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Tag: dicas de impressão

Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

Tudo o que você precisa saber para impressão 3D de peças grandes!

Você sabe como é feita a impressão 3D de peças grandes? É possível criar pelas muito além da área útil da mesa de impressão, mas para isso você precisa conhecer algumas técnicas e dicas. Reunimos neste conteúdo algumas das melhores maneiras para fazer isso.


Ao determinar o que é possível com uma impressora 3D, pense além da área de impressão! Assim como uma ponte consiste em muitos blocos de construção individuais, dividir um modelo em partes menores que podem ser combinadas após a impressão é uma ótima solução para impressão 3D de peças grandes que não cabem em sua mesa de impressão.

A divisão de uma peça também pode ser a melhor maneira de obter um resultado de alta qualidade. Mesmo se a peça puder ser impressa de uma única vez. Esse é o caso quando as superfícies precisam estar livres de marcas de suporte, um design tem saliências complexas ou um modelo contém muitas cavidades.

Neste guia, abordaremos algumas técnicas para dividir partes e examinar alguns dos métodos para combinar cada uma das suas partes. Então, boa leitura!

Como dividir as partes para impressão 3D de peças grandes

Uma das principais razões pelas quais as pessoas decidem dividir seus modelos é aumentar o tamanho da plataforma de criação da impressora. Pois ao cortar peças em pedaços menores, você pode imprimir coisas muitas vezes maiores do que sua máquina normalmente permitiria.

Modelo: Torre Eiffel
As pessoas também dividem as partes para facilitar a impressão. A Torre Eiffel, por exemplo, tem um número de saliências diferentes. Ela requer estruturas de suporte se impressas em uma só peça. Ao dividir a torre, as peças podem ser impressas individualmente e orientadas de forma a ter menos saliências e não requererem suportes. As peças são unidas no final para fazer a torre completa. Assim a impressão acaba sendo mais rápida do que imprimir tudo em uma única peça!

Dividindo seu modelo

Existem dois métodos para impressão 3D de peças grandes que necessitam de divisão. Adicione recursos ao design que permitirão que as impressões se alinhem. Ou simplesmente divida as peças com cortes retos, exigindo que você os alinhe durante o processo de fixação. Independentemente do método escolhido, se você tiver um grande número de partes, convém adicionar um identificador exclusivo (letras, números) a cada parte, assim será possível resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

Adicionar alinhadores

Use a ferramenta CAD de sua preferência para dividir seu modelo e adicionar alinhadores básicos como pinos, ranhuras e bordas. Ou alinhadores mais complexos, como encaixes e recortes que acompanham os vincos existentes no modelo.

Usar cortes retos

Cortar seu modelo ao longo de linhas retas é mais prático do que adicionar alinhadores. Pois cortes retos também são mais tolerantes quando as impressões ficam levemente distorcidas ou geralmente têm um grau mais alto de variação dimensional.

Adicionar identificadores a cada parte ajuda a resolver o quebra-cabeça durante a montagem.

No lado negativo, os cortes retos podem consumir muito tempo quando se trata de montagem, já que você precisa alinhar manualmente cada peça. Certificar-se de que eles permaneçam na posição correta até que a cola os una completamente.

Anexar as partes de uma impressão 3D de peças grandes

Existem alguns adesivos usados ​​para unir partes de impressão 3D de peças grandes. Um dos mais populares é a super cola. Certifique-se de que o ingrediente principal, o etil-cianoacrilato, funciona bem para as suas peças impressas em 3D. Muitos materiais FDM, como PLA e ABS, podem ser fixados com super-cola.

No entanto, certos materiais não se ligam bem com as super colas. Os mais comuns incluem materiais flexíveis e nylons. Os métodos de fixação para estes são geralmente mais especializados. Por exemplo, existem colas específicas de nylon, e um epóxi de alta resistência pode ter melhor desempenho nos casos em que a super cola não é eficaz.

Comparando os métodos de ligação

Para as partes maiores e a adesão mais forte, use 5-30 minutos de epóxi. Ele tem o tempo de trabalho mais longo, o que ajuda a ajustar a posição de peças maiores. Mas também leva a um processo de montagem geral mais lento. A maioria dos epóxis de 5 minutos não muda de forma após esse tempo e atinge aproximadamente 75% de secagem em menos de uma hora.

A próxima opção é o cianoacrilato (CA, ou super cola), que cria uma ligação rápida e razoavelmente forte. Essa cola é ideal para áreas de ligação pequenas e médias. Limpe a peça completamente antes de aplicá-la à superfície, pois a super cola não une bem superfícies sujas. A CA tem resistência moderada ao impacto, mas não é recomendada para objetos de alto impacto.

Para áreas de ligação menores, você também pode simplesmente usar uma resina líquida. Despeje uma pequena quantidade de resina em uma bandeja e use um conta-gotas ou seringa para pegar e colocar na superfície que deseja unir. Junte as peças e limpe qualquer excesso de resina que possa se espalhar pelas bordas. Para solidificar a resina use uma caneta de luz laser UV de 5mW (405nm de comprimento de onda). Então direcione-a para a área de colagem ao redor das peças.

Esse método criará uma ligação química, mas só é aplicável a pequenas superfícies de união. Pois a caneta de luz de baixa potência não pode penetrar no modelo com profundidade suficiente para criar uma ligação forte.

Nota: Ao lidar com resinas, certifique-se de usar equipamentos de proteção, incluindo proteção apropriada para os olhos e luvas.

Mesmo depois da colagem, você pode notar que há um pequeno espaçamento entre suas partes. Uma boa ferramenta para remover esses espaçamentos são os materiais de enchimento de plástico. Pois isso é especialmente útil se você for pintar sua parte depois. Eles são aplicados em camadas finas no objeto e depois ele é lixado para combinar com os contornos do seu modelo. Assim cria-se uma superfície uniforme que preenche as lacunas e prepara sua peça para a pintura.

Quando terminar de lixar o modelo, lave-o com água e sabão para remover qualquer poeira ou detrito. Seque-o completamente antes de passar para a última etapa.

Dar acabamento estético: priming, mascaramento e pintura

A preparação garante a aderência da tinta à superfície e pode alertá-lo para onde você pode precisar lixar mais ou aparar as marcas de suporte. Primer plástico genérico em cinza fosco mostra detalhes excepcionalmente bem. Então aplique-o à superfície em vários revestimentos finos para obter os melhores resultados. Continue lixando nas áreas críticas, aplique uma leve camada de primer novamente e repita esse processo até que a peça inteira tenha uma superfície uniforme.

Nota: Ao preparar e pintar, use equipamentos de proteção, incluindo um respirador projetado para os vapores de tinta. Assim você ficará livre de quaisquer acidentes durante o processo.

Primer cinza genérico mostra detalhes excepcionalmente bem e irá ajudá-lo a descobrir pontos onde o lixamento adicional é necessário.

Para um acabamento com várias cores, você precisará utilizar alguma fita para tampar as partes que não serão pintadas no primeiro momento. Então, planeje a ordem na qual você pintará seu modelo. Dependendo da cor, da opacidade e do tamanho da área que terá a cor específica.

Quando se trata de mascarar, descobrir a ordem correta é sua prioridade. Nesse exemplo as peças foram primeiro pintadas de prata e as seções que permaneceram prateadas na parte final foram então cobertas com fita adesiva para ocultá-las da próxima camada de tinta.

Assim como na preparação, aplique várias camadas finas em vez de uma camada grossa para obter os melhores resultados. A maioria das tintas em spray funciona melhor em condições quentes, ligeiramente úmidas e não com vento, mas sempre verifique a lata de tinta específica ou as recomendações técnicas do fabricante. Considere o tempo que a tinta demora para secar: deixe as camadas fixarem antes de aplicar a mesma cor e deixe a tinta secar completamente antes de aplicar uma nova cor.

