Skip to main content
Em compras acima de R$400,00 o frete é grátis! Promoção válida para os estados do Sul e Sudeste e somente para filamentos e resinas.

Tag: cura

Creality Print

Creality Print: conheça o novo fatiador das impressoras da Creality

Creality Print: O que é? Quais são as novidades que ele tem a oferecer? Como utilizar? Aprenda no conteúdo de hoje!

O Creality Print, um software de fatiamento desenvolvido pela Creality, foi projetado exclusivamente para proporcionar uma experiência completa ao usuário, sendo uma opção ideal com ajustes refinados especialmente para as impressoras da marca.

Este é um fatiador relativamente recente, e é dedicado especificamente a impressoras de modelagem por deposição fundida (FDM). Seu lançamento ocorreu em janeiro de 2022, e cada atualização subsequente trouxe compatibilidade com mais modelos de máquinas que iam sendo lançadas. Atualmente, oferece suporte a mais de 50 máquinas, incluindo modelos descontinuados, como o Ender 2, reconhecendo a base de usuários fiéis da Creality.

No conteúdo de hoje vamos explorar o Creality Print e destacar seus principais recursos. Confira!

Quais são as funcionalidades do Creality Print?

A interface do usuário (IU) apresenta uma visualização simples com uma sensação semelhante ao Ultimaker Cura, o que pode ser um atrativo para pessoas que já possuem familiaridade.

Ao iniciar no Creality Print, você seleciona a sua impressora e consegue selecionar o tamanho do bico da sua impressora. E o software já inicia com uma pré-configuração do material que acompanha a sua impressora 3D.

Conhecendo a ferramenta:

  1. Na primeira parte do cabeçalho do software é possível identificar o tópico “FILE (F)” que é onde você vai verificar todas as suas opções de arquivo. Se você vai importar o arquivo, salvar e até mesmo oferece algumas opções de construção de peças mais geométricas no “Standard Model”;
  2. O “EDIT (E)” oferece algumas opções de edições mais rápidas, mas que todas elas são possíveis realizar com atalhos no teclado;
  3. O “VIEW (V)” é um tópico para facilitar a visualização do modelo no fatiador;
  4. O “TOOL (T)” oferece alguns tópicos de edição da plataforma como se o tema será claro ou escuro, mas também é possível acessar algumas configurações da máquina no “manege printer” e algumas configurações de materiais no “manege materials”.
  5. O “MODELS (M)” abre uma biblioteca de arquivos STL diversos e gratuitos;
  6. O “CALIBRATION (C)” oferece configurações dos parâmetros de impressão, nessa parte é possível definir fluxo da máquina, temperatura, velocidade de impressão, etc;
  7. O “HELP (P)” oferece algumas orientações básicas de como mexer no software.

Já no canto direito do software existe uma caixa com as principais informações do fatiamento, porém, clicando no símbolo de papelzinho + caneta aparece a opção “edit” com os principais parâmetros de impressão para configurar como pode observar na imagem abaixo.

Nessa página é possível configurar qualidade, preenchimento, velocidade, quantidade de paredes, suporte, definir quais os parâmetros do filamento escolhido, configurações do cooler, configurar o extrusor e muito mais. Além disso, o fatiador oferece uma configuração “avançada” com novas configurações de parâmetro.

E no canto esquerdo é possível observar algumas funcionalidades padrão dos softwares como escala, rotação, layout, suporte e outros!

Para concluir, o processo de fatiamento do Creality Print se assemelha a muitos softwares no mercado de impressão, mas destaca-se por ter sido meticulosamente projetado e desenvolvido exclusivamente para atender às demandas das impressoras 3D da Creality. Embora existam várias alternativas disponíveis, a escolha de um software muitas vezes se resume às preferências e necessidades individuais. Na 3D Lab, optamos pelo Creality Print devido à sua notável facilidade de uso e à integração perfeita com as máquinas Creality, proporcionando uma experiência de fatiamento eficiente e intuitiva para nossas necessidades de impressão 3D.

E se você ainda não sabe por qual máquina começar na impressão 3D, a 3D Lab possui as melhores do mercado. Além disso, os melhores insumos também. Comece com a melhor marca e garanta qualidade!

Continue lendo

creality slicer

Creality Slicer ou Cura: qual é o melhor fatiador?

Creality Slicer é mais uma opção de fatiador gratuito e bem completo. Conheça agora os recursos desse software!


O Creality Slicer é o fatiador oficial da Creality que foi recentemente lançado. O software é compatível com todas as impressoras da marca chinesa e já apresenta configurações prontas com os parâmetros dos equipamentos.

Se você ainda não usa esse software, conheça mais sobre suas características neste conteúdo!

O que é o Creality Slicer?

Apresentação do slicer da Creality

O Creality Slicer é um fatiador para impressoras 3D. Se você ainda não tem familiaridade com esse nome, saiba que um fatiador é um software em que você vai inserir os parâmetros de impressão no arquivo que deseja imprimir. Ou seja, as configurações necessárias a partir do filamento usado, da impressora e das características desejadas na peça.

O Slicer da Creality é baseado no Cura, fatiador mais famoso, também gratuito e desenvolvido pela Ultimaker, marca referência na fabricação de impressoras 3D.

