocamos a aplicação das impressoras em campos ainda não explorados. Para nós, que acompanhamos o mercado de impressão 3D nacional e internacional, é muito gratificante ver novos mercados adotando a tecnologia e levando as máquinas para dentro da produção.

            Acreditamos muito que essa utilização será cada vez mais diversificada, atendendo necessidades específicas e criativas. Afinal, a principal características da impressão 3D é a versatilidade (nossa opinião)!

            Essas são as nossas expectativas da impressão 3D em 2020! Agora, quero saber o que você pensa, se concorda ou não com os pontos que levantamos. Comenta esta publicação e nos diga o que você espera da impressão 3D este ano!

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