Em resumo, o mais indicado quando for fazer uma impressão 3D de peças grandes, é sempre analisar seu projeto! Identificar em qual camada deve fazer o corte, se precisará de encaixes ou se poderá apenas colar as partes, qual o tipo de filamento para saber qual cola utilizar… Enfim, após todas as nossas dicas acredito que você já é capaz de imprimir lindas peças, independente se ela pode ser impressa de uma única vez ou não.

Agora que você já aprendeu as melhores maneiras de realizar uma impressão 3D de peças grandes, que tal começar a testar as dicas e nos contar como ficaram os resultados marcando nossa página do Facebook ou nosso Instagram?

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Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D: saiba escolher o melhor!

Algumas dicas avançadas na impressão 3D ajudam bastante a garantir melhores peças e melhor aproveitamento da máquina. Uma dessas dicas é trabalhar com impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão. Neste artigo nós vamos mostrar do que isso se trata, os motivos de utilizar e como fazer isso.

O que você faz quando precisa imprimir várias peças em sua impressora 3D? Imprime uma por uma? Fica acordado a noite toda preocupado em não perder tempo para iniciar uma nova impressão? Se você faz isso, iremos te ajudar a não precisar fazer mais em grande parte de suas impressões. Aprender a utilizar múltiplos processos de impressão 3D ou imprimir mais de uma peça ao mesmo tempo pode te ajudar a poupar muitas horas de trabalho!

Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D

Imagine-se imprimindo todas as peças de um jogo de xadrez durante a noite uma de cada vez. Agora imagine-se imprimindo todas essas mesmas peças e encontrando todas prontas pela manhã sem precisar ficar acordado para isso. Qual seria mais interessante?

O software Simplify3D oferece uma ampla gama de opções para impressão com múltiplos processos. Assim você pode escolher o melhor método para suas necessidades específicas. Existem 4 modos diferentes de impressão em várias partes sobre as quais falaremos.

  • Modo de impressão de processo único;
  • Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua;
  • Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial;
  • Múltiplos processos de impressão 3D com uma única peça.

Os múltiplos processos referem-se ao número de processos FFF que você configurará para controlar a impressão de suas peças.

O software Simplify3D tem a capacidade única de permitir que você use configurações diferentes para cada modelo que você imprimir. Por exemplo, se as peças Rei e Rainha em seu jogo de xadrez exigirem configurações diferentes, você poderá configurá-las facilmente no software e ainda imprimir essas peças simultaneamente.

Modo de impressão de processo único

Essa técnica é a mais fácil de todos os quatro métodos e provavelmente a que os usuários já estão familiarizados. Uma vez que ela é utilizada quando todas as peças ou partes a serem impressas usam exatamente as mesmas configurações de fatiamento e você necessita ter a mesma confiabilidade e desempenho que uma impressão sequencial te oferece.

Como exemplo, utilizaremos quatro peças de LEGO idênticas. Os modelos são pequenos, simples e você pode organizá-los próximos uns dos outros. Portanto, nesse caso, o modo de impressão de processo único é uma ótima técnica a ser usada.

Impressões simultâneas ou múltiplos processos de impressão 3D: saiba escolher o melhor!

Peças LEGO impressas simultaneamente.

Para começar, importe o arquivo STL para o software. Para realizar a cópia do modelo basta ir em “Models” e duplicar o modelo selecionado. Nesse caso foram feitas 3 cópias. Em seguida adicione um novo processo FFF e configure suas opções de fatiamento. A última coisa que precisamos fazer é selecionar quais modelos esse processo FFF específico usará. Isso porque se quiser imprimir as quatro peças de uma vez você deve se certificar de que todas estejam selecionadas na lista ou simplesmente clique no botão para selecionar tudo.

Se você observar a pré-visualização do código G, deve notar que a extrusora imprime todas as quatro peças simultaneamente. Para cada camada, a extrusora imprime uma seção de cada bloco e repete esse processo. Isso resulta em um monte de movimento para trás e para frente entre as diferentes peças, mas, desde que elas estejam posicionadas razoavelmente próximas.

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

Modelo: cavalo e peão.

Ainda pensando no jogo de xadrez, para essa técnica utilizaremos como exemplo o Cavalo e o Peão. O primeiro passo é importar os arquivos STL para o software e observar os recursos dos diferentes modelos. Você notará que o peão é muito simplista com curvas e características graduais. A peça do cavalo, por outro lado, tem várias características detalhadas, como olhos, crina e dentes. Também tem uma saliência bastante severa no queixo do modelo.

Nesse caso, pode ser vantajoso usar diferentes configurações de fatiamento para esses dois modelos, para que possamos garantir que ambos imprimam com a melhor qualidade possível.

Primeiro, é preciso configurar o peão. Crie um novo processo FFF e chame-o de “Processo Peão”, por exemplo. Use o botão “Select Models” para se certificar de que este processo FFF se aplica apenas ao arquivo STL peão. Agora basta definir as configurações ideais para este modelo.

O próximo passo é alterar as configurações da peça do cavalo. Adicione um novo processo FFF e chame-o de “Processo Cavalo”, por exemplo. Como no processo anterior utilize o botão “Select Models” para se certificar que esse processo se aplica apenas ao arquivo STL do cavalo, pois as configurações dessa parte serão bem diferentes do peão. Salve suas configurações e retorne ao espaço de trabalho principal.

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão contínua

A última coisa que precisamos fazer é clicar no botão de preparar para imprimir. Assim o software detectará que você tem vários processos FFF e perguntará quais deles você deseja mesclar. Selecione o “Processo Peão” e o “Processo Cavalo”.

Na parte inferior desta janela, há também uma opção para configurar como esses vários processos serão combinados. Se selecionarmos o modo de impressão contínua, cada processo será mesclado, uma camada após a outra. O resultado será muito semelhante ao modo de impressão de processo único que descrevemos na seção anterior, no entanto, agora temos configurações otimizadas para cada modelo individual.

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

Diferença entre os modos de impressão contínua (esquerda) e sequencial (direita).

Esse modo de impressão é muito útil, pois ele pode ajudar a melhorar a confiabilidade e a qualidade de impressão. No entanto, talvez seja necessário reorganizar seus modelos para usar essa técnica.

Durante a impressão sequencial, o software imprimirá várias camadas de um único modelo antes de fazer a transição. Por isso, pode imprimir 30 camadas do nosso modelo de peão antes de passar para o cavalo e imprimir 30 camadas dele. Isso reduz significativamente a quantidade de movimento entre os modelos, o que resulta em um acabamento superficial muito mais limpo.

Ele também melhora a confiabilidade da impressão geral, já que um modelo pode falhar sem arruinar todo o lote de peças. Na imagem acima as peças ilustram a diferença entre os modos de impressão contínua (esquerda) e sequencial (direita). As linhas vermelhas finas representam movimentos rápidos em que o bico está se movendo para um novo local para começar a imprimir. Portanto como você pode ver, o modo de impressão sequencial resulta em muito menos movimentos entre as partes para impressões mais rápidas e com melhor aparência.

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

Portanto, agora que você sabe como funciona a impressão sequencial, precisamos verificar seu hardware para determinar como reorganizar suas peças. Se o bico não tiver folga suficiente, a impressora acabará colidindo com uma das peças anteriormente impressas.

A imagem acima mostra várias configurações comuns de extrusora. Tenha em mente que pode haver acessórios externos, como ventiladores ou outras estruturas que reduzem a folga disponível de sua extrusora. As linhas laranja na imagem representam duas partes sendo impressas sequencialmente lado a lado, portanto o espaçamento entre essas partes é um fator adicional que determina se a impressão sequencial seria bem-sucedida. Por exemplo, as duas configurações inferiores não têm folga suficiente com o espaçamento de peça atual. No entanto, se o espaçamento entre as partes laranja for duplicado ou triplicado, as duas configurações inferiores obterão folga adicional.

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

Você também pode organizar as peças de modo que uma seja posicionada na frente da outra, em vez de lado a lado. Como você pode ver, a maioria das impressoras pode usar a impressão sequencial. No entanto, pode ser necessário algum planejamento extra para garantir que os modelos sejam organizados de forma a evitar possíveis colisões.