Muitos usuários dizem que há poucas diferenças entre os dois softwares, e de fato isso acontece. Com exceção do design (mudam algumas cores) as funcionalidades e recursos são bem similares, inclusive a usabilidade.

Qual é melhor: Creality Slicer ou Cura?

Como o Creality Slicer é baseado no Cura não podemos dizer que um é melhor do que o outro, realmente são bem similares. A grande diferença é que a marca chinesa está priorizando o seu fatiador nas novas impressoras.

Slicer da Creality

Quando você adquire uma impressora Creality ela vai acompanhada de um pen drive com arquivo para download do fatiador. O problema disso é que a versão pode estar desatualizada, então antes de baixar é interessante verificar no site da Creality se há uma versão mais atual.

O software da Creality só é executado em Windows, outra informação importante!

Outro ponto é que tanto o Cura como o Creality Slicer dispõem de perfis padrões para várias máquinas. Ou seja, basta selecionar a sua impressora e vários parâmetros padrões serão carregados. Nesse ponto pode entrar uma nova diferença entre as duas opções.

O Cura apresenta mais opções de impressoras com perfis prontos, de várias marcas. Já o Creality Slicer apresenta somente as impressoras da própria marca e da Ultimaker. É possível criar um perfil novo para uma impressora diferente, mas todos os parâmetros deverão ser inseridos manualmente.

Alguns usuários do Cura, no entanto, reclamaram que novas impressoras da Creality não estão presentes no Cura. Pode ser uma jogada da marca chinesa para atrair mais usuários para o seu fatiador próprio!

Vantagens do Cura

  • Atualizações mais frequentes;
  • Maior variedade de perfis prontos multimarcas;
  • Executável em Windows ou Mac;
  • Mais opções de configuração, ideal para quem já tem experiência.

Vantagens do Creality Slicer

  • Perfis prontos para todas as impressoras da marca Creality;
  • Arquivo de download já vai no pen drive da máquina, mas pode ser necessário atualizar no site;
  • Como há menos opções de configurações, usuários iniciantes podem ter maior facilidade de uso.

Então, qual fatiador escolher?

A verdade é que há poucas diferenças! Na nossa opinião, se você tem uma impressora da Creality é interessante usar o fatiador próprio da marca, sempre se atentando a usar a versão mais atualizada. Já se a sua impressora for de outra marca, opte pelo Cura!

Agora, se você quer saber quais são os primeiros passos no Cura, confira este outro conteúdo exclusivo!

Continue lendo

Tipos de preenchimento no Cura! Veja como configurar o infill neste software

Como você define tipo e percentual de preenchimento interno nas suas impressões 3D? Se você ainda não domina o assunto, a gente te explica os padrões de preenchimento no Cura. O software mais utilizado atualmente na preparação de arquivos para impressoras 3D FDM!


Também conhecido como infill, o preenchimento no Cura é usado para – como o próprio nome diz – preencher a impressão 3D. Não somente isso, pode oferecer maior resistência e peso, além de estar diretamente ligado ao tempo de impressão.

Esse parâmetro é definido durante o fatiamento da peça. E, apesar dos resultados parecerem iguais por fora, o tipo de padrão e a densidade do preenchimento podem mudar bastante as características técnicas e custo da impressão.

Isso porque se tratando de produção, ter um bom entendimento dos padrões de infill do Cura oferece benefícios valiosos como:

  • redução de gastos com materiais e consequentemente o custo;
  • maiores variações de peso final do produto;
  • otimização do tempo gasto com fabricação.

Não somente o padrão de preenchimento, é importante saber configurar o número de camadas e a densidade de preenchimento. No qual 0% refere-se a uma peça oca e 100% a uma peça maciça.

Portanto, para te ajudar, vamos mostrar os padrões de preenchimento disponíveis no Cura, bem como a funcionalidade de cada um deles para otimizar os resultados das suas impressões!

Padrões de preenchimento no Cura 

Preenchimento no Cura

Na atualização mais recente do Ultimaker Cura (versão 4.9), existem 13 padrões de preenchimento disponíveis para o usuário.

  • Linhas;
  • Zigue-zague;
  • Grade;
  • Triângulos;
  • Tri-hexágono,
  • Cúbico;
  • Subdivisão Cúbica;
  • Octeto;
  • Quarto Cúbico;
  • Giroide;
  • Concêntrico;
  • Cruzado;
  • Cruzado 3D.

Geralmente, as linhas de preenchimento são impressas em um ângulo de 45°, pois os motores X e Y trabalham em conjunto para obter uma aceleração máxima sem interferir na qualidade.  

O que vai interferir na sua impressão é a escolha do infill que, se não for definido corretamente, pode afetar significativamente a resistência e a flexibilidade da peça. Para facilitar, distribuímos os tipos de preenchimento do Cura em quatro categorias:

  • Impressões 3D de baixa resistência,
  • Impressões 3D de média resistência;
  • Impressões 3D de alta resistência;
  • Impressões 3D flexíveis.

Impressões 3D de Baixa Resistência 

Preenchimento no Cura Impressões 3D de Baixa Resistência

As impressões 3D de baixa resistência se tratam de peças que não são submetidas ao manuseio pesado ou pressão. Nesta aplicação, a densidade de enchimento típica é de 0 a 15% e os padrões de preenchimento indicados são “Linhas” e “Zigue-zague” por fornecerem impressões mais rápidas.

Ambos os padrões produzem uma grade 2D por meio de movimento retilíneo, no qual apenas um eixo é impresso por camada. O que os diferem entre si é que “Linhas” formam várias linhas por camada, enquanto “Zigue-zague” se trata de uma linha constante (desde que não seja interrompida pela impressão).

Como visto na imagem abaixo, a diferença entre os dois padrões torna-se quase indistinguível.

Impressões 3D de Média Resistência

Preenchimento no Cura - Impressões 3D de Média Resistência

Para impressões 3D sujeitas a uma tensão média, a densidade do infill varia entre 15 a 50%. Os padrões de preenchimento do Cura apropriados para esse tipo de peça são:

  • Grade: se trata do padrão menos complexo para esta aplicação. Logo, é o que entrega maior velocidade de impressão;
  • Triângulos: a malha 2D feita de triângulos possui a vantagem de maior resistência em caso de carga aplicada perpendicularmente à face do objeto. Também é a mais indicada para impressões 3D com componentes retangulares finos.
  • Tri-hexágonos: esse tipo de padrão produz hexágonos 2D intercalados com triângulos. Por serem uma forma eficiente, os hexágonos constituem um preenchimento forte em relação ao uso do material.

Um detalhe importante sobre esses padrões de preenchimentos é que eles podem aumentar o tempo da sua impressão em até 25% se comparado com “Linhas”.

Impressões 3D de Alta Resistência

Preenchimento no Cura - Impressões 3D de Alta Resistência

Impressões 3D de alta resistência se tratam de peças funcionais, já que exigem muita resistência em várias direções e que necessitam de uma densidade de preenchimento superior a 50%. Para esta aplicação, os padrões de infill incluem:

  • Cúbico: constitui cubos empilhados e inclinados;
  • Subdivisão Cúbica: uma variação do “Cúbico” que usa menos material.
  • Octeto: empilha formas de pirâmide e também é conhecido como “Tetraédrico”;
  • Quarto Cúbico: é semelhante ao “Octeto”, embora metade das formas de pirâmide sejam deslocadas em relação à outra metade;
  • Giroide: particularmente único, esse padrão dá a impressão de ondas. É a escolha ideal para peças que serão preenchidas com gesso, devido ao seu formato facilitar a dissipação do material em sua forma líquida. Também é o padrão indicado para peças que serão tensionadas de várias maneiras.

Ironicamente, os padrões para impressões 3D de alta resistência são frequentemente usados com densidades mais baixas de preenchimento devido a visual com apelo estético. O que realmente pode funcionar para alguns fabricantes que gostam desse tipo de efeito.

Impressões 3D Flexíveis

Preenchimento no Cura - Impressões 3D Flexíveis

As peças que exigem maior flexibilidade podem ter densidade de preenchimento de 0 a 100% dependendo de quão dobrável sua impressão precisa ser. Aqui os padrões indicados são:

  • Concêntrico: é um padrão que produz “ondas” no interior da impressão, imitando as formas das paredes externas.
  • Cruz: esse tipo produz grades que muito se parecem com cruzes muito elaboradas. Além de um visual interessante, os espaços entre elas permitem dobrar e torcer a impressão.
  • Cruzar 3D: semelhante ao cruzado, este padrão 3D conta com linhas que se movem em inclinações conforme a impressão cresce. Se trata também do padrão com mais rigidez entre os indicados para peças flexíveis.

Altura de camada e densidade do preenchimento no Cura

Altura de camada e infill do Cura

Definir a altura da camada é importante, pois interfere na qualidade visual e no tempo de impressão da peça. Em relação a densidade de preenchimento da impressão 3D, é a quantidade de plástico aplicado no interior do objeto, no qual uma densidade mais alta significa uma peça mais pesada e uma densidade mais baixa uma peça mais leve.

É por isso que saber configurar corretamente a densidade de preenchimento das suas impressões 3D fará toda a diferença no resultado final, já que densidades menores são indicadas para modelos com uma finalidade visual, e densidades maiores aplicam-se a peças para uso final.

Então agora você já sabe os tipos de preenchimento do Cura, que tal testar você mesmo cada um deles? Aproveite também para conferir o nosso conteúdo sobre Plugins do Cura!

Continue lendo

Aumente o valor da sua impressão 3D com essas técnicas!

É fato que a qualidade afeta diretamente no valor da sua impressão 3D. Porém, não basta entregar somente peças com impressões perfeitas. A solução para esse dilema? Contaremos neste conteúdo!


Com o constante avanço da impressão 3D, os mais variados perfis de usuários estão se beneficiando da fabricação de peças seja para uso pessoal, seja para finalidade profissional. Isso porque são inúmeras as aplicações, que vão de hobbistas ao setor industrial. Joalheiros, designers, médicos, dentistas e engenheiros por exemplo, já identificaram o potencial e o valor da impressão 3D no seu cotidiano.