Agora que você determinou a melhor maneira de organizar suas peças, o processo de configuração de impressão sequencial é muito fácil. Você pode seguir exatamente as mesmas etapas de “múltiplos processos, impressão contínua”, no entanto, precisamos selecionar uma opção diferente quando finalmente prepararmos nossos processos FFF. Em vez de selecionar o modo de impressão contínua quando escolhemos quais processos preparar, selecionamos a opção de impressão sequencial. Isso requer que insira um valor para a folga vertical descrita acima.

Múltiplos processos de impressão 3D com uma única peça

Simplificando, múltiplos processos de impressão 3D permitem que você altere determinadas configurações em diferentes alturas da impressão 3D. Isso porque ao ter um processo que diminui a velocidade de impressão, aumenta o preenchimento ou reduz a altura da camada principal em pontos específicos da sua impressão, você pode fazer com que certas áreas da peça tenham melhor qualidade.

Múltiplos processos de impressão 3D com modo de impressão sequencial

Modelo Flower box 2, disponível no Thingiverse.

Como você pode ver na foto, você pode dividir este modelo em 3 processos. Enquanto o Processo 1 e o Processo 3 podem permanecer iguais, o Processo 2 pode ser configurado para imprimir mais devagar para que você obtenha melhores detalhes na parte das flores.

Como definir a altura de vários processos

1) Primeiro, você deve configurar seu primeiro processo completamente. Este será o seu padrão para ajustar quaisquer processos adicionais para o seu modelo (há uma razão para isso, que será explicada na etapa 6).

2) Ao adicionar processos, o Simplify3D irá criar novos com base nas últimas configurações que você fez. Portanto, se você definir suas configurações corretamente no “Processo 1”, os subsequentes refletirão essas configurações. Tomando como base o exemplo acima é importante não editar as configurações do seu segundo processo antes de adicionar o seu terceiro processo, para não perder as configurações geradas no processo 1.

Como definir a altura de vários processos

3) Agora que todos os processos foram criados, vá para o primeiro, clique duas vezes nele e observe as configurações avançadas. Você vai precisar saber em qual altura em milímetros você quer que o primeiro processo pare e quando você quer que o segundo processo seja iniciado. Veja o exemplo:

Como definir a altura de vários processos

Depois de configurar isso, você pode clicar no botão OK para aplicar isso ao primeiro processo.

4) Faça o mesmo para o segundo processo, no entanto desta vez você precisará informar que esse processo precisa começar em 9mm e parar em qualquer altura desde a parte inferior do modelo até o topo da flor. Novamente é preciso determinar a altura de parada do processo.

Como definir a altura de vários processos

5) Faça isso para qualquer processo adicional, mas no nosso exemplo, existem apenas 3 processos. Quando você chegar ao último processo, basta desmarcar a caixa de parada de impressão. Então coloque a altura de parada do processo anterior como a altura inicial. Em nosso exemplo, como o processo 2 parou em 26mm, o processo 3 começará em 26mm e simplesmente terminará a impressão.

6) Agora, entre em seus processos e altere as várias velocidades, porcentagens de preenchimento ou altura da camada.

NOTA: A alteração de determinadas configurações pode causar conflito com outras configurações. Se você fizer uma impressão de teste e observar um comportamento estranho (pode ser alguma dessas configurações, desde temperaturas mudando aleatoriamente até a impressão incorreta da extrusora), considere anotar quais configurações você altera caso precise reverter as alterações posteriormente.

7) Quando estiver pronto, clique no botão “Prepare to Print”, selecione os 3 processos e clique em “OK”.

Como definir a altura de vários processos

Dicas finais

  •  Se você não souber quais alturas para definir os processos, poderá fazer isso temporariamente no seu processo central e gerar várias visualizações. Então basta alterar as configurações da altura para iniciar e parar, até que você obtenha as medidas corretas.
  • Como em qualquer outro processo, pode ser necessário realizar várias impressões de teste com esses processos, ajustando as configurações de cada uma para melhorar a qualidade.

Agora que você já sabe como utilizar todos os modos de impressão com várias peças ou múltiplos processos de impressão 3D, que tal descobrir também como desentupir o bico de sua impressora 3D?

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Lithophane: saiba como utilizar a tecnologia 3D para imprimir suas fotos!

Lithophane: saiba como utilizar a tecnologia 3D para imprimir suas fotos!

Já conhece o Lithophane? Com esse recurso você pode transformar fotos em 2D em peças impressas em 3D! Saiba como colocar isso em prática!


Sem tempo para ler? Então ouça este conteúdo clicando no player a seguir:

Já pensou em utilizar a impressão 3D para materializar suas fotos 2D? Yes, this is possible! O lithophane é a arte de realizar trabalhos em 3D combinados com a luz, para juntos produzirem um objeto com diferentes tonalidades quando a claridade o atravessa. Em outras palavras, consiste em partir de uma foto ou imagem 2D, criar uma peça 3D. Imprimindo de forma mais espessa as áreas mais escuras da foto e as áreas mais claras sendo impressas mais finas, de forma que a luz a atravesse com mais facilidade.

Simplificadamente, é uma impressão 3D de uma foto que usa a espessura da impressão para mostrar vários tons quando iluminada por trás.

Apesar de não ser uma tarefa muito difícil de realizar, também não é algo trivial, pois há muitas maneiras diferentes de fazer. Uma vez que você faça certo, os resultados são fenomenais! Então confira as dicas para obter sucesso desde a primeira tentativa.

 

Etapa 1: escolha uma foto apropriada para um lithophane

 

  1. A foto impressa em 3D basicamente aparecerá em diferentes tons da mesma cor. Portanto, se houver algum detalhe importante que exija cor, a imagem pode não ser uma boa opção.
  2. É melhor escolher uma imagem com uma taxa de contraste razoavelmente alta.
  3. Uma imagem com muitos detalhes pode não ficar tão boa em lithophane. Então uma imagem simples com fundo uniforme seria a melhor opção.

Observe que esses são detalhes que devem ser lembrados e serão muito afetados pela qualidade de impressão da sua impressora e pelo tamanho do seu projeto. No entanto, se você tiver uma impressora bem calibrada, provavelmente poderá imprimir qualquer tipo de imagem. Para o exemplo usaremos uma imagem com alto grau de detalhes, o coala. Este é um bom teste para mostrar como uma imagem ruim apareceria, já que todos os tons cinza no pelo do coala causam muitos picos no STL.

Etapa 2: use o aplicativo correto

Para gerar o modelo 3D a partir da imagem, existem algumas opções disponíveis:

Softwares de código aberto:

Software pago:

Etapa 3: gere o modelo 3D

 

Para gerar o modelo 3D, foi utilizado o aplicativo Lithophanes. No entanto, você pode usar qualquer um dos outros listados. 

Na aba “Imagem” selecione a imagem que você deseja. Ela carregará e será exibida na janela principal. Então poderemos ajustar as várias configurações da imagem, como contraste e brilho. 

Há também uma opção chamada “Binarize” que pode ser útil se você quiser um lithophane puramente preto ou branco. Observe que, se você usar essa opção as demais serão ignoradas. 

O penúltimo botão é o de exibir o negativo da imagem. Finalmente, um botão de restauração para redefinir a imagem alterada para a original. 

A proporção máxima em pixels é uma configuração importante. O ideal é ter um máximo de 1 pixel para cada meia largura do bico. Isso significa que se você tiver um bico de 0,5 mm e quiser imprimir um lithophane de 100 mm de largura, precisará de menos de 400 pixels. Veja como fazer a conta:

100 / (0.5 / 2) = 100 / 0.25 = 400 pixels

Se você tiver um bico muito pequeno e/ou quiser imprimir um lithophane grande, o uso de 1000 pixels poderá causar um ligeiro aumento na qualidade. Caso contrário, 500 será mais do que suficiente. Note, entretanto, que quanto maior a resolução, mais tempo levará para fatiar o modelo.