Se tratando de uma tecnologia com crescimento exponencial, as demandas relacionadas à interação dos usuários com a máquina e seu resultado final tem intensificado cada vez mais. Em resumo, quem está inserido no universo 3D espera:

  • qualidade cada vez melhor das peças fabricadas;
  • maior facilidade no manuseio da impressora 3D e seus componentes;
  • menor complexidade dos softwares utilizados para a impressão de um modo geral;

Estas necessidades estão sendo gradativamente superadas por empresas, universidades, governos e, principalmente, por uma grande comunidade de entusiastas. As várias frentes compartilham possibilidades de melhorias em softwares, hardwares, técnicas de modelagem e fatiamento de peças 3D, além de insumos como filamentos e resinas.

Se tratando de melhoria da qualidade de impressão, os processos que englobam o tratamento e acabamento das peças, assim como o nível de complexidade da técnica utilizada, nos levam a um quarto fator importante para o usuário: o valor da sua impressão 3D.

Atualmente é possível encontrar na internet algumas técnicas manuais de pós processamento que demandam baixo custo, como lixamento e pintura. Em contrapartida, para os mais aficionados pela tecnologia, existem possibilidades de sofisticação que levam a tradicional impressão 3D a um novo patamar.

É sobre estas alternativas de pós processamento que falaremos no conteúdo de hoje. Então pega a pipoca e curta a leitura!

Moldes de silicone a partir da impressão 3D

Molde de silicone para aumentar o valor da sua impressão 3D

A impressão 3D FDM (Fused Deposition Modeling, ou Modelagem por Fusão e Deposição) exige um tempo considerável para ser concluída. Algumas peças podem levar mais de 2 dias para serem impressas!

Mas calma, existe um método que entrega a mesma (ou até melhor) qualidade em bem menos tempo, com considerável redução no desperdício de material. Estamos falando sobre moldes de silicone a partir da impressão 3D! A técnica para gerar maior valor à sua impressão 3D consiste em imprimir um modelo perfeito na impressora 3D FDM e fazer o molde de silicone bipartido.

A partir daí, você consegue produzir várias réplicas do modelo utilizando resina – adquirindo a peça pronta em apenas trinta minutos! Como dito anteriormente, além da economia de tempo gasto, há também a de material, pois você não correrá o risco de perder sua impressão por alguma queda de energia por exemplo, depois de quase 40 horas de impressão.

Quer entender melhor como funciona essa técnica para otimizar o seu ganho com a impressão 3D? O Murilo da 3D Geek Show ensina o passo a passo! Confira:

 

Adicionar eletrônica para aumentar o valor da impressão 3D

Lithophane impressão 3D

Outra maneira de agregar valor à sua peça é deixar a criatividade rolar solta e investir em eletrônica! Um exemplo simples são as luminárias, itens de decoração relativamente simples, mas que possuem espaço garantido na casa de muita gente. Uma outra forma de impressão 3D com eletrônica que podemos citar é o lithophane.

Se trata de uma técnica que vem se popularizando bastante ultimamente, no qual acontece a projeção de uma foto 3D a partir da combinação da impressão com luz. Legal, né?! No vídeo disponibilizado abaixo, o canal Manual do Mundo explica como imprimir fotos 3D. Veja só:

Imprimir brinquedos articulados

Até os adultos não resistem a certos brinquedos, principalmente os que se mexem!

No Thingiverse mesmo você encontra vários modelos articuláveis para imprimir e se divertir. Melhor que isso é aumentar o seu ganho vendendo algumas destas peças! Porém, é válido dizer que em certos casos é interessante você ter um conhecimento avançado do software de fatiamento da peça, assim como o filamento a ser utilizado para a impressão.

Aqui no Showroom da 3D Lab temos alguns modelos de impressão 3D articuláveis. Um deles é o Pangolin, um mamífero de zona tropical encontrado na África e na Ásia, e que ganhou certo destaque na pandemia do novo coronavírus.

Você encontra o arquivo do Pangolim para imprimir aqui.

Peça maciça x peça oca

Um detalhe interessante, é que tendemos a acreditar que objetos mais pesados são melhores e mais resistentes que os objetos mais leves, mesmo se tratando de uma mesma peça. Portanto, investir em peças maciças provavelmente lhe trará um retorno melhor.

Neste ponto você deve estar se perguntando: mas então como vou ter maior retorno se precisarei gastar mais com filamento ou resina?

Existe solução! Basta você imprimir uma peça oca com uma parede bem reforçada, e preenchê-la com gesso! Assim, a peça fica mais pesada, trás uma maior sensação de segurança ao comprador e você gastará bem menos se comparado a uma impressão 3D com preenchimento 100%. Aliás, você economiza até tempo, já que o tempo de impressão reduzirá bastante.

Pós-processamento

Valor da impressão 3D

É claro que não poderíamos deixar de falar sobre o pós-processamento da impressão 3D! Para se ter um excelente acabamento, talvez seja necessário uma especialização ou maior experiência do usuário. Em todo caso, algumas das técnicas de pós processamento são:

  • limpeza;
  • pintura;
  • lixamento;
  • tratamento químico;
  • tratamento térmico.

Além disso, existe o processo de cura que deve ser realizado nas impressões de resina, que envolve a limpeza com álcool isopropílico (para a maior gama de resinas) e exposição da peça à luz UV para finalizar a solidificação.

Outro ponto é realizar, quando necessário, o acabamento superficial utilizando massa para pequenos reparos nas impressões que precisaram de suporte e ficaram com marcas depois da remoção do mesmo. Dessa forma, você dá um melhor tratamento à peça e consequentemente, entrega uma melhor qualidade do seu produto.

Agora é contigo: você já executa alguma dessas técnicas para aumentar o valor da sua impressão 3D? Deu resultado? Viu algo de diferente que pode colocar em prática? Conta pra gente nos comentários o que está dando certo para você e, se tiver alguma sugestão ou dica, compartilhe conosco!

Continue lendo

Vale a pena usar o suporte em árvore do Cura? Como usar?

O suporte em árvore do Cura é um recurso bem interessante, que fica dentro da categoria de experiências experts do fatiador. Porém, será que vale a pena usar esse recurso? Quais são os benefícios quando comparamos com o suporte simples? É o que vamos responder aqui!


O software Cura tem várias possibilidades para quem quer explorar a impressão 3D. Esse fatiador permite que você faça muitas experiências. Em outros conteúdos já mostramos os recursos Fuzy Skin e Ironing. Agora vamos falar do suporte tree, ou suporte em árvore.

Para isso nós imprimimos uma peça usando o suporte em árvore. Vamos analisar as vantagens e desvantagens e se vale a pena ou não. Confira os resultados!

O que é o suporte em árvore do Cura?

O suporte é uma estrutura necessária sempre que uma camada da impressão 3D não tem um ponto de apoio. Como toda a sua peça é feita camada após camada, se não houver um ponto de apoio o filamento será depositado no ar, comprometendo a peça.

Você pode configurar o suporte, escolhendo em qual angulação da peça essa estrutura começará a ser criada, a densidade do suporte, tipo, distância de contato para a peça, entre outros parâmetros.

Porém, esse suporte simples sempre é criado como uma linha reta na vertical, partindo da mesa de impressão ou de um ponto da peça.

Já o suporte em árvore tem um padrão diferente. Ele leva esse nome porque realmente se parece com os troncos de uma árvore. Sua geometria é mais indicada para peças que tenham muitas angulações em diferentes pontos.

O que é o suporte em árvore do Cura?O que é o suporte em árvore do Cura?

 

As configurações permitidas para o suporte em árvore no Cura são:

  • angulação máxima que o suporte pode atingir (Tree support branch angle);
  • distância máxima das ramificações do suporte em árvore (Tree support branch distance);
  • diâmetro dos galhos do suporte que tocam a peça (Tree support branch diameter);
  • ângulo de crescimento dos galhos (Tree support branch diameter angle);
  • resolução XY (Tree support collision resolution);
  • espessura da parede externa do suporte (Tree support wall thickness).

Como habilitar esse recurso?

O recurso de suporte em árvore do Cura fica dentro da categoria de Expert. Então, para habilitá-lo você deve seguir os passos:

  • baixe o software Cura, se você ainda não o tiver;
  • dentro do software Cura, no menu superior, clique em “Preferences” e “Configure Cura“;
  • clique em “Settings” e na lista suspensa que fica no canto superior direito, selecione a opção “Expert“. Clique em “Close” em seguida;
  • carregue o arquivo que deseja imprimir e clique no espaço para inserir os parâmetros de impressão;
  • vá até a opção de “Experimental” na lista que aparecerá e clique em “Tree Suport“. Você estará habilitando o recurso;
  • assim que fizer o passo anterior abrirá as opções para configurar o suporte. Você pode usar os parâmetros padrões.

Para visualizar a criação do suporte na peça é só clicar em “Slice” e no modo “Preview“.

Vale a pena usar o suporte em árvore do Cura?

Agora que você já sabe o que é o suporte em árvore do Cura e como criá-lo na sua peça, vamos analisar se ele realmente vale a pena quando comparamos com o suporte simples, vertical.

Para isso nós escolhemos uma peça (busto do personagem Coringa) e imprimimos com o suporte em árvore do Cura.

Usamos a configuração padrão do suporte em árvore, ou seja, não alteramos os parâmetros, usamos o que já fica configurado no fatiador.

Confira como ficou a peça:

 

 

 

Vale a pena usar o suporte em árvore do Cura?        Vale a pena usar o suporte em árvore do Cura?

Analisando a peça podemos ver que a qualidade de impressão ficou ótima! A quantidade de material de suporte é maior do que se tivéssemos feito com o suporte vertical, mas os pontos de contato ficaram praticamente invisíveis.

Outro ponto foi a facilidade de retirar o suporte (em árvore) da peça. Ele sai praticamente por completo.

Diante de tudo isso, nossa conclusão é que o suporte em árvore do Cura é um excelente recurso e que deve ser usado para criar suas peças, principalmente quando elas apresentarem uma geometria mais complexa.

Vale ressaltar que esse tipo de suporte pode usar um pouco mais de material e elevar o tempo de impressão, mas a qualidade final da peça faz valer a pena!

Agora, queremos saber a sua opinião. O que você prefere: suporte em árvore ou suporte vertical? Comente aqui no post a sua preferência!