Uma vez que você tenha uma imagem ao seu gosto, vá para a aba “3D – STL” onde você pode definir seus parâmetros de como o lithophane deve ser impresso.

Os parâmetros Z e espessura são os mais importantes aqui. Quanto maior você definir o valor de Z, mais tonalidades você poderá ter. Mas se você defini-lo muito alto, o lithophane ficará muito escuro para mostrar seu efeito completo com uma luz de fundo. Isso também aumentará o tempo de impressão consideravelmente. O parâmetro de espessura, no entanto, precisará ser o menor possível, para que não bloqueie a luz e não afete o seu lithophane.

Embora os parâmetros largura e altura sejam autoexplicativos, vale ressaltar que, para obter melhores resultados, uma impressão de 100×100 mm (ou próxima a ela, dependendo da proporção da imagem) é o ideal entre o tempo de impressão e os detalhes da impressão. Obviamente, quanto maior a impressão, mais detalhada ela será, no entanto, pode levar muito tempo para ser impressa. Você pode imprimir lithophanes menores de 50×50 mm, por exemplo, ou inferiores para impressões com detalhes baixos. 

No exemplo do coala, vale ressaltar que mesmo utilizando todos os parâmetros de forma correta, a impressão dessa imagem em lithophane ainda não seria de alta qualidade. Isso porque o grau de detalhamento, principalmente nos pelos não deixariam que houvesse contraste suficiente para o efeito da luz na peça.

Agora basta clicar no botão Gerar 3D para ver como cada parâmetro afeta seu modelo, e pode fazer isso até que esteja satisfeito. Em seguida, clique no botão de salvar STL. Certifique-se de esperar até que a barra de status diga “File Save” antes de carregar o STL no seu programa de fatiamento.

Etapa 4: fatie o seu modelo

Agora você tem um bom modelo 3D, mas ainda precisa ser capaz de imprimi-lo! Aqui estão algumas dicas muito importantes que você deve ter em mente ao fatiar seu modelo:

1. Defina o preenchimento para 100% retilíneo em ângulo de 30°

Primeiro de tudo, você tem que definir o preenchimento para 100%. Isso porque ele ajudará a evitar que o material caia no preenchimento de pequenas seções que podem atrapalhar completamente a impressão. Outra sugestão é usar um preenchimento retilíneo de 30° ou 35°.

2. Use a altura de camada mais baixa possível

Quanto menor a altura da camada que você usa, melhor será a sua resolução de impressão. Isso porque ela também permitirá que você determine quantos tons sua impressão terá.

3. Imprima o mais lentamente possível

A maior parte da impressão será muito detalhada, com muito pouca extrusão, e causará uma enorme quantidade de retrações. Assim para evitar bolhas em todo o lugar, ou obstruir sua extrusora devido a um excesso de retrações rápidas, é melhor diminuir a velocidade de impressão o máximo que puder. Quanto mais lento for, mais refinada será a qualidade da impressão.

4. Não dimensione o modelo no programa de fatiamento

Se você quiser dimensionar o modelo, basta voltar ao passo anterior e alterar o valor no aplicativo Lithophanes em vez de dimensionar o modelo no seu programa de fatiamento. Assim você não perderá nenhuma resolução na sua impressão.

Passo 5: imprima e divirta-se!

 

Observe se sua mesa está bem preparada para evitar deformações. Certifique-se também que sua impressora esteja bem calibrada. A temperatura de impressão também deve ser definida corretamente para minimizar possíveis falhas.

Outro detalhe importante é usar um bom filamento branco ou natural. Você também pode experimentar algumas cores claras, como amarelo. No entanto quando a imagem estiver em preto e branco, é melhor usar a cor branca para impressão.

A melhor maneira para imprimir um lithophane é na vertical! Porém, como a peça é muito fina, o ideal é utilizar o raft como apoio. Assim seu modelo terá menos chance de descolar da mesa e arruinar seu trabalho.

Após o término da impressão, basta colocar sua peça contra a luz para finalmente ver a imagem em toda a sua glória. A diferença entre um lithophane aceso e apagado é enorme. Geralmente, ele fica muito melhor com a luz do dia do que com uma lanterna. Mas, desde que a luz seja difusa e não seja muito brilhante, ele ficará perfeito!

As dimensões e a espessura afetam muito o tempo de impressão. A quantidade de detalhes na foto também afetará a impressão, como vimos na foto do coala.

Ainda tem dúvidas? Então confira esse vídeo!

Se você ainda acha que não será capaz de criar um bom lithophane, confira este vídeo abaixo do nosso parceiro, o Murilo do canal 3D Geek Show. Ele mostra o passo a passo para criar a sua impressão.

Como você pode ver, é importante escolher a imagem certa para usar em seu lithophane, pois isso pode afetar muito o tempo de fatiamento, o tempo de impressão e o resultado geral. Se você é paciente e tem uma impressora bem calibrada, então você pode usar praticamente qualquer imagem que quiser, apesar de que com imagens com muito contraste você obtém resultados muito melhores.

Agora é hora de botar a mão na massa e começar a praticar! Para te ajudar ainda mais, veja também o nosso conteúdo sobre qual a influência da altura de camada nas impressões 3D!

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Visita à fábrica da 3D Lab – Innovartti

Recebemos o contato da Innovartti, uma empresa de desenvolvimento e criação de idéias, protótipos e outras coisas aqui de Belo Horizonte. Eles estavam bastante curiosos quanto ao processo de fabricação dos filamentos para impressora 3D. Tivemos a honra em recebê-los para uma visitá à fábrica da 3D Lab e eles fizeram um vídeo bem legal, com várias curiosidades sobre nossa empresa. Confira o vídeo e faça como a gente, se inscreva no canal deles no YouTube e nas redes sociais e também confira o nosso blog.

 

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Negócio com impressão 3D: conheça 4 diferentes áreas para atuar!

As impressoras 3D vem dominando cada vez mais o mercado nesses últimos anos e não deve demorar muito para que elas se tornem um acessório comum até mesmo em nossas casas e ambientes de trabalho. Inicialmente, as impressões 3D começaram a ter um papel crucial em alguns setores industriais e com o passar do tempo foram conquistando seu lugar em muitas outras áreas que vão desde a parte de automação com robôs em indústrias até a parte de confeitaria e decoração imprimindo formas de doces e biscoitos.


Provavelmente você já viu algo sobre impressoras 3D na mídia. Uma reportagem sobre uma grande empresa que utiliza a tecnologia ou mesmo um grupo de jovens que montou sua própria impressora. Mas você já se perguntou se dá para criar um negócio com impressão 3D? Pois bem, saiba que uma máquina pode lhe ajudar a atuar em diferentes campos.

A tecnologia de impressão 3D, apesar de não ser tão nova, está crescendo bastante e se tornando conhecida e muito utilizada. Empresas como Ford e Embraer estão reduzindo custos na criação de protótipos e investindo na tecnologia de impressão.

Quais áreas posso criar um negócio com impressão 3D?

Um dos grandes atrativos de uma impressora 3D é a possibilidade de imprimir praticamente qualquer coisa. Seja um protótipo de uma peça técnica para Engenharia ou uma peça de roupa, para o setor de Moda. Basta modelar o arquivo da peça em 3D e conhecer algumas técnicas de impressão. Porém, há também alguns sites que disponibilizam o arquivo já pronto, como o Thingiverse e MyMiniFactory. Veja agora alguns campos em que é possível criar um negócio com impressão 3D:

1 – Design

A área de Design é muito ampla. Há várias possibilidades de especialização e a impressão 3D pode beneficiar várias delas. Um bom exemplo é o design de interiores. Com acesso à impressora, pode-se criar o ambiente imaginado, com detalhes que uma visualização pela tela do computador não permite.

Então, outra área que pode se beneficiar é a de criação de personagens, muito presente em filmes e jogos. Hoje é possível imprimir miniaturas fiéis aos personagens de filmes, agregando um alto valor à peça.

Design

Design de produto também é bastante beneficiado. Por exemplo, você pode criar um protótipo fiel ao produto final, com preço baixo e tempo curto é um ponto importante que uma impressora 3D fornece.

2 – Engenharia

O campo da Engenharia enxerga a impressão 3D com ótimos olhos. Ultimamente a NASA divulgou que enviou para o espaço uma impressora, com o objetivo de criar lá, as peças e ferramentas de substituição. Isso representa uma economia grande, visto que antes era necessário aguardar o carregamento trazido por outras naves. Uma operação cara e demorada.

Na criação de protótipos está outra forte aplicação da tecnologia. Com ela é possível testar exaustivamente a utilização de um conceito, sem ter que investir em moldes caros, com várias limitações para alterações.

Engenharia

3 – Moda

Não pense que um negócio com impressão 3D é limitado a cálculos e desenhos. Ela não só pode como é bastante aplicada na Moda. Um dos maiores impérios do ramo, a grife Chanel já apresentou uma jaqueta inteira impressa em 3D. Marcas como Iris Van Herpen, Ateliê Versace e Ohne Tite também já desfilaram suas produções impressas.

Moda

4 – Gastronomia

Não, você não leu errado. A impressão 3D também pode ser usada para criação de alimentos. Claro que o equipamento tem de ser próprio para isso, para evitar contaminação dos ingredientes, mas já há impressoras voltadas para esse propósito.

A Food Ink é uma empresa que trabalha com a impressão 3D para este fim. Ela foi a primeira empresa no mundo com um cardápio impresso em 3D. Os pratos servidos vão desde doces e salgados até massas de pizza.

Gastronomia

Portanto, como vimos em nosso artigo, abrir um negócio com impressão 3D é totalmente possível e pode ser feito em diversas áreas. A tecnologia vem se expandindo a cada dia, mostrando novas possibilidades e aplicações, reduzindo custos e tempo e criando facilidades necessárias à um mundo que não para.

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4 características do melhor filamento para impressão 3D

4 características do melhor filamento para impressão 3D

Quer conhecer o melhor filamento para impressão 3D do mercado? Escolher materiais de qualidade tem total influência nos resultados finais. Por isso, criamos este conteúdo com 4 características que você deve buscar para identificar o melhor filamento.


O filamento para impressora 3D representa a matéria prima dessa tecnologia que vem mudando e otimizando os processos de fabricação. Uma impressora é capaz de fazer coisas incríveis, desde brinquedos e peças domésticas até próteses e equipamentos industriais. Porém, não basta ter uma boa impressora se o filamento não é de qualidade.

Um erro bem comum é optar por materiais de baixo custo, que não atendem aos requisitos mínimos para uma boa impressão. Essa “economia” pode gerar uma baita dor de cabeça no final do projeto e acabar elevando bastante o custo final. Por isso, é essencial buscar o melhor filamento para impressora 3D!

Então, para que você consiga identificar todas as boas características de um filamento, criamos uma lista com as 4 principais. Confira!

A importância em contar com o melhor filamento para impressão 3D

Uma regra inicial para escolher um bom filamento é não focar somente no preço. Calma, você não precisa pagar valores irreais, como no caso de filamentos importados, para ter um bom material. No Brasil há empresas sérias que se preocupam em entregar bons produtos. Por isso, no nosso artigo vamos mostrar como identificar um bom filamento e garantir o sucesso do seu projeto.

Antes de falar das 4 características vamos mostrar um exemplo do que representa o preço do filamento em uma peça impressa, que será comercializada.

Então, imagine que você está usando a impressora 3D com fim comercial, imprimindo projetos. Você optou por cobrar pela hora de impressão, com o valor de R$30,00 a hora. A peça em questão é de uma figura criada para um jogo. A impressão levou 12 horas e, no final, usou, entre o objeto e as perdas com material de suporte, 200 gramas. O material utilizado foi ABS Premium 3D Lab, que custa R$89,90 o quilo (preço atualizado em Fevereiro/2020).

Dados do projeto

  • monetização: R$30,00 por hora de impressão;
  • tempo gasto: 12 horas;
  • material escolhido: ABS Premium Cinza 3D Lab;
  • preço do filamento: R$89,90 o quilo do material;
  • quantidade de material gasto no projeto: 200g;
  • custo do material gasto: R$18,00;
  • valor cobrado pelo projeto: R$360,00.

Conclusão

Ou seja, o valor cobrado pelo trabalho foi de R$360,00 e o gasto em filamento foi de R$18,00, o equivalente a 5%. É um custo muito baixo por um filamento de alta qualidade, não é mesmo?

Agora, imagine que você encontrou uma outra opção de filamento, o quilo do ABS por R$60,00. O preço é convidativo. No entanto, imagine que você colocou o mesmo projeto para imprimir e quando a peça estava com 60%, a impressão começou a apresentar falhas e você teve que interromper o trabalho.

Foi necessário retirar a peça e começar novamente, depois de mais de 7 horas de funcionamento da impressora. Você recolocou o projeto e a peça saiu legal dessa vez.

No fim das contas, você recebeu os mesmos R$360,00, já que o preço é passado antes do trabalho ao cliente. O total de filamento gasto foi de 120 gramas na primeira tentativa e 200 na segunda, totalizando 320 gramas. Com o preço de R$60,00 o quilo, você gastou R$19,20.

Assim, você gastou mais no segundo caso do que no primeiro. Mas você pode dizer: A diferença foi pouca, prefiro arriscar! Bom, engano seu.

A diferença principal está no tempo! No segundo caso, com um filamento que não é de qualidade, você gastou aproximadamente 19 horas totais, 7 a mais do que no primeiro caso. Se você tivesse usado esse tempo para fazer um outro projeto, cobrando as mesmas R$30,00/hora, você teria faturado R$210,00 a mais!

Ou seja, por causa de uma “economia” de R$25,00 você deixou de faturar R$210,00. Triste, não é mesmo? Então, sempre escolha o melhor filamento para impressão 3D!

A escolha do melhor filamento para impressão 3D

Então, como prometido, vamos às 4 características fundamentais do melhor filamento para impressão 3D:

1. Diâmetro dentro da faixa estipulada

1. Diâmetro dentro da faixa estipulada

Tão importante quanto escolher a impressora, é escolher o melhor filamento para a impressão 3D. Então, o primeiro ponto que destacamos é o controle do diâmetro.

Algumas pessoas tentam compensar um filamento fora do padrão alterando a configuração do fatiador, mas isso não é indicado, pois se o material está fora do recomendado, mesmo colocando a faixa de variação para baixo ou para cima, você não terá a certeza de que o diâmetro estará dentro desses valores.

Problemas causados por falha no filamento

  • sub extrusão (filamento abaixo do diâmetro) que causa a falta de preenchimento das camadas;
  • sobre extrusão (filamento acima do diâmetro) que é o excesso de material, causando bolhas a má formação das camadas;
  • travamento no tracionador: pode ser causado pelo diâmetro mais fino, fazendo com que o tracionador “patine” e não gere tração no filamento, ou pode ser causado pelo diâmetro acima, travando o tracionador com excesso de material;
  • entupimento no bico: que pode ser causado pelo diâmetro acima, com excesso de material ou até mesmo impureza no filamento, gerando um inchaço em um ponto do filamento;
  • desgaste excessivo do tubo de teflon: em impressoras com o tubo, trabalhar com diâmetro acima pode causar desgaste excessivo, levando a necessidade de troca rapidamente.

Todos esses pontos são problemas trazidos pela falta do controle dimensional do filamento. Para garantir que seu material está correto, a melhor forma é usar um paquímetro e medir o diâmetro do filamento.

Mas, como esse não é um equipamento presente na maioria das residências, converse com o fabricante do material e pergunte sobre como ele controla o diâmetro.

O mais indicado é que esse controle seja feito por meio de sensores eletrônicos, garantindo que o material esteja dentro da faixa especificada.