Continue lendo

Função Fuzzy Skin: aprenda a usar esse recurso expert do Cura!

O software Cura tem um leque muito grandes de recursos para a impressão 3D e um deles é a função Fuzzy Skin: uma possibilidade de customizar a sua peça com um efeito bem interessante!


Recentemente nós lançamos um conteúdo para mostrar o recurso Ironing no Cura. Agora, vamos falar de outra possibilidade: a função Fuzzy Skin.

Esse recurso permite que você crie uma superfície irregular nas suas peças e isso pode trazer benefícios quando o objeto em questão precisa ter uma característica mais áspera, como um antiderrapante.

Então, se você ficou curioso e quer conhecer mais sobre esse recurso, continue a leitura do conteúdo!

O que é a função Fuzzy Skin?

A função Fuzzy Skin, assim como o recurso Ironing que já mostramos em outro conteúdo, é um recurso nativo do software Cura.

A tradução direta dessa recurso é “pele difusa” e é bem compreensível quando olhamos uma peça impressa com esse recurso.

O que é a função Fuzzy Skin? O que é a função Fuzzy Skin?

 

Calma! O filamento que usamos para imprimir essa peça não estava com umidade e nem ocorreu sub extrusão!

Confesso que esse efeito gera um aspecto bem parecido com as peças defeituosas de sub extrusão (falta de material para formar as camadas). Mas não se preocupe! Nesse caso não é um defeito. Você vai ver como pode ficar legal a sua peça.

Qual é o passo a passo para usar esse recurso?

Baixe o software Cura

Para usar a função Fuzzy Skin você vai precisar baixar o software Cura. Ele é gratuito, muito completo e bem simples de utilizar.

Assim que já tiver instalado no seu computador, configure as informações da sua impressora e carregue a peça que deseja imprimir, configurando os parâmetros de impressão normalmente.

Ative os recursos da categoria Expert

Agora você deve habilitar os recursos da categoria Expert.

O Cura permite uma série de recursos e funções interessantes. No menu principal do software clique em “Preferences”, “Configure Cura” e “Settings”.

Na caixa de seleção escolha a opção “Expert”.

Essa ação vai habilitar todos os recursos mais avançados do fatiador. Então, agora clique em “Close” e depois em “Print Setting”. Role a página até o campo “Experimental” e clique nele, abrindo novas opções. Clique no campo de “Fuzzy Skin” para habilitar o recurso.

Você ainda pode configurar esse recurso com as seguintes opções:

  • Thickness (espessura): distância máxima de oscilações na superfície – padrão de 0,3mm;
  • Density (densidade): número de tremulações por milímetro – padrão de 1,25/mm;
  • Point Distance (distância): distância das tremulações – padrão de 0,8mm.

Quais são os resultados da função Fuzzy Skin do Cura?

Agora, vejamos quais são os resultados que esse recurso pode promover:

 

 

Quais são os resultados da função Fuzzy Skin do Cura? Quais são os resultados da função Fuzzy Skin do Cura?

Esse efeito altera a resistência mecânica da peça?

Uma dúvida que pode surgir para quem vai imprimir com a função Fuzzy Skin é quanto à resistência da peça.

Esse efeito é adicionado na parede externa, enquanto as paredes internas permanecem inalteradas. Sendo assim, basta você adicionar mais paredes à sua peça e não terá perda de resistência mecânica.

Esse efeito altera a resistência mecânica da peça?

 

Portanto, neste conteúdo nós conhecemos mais um recurso da categoria expert do Cura, a função Fuzzy Skin. Ela cria um efeito bem interessante na peça, bem aplicável aos projetos que precisam ter um acabamento mais áspero e menos deslizante.

Apesar de estar na categoria mais avançada do Cura, a utilização dessa função é bem simples. Basta seguir o passo a passo que listamos.

Agora que você já sabe como usar a função Fuzzy Skin no Cura, confira nosso conteúdo especial em que mostramos como dar acabamento com vapor de acetona em peças de ABS!

Continue lendo

CURA 3D: aprenda os primeiros passos desse fatiador 3D!

O CURA 3D Ultimaker é um dos softwares mais utilizados na impressão 3D. Ele permite uma gama de ajustes e configurações interessantes. Vamos te mostrar como usar, desde a instalação até a impressão. 


O Cura 3D é um dos principais softwares utilizados na impressão 3D. Com uma interface bastante amigável, seu uso se popularizou entre a comunidade. Como um software fatiador, basicamente a função do Cura é gerar a preparação da sua peça para a impressora 3D.

Além de ser totalmente gratuito, o software ainda é de código aberto. Ou seja, melhorias e ajustes podem ser feitos por toda a comunidade.

Se você compará-lo a outros softwares de fatiamento 3D, tudo parecerá muito simples, com opções e ajustes ilimitados. Mas as configurações mais complexas do Cura estão lá, se você precisar delas: ele foi projetado para ser organizado e fácil de usar.

Quer entender todo o passo a passo para utilizar o Cura 3D? Então continue lendo este conteúdo!

Qual a principal função do Cura

O Cura 3D é um software fatiador para impressoras 3D. Ele transforma um modelo 3D em camadas que quando sobrepostas formam o objeto que será impresso.