Então, lembre-se: as medidas dos filamentos utilizadas comercialmente são 1,75 e 2,85mm, com tolerância de +/- 0,05. Dessa forma, o filamento pode variar entre 1,70 – 1,80mm e 2,80 – 2,90mm. Se o filamento que você estiver usando está fora desses intervalos, pode estar aí a causa de alguns problemas enfrentados. Nesse caso, entre em contato com o fabricante e cobre uma solução.

2. Mesma tonalidade de cor em diferentes lotes

Imagine que você compra um carretel de um quilo de um determinado fabricante de filamentos. Porém, você está imprimindo uma peça grande, com várias partes.

Você acabou uma etapa e precisa de mais material para finalizar o trabalho. Então, obviamente, consultou o mesmo fabricante e solicitou mais material. Porém, para sua surpresa, o tom da cor foi alterado e sua peça ficou com duas variações. Você não quer passar por isso, não é mesmo?

Manter o mesmo tom das cores ofertadas é um requisito que deve ser cobrado de todos os fabricantes. Por isso, sempre mantemos um controle de tonalidade entre cada lote, com o cálculo exato da concentração dos pigmentos e parâmetros da máquina extrusora.

3. Filamento com controle de umidade

3. Filamento com controle de umidade

 

A umidade é uma das principais vilãs dos filamentos. Um material que ficou exposto por um bom tempo ao ar, principalmente se o ar ambiente do local está mais úmido, não apresenta as mesmas características de quando ele foi produzido.

A umidade pode trazer, entre os efeitos:

  • filamento mais quebradiço, podendo romper durante a impressão e parar o projeto;
  • falhas na impressão, onde são formadas bolhas de ar que interrompem o fluxo de material;
  • aspereza nas peças;
  • problemas de adesão entre as camadas.

Para garantir o controle de umidade nos filamentos, nós, da 3D Lab, embalamos cada carretel à vácuo, junto com um plástico zip para utilização após abertura e o pacote de sílica. Assim, você pode abrir, utilizar o material e voltar com ele para dentro do plástico. Isso é muito importante.

Muitas pessoas colocam o filamento na impressora e deixam ele lá depois da impressão. Não faça isso. Sempre que não estiver usando, guarde-o.

Uma outra alternativa é utilizar uma caixa separadora, que consiga manter os filamentos isolados da umidade. Coloque sílica ou produtos que retiram a umidade dentro da caixa, junto com os filamentos. Esses produtos podem ser encontrados em supermercados.

4. Enrolamento no carretel

4. Enrolamento no carretel

Uma grande dor de cabeça ao utilizar os filamento para impressora 3D é quando ele está mal enrolado no carretel. Você prepara a impressora, inicia o trabalho e, quando se dá conta, o carretel está travado, com um nó ou alguma interferência. Novamente, isso pode representar uma perda de tempo e dinheiro!

O carretel tem uma função importante no enrolamento. Ele deve ser feito para aguentar a pressão necessária para que o produto se mantenha tensionado. Utilizar carretéis de papelão ou outros materiais de pior qualidade pode colocar em risco a sua impressão.

Outro ponto é o enrolamento do filamento. Ele deve garantir que o fio não trave, começando de uma ponta, indo até a outra e voltando. Para que isso seja feito de maneira correta, nós utilizamos um sistema eletrônico, programado para o carretel específico.

Se você suspeitar que o enrolamento do seu filamento não está legal, entre em contato conosco e resolveremos o seu problema.

A relação entre filamentos de qualidade e ótimas impressões!

Portanto, como vimos em nosso artigo, utilizar o melhor filamento para impressão 3D pode garantir a qualidade dos seus projetos. Escolher opções de baixo custo pode gerar muita dor de cabeça e até colocar toda a lucratividade do seu negócio em risco, além de consumir muito tempo e dinheiro.

Para descobrir se o filamento que você usa tem qualidade, avalie os 4 pontos que destacamos. Então, confira o diâmetro do material, se está entre 1,70 e 1,80mm ou 2,80 e 2,90mm.

Certifique-se que a empresa fornecedora mantém a mesma tonalidade do filamento em diferentes lotes. Tenha atenção se a embalagem do material permite armazená-lo de forma a controlar a umidade e confira se o enrolamento está legal.

Atentando para esses pontos você será capaz de tomar a melhor decisão de compra do filamento para impressora 3D.

Gostou do nosso artigo? Então agora vá até a nossa loja e garanta seus filamentos!

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Como escolher uma impressora 3D? Confira 4 dicas importantes

Você sabe como escolher uma impressora 3D e o que levar em conta nessa hora? De fato, muitos compradores sentem-se perdidos quando decidem investir nesse tipo de tecnologia.


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A impressão 3D representa um avanço tecnológico e vem mudando o mercado global. Diferentes áreas de conhecimento e aplicação já utilizam a tecnologia e apresentam ganhos enormes, em custo, disponibilidade e adaptabilidade. No entanto, como escolher uma impressora 3D ainda é um desafio tanto para uso empresarial quanto para uso doméstico.

Embora essa tecnologia seja usada por grandes empresas e organizações, como NASA, Fiat e Embraer, uma impressora 3D pode muito bem resolver problemas domésticos ou de pequenos negócios. Assim, muitos empreendedores estão buscando a melhor opção de impressora no mercado para o seu caso específico.

Neste post, você encontrará dicas essenciais de como escolher uma impressora 3D para a sua necessidade.

 

Há diferença entre as impressoras?

Com certeza. A primeira coisa que você precisa saber é que, no mercado, existem impressoras para todas as aplicações. Desde equipamentos para impressão de peças decorativas até impressões de peças técnicas e complexas.

Quando se fala de impressão 3D, existem 4 principais tipos de impressão 3D. São elas:

  • FDM – Fusão e deposição de material
  • SLS – Sinterização seletiva a laser
  • SLA – Estereolitografia
  • DLP – Processamento por luz direta

Cada técnica tem mecanismos diferentes e apresentam resultados distintos. Para deixar nosso post mais didático e leve, vamos concentrar na tecnologia de fusão e deposição de material, a FDM, que é a mais utilizada atualmente.

Como escolher uma impressora 3D?

Agora, vamos mostrar 4 dicas para que você consiga comprar a melhor impressora 3D para o seu negócio e não perca dinheiro ou tempo na sua escolha.

1 – Calcule o seu investimento disponível

Antes de começar a pesquisar as impressoras disponíveis no mercado, calcule qual o investimento que você tem para aplicar. No Brasil, existem opções de R$2.000,00 até modelos de R$25.000,00.

Se você quer comprar uma impressora para hobby, por exemplo, escolha modelos de entrada, mais baratos. As impressoras com mais tecnologia agregada têm mais a oferecer, mas para sua aplicação, é um investimento que não fará muito sentido.

No entanto, se você deseja adquirir uma impressora para produzir peças de alta qualidade, com controle dimensional e qualidade impecáveis, você precisa verificar as limitações de uma impressora de entrada.

2 – Defina o seu objetivo com a impressora 3D

Esse ponto é fundamental. Algumas impressoras têm limitações de uso, seja pelo tamanho, velocidade de impressão, qualidade da peça impressa ou pelos materiais aceitos. Hoje, o PLA é um dos materiais mais utilizados no mundo para impressão. É biodegradável, fácil de imprimir, com boa qualidade para a peça. Pode ser utilizado em qualquer impressora, aberta ou fechada, com mesa aquecida ou não.

O ABS já possui algumas características diferentes. Derivado do petróleo, esse material tem ótima resistência mecânica e pode ser usado em exposição a temperaturas maiores do que o PLA. No entanto, sua utilização é mais indicada em impressoras fechadas e, necessariamente, com mesa aquecida. Se você deseja utilizar esse material, deve procurar por impressoras que tenham essas características.

Outros filamentos, como o flexível, também têm alguns pré-requisitos. Para usar o flex, o sistema de tração do filamento na impressora não deve ter folga excessiva. É importante definir o tipo de peça que deseja imprimir e quais os materiais que serão usados, para verificar quais modelos aceitam esse material.

Se você deseja imprimir uma grande quantidade de peças de uma só vez, o tamanho da mesa será importante, assim como as dimensões de uma peça única. Se for um objeto grande, ele pode não caber em uma mesa de 20x20x20 centímetros. Se deseja imprimir objetos pequenos, uma mesa de 40x40x40 centímetros pode ser exagerada. Tudo isso influenciará no preço da impressora.

  • Trabalhar com PLA – Aceito em qualquer impressora do mercado;
  • Trabalhar com ABS – Preferencialmente em impressoras fechadas, necessariamente com mesa aquecida;
  • Outros filamentos – Ver cada limitação da impressora de acordo com o material.

3 – Avalie o seu conhecimento em eletrônica

Pensando no primeiro item, você pode encontrar os kits de montagem de impressora. É mais barato e bem legal você montar seu próprio equipamento. Além de ser customizável, você aprenderá bastante sobre o funcionamento e importância de cada peça, ajudando em resoluções de problemas futuros.

No entanto, para montar um kit são necessários alguns conhecimentos prévios, principalmente em eletrônica. Se você não tem muita prática nisso, considere comprar uma impressora já montada. Isso pode reduzir muito o tempo para ter sua impressora funcionando e causar menos dor de cabeça, pois calibrar a impressora para produzir peças com qualidade não é tão simples.

  • Bom conhecimento de eletrônica – Kit de montagem é boa opção;
  • Sem conhecimento – Adquira impressora já montada.

4 – Determine o seu tempo disponível para trabalhar com a impressora

Esse último ponto trata da sua disponibilidade. As impressoras 3D ainda não são “plug and play”, ou seja, elas ainda não funcionam como um eletrodoméstico, que você liga na tomada e ele já está funcionando. Por mais que as mais modernas estejam caminhando para isso, as impressoras necessitam de alguns ajustes.

Muitos fatores irão interferir em uma impressão, como, por exemplo, a temperatura ambiente. Os filamentos também vão mudar os parâmetros da máquina. Cada fornecedor trabalha com faixas de temperaturas. É interessante encontrar um bom fornecedor de filamentos e trabalhar sempre com ele.

Diante de tudo que colocamos, encontrar a melhor opção de impressora 3D é uma etapa importante do seu empreendimento ou uso pessoal. Uma compra mal feita pode fazer com que você desista dessa tecnologia e que não colha os frutos de um equipamento com grandes possibilidades. Procure avaliar cada ponto aqui colocado.

O que achou do nosso artigo? Se ainda tem dúvidas de como escolher uma impressora 3D, entre em contato conosco que teremos o prazer em lhe ajudar.

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Filamento PETG: como imprimir com esse filamento para impressora 3D

Já tentou imprimir com o filamento PETG e não teve um bom resultado? Esse material é um dos mais nobres na impressão 3D e pode ser usado para imprimir peças mecânicas, de alta qualidade e robustez. Para isso, listamos aqui um passo a passo para que você aprenda como imprimir com esse material.


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O filamento PETG é um material muito resistente. Ele é a escolha certa para a impressão de peças que precisam absorver impactos. Muitas pessoas acreditam que esse material veio para substituir o ABS. Entre suas vantagens estão a não emissão de gases tóxicos, possibilidade de uso de impressoras abertas, além de não delaminar ou rachar (warp).

A matéria prima do filamento PETG é considerada FoodSafe, ou seja, pode entrar emcontato com alimentos. Porém, como os filamento coloridos carregam pigmentos, indicamos apenas o PETG natural para esse fim. Lembrando que no próprio processo de impressão pode-se perder essa propriedade, pois as impressoras não são esterilizadas.

Então, para que você consiga utilizar corretamente o filamento PETG, criamos este guia completo, com todas as configurações indicadas para usar esse filamento para impressora 3D. Confira!

Calibre a sua impressora

O mais importante com esse filamento é a calibração. O segredo é ter espaço suficiente para deposição do fio sem que ele encoste na camada anterior. Quando o bico “arranha” a camada anterior começam a se formar pequenos fios. Em seguida, uma bolha de material se forma, chamada blob. É como se esse filamento gostasse de ser impresso no ar. Se você perceber que tem material se acumulando, suba o bico 0,02mm no eixo Z.

Acerte a retração

É também característica do filamento PETG ser pegajoso (oozy). Portanto, você pode abusar do retract para sugá-lo de volta para o bico. Para impedir a formação de blob nos pontos de partida da camada é recomendado ativar a opção Wipe Nozzle com distância de aproximadamente 5,0 milímetros. A opção “Coast at End” também pode funcionar, mas pode deixar lacunas ou pontos finos na parede (distância de 0,2mm).

Considerações extras:

  • sempre que notar material se acumulando no bico depois de algumas horas de impressão, você precisa limpá-lo. Um palito longo faz bem o serviço. Depois que sua impressão terminar, aproveite o bico ainda quente para retirar o material sobre ele;
  • recolha a purga com sua pinça quando você iniciar sua impressão. Evite a possibilidade de blobs, embora o wipe faça geralmente um trabalho razoavelmente bom nesse sentido.

Diminua o fator de extrusão

Subextrusar o filamento torna a superfície da peça mais bonita. Seja qual for o fator de multiplicação de extrusão que você determinou durante a calibração da impressora, reduza-o em 0,05mm. Portanto, se o seu multiplicador de extrusão é de 1,00, abaixe para 0,95. Dê uma olhada no exemplo abaixo:

Diminua o fator de extrusão

Observação: Impressoras com extrusor do tipo allmetal, ou sem teflon interno, podem necessitar da utilização de lubrificação no filamento, comumente utilizado em PLA.

Imprima mais lentamente

Para uma peça com detalhes é recomendado velocidades abaixo de 60mm/s. Além disso, alterar a velocidade da primeira camada para 40% não adiciona muito tempo à impressão e você terá resultados muito melhores. Então, sempre lembre de que segredo de uma boa impressão é o início bem feito, entre as primeiras camadas.

Acione o cooler quando preciso

As camadas tendem a se unir melhor sem ventilação e o acabamento superficial fica melhor se você utilizar o cooler após a primeira camada. Sempre que precisar fazer bridge deixe a ventilação ligada totalmente em pontos estratégicos.

Faça peças com preenchimento mais sólido

Use um preenchimento de pelo menos 35% em suas peças, especialmente em impressões grandes e pelo menos 4 camadas de topo. O filamento PETG é viscoso e, portanto, precisa de várias camadas superficiais para preencher as depressões que se formam sobre o infill.

Tenha atenção nas pontes (Bridging)

O PETG tem que ser muito bem calibrado para poder imprimir no vazio. Ele enrola se os fios não aderirem corretamente nas bordas e começa a acumular material no bico.

Tenha atenção nas pontes (Bridging)

Então, segue algumas recomendações para um bom bridging:

  • aumente a extrusão, enquanto o bico faz a ponte (se ele ficar muito fino ele arrebenta);
  • moderadamente aumente a velocidade de ponte de modo que ele atravesse a abertura antes que arrebente;
  • a direção da ponte faz uma grande diferença na qualidade, sendo a ponte ao longo do eixo x (da esquerda para a direita) a melhor.  Em impressoras cartesianas lembre-se de posicionar a peça de forma que a ponte seja feita na menor distância possível;
  • cooler ligado no máximo em pontos estratégicos.

Tenha atenção nas pontes (Bridging)

Configure o software corretamente para o filamento PETG

Não só no filamento PETG, mas como em todos os outros, é fundamental configurar corretamente o software de impressão. Para isso, analise as seguintes dicas de configuração:

Extrusor

  • diâmetro do bico: 0,4 mm;
  • multiplicador de extrusão: 0,95 (1,00 – 0,05 = 0,95);
  • largura de extrusão: 0,40mm;
  • distância de retração: 4,0mm;
  • distância de reinício extra: -0,2mm;
  • vertical lift: 0,00 mm;
  • velocidade de retração: 40mm/s;
  • cost at end: 0,2mm;
  • wipe nozzle: 5,00mm.