O arquivo gerado é conhecido como G-Code, que é o código que uma impressora 3D entende.

Ou seja, o fatiador é responsável por transformar um arquivo do modelo criado em 3D para um formato de leitura da impressora, com as configurações de impressão.

Como preparar os arquivos 3D

Antes de explicarmos o passo a passo para você saber tudo sobre o Cura, vamos entender um pouco mais de todo o processo de impressão.

Existem basicamente três estágios na preparação de arquivos para impressão 3D:

  • modelagem: para modelar um objeto 3D você precisará de um aplicativo de modelagem, como por exemplo o TinkerCad, AutoCad ou StetchUp;
  • exportação de arquivo 3D: depois de ter seu modelo 3D, você precisará exportá-lo como um um arquivo STL, OBJ ou 3MF. Esses são os formatos de arquivo reconhecidos pelo Cura;
  • exportação do arquivo fatiado: o arquivo STL ou OBJ pode ser importado para o software Cura, fatiado e produzido como código G. Esse código G é um documento com uma lista de comandos para a impressora 3D ler e seguir, como as configurações da temperatura, movimentação etc.

Como fazer o download e instalação do Cura 3D

Atualmente a última versão do software é a 4.7 (Setembro/2020). Ela funciona em todas as principais plataformas de sistema operacional: Windows, MAC e Linux.

Para instalar o Cura, primeiro faça o download para o seu computador. Assim o que download for feito, conclua a instalação.

Como configurar o software para a sua impressora 3D

Ao iniciar o software pela primeira vez, será solicitado que você selecione a impressora que utiliza.

Encontre o modelo da sua máquina na listagem que o Cura apresentará.  Caso não o apareça você terá que personalizar os detalhes para adicionar a impressora.

Cura 3D Ultimaker: Tela inicial

Basta digitar as configurações da sua impressora 3D na janela de configurações do Cura Machine.

Como importar um modelo para o Cura 3D 

Depois de configurar o Cura para sua impressora, chegou a hora de importar um modelo para o software. Para isso acompanhe os seguintes passos:

  • clique no ícone da pasta flutuante à esquerda ou selecione Arquivo > Abrir arquivos (no menu superior);
  • escolha um arquivo STL, OBJ ou 3FM do seu computador e o selecione para fazer a importação;
  • CURA 3D Ultimaker - importação

Como alterar o modo de exibição do modelo 

Depois que o arquivo for carregado ele aparecerá no software. Você pode alterar o aspecto de exibição da peça das seguintes formas:

  • navegue pela área de construção do software: mantenha pressionada a tecla Shift e clique com o botão esquerdo para mover a área de construção pela tela. Isso geralmente é útil se você quer ampliar o modelo para verificar alguns detalhes mais refinados;
  • ver todos os ângulos do modelo: Pressione e segure o botão direito do mouse para girar em torno da área de construção;
  • amplie a área de construção: use a rolagem do mouse para ampliar e reduzir o modelo.

Além disso, há três formas básicas de visualização do modelo. Cada uma é adequada para diferentes necessidades, especialmente quando surgem problemas nas peças impressas:

  • sólido: é a a visualização padrão do Cura. Permite que você tenha uma boa ideia de como o modelo ficará depois de pronto;
  • raio-X: basta clicar em visualizar para ativar esse modo. O recurso é recomendado quando as peças não saem do jeito que você deseja. Ele permite que você analise o que precisa ser retrabalhado;
  • camadas: se uma impressão falhar repetidas vezes em determinado ponto, ou se você tiver programado algo diferente e quiser verificar se a impressão está correta, recomendamos o modo de visualização em camadas. À medida que você avança no Cura, esse recurso é útil para identificar camadas nas quais você deseja alterar as configurações no código G, como aumentar a velocidade do cooler, a altura ou o fluxo da camada.

Quais são as configurações fundamentais de impressão no Cura 3D

Altura da camada

É o que determinará a resolução de sua impressão. Define a altura de cada camada de filamento depositada durante a impressão. Como já dissemos em outro conteúdo, quanto maior a altura da camada, menos detalhado será seu objeto.

Velocidade da impressão

Diz respeito à velocidade que o extrusor se move enquanto está depositando o filamento. A otimização da velocidade de impressão está diretamente ligada ao nível de detalhes do objeto e ao material que está sendo utilizado.

A velocidade de impressão altera o nível de aderência das camadas. Uma dica para você que quer uma impressão mais rápida é aumentar a temperatura. Dessa forma você garante que as camadas manterão uma boa adesão.

Espessura da parede

Está ligado a parede externa da peça. Logo, se você quer uma peça com parede mais grossa (objetos mais rígidos), configura uma maior espessura da parede.

Densidade ou infill da peça 3D

É medido de acordo com porcentuais, por isso, peça com infill de 100% é um objeto sólido. Por outro lado, com infill zero você terá um objeto oco.

Preenchimento na impressão 3D

Retração

Durante a movimentação do carro extrusor de um ponto a outro pode acontecer vazamento do material que está aquecido. Para evitar isso usa-se o retract.

Na prática, o sistema alimentador retorna um pouco do filamento e evita o escorrimento.