Camada

  • altura da camada: 0,25 mm (PETG gosta de uma camada mais alta, gera um bom acabamento com menor tempo de impressão);
  • camadas sólidas superiores: 4-5 (especialmente para infill abaixo de 40%. Você pode obter com menos camadas superiores com infill maior que 40%);
  • camadas sólidas inferiores: 4-5 (pode-se utilizar menos se não tiver bridging);
  • contornos de esboço/perímetro: 3;
  • direção do esboço: inside-out;
  • altura da primeira camada: 0,3mm;
  • largura da primeira camada: 100%;
  • velocidade da primeira camada: 40%.

Suporte

  • porcentagem de preenchimento do suporte: 30%;
  • sem suporte denso;
  • desvio horizontal: 0,5 mm;
  • camadas de separação vertical superior: 1;
  • camadas de separação vertical inferior: 0.

Temperaturas

  • temperatura do extrusor (camada 1): 250°C;
  • temperatura do extrusor (camada 2): 242-247°C;
  • temperatura mesa: 85°C (ajuda na fixação o uso do spray de cabelo, fita kapton, direto no vidro com cola bastão ou adesivo fixador 3D Lab).

Arrefecimento

  • camada 1: 0%;
  • camada 2: 0%;
  • camada 3: 100% (se você quiser um acabamento de superfície melhor, ou existe ponte em sua peça, use cooler 100%. Para melhorar a aderência entre camadas desligue o cooler).

Outros

  • velocidade de impressão padrão: 60mm/s;
  • velocidade de contorno: 50%;
  • velocidade de preenchimento: 70%;
  • velocidade de suporte: 70%;
  • velocidade de movimento do eixo X/Y: 100mm/s;
  • velocidade de deslocamento do eixo Z: 16,7mm/s;
  • compensação de tamanho horizontal: 0 mm;
  • diâmetro do filamento: 1,75mm;
  • limite de área não suportado: 10,0 milímetros quadrados (este material afunda, a velocidade da ponte somente retrocedem acima deste tamanho, por isso o ajuste pequeno);
  • distância de inflação extra: 1,0 mm;
  • multiplicador de extrusão de pontes: 140%;
  • multiplicador de velocidade de ligação: 125%.

Avançado

  • permitir preencher lacuna quando necessário: sim;
  • sobreposição de perímetro permitida: 0%;
  • apenas se retraia ao cruzar espaços abertos: não;
  • forçar retração entre camadas: sim;
  • curso mínimo para retração: não;
  • executar retração durante o movimento de limpeza: sim;
  • limpe somente a extrusora para perímetros mais externos: sim;
  • evite cruzar contorno para movimentos de viagem: não.

Então, como vimos em nosso guia, o filamento PETG traz característica como a facilidade de impressão do PLA, aliada com a boa resistência mecânica e térmica do ABS. Na cor natural, possui alto grau de transparência. Pode ser utilizado em impressora aberta e mesa à temperatura ambiente, utilizando cola bastão. É disponibilizado tanto no diâmetro de 1,75mm quanto no diâmetro de 2,85mm.

Se você também deseja conhecer o filamento PETG, confira agora as nossas promoções na loja virtual.

Se ainda tiver qualquer dúvida extra para usar esse filamento, entre em contato conosco pelo e-mail comercial@3dlab.com.br, pelo telefone (31) 3594-4973 ou (31) 99150-4973 (com WhatsApp).

OBS: este guia foi baseado em outro material.

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Como resolver a umidade no filamento para impressora 3D? Descubra!

A umidade no filamento é um dos principais fatores que reduzem a qualidade do material e pode gerar problemas nas peças impressas. Há formas de evitar isso ou até remover essa umidade.


É muito comum encontrar usuários de impressão 3D que já tiveram problemas com umidade nos filamentos. Os materiais para impressão 3D são hidroscópios, ou seja, eles absorvem umidade naturalmente. Porém, quanto maior for essa absorção, pior fica a qualidade do material.

A umidade pode resultar em peças quebradiças e frágeis. Se você já enfrentou esses sintomas, há maneiras de saber se o seu filamento está ou não com umidade.

Continue a leitura deste conteúdo e saiba como identificar e evitar esse problema!

Como identificar a umidade no filamento?

Como falamos na introdução deste conteúdo, os materiais para impressão 3D absorvem umidade naturalmente. Isso é uma característica deles.

Alguns dos filamentos para impressoras 3D, como é o caso do filamento PLA e filamento Nylon, absorvem a umidade com mais facilidade e rapidez, gerando uma situação mais crítica.

Para identificar se o seu filamento está ou não com umidade, você pode:

  • dobrar o filamento: o normal é que o filamento se dobre algumas vezes antes de quebrar. Se ele quebrar de primeira, pode ser um indício de que ele já absorveu uma quantidade significante de umidade;
  • analise os barulhos durante a impressão: antes de iniciar a impressão da sua peça, faça a extrusão de um pedaço do filamento e observe se o som de estalos serão produzidos. Esses estalos podem ser as bolhas de ar que se formam no interior do filamento e que estouram à medida que passam pelo bico.
Como identificar a umidade no filamento

Como identificar a umidade no filamento

Por que a umidade é um problema?

A umidade no filamento gera diversos efeitos desagradáveis, tais como:

  • com a umidade são formadas bolhas de ar no interior do filamento. Essas bolhas ocupam o espaço do próprio material. Então, há subextrusão na peça, com a falta de material na formação das camadas;
  • essa falta de material deixa as camadas mais fracas e, consequentemente, a peça fica mais frágil;
  • a umidade pode deixar o filamento totalmente quebradiço, fazendo com que ele se quebre antes mesmo de passar no tracionador. Isso interrompe a impressão;
  • o filamento com umidade apresenta dureza superficial um pouco mais elevada, o que dificulta a tração do mesmo e pode entupir o bico.

Como evitar esses problemas?

Aqui na 3D Lab nós controlamos a umidade dos materiais desde a entrega da matéria prima. Em todas as etapas nos preocupamos com o correto armazenamento, além de utilizar equipamentos para retirar a umidade do ambiente.

Além disso, todos os nossos filamentos são enviados em plástico zip à vácuo, com sílica.

Para os nossos clientes, recomendamos que sempre que o filamento não estiver sendo usado que ele seja armazenado dentro do plástico zip com a sílica. Não deixar o rolo de material na impressora quando ela estiver desligada pode aumentar muito a vida útil dos filamentos!

No entanto, se o problema já aconteceu e o seu filamento absorveu umidade, o problema pode ser contornado, mas não em todos os casos!

O que acontece é que essa umidade tem o movimento natural de entrar pela superfície externa até o centro. A umidade que está na superfície do filamento pode ser retirada, mas aquela que já está no interior, não.

Para remover a umidade externa você pode:

  • deixar o filamento em uma estufa ou forno. Deixe o material entre 1 e 4 horas, com temperatura de 60°C para o PLA e 90°C para o ABS;
  • use uma caixa plástica com tampa e coloque dentro um produto dessecante, encontrado facilmente em supermercados. Deixe seus filamentos dentro. Lembre-se de trocar o dessecante quando ele perder sua eficácia;
  • em casos extremos, quando o ambiente estiver muito úmido, não é recomendado utilizar o filamento Nylon. Ele é um dos materiais para impressão 3D que absorvem a umidade com maior facilidade.
Como evitar esses problemas
Como evitar esses problemas

 

Portanto, neste artigo nós vimos que a umidade nos filamentos realmente é um problema que pode causar transtornos durante a impressão 3D. Há alguns cuidados para garantir uma maior vida útil aos seus materiais. Então, fique atento às dicas que fornecemos!

Agora que você já sabe sobre a umidade no filamento, conheça as 4 principais características que devem ser analisadas para comprar um filamento de alta qualidade!

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