Como usar as configurações básicas, intermediárias e avançadas

O Cura é um dos softwares mais completos em termos de configurações possíveis. Porém, no seu desenvolvimento foi pensado no público iniciante até o mais experiente.

Por isso, é possível habilitar ou desabilitar conjunto de recursos. Por exemplo, se você ainda está começando a trabalhar com a impressora 3D, pode deixar habilitado somente as configurações iniciais. Já para os mais experientes há o conjunto de experimentações e testes mais complexos.

Para alterar esse padrão basta acessar o menu superior > Preferences > Configure Cura > Settings e escolher a opção na lista suspensa que aparecerá, entre o Basic, Advanced e Expert.

Portanto, vimos que o Cura 3D é um software bem completo e útil para a impressão 3D. São muitas as possibilidades de configuração que o software nos proporciona.

Sua interface e usabilidade foram desenvolvidas para facilitar o trabalho dos usuários. Porém, sabemos que é necessário ter um conhecimento detalhado caso você queira aprimorar suas técnicas de impressão.

Em breve lançaremos um novo conteúdo, agora mais completo, sobre o Cura. Então, fique atento e acompanhe as postagens nas redes sociais, seguindo nossas páginas.

Continue lendo

Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

A função Ironing é muito interessante para quem usa o software Cura. Ela permite que você tenha um melhor acabamento nas camadas de topo, de forma bem simples.


Imprimir peças com alta qualidade superficial é sempre uma busca da comunidade de impressão 3D. Muitos usuários fazem um processo de acabamento final, seja com lixa ou adição de solventes, mas nem sempre isso é preciso.

Neste conteúdo vou lhe ensinar uma técnica muito interessante que permite uma camada de topo com alta qualidade, deixando a superfície bem lisa e regular. É a função Ironing!

O que é a função Ironing?

A função Ironing é um recurso nativo do software Cura, desenvolvido pela Ultimaker. Esse recurso nada mais é do que um comando para que o bico extrusor se arraste sobre a peça após finalizar a última camada de topo.

Com essa ação o bico aquecido vai suavizar a última camada, entregando uma superfície mais lisa e uniforme. Visualmente, tem-se uma maior qualidade superficial.

Por ser um recurso nativo do Cura o software permite algumas configurações diferentes. As opções para marcação são:

  • Only highest layer: essa opção aplica-se somente à última camada impressa;
  • Pattern: um padrão pode ser escolhido no movimento do bico extrusor;
  • Line spacing: determina o espaçamento entre as linhas;
  • Flow: você pode definir a extrusão de uma quantidade de material durante a passagem do bico;
  • Inset: a passagem do bico durante a função ironing pode ser aplicada a uma distância específica da borda externa da peça na direção XY;
  • Speed: velocidade de passagem do bico.

Ou seja, com essas opções você pode configurar a função ironing de acordo com a necessidade.

Como utilizar esse recurso na sua impressão?

Baixe o Software Cura

Para ativar esse recurso e obter uma peça com maior qualidade superficial nas camadas de topo você deve, primeiramente, baixar o software Cura.

Depois que tiver instalado no seu computador, carregue o arquivo da peça que deseja imprimir.

Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

 

Habilite a função Ironing

Depois disso, no menu superior da tela você deve clicar em “Preferences” e “Configure Cura”. Abrirá uma janela e você deve clicar em “Settings”. No canto superior direito você verá um botão com o escrito “Custom selection”. Clique nessa lista e escolha a opção “Expert”. Fazendo isso você habilitá alguns recursos da categoria Expert, dentre elas o Ironing.

Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

 

Depois disso clique em “Close” e na caixa de ferramentas para configurar a sua impressão. Em “Print Settings”, clique em “Shell” e procure na lista por “Enable Ironing”. Marque essa opção para habilitar o recurso.

Assim que você clicar abrirá uma nova lista com as configurações da função Ironing que mostramos no tópico anterior (Pattern, flow etc.). Você pode testar alguns valores nesses campos para variar a função.

Quais são os resultados da função Ironing?

Após esses passos você pode montar a configuração normal da impressão e clicar em “Slice”. Após o software processar você pode visualizar a impressão clicando em “Preview”.

No vídeo acima mostramos a impressão da última camada e depois a função Ironing sendo praticada, com o bico passando sobre a peça.

Para compararmos, imprimimos um cubo de calibração de duas formas: com e sem a função Ironing. Além disso, optamos em não ajustar perfeitamente a configuração de impressão da camada de topo, justamente para vermos o quanto o recurso poderia ajudar. Veja a comparação:

Função Ironing no Cura: veja como usar esse recurso especial!

 

Vale lembrar que os dois cubos foram impressos com a mesma configuração, mesmo material e impressora. Apenas a função Ironing foi habilitada no cubo da direita.

Portanto, neste artigo nós conhecemos a função Ironing, como ela funciona e o resultado que ela pode gerar para a qualidade de acabamento das camadas de topo.

Esse recurso do Cura pode agregar bastante valor para suas peças, principalmente quando elas não terão um processo de acabamento posterior à impressão.

Agora que você já sabe como utilizar a função Cura, baixe o nosso e-book sobre como aumentar a velocidade de impressão sem prejudicar a qualidade!

Continue lendo